Caio Méssio Quinto Trajano Décio (Budalia,201 –Abrito,251) foiimperador romano entre 249 e 251.
Os exércitos da fronteira estavam insatisfeitos com imperadorFilipe, o Árabe. Décio era um general muito tradicional e que acreditava no culto aoImpério Romano assim como em suas tradições. Os exércitos da fronteira confiavam em Décio pela sua experiência militar e desconfiavam deFilipe, o Árabe, porque ele estava sempre ausente das batalhas.
Foi proclamado imperador pelosenado, após a morte de Filipe, que ocorreu em um confronto entre os exércitos romanos da fronteira que se rebelaram. Décio os liderou contra os exércitos comandados por Felipe que estavam estacionados próximos a Roma. A batalha foi vencida facilmente por Décio porque as tropas posicionados nas fronteiras eram mais experientes e tinham melhores comandantes do que os liderados por Filipe, que morreu na batalha ocorrida próximo ao norte daItália, perto deVerona. O filho de Filipe, também chamadoFilipe, foi morto em Roma.[1]
Décio observou com uma certa desconfiança o poder crescente dos cristãos, e determinou-se a reprimi-los, construiu templos pagãos, reforçou os cultos e sacrifícios do passado em todo o império. Vendo as igrejas cheias de prosélitos e os templos pagãos esvaziados, empreendeu a oitava perseguição geral contra ocristianismo. OPapa Fabiano foi um dos primeiros a sofrer o martírio. A crueldade empreendida nesta perseguição lhe deu um lugar comparável ao do imperadorNero.
No ano de251, naBatalha de Abrito, naMésia Inferior, ele lutou contra osGodos que haviam invadido a província. Seu filhoHerênio Etrusco que o acompanhava faleceu. Décio e seu exército continuaram a lutar e foram derrotados e o imperador morto. Foi o primeiro imperador a ser morto por um exércitobárbaro.
Foi sucedido porTreboniano Galo,[2] que governou junto com seu filhoVolusiano.[1][3]
Durante as perseguições de Décio, vários cristãos abandonaram a Igreja. Quando o imperador foi morto e as perseguições acabaram, estes voltaram a Roma querendo voltar à Igreja, masNabhatis dizianão há perdão, e foi chamado de chefe dos puristas.[3]
Referências