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Cruz Alta | |
|---|---|
| Município do Brasil | |
| Hino | |
| Lema | Mui Leal Cidade do Divino Espírito Santo da Cruz Alta |
| Gentílico | cruz-altense[1][2] |
| Localização | |
| Localização de Cruz Alta noBrasil | |
| Mapa de Cruz Alta | |
| Coordenadas | 28° 38′ 19″ S, 53° 36′ 23″ O |
| País | Brasil |
| Unidade federativa | Rio Grande do Sul |
| Municípios limítrofes | Pejuçara,Santa Bárbara do Sul,Ibirubá (N),Tupanciretã, (S),Boa Vista do Incra,Fortaleza dos Valos,Quinze de Novembro (L),Boa Vista do Cadeado (O) |
| Distância até acapital | 336 km |
| História | |
| Fundação | 1698 (327 anos) |
| Emancipação | 18 de agosto de1821 (204 anos) |
| Administração | |
| Distritos | Lista
|
| Prefeito(a) | Paula Rubin Facco Librelotto (MDB, 2025– ) |
| Vereadores | 15 |
| Características geográficas | |
| Área total[3] | 1 360,548 km² |
| População total(IBGE/2021) [4] | 58 913 hab. |
| • Posição | RS: 39ºBR: 569º |
| Densidade | 43,3 hab./km² |
| Clima | Subtropical |
| Altitude | 452 m |
| Fuso horário | Hora de Brasília (UTC−3) |
| CEP | 98000-001 a 98059-999 |
| Indicadores | |
| IDH(PNUD/2010) [5] | 0,750—alto |
| • Posição | RS: 102ºBR: 551º |
| PIB(IBGE⁵2020) [6] | R$ 3 419 676,04 mil |
| • Posição | RS: 24ºBR: 318º |
| PIBper capita(IBGE/2020) | R$ 57 068,79 |
| Sítio | https://cruzalta.atende.net (Prefeitura) camaracruzalta.rs.gov.br (Câmara) |
Cruz Alta é ummunicípio brasileiro doestado doRio Grande do Sul. Localiza-se a umalatitude 28º 38 '19"sul e a umalongitude 53º 36' 23"oeste, comaltitude média de 452 metros donível do mar. É conhecido como município doGuarany, dosTropeiros e deÉrico Veríssimo.[7] O acesso à cidade se dá pelaBR-158, no eixonorte-sul, pelaBR-377, aleste, e também pelaRS-342, a oeste. O município se localiza num entroncamento rodoferroviário na região centro-norte do estado, contando também com a presença de umporto seco no nordeste da cidade.
A história de Cruz Alta remonta ao final doséculo XVII, quando uma grandecruz de madeira foi erguida a mando dopadre jesuítaAnton Sepp Von Rechegg, em1698, logo após a fundação deSão João Batista nosSete Povos das Missões. Mais tarde, com a celebração doTratado de Santo Ildefonso em1777, e a criação da linha divisória dosCampos Neutrais que separava as terras doReino da Espanha as doReino de Portugal, aonde cortava o grande território pelos divisores de água exatamente por esse local onde existia a grandecruz e uma pequenaCapela doMenino Jesus. A partir de então, este imenso "corredor", recebeu um grande fluxo de pessoas das mais variadas atividades, como comerciantes, desertores do exército, contrabandistas, imigrantes, etc.
Acruz alta tornou-se ponto deinvernada para milhares de animais e um grande pouso para ostropeiros oriundos deSorocaba naCapitania de São Paulo, após a compra dos animais na região deCorrientes, hoje aArgentina, retornavam em direção até aFeira de Sorocaba para comercialização dos animaismuares (mulas).Tornando-se uma das rotas mais conhecidas doTropeirismo.
O local consolidou-se ainda no final doséculo XVIII como "Pouso da Cruz Alta" dos tropeiros paulistas, estes homens que eram conhecidos pelos gaúchos primitivos comoBiriva, e muitos passaram a residir nas proximidades, até que, no início doséculo XIX, depois de uma tentativa sem sucesso, mudaram-se então mais para o norte, estabelecendo-se onde hoje está a cidade de Cruz Alta, cuja fundação se deu no dia18 de agosto de1821 em resposta a uma petição feita pelos moradores. A água das vertentes doArroio Panelinha, que abastecia os viajantes, deu origem à "Lenda da Panelinha", que prega o retorno a Cruz Alta daqueles que em suas águas saciarem a sede.
Cruz Alta foi criada por uma Resolução Imperial em11 de março de1833, pelo Presidente daProvíncia da época,Manuel Antônio Galvão. Tornou-se então uma das maiores e mais importantesVila da Província, quando foi desmembrado deRio Pardo (um dos quatromunicípios iniciais daProvíncia de São Pedro do Rio Grande do Sul).
Cruz Alta foi elemento importante em alguns dos principais acontecimentos que a Província vivenciou, como, por exemplo, naRevolução Farroupilha, quando a Vila recém criada foi alvo de incursões militares e especulações políticas em suaCâmara de Vereadores, além de receber o Alto ComandoFarrapo em janeiro de1841 com a presença deBento Gonçalves,Giuseppe Garibaldi,Anita Garibaldi eDavid Canabarro. Já naGuerra do Paraguai, Cruz Alta forneceu váriosvoluntários da pátria, que lutaram sob o comando do Coronel Jango Vidal e do BrigadeiroJosé Gomes Portinho (depois agraciado com o título deBarão da Cruz Alta) nas Companhias de Voluntários nºs 19 e 40 e da 4ª Divisão de Cavalaria.
Em 14 de julho de 1856 foi fundada aLoja Maçônica Harmonia Cruz-Altense, com 18 membros influentes nasociedade.
A partir de 1870, os movimentos ocorridos na Vila em favor da abolição da escravidão culminaram, em30 de agosto de1884, na extinção do escravismo dentro de suas fronteiras.[8]
Em12 de abril de 1879, a Lei nº 1075, elevou a categoria de Cruz Alta de Vila para Cidade.
Em maio de1879, a cidade passou a contar com serviços detelégrafo.
Durante aRevolução de 1893, o município foi apelidado de "Ninho dos Pica-paus", sendo um dos mais importantes palcos dos acontecimentos, e também o lugar onde a prática dadegola neste período foi mais intensa.[9] Cruz Alta foi atacada em26 de agosto de1894 pelas tropasmaragatas sob o comando deAparício Saraiva, irmão deGumercindo Saraiva (morto dias antes emCarovi, perto de Santiago), com aproximadamente 1.500 homens. A cidade foi atacada por oito horas sem tréguas.
Já naRevolução de 1923,hordas de tropas circulavam incessantemente por seu território, depois dos alinhavados permeados de conchavos registrados nas dezenas de correspondências trocadas entreBorges de Medeiros eFirmino de Paula e Silva para maquinar os destinos da Revolução.
De Cruz Alta, outrora com um imenso território, originaram-se 242municípios, que se subdividiram ainda mais ao longo dos séculosXIX,XX eXXI. Alguns municípios filhos de Cruz Alta são:Passo Fundo (1857),Santa Maria (1857),Santo Ângelo (1873),Palmeira das Missões (1874), Vila Rica (hojeJúlio de Castilhos, 1891),Ijuí (1912),Panambi (1954),Ibirubá (1954),Fortaleza dos Valos (1982),Boa Vista do Cadeado (1996),Boa Vista do Incra (1996), entre outros.
Importantes personalidades gaúchas nasceram em Cruz Alta, como o escritorErico Veríssimo, o políticoJúlio de Castilhos, o senadorJosé Gomes Pinheiro Machado, os generaisSalvador Pinheiro Machado,Firmino de Paula,Leônidas Pires Gonçalves eEduardo Villas Bôas, o médicoHeitor Annes Dias, o poetaHeitor Saldanha, o jornalistaJustino Martins, e o artista plásticoSaint Clair Cemin.
O município pertence àMesorregião do Noroeste Rio-Grandense e àMicrorregião de Cruz Alta. Localiza-se a umalatitude 28º 38 '19"sul e a umalongitude 53º 36' 23"oeste, comaltitude média de 452 metros donível do mar.O acesso à cidade se dá pelaBR-158, no eixo norte-sul, pelaBR-377, a leste, e também pelaRS-342, a oeste.A localização do município tem uma importância estratégica, sendo considerado como um importante tronco rodoferroviário na região centro-norte do estado, com a presença de umporto seco no nordeste da cidade.
O relevo predominante do município é o ondulado. A maior altitude do relevo situa-se entre 400 e 500 metros em relação ao nível do mar. A área urbana possui altitudes que variam de 390 a 480 metros em relação ao nível do mar.Do relevo pouco acidentado, predominam as coxilhas.
No município se predominam asrochas eruptivas básicas, principalmente obasalto da Formação Serra Geral, sendo o restante do solo proveniente da Formação Tupanciretã, composta de arenitos de finos a grosso e raros conglomerados, sendo restrita ao território gaúcho.
O município apresenta pequenas bacias fluviais e pequenosrios permanentes, e se situa exatamente em cima do divisor de águas das bacias dos riosUruguai eJacuí.
A vegetação é geralmente rasteira, com grandes extensões de campos. As matas silvestres estão concentradas em capões e restingas.
Considerando a localização naRegião Sul do Brasil, Cruz Alta apresentaclima subtropical, com as quatroestações do ano bem definidas. Atemperatura máxima chega a 30 °C em dezembro e a mínima cai para 9 °C nos meses de junho e julho, apresentando, portanto, uma grandeamplitude térmica. Ao longo do ano aschuvas são relativamente bem distribuídas, com um aumento maior no mês de outubro, sendo oíndice pluviométrico de 1 930 milímetros (mm) anuais.
Segundo dados doInstituto Nacional de Meteorologia (INMET), referentes ao período de 1931 a 1983 e a partir de 1988, a menor temperatura registrada em Cruz Alta foi de −4,5 °C em 7 de junho de 2012, sendo o recorde anterior de −4 °C de 13 de julho de 1933. Por outro lado, os dias mais quentes foram 16 de janeiro de 1943 e 24 de janeiro de 2022, com máximas de 39,4 °C e 39,2 °C, respectivamente. O maior acumulado diário de precipitação atingiu 188,7 mm em 4 de setembro de 2023, seguido por 181,4 mm em 30 de junho de 2020, 163 mm em 16 de outubro de 1950 e 162,6 mm em 2 de maio de 2024.[10][11][12]
| Dados climatológicos para Cruz Alta(OMM: 83912) | |||||||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Mês | Jan | Fev | Mar | Abr | Mai | Jun | Jul | Ago | Set | Out | Nov | Dez | Ano |
| Temperatura máxima recorde (°C) | 39,4 | 37,8 | 38 | 34,8 | 32,5 | 29,5 | 30 | 34,2 | 36 | 36 | 38,2 | 38,5 | 39,4 |
| Temperatura máxima média (°C) | 30 | 29,2 | 28,2 | 25,7 | 21,7 | 19,4 | 18,7 | 21,4 | 22,5 | 25,4 | 28,1 | 29,7 | 25 |
| Temperatura média compensada (°C) | 23,7 | 23 | 21,8 | 19,2 | 15,7 | 13,8 | 13 | 15 | 16,3 | 19,1 | 21,4 | 23,3 | 18,8 |
| Temperatura mínima média (°C) | 18,8 | 18,5 | 17,3 | 14,7 | 11,8 | 10 | 9 | 10,5 | 11,7 | 14,3 | 15,9 | 18 | 14,2 |
| Temperatura mínima recorde (°C) | 7 | 7,8 | 4,2 | 2 | −1 | −4,5 | −4 | −3,8 | −0,6 | 1,4 | 3,4 | 6 | −4,5 |
| Precipitação (mm) | 154,6 | 148,7 | 138,2 | 154,9 | 148,8 | 159,5 | 157,7 | 125,4 | 162,5 | 245,9 | 156,6 | 179,5 | 1 932,3 |
| Dias com precipitação | 10 | 9 | 9 | 8 | 7 | 9 | 9 | 8 | 9 | 11 | 8 | 9 | 106 |
| Insolação (h) | 251,6 | 217,2 | 228 | 197,9 | 172,8 | 140,5 | 157,6 | 187 | 177,1 | 200,4 | 239,3 | 252 | 2 421,4 |
| Fonte:INMET (normal climatológica de 1991-2020;[13] período dos recordes de temperatura: 1931 a 1983 e 1988-presente)[10][11][12] | |||||||||||||

Segundo dados doIBGE, oPIB do município, no ano de 2004, foi de R$ 637.533.000,00. No mesmo ano oPIB per capita foi de R$ 9.301,00, abaixo da média do estado, que é de R$ 13.320,00. A economia do município baseia-se em um forte setor primário, através da produção do trigo, soja e milho.
O crescimento forte do PIB entre os anos de 2002 e 2003 pode ser atribuído a desvalorização cambial em relação ao dólar. Essa desvalorização permite o aumento das exportações de grãos produzidos no município, gerando um crescimento no PIB. Essa dependência de fatores externos juntamente com a incerteza das safras de grãos torna a economia do município muito instável[carece de fontes?].
OsCentros de Tradições Gaúchas "C.T.G." são os principais locais onde os tradicionalistas gaúchos se reúnem para o cultivo e a divulgação da cultura gaúcha. Existem 3 centros no município, além de vários piquetes independentes.
É um festival do nativismo gaúcho criado em 1981, tendo no folclore e namúsica nativista do Rio Grande do Sul, seu principal vínculo de motivação, promoção e divulgação da cultura. É realizado anualmente no final de julho, promovido pela Secretaria de Cultura da Prefeitura Municipal, completando 41 anos ininterruptos em 2021. É um dos festivais mais antigos e importantes do estado, elegeu a música vencedora da 2ª. Coxilha, "Terra Saudade", composta por Horácio Cortes e Milton Magalhães, como Hino Temático da cidade.
| Coxilha Nativista — Vencedora e Mais popular | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Edição | Canção Vencedora | Compositor(es) | Intérprete(s) | Mais Popular | Compositor(es) | Intérprete(s) |
| 1ª | Léguas de Solidão | Humberto Gabbi Zanatta eLuiz Carlos Borges | João Luiz Corrêa e Grupo Horizonte | Gaita Gaudéria | Horácio Côrtes e Nenito Sarturi | Grupo Terra Nativa |
| 2ª | Terra Saudade | Horácio Côrtes e Milton Sica Magalhães | Adilson Moura e Grupo Canta Piá | Olha o Xote | Daniel Oliveira e Léo Wayhs | Grupo In Natura |
| 3ª | João da Madrugada | Paulo da Silva | Neto Fagundes | Bugiu Querendão | João Jarbas do Nascimento e Angelino Silvério | José Antônio e Grupo Gente da Terra |
| 4ª | Polca de Relação | Elton Saldanha | Elton Saldanha eJoão de Almeida Neto | Morocha | Mauro Ferreira e Roberto Ferreira | David Menezes Jr. e Os Incompreendidos |
| 5ª | Diálogo Antes da Morte | Luiz Sérgio Metz eLuiz Carlos Borges | Luiz Carlos Borges e Carlos Leandro Cachoeira | Bugiu do Comunismo | Mauro Ferreira e Roberto Ferreira | David Menezes Jr. e Os Incompreendidos |
| 6ª | Vaga Para o Vento | Oacy Rosenhaim, Hermeto Silva e Beto Castelarim | Eraci Rocha | Fandanguinho Não, Fandangaço | Nilo Bairros de Brum, Luiz Bastos e Maria Luiza Benitez | David Menezes Jr. |
| 7ª | Rio das Lágrimas | Dilan Camargo e Newton Bastos | Délcio Tavares | Haja Fole | Anildo Lamaisson de Moraes | Anildo Lamaisson de Moraes |
| 8ª | Deixada Só | Tadeu Martins,Elton Saldanha e Carlos da Silva | Elton Saldanha eRui Biriva | Viva a Cueca Vanerão | Nilo Bairros de Brum eJoão de Almeida Neto | David Menezes Jr. |
| 9ª | Águas de Dentro | José Gonzales, Talo Pereyra e Luiz Bastos | Délcio Tavares | Bugiu do Proletário | Helena Fontana e José Alves Camargo | Ivonir Machado eGarotos de Ouro |
| 10ª | Açude | Prado Vappo e Mário Barros | Maria Luiza Benitez | 'Retrato do João Cuiudo' | Jayme Caetano Braun,Luiz Marenco e Rodrigo Machado | Luiz Marenco |
| 11ª | Acordes de Chamamé | Nenito Sarturi e Sérgio Rosa | Nenito Sarturi e Antônio Gringo | Não houve premiação | ||
| 12ª | Procissão | Jaime Vaz Brasil e Vinicius Brum | Tambo do Bando | Não houve premiação | ||
| 13ª | O Homem Que Se Esqueceu de Deus | Jorge Fernando Gonzales e Talo Pereyra | Chico Saratt | Veterinária Campeira | Jaime Brum Carlos e Antônio Gringo | Mano Lima eJoão de Almeida Neto |
| 14ª | Coplas | Marcondes Vargas e Luiz Cardoso | César Passarinho | O Engenho e o Alambique | Angelino Rogério | Angelino Rogério |
| 15ª (Coxilha das Coxilhas) | Edição especial (sem premiações) | |||||
| 16ª | Cantilena | Ivo Bairros de Brum e Miguel Marques | Miguel Marques | O Leiteiro | Anilson Riquer, Marcus Vinícius e Adriano Espada | Marcus Vinícius e Grupo Tradição |
| 17ª | Sonho Estradeiro | Lauro Corrêa Simões e Sabani Felipe de Souza | João de Almeida Neto | Surungo de Chão Batido | Luiz Onério Pereira, Angelino Rogério e Beto Barcelos | Grupo Raça Campeira |
| 18ª | Milonga Existencial | Gujo Teixeira, Ângelo Franco e Evandro Zamberlan | Ângelo Franco | 'Abigeatário' | Arnildo Merência e Sandro Fogaça | Victor Cezar Klein |
| 19ª | Inquietude | Vaine Darde e Sabani Felipe Souza | Vinicius Brum | Se Preparando | João Sampaio,Elton Saldanha e Walther Moraes | Elton Saldanha |
| 20ª | Cães Danados da Milonga | Vinicius Brum e Tuny Brum | Vinicius Brum | Tocando Rebolo | Arnildo Merência e Angelino Rogério | Angelino Rogério |
| 21ª | De Cima do Arreio | Pirisca Grecco | Pirisca Grecco | Mano a Mano | Nenito Sarturi | Nenito Sarturi |
| 22ª | No Tronco dos Bastos | Nenito Sarturi e Nilton Ferreira | Nenito Sarturi e Nilton Ferreira | Patacoada | Telmo de Lima Freitas | José Fernamdo dos Santos |
| 23ª | Lua dos Poetas | Adão Quevedo | Robledo Martins | O Alfaiate | José Fogaça, Lucio Cunha e Fabiano Fogaça | Grupo Embalo Nativo |
| 24ª | A Razão das Esporas | Armando Varquez, João Quintana Vieira e Adão Quintana | João Quintana Vieira e Grupo Parceria | Pela Cartilha da Encilha | Volmar Camargo e Sinval Araújo | Leandro Cunha |
| 25ª | A Hora do Sétimo Anjo | Carlos Omar Vilela e Sabani Felipe de Souza | Pirisca Grecco | Fundi de Carne de Oveia | David Menezes Jr. | David Menezes Jr. |
| 26ª | Como Se Morre Um Valente | Gujo Teixeira e Sabani Felipe de Souza | Jorge Freitas | Pois é Morena | César Silveira | César Silveira |
| 27ª | O Sorriso dos Olhos | Túlio Souza e Piero Ereno | Cristiano Quevedo | Repartindo a Tarecama | Marco Antonio Nunes e Edson Varfas | David Menezes Jr. e Paulinho Reis |
| 28ª | Justimiano Carrapicho | João Sampaio, Diego Muller e Érlon Péricles | Ângelo Franco, Juliano Moreno e Érlon Péricles | Floreios da "Beija-Flor" | Wilson Vargas | Juliano Javoski |
| 29ª | O Meu Silêncio Tem Voz | Miguel Bicca, Máximo Fortes e Digo Oliveira | Leonardo Paim | O Grito dos Sentinelas | Volmar Camargo e Marcelo Cortes de Carvalho | Fernando Carvalho e Adams Cezar |
| 30ª | O Arco e a Flecha | Pirisca Grecco | Pirisca Grecco | Encontro de Gerações | Adair de Freitas | Adair de Freitas |
| 31ª | Coração de Madeira | Adriano Alves e Cristian Camargo | Marcelo Oliveira, Raineri Spohr, Roberto Borges e Cícero Camargo | Mate Com a Santinha | Leandro Torres Ribeiro | Leandro Torres Ribeiro |
| 32ª | Diálogo de Luz e Sombra | Marcelo Davila e Juliano Moreno | Juliano Moreno e Gustavo Teixeira | O Gaiteiro da Praça | Jorge Moreira e Angelino Rogério | Angelino Rogério |
| 33ª | Garoazita Galopeada | Evair Gomes, Fernando Soares, Eduardo Soares e Mauro Moraes | Itá Cunha | Dá-le Texa | Horácio Lopes Cortes | Guaikica |
| 34ª | Madrugador | Lucas Ramos, Anomar Danúbio Vieira e Rodrigo Morales | Itá Cunha | Por Detrás da Estampa | Edson Copetti e Paulo Prats | Taine Schettert e Dartagnan Portella |
| 35ª | Quando Proseio Com os Velhos | Silvio Genro | Tuny Brum | Peão Gaudério | Sergio Matias | Sergio Matias |
| 36ª | Cicatriz | Guiherme Collares e Roberto Borges | Juliana Spanevello | Lenda da Panelinha | Shaka Guerreiro e Sinval Araújo | Dartagnan Portela |
| 37ª | O Pingo do Capitão | Rodrigo Bauer e Ângelo Franco | Ângelo Franco | Pra Cursar Veterinária | Edu Novakoski | Edu Novakoski |
| 38ª | Inventário de Campo | Juliano Santos, Michel Plautz e Marcelo de Araújo Nunes | Robson Garcia | Rancheira de Domador | Felipe Corrêa | Raineri Spohr |
| 39ª | Desenfrenado | Eduardo Munhoz e Cícero Camargo | Cícero Camargo | Ao Pé do Açoita-Cavalo | André Abreu e Nando Soares | Nando Soares e João Paulo Deckert |
| 40ª (O Festival Que Nunca Parou) | Edição especial (sem premiações) | |||||
| 41ª | Peão Mensual por Ofício | Jari Terres | Cristiano Fantinel | Entre o Lageado e a Cruz | Bárbara Lopes de Moraes e Fabi Lamaison | Fabi Lamaison |
| 42ª | Laço de Estância | Francisco Brasil e Kiko Goulart | Quarteto Coração de Potro | Fina Estampa | Maximiliano Tchetuco e Raineri Spohr | Raineri Spohr e Pirisca Grecco |

Museu que abriga documentos históricos, em especial Atas da Câmara desde o ano de 1845. O local possui ainda acervo histórico de objetos, como armas da Guerra dos Farrapos, Guerra do Paraguai,Revolução Federalista, fotos, estátuas e quadros relativos à História de Cruz Alta. Localiza-se no antigo prédio da Prefeitura (Palácio da Intendência), construído em 1914.
A Casa de CulturaJustino Martins, inaugurada em 19 de setembro de 1987, é o local sede da Secretaria Municipal de Cultura, abriga auditório com capacidade para 610 pessoas e espaços para exposições de arte e oficinas gratuitas de dança e teatro e música.Neste ambiente se encontra a Biblioteca Pública Municipal Josino dos Santos Lima, contendo um acervo de milhares de Livros disponíveis a comunidade.
ACasa Museu Érico Veríssimo funciona na residência construída em 1883 onde nasceu o escritor cruz-altense. A obra do escritor é divulgada e difundida através do seu museu fundado em 1969. No local estão expostos inúmeros objetos pessoais e o acervo original completo de suas obras. Possui um pequeno auditório para 50 pessoas onde o visitante pode assistir um documentário sobre a vida e a obra deÉrico Veríssimo. Nas terças-feiras acontece o projeto Acústico no Museu, com música ao vivo apresentando artistas locais nos mais variados gêneros musicais. A Fundação Erico Veríssimo, criada em 1986 funciona no local.

A cruz de concreto pintada de branco hoje existente é alusiva a que ficava no mesmo local, onde em 1698 os jesuítas ergueram uma alta cruz de madeira, como marco territorial das missões espanholas na região. Localiza-se a 15 quilômetros ao sul de Cruz Alta, no lugar conhecido por vários nomes entre eles, Encruzilhada da Cruz Alta, Benjamin Nott ou ainda "Cruz Alta Velha".


Localizado entre a esquina das ruas General Felipe Portinho e General Andrade Neves, no centro da cidade. Um belo recanto com vertente d'água e esculturas em bronze doartista plástico cruz-altense Jorge Schroeder, retratam a mais conhecida das lendas da localidade. Uma índia oferecendo água para um tropeiro é o fator simbólico de "quem bebe a água da Fonte da Panelinha, retornará sempre para Cruz Alta".Conta a história que havia um arroio que se chamava Panelinha, cujas águas serviam para matar a sede dos tropeiros que levavam mercadorias do interior doRio Grande do Sul para Sorocaba, Capitania de São Paulo. As índias da região davam de beber a esses tropeiros e eles sempre retornavam. A partir disso foi se solidificando a crença de que "quem bebe da água da Panelinha sempre volta". Com o passar do tempo ergueram-se casas a beira da Panelinha, e lentamente esse povoado virou cidade.

Popularmente conhecida como a "Santinha", oMonumento de Nossa Senhora de Fátima está erguido em um pedestal de 31 metros de altura. Foi inaugurado em outubro de 1952 sobre área doada por Henrique Scarpellini. Todo ano no segundo domingo do mês de outubro, milhares de devotos de toda região vão até o monumento participar daRomaria, além de pedir e pagarGraças.

Um grande monumento simbolizando umacuia estilizada, assinala um dos mais representativos objetos culturais do gaúcho. Localiza-se na Rótula Leste, nasconfluências das avenidasSaturnino de Brito ePlácido de Castro.

A linha unindoMarcelino Ramos eSanta Maria foi idealizada em 1889 juntamente com todo o trecho entreItararé, SP, e Santa Maria, pelo engenheiro Teixeira Soares, visando a ligação ferroviária doRio de Janeiro eSão Paulo com o sul do País e também a colonização de boa parte do percurso, locais ainda virgens. A parte correspondente ao estado do Rio Grande do Sul acabou sendo construída separadamente do restante do trecho (que seria chamado de linha Itararé-Uruguai) e entregue em 1894 à Cie. Sud Ouest Brésilien, e em 1907 cedida à Cie. Auxiliaire au Brésil. Em 1920, passou para o Governo, formando-se aViação Férrea do Rio Grande do Sul, que em 1969, teve as operações absorvidas pelaRFFSA. Com parte do trecho desativada em meados dos anos 1990, em 1996 aAmérica Latina Logística (ALL) recebeu a concessão da linha, bem como de todas as outras ainda existentes no Estado. Trens de passageiros circularam até os anos 1980 pela linha.[14]
A estação de Cruz Alta foi inaugurada pela Sud Ouest em 1894. Em 2004, era considerada pelaALL uma das mais importantes. Ali funciona a estação de transbordo para produtos agrícolas, combustível, cimento e fertilizantes, saindo trens diariamente para oporto de Rio Grande.
Onde hoje está instalada a Secretaria Municipal de Turismo e o Arquivo histórico do Município. No local está também o Monumento ao Ferroviário e aMaria Fumaça.

O Palácio da Intendência, onde funciona o Museu Histórico, foi construído em 1914 pelo arquiteto alemãoTheo Wiederspahn, o mesmo que idealizou o prédio doMuseu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli e o dos Correios emPorto Alegre.
A inauguração da ferrovia em Cruz Alta aconteceu a 20 de novembro de 1894. Parte integrante da Ferrovia Santa Maria-Itararé (SP), a linha férrea levou a Cruz Alta muito progresso e uma infinidade de imigrantes europeus que se deslocavam para a região para ocupação dos lotes coloniais das redondezas. A cidade teve um verdadeiro surto de desenvolvimento naindústria e nas demais facetas do tecido social. Hotéis, restaurantes, clubes, cafés e bares brotaram no entorno da Praça Itararé, próximo a Viação Férrea e Cruz Alta passa a ser conhecida como uma pequenaParis encravada no dorso daCoxilha Grande gaúcha.Em 1897 foi inaugurado a ferrovia de Cruz Alta atéCarazinho, e em janeiro de 1898, atéPasso Fundo, enquanto um trecho paraIjuí foi concluído em 1911.[15]
Entre os anos 1930 a 1940 foi construída umarotunda, única daRegião Sul doBrasil, mesmo que desativada.
Cruz Alta é o ponto de ramificação da via férrea em três direções:
O município possui vários rios pequenos e lajeados, porém o transporte hidroviário não existe.

A estação rodoviáriaTiradentes de Cruz Alta foi fundada26 de maio de1954.
O atual concessionário da rodoviária prevê que seja mantida no local por muito tempo, pois se encontra muito bem localizada, facilitando o trânsito das linhas de ônibus e de veículos particulares.
A estação rodoviária de Cruz Alta em sua infraestrutura 13 plataformas para os ônibus estacionarem. Possui também o sistema de rodoencomendas, que flexibiliza o serviço de recebimento e despacho de suas mercadorias proporcionando uma maior comodidade na viabilização dos negócios. Este sistema possui vários horários para despachar mercadorias, pois existe sempre um ônibus partindo da Estação Rodoviária de Cruz Alta.
O município conta os serviços detransporte coletivo da E.T.C.N.S. de Fátima S. A., através deconcessão pública. O valor datarifa urbana é R$ 3,60, desde 16.04.2019.
Área de lazer com pistas de rodeio, casas das etnias. É sede dos principais eventos do município, comoFenatrigo, Expo-prima, Oktoberfest e acampamento da Coxilha Nativista.
Distante dez quilômetros do município, pela rodovia estadualRS-342.
Todos os domingos na Praça da Bandeira acontece o Brique da Praça, onde os artesãos e expositores em geral dispõem de seus produtos para a população.