De cima para baixo e da esquerda para a direita: 1) "Casas penduradas" [es] (casas colgadas); 2) Ayuntamiento; 3) Vista geral; 4) Catedral; 5) Vale do Huécar
Embora nos arredores da cidade haja vestígios de povoamento desde oPaleolítico Superior,[6] a cidade data da época dainvasão muçulmana (século VIII), quando foi construída afortaleza deQūnka. Apraça foi ganhando importância até substituirErcávica [es] como capital dacora (província) deSantaver [es]. O rei cristãoAfonso VIII deCastela conquistou-a em 1177 e outorgou-lhe umforal. A economia de Cuenca centrou-se naindústria têxtil, que teve muita fama durante os séculos XV e XVI, o que originou grande atividade de construção. No entanto, essa indústria colapsou noséculo XVII, levando a que a população decrescesse drasticamente, só começando a recuperar ao longo do século seguinte. Em 1833 tornou-se a capital da nova província de Cuenca, mas as agitações sociais e políticas da época fizeram com que a cidade ficasse num estado precário até meados doséculo XX. Atualmente a economia baseia-se sobretudo noturismo, muito potenciado desde que, em 1996, o centro histórico foi classificado comoPatrimónio Mundial.[7][8]
Otopónimo 'Cuenca' procede de la formalatina tardiaconca (latim clássico:concha, -ae,[14] com o significadometonímico de "vale profundo entre montes",[15] que tem paralelos noutros topónimos espanhóis. Se bem que a primeira forma documentada do lugar (e também a sua primeira menção histórica) data doséculo IX na sua formaárabeقونكة (Qūnkatu), esta palavra é inexplicável e morfologicamente impossível da língua árabe, pelo que é claramente a adaptação de um topónimo anterior, o qual não está documentado, mas que provavelmente é o indicado antes. Esse nome foi originalmente aplicado apenas àalcáçova, que se situava onde hoje se encontram as ruínas do castelo, tendo-se posteriormente estendido a toda a cidade.[16]
Cuenca ostenta a categoria histórica de "cidade", com os títulos de "Muito Nobre, Muito Leal, Fidelíssima e Heroica". O título de cidade foi-lhe atribuído porAfonso X em 1257[17] e os de "Muito Nobre e Muito Leal" em 1465 porHenrique IV.[18] Após aGuerra da Sucessão Espanhola(1701–1714), na qual Cuenca lutou a favor deFilipe V, este outorgou-lhe os títulos de "Fidelíssima e Heroica".[19]
Escudo
Oescudo de Cuenca é descritoheraldicamente da seguinte forma: numcampo degules (vermelho), umcálice deor encimado por uma estrela de oito pontas deargento (prata). Notimbre tem uma coroa real antiga, composto por um círculo de ouro cravejado de pedras preciosas que suporta oito rosetas, cinco visíveis, interpoladas com pérolas.[20]
Tradicionalmente esta composição é explicada supondo que essas foram as armas oferecidas à cidade por Afonso VIII, significando o vermelho o sangue derramado na conquista da cidade, a estrela ocerco ter começado no dia daEpifania e o cálice por o cerco ter terminado no dia deSão Mateus.[20] No entanto, a investigação heráldica constatou que, numa primeira etapa, em vez do cálice existia umatigela (cuenco em castelhano), umaarma falante de Cuenca pelo menos desde Afonso X.[20] Durante o reinado dosReis Católicos(1474–1504) expande-se o costume de modificar os emblemas tradicionais por outros mais ornamentados, pelo que ocuenco foi substituído pelo cálice. A estrela poderá ter origem no emblema doReino de Toledo [es], tendo o número das suas pontas variado entre seis e oito ao longo dos séculos.[20] Há também uma lenda segundo a qual em 6 de janeiro de 1177, quando o rei Afonso VIII assediava a cidade para a conquistar aosmuçulmanos, aVirgem Maria apareceu em forma de luminária celeste. As suas frequentes aparições no acampamento de Afonso VIII converteram-na napadroeira da cidade comoNossa Senhora da Luz e no novo escudo de Cuenca figuraria uma estrela flutuando sobre um cálice.[carece de fontes?]
Os vestígios humanos mais antigos na província de Cuenca datam doPaleolítico Superior, de há cerca de 90 000 anos.[6] As principaistribos da zona foram aparentemente osberibraces (ou bebrices), que se dedicavam àpastorícia, e osarévacos, que eram agricultores. Depois chegaram osolcades [es], um povo guerreiro de crácter indómito, que tomaram o controlo da maior parte do que é atualmente a província, e oslobetanos [es], pastores e agricultores, que tinham a sua capital emLobetum. No inícioépoca romana, a serrania conquense esteve envolvida em várias dasguerras celtiberas (séculosIII–II a.C.). Apesar de que na província terem existido três cidade romanas importantes —Segóbriga,Ercávica [es] eValéria [es] — nessa época a zona da cidade de Cuenca era muito pouco povoada, apenas existindo vestígios de um pequeno assentamento perto da ponte do Castellar.[6]
O esquema populacional romano manteve-se após asinvasões bárbaras (séculos IV e V), apesar de ter havido um declínio dos centros urbanos romanos.[6] É durante a posteriorinvasão muçulmana (século VIII) que se inicia o povoamento de carácter mais urbano no local da cidade atual. Apesar de não ser clara a data da fundação, em 784 já existia a cidade deQūnka ouKūnka, integrada nacora (província) deSantaver [es] e favorecida pela base estabelecida pelosBanu Di-l-Nun [es].[21].[22][23] Apraça foi ganhando importância e população, até ter-se tornado a capital da cora, substituindo nessa função Ercávica.[carece de fontes?]
O reiAfonso VIII deCastela conquistou Cuenca em 1177. Segundo a tradição, o rei castelhano pôscerco à cidade no dia daEpifania desse ano e entrou triunfalmente em Cuenca no dia 21 de setembro.[22] A população distribui-se dentro da cidade de acordo com a sua religião: osmuçulmanos foram relegados à zona daalcáçova (atual Praça Mangana),[19] foi criada umajudiaria em volta do que é hoje a Rua de Zapaterías e o resto da cidade foi dividida emparóquiascatólicas. Foi constituído umconcelho, umasede episcopal e foi levada a cabo uma campanha de repovoamento,[22] favorecida peloforal outorgado por Afonso VIII, o qual serviu de modelo a muitos forais, não só em Castela, mas também emLeão,Aragão ePortugal.[19]Afonso X concedeu o título de cidade 1257.[17] Durante os séculos XIV e XV a parte baixa da cidade começou a ganhar forma, tendo sido criados os bairros de San Antón e de Tiradores.[19] Durante as disputas entreAfonso XI e D. João Manuel, Cuenca chegou a fazer parte doSenhorio deVilhena [es] durante alguns anos, voltando à posse do rei quando esteamnistiou o senhor de Villena.[25] A cidade foi também assediada várias vezes sem êxito pelosaragoneses.[18]
Cuenca tornou-se um centro económico importante sobretudo devido à suaindústria têxtil e àpecuária. Os têxteis de Cuenca eram especialmente famosos nos séculos XV e XVI[22] e o comércio de tecidos e detapetes potenciou o desenvolvimento da indústria de transformação delãs,[19] o que contribuiu para um grande crescimento da população, a qual se estima em cerca de 15 000 habitantes noséculo XVI, e para uma intensa atividade de construção.[26] A cidade passou também a ser a sede do sistema judicial local e foi-lhe concedido voto nascortes.[22] Aepidemia depeste de 1588 foi o prelúdio do declínio que se acentuou ao longo de todo oséculo XVII. À epidemia seguiu-se umaseca prolongada e váriaspragas degafanhotos que provocaram uma diminuição drástica da população, que decresceu até aos 1 500 habitantes.[27] A par disso, a subida do preço da lã levou à decadência datransumância e da indústria têxtil locais.[22] Pouco a pouco, noséculo XVIII houve alguma recuperação económica, mas nesse mesmo século começou uma crise que afetou especialmente a atividade têxtil e levou ao encerramento da Casa da Moeda e dosmoinhos depapel. Durante aGuerra da Sucessão Espanhola(1701–1714) Cuenca foi apoiante deFilipe V, que recompensou a cidade juntando os títulos de "Fidelíssima e Heroica" aos títulos de "Muito Nobre e Muito Leal" que já ostentava.[19][28]
Ao longo doséculo XIX a cidade foi tomando a configuração que tem atualmente, com a conversão da Rua Afonso VIII na principal via que comunicava com a Plaza Mayor.[19] No entanto, as agitações sociais e políticas da época fizeram com que a cidade ficasse num estado precário até ao início doséculo XX.[22] Durante a Guerra da Independência Espanhola (Guerra Peninsular; 1807–1808), a cidade foisaqueada mais de nove vezes e a população foi dizimada.[29] Em 1833 tornou-se a capital da nova província de Cuenca,[22] na altura do início daPrimeira Guerra Carlista, durante a qual houve várias tentativas de ataque. ASegunda Guerra Carlista(1846–1849) não teve qualquer repercussão na cidade, mas naterceira(1872–1876) ocorreram dois saques. O segundo ataque, ocorrido em 1874, foi o mais violento de todos: grande parte da cidade ardeu e os combates provocaram 300 mortos, 40 deles civis, e 700 feridos. Em 1833 foi aberta aligação ferroviária comAranjuez, o que juntamente com instalação de váriasserrações ajudou a recuperação económica. A população da cidade ultrapassou os 10 000 habitantes em 1900.[29]
Em finais doséculo XIX a parte alta da cidade deixou de ser o centro económico e social, que passou para a Rua Carretería, na cidade nova. A importância desta foi crescendo ao longo doséculo XX, tendo sido construído o Parque de San Julián nas antigas hortas do Huécar, ao mesmo tempo que o bairro vizinho e os de San Antón e de Tiradores cresceram.[30] O dinamismo económico a que se assistiu no início do século promoveu o surgimento de algumas indústrias modernas e consequentemente de movimentos operários esocialistas. Em 17 de julho de 1931, dias depois da proclamação daSegunda República, foi constituído o novo governo municipal.[30] Durante aGuerra Civil(1936–1939) Cuenca ficou nolado republicano. Nos primeiros dias reinou o caos e ocorreram os maiores estragos, entre eles os saques do paçoepiscopal [es] e dacatedral, onde foram queimados os restos mortais deSão Julião [es]. Apesar disso, não obstante os rigores da guerra e ataques esporádicos, a cidade manteve-se bastante à margem dos combates nos anos subsequentes, tendo sido tomada pelastropas franquistas e 29 de março de 1939, 3 dias antes do fim da guerra.[30]
Nos anos do pós-guerra assistiu-se a umêxodo rural e com ele à construção da Cuenca moderna, consolidando-se de forma definitiva a cidade nova como centro da cidade, ficando a a cidade velha como um bairro periférico, quase em estado de abandono em algumas partes. Em 1963 a parte antiga de Cuenca e as suas vizinhanças foram declarados "Paisagem Pitoresca", o que, juntamente com a fundação em 1966 doMuseu de Arte Abstrata Espanhola [es] nasCasas penduradas [es], contribui para a recuperação da zona e a sua promoção turística.[30] A 7 de dezembro de 1996 a cidade velha, os seus antigos arrabaldes e os vales estreitos dos dois rios que a banham foram classificados comoPatrimónio Mundial pelaUNESCO.[7][8]
A cidade de Cuenca divide-se em duas zonas bem diferenciadas: a cidade antiga e a cidade nova. A primeira situa-se sobre umcerro rochoso bordejado pelorio Júcar a norte e pelo seu afluenteHuécar a sul. Este último rio desagua no Júcar na parte baixa da cidade antiga, pouco antes da ponte de Santo Antão. A cidade nova estende-se na direção N-S a oeste e sul da cidade antiga, da qual está separado pelo rio Huécar; o seu centro nevrálgico é a rua da Carretería.[12] O centro da cidade situa-se a uma altitude de 997 metros acima do nível do mar.[3] A altitude da zona urbana varia entre 920 m na cidade nova e pouco mais de 1 020 m na cidade antiga.[5] No município, a altitude vai dos 869 m no último trecho do rio Júcar no município até aos 1 864 m nocerro de la Mogorrita, que é também o ponto mais alto da província de Cuenca, situado na parte norte, naserrania de Cuenca [es], a cerca de 43 km da cidade.[4]
De acordo com aclassificação climática de Köppen-Geiger, o clima de Cuenca é dotipo mediterrânico (Csa) ou, segundo outras fontes,mediterrânico continentalizado [es], por ter umaamplitude térmica notavelmente maior do que na costa. As temperaturas são frias no inverno e amenas no verão, com grande variação térmica diária durante todo o ano, mais acentuada nos meses quentes, em especial os de verão. Aprecipitação é mais abundante do que nas áreas vizinhas devido àorografia montanhosa da serrania de Cuenca.[carece de fontes?] situando-se em torno de 500 mm anuais. Os recordes de temperatura registadosestação meteorológica de Cuenca são 39,7 °C em 10 de agosto de 2012 e -17,8 °C em 3 de janeiro de 1971.[carece de fontes?]
A árvore mais comum nas imediações da cidade é opinheiro (bravo,manso elarício), embora no passado fosse aazinheira. Nos desfiladeiros do Júcar e do Huécar encontra-se outro tipo de vegetação, nomeadamente grandes bosques deálamos,ulmeiros esalgueiros.[33]
Em 2009 o município tinha 55 866 habitantes, 27 006 (48,3%) do sexo masculino e 28 860 (51,7%) do sexo feminino, a esmagadora maioria deles a residir na cidade.[34]
O município é administrado por um órgão de governo local (ayuntamiento) formado porvereadores eleitos a cada quatro anos porsufrágio universal, que por sua vez elegem umalcaide, que preside ao executivo municipal. Têm direito de voto todos os residentes registados no município com 18 anos ou mais anos de idade que tenhamnacionalidade espanhola ou de países daUnião Europeia. Conforme o disposto na lei eleitoral, que determina o número de vereadores em função do número de residentes,[35] em 2019 foram eleitos 24 vereadores, 11 doPSOE, 6 do grupo de independentes "Cuenca nos une", 6 doPP, 1 doC's; foi eleito alcaide Dario Francisco Dolz Fernandez, do PSOE.[1]
Tradicionalmente a economia local baseava-se naagricultura de sequeiro (cereais,vinha, etc.) e naexploração florestal. Nos últimos anos, o turismo revitalizou consideravelmente o panorama económico, que se tinha degradado devido àemigração constante a que se assistiu desde a década de 1950.[carece de fontes?] Não obstante, a dívida doayuntamiento ascendia a mais de 70 milhões deeuros em dezembro de 2009.[40]
Desde tempos remotos que Cuenca, situada nos limites da sua serrania, é um local estratégico de passagem e um nó de comunicações para uma grande parte da sua província.[5] As principais estradas que servem a cidade são as seguintes:[41]
A-40 — também chamada Autovia da Meseta Sul e Autovia de Castela-Mancha, é umaautoestrada que liga a cidade àA-3 (Autovia do Leste) emTarancón.
CU-11 — troço curto de autoestrada suburbana, que faz a ligação com a A-40.
AEstação de Cuenca foi inaugurada em 1883, quando foi completado o troço do que é hoje aLinha Aranjuez-Valência [es], que liga Cuenca aAranjuez e dali comMadrid. A ligação atéValência, viaUtiel eRequena só foi completada em 1947. Esta linha, de via única e não eletrificada, que é operada pelaRenfe, foi objeto de estudo do Ministério do Fomento para ser encerrada em 2010, devido à chegada daalta velocidade ferroviária a Cuenca, o que não chegou a concretizar-se, tendo sido incluída como linha 310 daRede Ferroviária de Interesse Geral [es] em 2015. Essa inclusão deve-se ao facto da linha ser o único meio detransporte coletivo para muitas localidades da província, comoCarboneras de Guadazaón eChillarón. Poucos dias antes da data prevista para o encerramento houve uma grandemanifestação em Cuenca a favor da manutenção da linha antiga e oayuntamiento e adeputação provincial solicitaram em numerosas ocasiões ao governo que se estude a possibilidade de explorar a linha comcomboios de mercadorias.[carece de fontes?]
A novaEstação de Cuenca-Fernando Zóbel [es] faz parte daLínea de alta velocidad Madrid-Levante [es] e foi inaugurada em dezembro de 2010. Por ser a primeira estação da linha desde Madrid, é um ponto chave de ligação entre o leste e o oeste de Espanha. Cuenca é servida por comboiosAVE daSérie 112 da Renfe [es] que ligam comMadrid-Atocha, Valência eAlbacete.[carece de fontes?]
A cidade teve origem,c. século VIII em volta daalcáçova doandalusina deQūnka, que ocupava aproximadamente o espaço do atual castelo.[16] Estafortaleza situava-se no ponto mais alto da zona, onde os desfiladeiros do riosJúcar eHuécar estão mais próximos, formando um pequeno promontório onde se foi desenvolvendo o núcleo urbano.[42] Aalmedina andalusina formou-se no espaço compreendido entre a alcáçova e o alcázar (palácio), que ocupava a área do que é hoje a Praça de Mangana, o Convento das Mercês, o seminário e parte da Rua Alfonso VIII.
Amuralha encerrava a sul ao longo do rio Huécar (no que é hoje a Rua dos Tintes) e o espaço entre este trecho de muralha e oalcázar era usado para apascentar gado em tempo de guerra. A parte mais vulnerável dapraça-forte era no local da confluência Huécar e do Júcar, na área da atual Ponte da Trindade. Nesse local, foi criada umaçude (em árabe: buhayra), mediante a construção decomportas, que além de ser usado para irrigação, tinha funções defensivas, por dificultar de sobremaneira o acesso por esse lado.[42] Amesquita principal deve ter-se situado no local da atual catedral, enquanto que osoco ocorria na entrada da cidade, possivelmente nas vizinhanças do atual bairro de San Martín. Ao longo do rio Júcar havia váriosmoinhos.[42]
Castelo
A cidade cristã adaptou-se ao traçado do povoado islâmico e cerca doséculo XIV foi consolidada a parte baixa da cidade antiga. Ajudiaria situava-se na zona doalcázar e era rodeada por umadarve com várias portas. A mouraria (bairro dosmouros emudéjares) [es], de dimensões reduzidas, situava-se junto à muralha do Júcar.[25] A cidade, ainda sem um traçado concreto, estava organizada segundo dois eixos. O primeiro, longitudinal e principal, atravessava a cidade desde a Ponte da Trindade até ao bairro do castelo. O segundo, transversal, ligava a Porta de Valência com a Porta de São João.[9]
Um dos principais espaços da cidade é a Plaza Mayor, situada no meio do eixo longitudinal que atravessa a cidade antiga, da qual é o centro nevrálgico. Tem forma aproximadamente triangular e os seus limites são marcados pelacatedral, a casa consistorial (paços do concelho) o Convento das Petras.[43] Só noséculo XV é que se tornou a praça principal da cidade cristã, substituindo a Praça del Carmen (chamada então "la Picota") na função de local de reunião doconcelho.[26]
A Praça de Mangana ocupa o espaço do antigoalcázar e é nela que se situam a Torre de Mangana e o Monumento à Constituição, da autoria deGustavo Torner.[44] Foi objeto de campanhasarqueológicas que terminaram em finais de 2010, quando começaram as obras de conversão em área museológica ao ar livre, integrando os achados arqueológicos com a função de praça pública. As ruínas mais relevantes encontradas durante asescavações que se previa integrar no museu são as do antigoalcázar, dumasinagoga e da Igreja de Santa Maria de Gracia.[45]
Áreas de Cuenca classificadas comoPatrimónio Mundial
Desde 1996 que a parte antiga de Cuenca está classificada pelaUNESCO comoPatrimónio Mundial. A área classificada está dividida nas quatro zonas do quadro à direita.[7] Essa área, com um rico património arquitetónico, está bem conservada[9] e entre as suas características destaca-se a sua integração no meio físico. Grande parte da parte histórica é em si mesma um miradouro sobre os desfiladeiros dos rios Júcar e do Huécar, uma paisagem natural de grande valor.[46]
Catedral de Santa Maria e São Julião — É um dos exemplos mais antigos dogótico em Espanha. Começou a ser construída noséculo XII, no local onde se erguia amesquita principal. Foi consagrada em 1208 pelo arcebispoRodrigo Jiménez de Rada, mas só foi concluída em 1271. Trata-se de edifício excecional, com elementos de transição doromânico para o gótico, além de outros dos séculos XIII e XIV.[47] A planta é em cruz latina, com trêsnaves etransepto. Apresenta reminiscênciascistercienses nasabóbadas, enquanto que alanterna é de inspiração inglesa daescola anglo-normanda. As capelas laterais foram construídas a partir doséculo XVI, destacando-se a dosApóstolos e a doEspírito Santo, também chamada dos Cavaleiros.[48] O acesso aoclaustro faz-se pelo arcorenascentista da autoria deEsteban Jamete.[10] Também digno de menção é a peça escultórica"El Transparente",[a] uma criaçãobarroca deVentura Rodríguez(1717–1785).[50][47] Em 1902 foi demolida da Torre do Giraldillo, o que danificou seriamente a fachada, a qual teve que ser também demolida, tendo sido reconstruída em estiloneogótico. A última modificação foi a instalação dosvitrais em falta, realizados por por artistas contemporâneos comoGustavo Torner [es].[47]
Paçoepiscopal [es] — Situa-se junto à catedral e nele está instalado o Museu Diocesano. O edifício é o resultado de múltiplas modificações e reconstruções levadas a cabo desde que começou a ser construído noséculo XIII.[47] Destaca-se a sua fachada, reconstruída noséculo XVIII.[16]
Igreja de Santo André [es] (San Andrés) — Foi construída noséculo XVI sob a direção do arquiteto Pedro de Alviz. Em 1936, durante aGuerra Civil, foi seriamente danificada. Depois da guerra foi cedida àsconfrarias da cidade, a fim de ali guardarem os seusandores.[16]
Igreja de São Miguel [es] — Começou a ser construída noséculo XIII e conserva aabside dessa época.[16] O resto do templo foi reconstruído noséculo XVIII e foi restaurada noséculo XX. Destaca-se o seuportal renascentista. Atualmente é frequentemente usada para a realização de concertos e outros eventos culturais.[10]
Igreja de São Nicolau de Bari [es] — É um edifício austero, com uma só nave, de estilo renascentistas.[10] Situa-se numa bela praça, à qual se acede pelo Arco de São Nicolau.[16]
Catedral
Paço episcopal
Igreja de Santo André
Igreja de São Miguel
Teto da Capela de São Marcos, na Igreja de São Pedro
Ermida da Virgem das Angústias
Igreja do Salvador
Ruínas da Igreja de São Pantaleão
Igreja da Virgem da Luz
Igreja de São Pedro [es] — Foi construída noséculo XVIII, no local onde existiu uma mesquita. Tem planta octogonal, uma grandecúpula sobre umtambor e um impressionanteartesoadomudéjar doséculo XVI. O projeto foi da autoria do arquitetoMartín de Aldehuela [es], que também trabalhou na Igreja de Nossa Senhora da Luz e noConvento das Petras [es] (ou de São Pedro das Justinianas).[51] No seu interior há obras do escultor de imagens daSemana Santa conquense Marco Pérez.[16]
Ermida da Virgem das Angústias — É uma pequena edificação afastada do perímetro urbano e intimamente relacionada com a Semana Santa local. O portal é doséculo XVII, enquanto que o resto do edifício é do século seguinte, obra de Martín de Aldehuela.
Igreja de Santa Cruz [es] — Foi construída noséculo XVI e passou por várias reformas. Atualmente é usada como sala de exposição e venda de produtos artesanais.[10]
Igreja do Salvador [es] — É uma edificação doséculo XVI, com uma nave e capelas noscontrafortes, segundo a tradição levantina. Era coberta por uma armadura de madeira que foi substituída. A torre atual foi construída entre 1903[16] e 1905. As portas são uma obra do escultor Miguel Zapata.[52]
Igreja de São Pantaleão [es] — Foi erigida pelosTemplários noséculo XIII e atualmente dela só restam algumas ruínas.[16]
Igreja de Nossa Senhora da Luz (ou da Virgem da Luz) — Foi construída noséculo XVI sobre umaermida que segundo a tradição teria sido mandada construir porAfonso VIII de Castela depois de lhe ter aparecido aVirgem Maria.[10]
Convento de São Paulo [es] — É um antigoconventodominicano que começou a ser construído em 1523, aproveitando a estrutura rochosa do desfiladeiro. Atualmente é umparador de turismmo (hotel de luxo). A igreja é de estilo gótico tardio e o portal de transição entre o barroco e orococó; atualmente alberga o Espaço Torner, um centro cultural e de exposições.[10]
Convento das Mercês [es] — É um antigocenóbio daOrdem das Mercês, edificado entre os séculos XVI e XVIII, de estilo predominantemente barroco. O edifício conserva algumas paredes do antigo palácio domarqueses de Cañete e Hurtado de Mendoza [es],vice-reis do Peru e fundadores da cidade deCuenca noEquador. As suas dependências estão atualmente repartidas entre oSeminário Conciliar de São Julião e a comunidade demonjasEscravas do Santíssimo Sacramento e de Maria Imaculada [es].[16]
Convento de São Filipe Néri [es] — A sua construção foi dirigida por José Martín noséculo XVIII e é um dos melhores exemplos do rococó em Espanha.[16] Adquire grande protagonismo duranteSemana Santa, pois nas suas escadarias é cantado oMisere.[10]
Convento de São Pedro das Justinianas [es] — Também conhecido como Convento das Petras, situa-se na Plaza Mayor e foi construído noséculo XVIII.[43]
Convento das Angélicas — Anexo à Igreja de São Nicolau de Bari, foi edificado noséculo XVI. Atualmente alberga umaescola profissional.
Convento das Zeladoras do Sagrado Coração de Jesus — Foi construído noséculo XVII e atualmente é um hotel.[16]
Mosteiro da Conceição Franciscana [es] — É um mosteiro feminino declausura daOrdem da Imaculada Conceição, construído noséculo XV. Situa-se extramuros, na antiga Porta de Valência.
Mosteiro dos Franciscanos Descalços — É um edifício doséculo XVI em cujo átrio se destaca a chamada Cruz do Convertido, uma cruz talhada em pedra com uma mão esculpida, que segundo a lenda, pertenceu a D. Diego,[10] um personagem da lenda de D. Diego e D. Diana. Esta última, que era oDiabo transformado em mulher, arrasta Diego para um sem fim de rebeldias. Diego acaba por descobrir que tudo é obra dos enganos do maligno e volta a ter um comportamento normal.[16]
Mosteiro das Madres Beneditinas [es] — Foi fundado em 1448 e nele destaca-se a fachada sudoeste, comalvenaria esilhar à vista e uma composição janelas, todas elas protegidas por grades deferro forjado de traça simples.[16]
"Casas penduradas" [es] (casas colgadas) — São o monumento mais conhecido e peculiar da cidade, constituído por um conjunto de casas desde pelo menos oséculo XV sobre as escarpas da garganta do Huécar. A sua origem parece ser casa senhorial e têm tido vários usos, entre eles o de sede doayuntamiento. Atualmente o cojunto é composto por três casas, duas delas (as Casas do Rei) albergam o Museu de Arte Abstrata Espanhola,[10] enquanto que na outra há ummesón (restaurante típico).[53]
"Arranha-céus" da Rua Alfonso VIII — As casas de um dos lados da rua são conhecidos como "arranha-céus" devido à altura de alguns deles ser equivalente a mais de dez andares nas traseiras, que dão para a garganta do Huécar. Na parte que dá para a rua têm apenas três ou quatro andares.[44]
Torre de Mangana [es] — É uma torre que deve o nome, usado desde oséculo XVI, ao seu relógio. Situa-se na área outrora ocupada pelaalcáçova doperíodo islâmico,[10] onde se situou omudéjar e depois ajudiaria, dos quais apenas há vestígios atualmente.[16]
Casa consistorial [es] (paços do concelho) — É o edifício da sede doayuntamiento (administração municipal), que foi construído em 1733. As obras foram dirigidqas por Lorenzo de Santa María e o projeto foi deJaime Bort y Meliá [es]. Fecha a Plaza Mayor e comunica com a Rua de Alfonso VIII através dearcadasporticadas.[10]
Ponte de São Paulo [es] — Situada sobre o vale do Huécar, a estrutura atual, de ferro e madeira, data de 1902.[10] Anteriormente existiu uma ponte de pedra no mesmo local, construída entre 1533 e 1589, que ruiu. A nova ponte usam os pilares da antiga. As vistas mais conhecidas dascasas colgadas são desta ponte.[16]
Ponte de Santo Antão — Cruza o rio Júcar e é de origem medieval, embora tenha sido reformada várias vezes até aoséculo XIX.[10]
Castelo — Situa-se no local da antiga alcáçova do período muçulmano.[16] Está em ruínas, conservando-se umatorre de menagem com cubos quadrados. No pano da muralha onde se encontra a torre encontra-se o arco de Bezudo, de volta perfeita, reformado noséculo XVI; junto a ele há umescudo com um tosão.[10]
Arquivo Histórico Provincial de Cuenca [es] — Situado perto do castelo, foi construídoséculo XVI e até aoséculo XIX foi a sede do trubunal daInquisição de Cuenca eSiguença.[16][10]
Casa do Corregedor [es] — É um edifício de três andares, desenhado por José Martín noséculo XVIII. Situa-se na Rua Alfonso VIII, a principal artéria da cidade até aoséculo XIX.[10]
Palácio daDeputação Provincial [es] — É um edifício deestilo neoclássico, rodeado por uma jardim, que começou a ser construído no início da década de 1880 mas só foi inaugurado oficialmente em 1905 e a construção só foi completamente concluída em 1926.[12]
Hospital de Santiago Apóstolo [es] — Foi criado noséculo XII como albergue de peregrinos doCaminho de Santiago e hospital para recuperação de cristãos resgatados do cativeiro.[16] O edifício atual data doséculo XVII e continua a funcionar como hospital.[54]
Colégio de São José [es] — Atualmente um hotel (Pousada de São José), foi originalmente um palácio da família do pintorJuan Bautista Martínez del Mazo [es](1611–1667), construído noséculo XVII; depois foi um colégio e mais recentemente foi a sede do coro da catedral antes de ser hotel.[16]
Antigo Colégio dosJesuítas — Dele só restam duas fachadas.[16]
Museu de Cuenca [es] — Instalado na chamada Casa do Curato, nele estão em exposição achados arqueológicos e outros objetos relacionados de toda a província de Cuenca,[10] desde oPaleolítico até àIdade Moderna.[12][55] Destacam-se as três salas dedicadas às cidades romanas deSegóbriga,Ercávica [es] eValéria [es], bem como uma estátua emmármore deLúcio César e uma coleçãonumismática.[55]
Fundação Antonio Pérez[56] — Situada no antigo Convento dasCarmelitas Descalças, doséculo XVII, é um espaço dearte contemporânea,[12] onde estão expostas obras de Millares, Torner, Saura, Zóbel,Brossa eWarhol, entre outros. De destacar também a coleção pessoal deobjetos encontrados de Antonio Pérez.[16][10]
Museu Paleontológico de Castela-Mancha [es] — Expõe réplicas em escala natural dedinossauros e outros animais pré-históricos, bem como recriações dehabitats, tanto no interior como no exterior. Alberga também uma valiosa coleção defósseis procedentes dos importantesjazidas paleontológica da província conquense deLo Hueco [es] eLas Hoyas [es].
Tesouro da Catedral — É um pequeno museu situado no interior de la catedral, onde estão expostas obras do escultorPedro de Mena [es](1628–1688),Cristóbal García Salmerón [es](c. 1603–1666) eMartín Gómez el Viejo [es](1500–1562), entre outros.[60]
Museu Diocesano de Arte Religiosa — Situado no Paço Episcopal, foi inaugurado em 1983. No edifício há váriasinscriçõesárabes doséculo XII, apesar de ter sido reconstruído noséculo XVI. No acervo destacam-se algumas obras deEl Greco, umcalvárioflamengo do círculo deGerard David e várias pinturas da escola conquense. Entre las obras escultóricas, destaca-se o calvário deAfonso VIII, de finais doséculo XII.[12]
Museu Internacional de Electrografia[61] — É um museu de ciência ligado àUniversidade de Castela-Mancha, que mostra uma coleção de mais de 4 000 obras dearte electrográfica edigital, realizadas com recurso às novas tecnologias de reprodução e gestão de imagens.[62]
Espaço Torner[63] — Está instalado na igreja gótica anexa ao antigoConvento de São Paulo [es], atualParador Nacional de Cuenca. Expõe obras do pintor conquenseGustavo Torner,[12] que também foi o promotor do Museu de Arte Abstrata.[10][16]
Museu da Semana Santa [es][64] — Instalado no edifício que foi a casa da família Girón y Cañizares,[16] é dedicado a vários aspetos das celebrações locais daSemana Santa, os quais são apresentados numa montagemmultimédia.[12]
Estátua feminina romana no Museu de Cuenca
Museu das Ciências de Castela-Mancha
Museu Paleontológico de Castela-Mancha
Museu Diocesano de Arte Religiosa
Convento das Carmelitas Descalças, onde está instalado a Fundação Antonio Pérez
Semana Santa[65][66] — As celebrações da Semana Santa de Cuenca estão classificados como deInteresse Turístico Internacional. Destaca-se sobretudo aprocissão do "Caminho doCalvário", que se realiza na madrugada deSexta-feira Santa e é conhecida popularmente comoLas turbas [es].[12]
La vaquilla, nas Festas de São Mateus
Semana da Música Religiosa — Trata-se de mais um evento classificado como deInteresse Turístico Internacional,[67] no qual participam artistas prestigiados damúsica religiosa e que promove quer a recuperação deste património cultural quer a composição de novas obras.[13] Ocorre durante a Semana Santa desde 1962 e éum dos festivais do seu género mais antigos de Espanha.[67]
Festas de São Julião — São celebradas no final de agosto e são acompanhadas por uma feira deartesanato,[10] além de numerosas outras atividades, como representações teatrais, concertos ao ar livre ecorridas de touros, etc.[13]
Festas deSão Mateus — Ocorrem de 18 a 21 de setembro e estão classificadas como deInteresse Turístico Regional. Comemoram a conquista de Cuenca por Afonso VIII de Castela, e segunda a tradição realizam-se deste essa época, embora o primeiro documento conhecido que estipula e institui a festa date de 19 de setembro de 1581.[26] Desde então que as celebrações têm dois pontos altos; o primeiro é a marcha doestandarte de Afonso VIII, que sai do seu local habitual da catedral para passar uma noite noAyuntamiento;[68] o outro consiste emlidar novilhas atadas com cordas (enmaromadas) na Plaza Mayor, que é transformada numapraça de touros improvisada.[12]
Na cozinha da província de Cuenca destacam-se principalmente os pratos que era confecionados por pastores,arrieiros e caçadores, que necessitavam de comida energética para fazer frente a um clima duro, que rapidamente passa do calor ao frio, numa região em que abundam os ingredientes para cozinhar.[12]
A carne decaça, encabeçada pelaPerdiz, está presente numa multitude de pratos, como omorteruelo [es] (umguisado), embora por vezes se usegalinha em vez de aves de caça.[69] Outras carnes, como oborrego, presentes na gastronomia de quase toda aMancha, também encontram lugar em terras conquenses. Receitas como ozarajo [es] ou aschuletas de lechal al rescoldo de la sierra ("costeletas de borrego de leite nas brasas da serra"), são muito interessantes, saborosas e ideiais para degustar o sabor dessa carne. Entre outros pratos tradicionais cabe mencionar oajoarriero, feito combacalhau ealho (o deLas Pedroñeras é considerado um dos melhores),[70] osgaspachos galianos [es] sobrepão ázimo, feitos com diversos tipos de carne de caça, asmigas e ascalderetas.[12][70]
Na província de Cuenca são produzidos vinhosbrancos etintos dadenominação de origemLa Mancha [es], que são ligeiros e frutados quando são novos. Na cidade há umlicor muito típico, oresolí [es], feito de deaguardente, café, canela, casca de laranja e açúcar.[69]
Durante aQuaresma, sobretudo naSemana Santa, a carne perde o seu protagonismo na cozinha conquense, sendo substituída principalmente porpotajes [es] (guisados delegumes),garbanzadas [es] (pratos à base de "grão-de-bico") combacalhau eespinafres,feijão-branco ou batatasal ajovirón. As verduras, cozidas em água e sal, dão um toque de simplicidade ao mesmo tempo que surpreende pelo seu sabor natural. Astrutas frescas dos rios e ribeiros locais, também adquirem protagonismo nas mesas locais nesta época.[carece de fontes?]
Adoçaria da província é ampla e muito variada. Destaca-se oalajú [es], um doce de origem árabe elaborado com mel,pão ralado,especiarias eamêndoas (que por vezes são substituídas pornozes,pinhões oufigos).[12][46] Também dignas de menção são astorrija (rabanadas) empapadas em leite (comuns principalmente na Semana Santa), osbizcochos (pão de ló), asobleas [es], opão de passas [es] e asrosquilhas [es] fritas.[carece de fontes?]
O clube de futebol da cidade com mais relevância a nível nacional é o Unión Balompédica Conquense, fundado em 1946, que disputa os seus jogos no Complexo Desportivo La Fuensanta; em 2020-2021 estava na4.ª divisão espanhola. Outros clubes da cidade são o Club Deportivo Cuenca, fundado em 1943, e a Agrupación Deportiva San José Obrero. OBM Ciudad Encantada é um clube deandebol que na temporada 2021–2022 jogava naLiga Asobal, a 1.ª divisão nacional espanhola. Os atletas do Club Atletismo Cuenca disputam os campeonatos de atletismo espanhóis.[carece de fontes?]
Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia emcastelhano cujo título é «Cuenca (España)», especificamentedesta versão.
↑"Transparente" é uma janela de vidro que ilumina e adorna o fundo dum altar.[49]
Referências
↑ab«Concejales» (em espanhol). Ayuntamiento de Cuenca. Consultado em 28 de março de 2022
↑Díaz del Campo, J. (7 de outubro de 2010), «Los técnicos del Consorcio ultiman el proyecto museográfico de Mangana: El futuro diseño pretende poner en valor los restos arqueológicos y recuperar la plaza como espacio de esparcimiento ciudadano»,Global Castilla-La Mancha: Edición Cuenca
Cuevas, Pedro José (2000),Cuenca (em espanhol), Cuenca: Alfonsípolis
Herráiz Gascueña, Mariano G. (2008), «Ruta de las Rondas»,7 paseos por Cuenca (em espanhol), Cuenca: Ayuntamiento de Cuenca
Herráiz Gascueña, Mariano G. (2009), «Plano de la ciudad»,Cuenca: Una ciudad mágica (em espanhol), Ayuntamiento de Cuenca
Ibáñez Martínez, Pedro Miguel (2003),Arquitectura y poder. Espacios emblemáticos del linaje Albornoz en la ciudad de Cuenca (em espanhol), Cuenca: Universidad de Castilla-La Mancha
Cuenca: naturaleza y cultura, Ayuntamiento de Cuenca, 2009
Una puerta abierta a la ciencia: Museo de las Ciencias de Castilla-La Mancha (em espanhol), Cuenca: Museo de las Ciencias de Castilla-La Mancha, 2009</ref>
«Gastronomía»,Provincia de Cuenca, Instituto de Promoción Turística de Castilla-La Mancha, 2009</ref>
«Callejero / City map»,Cuenca: Viviendo la ciudad / Living the city (em espanhol e inglês), Instituto de Promoción Turística de Castilla-La Mancha, 2010