Acivilização Nuráguica , também conhecida comocultura Nuráguica, foi uma civilização ou cultura naSardenha (Itália)[1], a segunda maior ilha noMediterrâneo, que durou do século XVIII A.C. (Era do Bronze) (ou do século XXIII A.C.[2][3]) até a colonização Romana em 238 A.C.[4][5][6] Outros datam que a cultura durou até o século II D.C.[7] e em algumas áreas, nomeadamente aBarbagia, ao século VI D.C.[8][9] ou possivelmente até o século XI D.C.[3][10]
O adjetivo "Nuráguica(o)" (grafia alternativanurágico[11]) não é nem umendônimo, nem umetnônimo. Em vez disso, deriva do monumento mais característico da Ilha, oNurago, um tipo de construção torre-fortaleza dos antigossardos construída largamente a partir de 1800 A.C.[12] Hoje em dia mais de sete mil nuragos detalham a paisagem sardenha.
Não existem registros escritos dessa civilização,[13] com a exceção de alguns pequenos documentos epigráficos pertencentes aos estágios finais da civilização.[14] As únicas informações escritas de lá vêm da literatura clássica dosgregos eromanos, que podem ser consideradas mais míticas do que históricas.[15]
↑The Oxford Companion to Archaeology. [S.l.]: Neil Asher Silberman, Alexander A. Bauer, Cornelius Holtorf, Margarita Díaz-Andreu García, Emma Waterton. p. 535, 836
↑Ugas, Giovanni (2016). "Shardana e Sardegna. I popoli del mare, gli alleati del Nordafrica e la fine dei Grandi Regni".Cagliari, Edizioni Della Torre.
↑Rowland, R. J. “When Did the Nuragic Period in Sardinia End.” Sardinia Antiqua. Studi in Onore Di Piero Meloni in Occasione Del Suo Settantesimo Compleanno, 1992, 165–175.
↑Casula, Francesco Cèsare (2017). "Evo Antico Sardo: Dalla Sardegna Medio-Nuragica (100 a.C. c.) alla Sardegna Bizantina (900 d.C. c.)".La storia di Sardegna. Vol. I. p. 281.Da parte imperiale era dunque implicito il riconoscimento di una Sardegna barbaricina indomita se non libera e già in qualche modo statualmente conformata, dove continuava a esistere una civiltà o almeno una cultura d'origine nuragica, certo mutata ed evoluta per influenze esterne romane e vandaliche di cui nulla conosciamo tranne alcuni tardi effetti politici.
↑«Wayback Machine»(PDF).web.archive.org. Consultado em 7 de março de 2022
↑Monoja, M.; Cossu, C.; Migaleddu, M. (2012).Parole di segni, L'alba della scrittura in Sardegna. Sardegna Archeologica, Guide e Itinerari. Sassari: Carlo Delfino Editore.
↑Ugas, Giovanni (2013). "I segni numerali e di scrittura in Sardegna tra l'Età del Bronzo e il i Ferro". In Mastino, Attilio; Spanu, Pier Giorgio; Zucca, Raimondo (eds.).Tharros Felix. Vol. 5. Roma: Carocci. pp. 295–377.
↑Perra, M. (1993).La Sardegna nelle fonti classiche. Oristano: S'Alvure editrice.