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Críticas à Igreja Católica

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Igreja Católica
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Críticas à Igreja Católica é uma denominação abrangente para as diversas observaçõescríticas feitas a respeito das posições atuais ou históricas daIgreja Católica. A Igreja Católica é a maior dasigrejas cristãs, representando mais de metade de todos os cristãos,[1] e de um sexto da população do mundo.[2] Estas críticas podem não representar a opinião maioritária de todos os crentes cristãos, existindo um certo pluralismo entre os própriosteólogos,padres, ebispos. A crítica pode partir não só dos crentes católicos, como de outras correntes do cristianismo,ateus,agnósticos ou indiferentes.

A Igreja Católica, durante a sua longa história, tem sido várias vezes sujeita a críticas relativamente a várias crenças e práticas, com relevo para aInquisição. Dentro da Igreja, isto inclui diferenças de opinião relativamente ao uso do latim na Missa, e ao tema docelibato clerical. No passado, diferentes interpretações das escrituras e críticas ao laxismo e opulência clerical contribuíram para separações como o cisma com aIgreja Ortodoxa Oriental e aReforma Protestante. A Igreja Católica também tem sido criticada pelos seus esforços activos para influenciar decisões políticas, tais como a promoção dasCruzadas pela Igreja e o seu envolvimento com vários regimes ditatoriais. Críticas mais recentes centram-se em escândalos no seio da Igreja, em particular a alegada corrupção financeira e os escândalos deabuso sexual de menores da Igreja Católica.

O catolicismo e sua relação com outras religiões e sociedades

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Relações com a maçonaria

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A pertença à Maçonaria é condenada pela Igreja, constituindo um pecado grave.[3] Historicamente, as relações entre o catolicismo e amaçonaria são muito difíceis.Clemente XII foi o primeiropapa a confrontar abertamente a Maçonaria, através de suabula pontifíciaIn Eminenti.[4] Após ele, diversos papas se opuseram à maçonaria, dentre os quais podemos citarBento XIV,Pio VII,Leão XII,Pio VIII,Gregório XVI,Pio IX eLeão XIII.[5]Bento XVI, em1983, quando ainda eracardeal e prefeito daCongregação para a Doutrina da Fé, explicitou a posição da Igreja Católica que classifica a Maçonaria como "associação que maquina contra a Igreja".[6]

A Igreja criticava os posicionamentos dos maçons contra alguns Estados noséculo XIX, a defesa da separação entre Igreja eEstado e a visão que Leão XIII chamava de "naturalista".[5] A Igreja também critica o caráter semissecreto da maçonaria.[4][5] Em tempos passados os católicos eram proibidos de pertencerem a Maçonaria, sob pena de excomunhão;[4] ainda hoje a Igreja Católica mantém sua posição em relação à instituição,[6] embora pertencer à associação ainda se caracterize "pecado grave", mas não mais sujeito a excomunhão, mas tem restrita a sua participação nossacramentos.[7]

Apesar da proibição oficial, há membros da igreja na maçonaria. Vários académicos, incluindo alguns estudiosos próximos docatolicismo tradicionalista, afirmam que os PapasJoão XXIII ePaulo VI seriam ligados a certaslojas maçônicas, ou mesmo filiados à Maçonaria.[8] Também há de se notar que vários maçons e católicos (principalmente os tradicionalistas) consideraram oConcílio Vaticano II como responsável por uma maior tolerância, ou mesmo aproximação, entre Maçonaria e Igreja Católica.[9][10]

Relações com o protestantismo

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Ver artigo principal:Controvérsias no Protestantismo

Osprotestantes e os católicos sempre entraram em controvérsia quanto àveneração,purgatório,primazia papal,justificação pela fé e outras doutrinas, fazendo acusações mútuas deheresia. Apenas pelos esforços ecumênicos, a tese da justificação pela fé foi esclarecida, e não é mais um ponto controverso entre protestantesluteranos históricos e católicos.[11]

esforços ecumênicos para deixarem de lado as diferenças. Porém são criticados por alguns[quem?] membros de ambos os lados: para o lado protestante, há a acusação de a Igreja Católica "não mudar"; e para o lado católico, há a acusação de que o verdadeiro ecumenismo não se dá abandonando averdade revelada, mas seguindo-a plenamente através da "Igreja do Deus Vivo, Coluna e sustentáculo da Verdade" (I Tim 3:15), a qual os católicos creem ser a Igreja Católica. Além disso, odogma católico "fora da Igreja não há salvação" é considerado pelos protestantes como uma barreira que impede a eficácia de um ecumenismo de "mão-dupla". Mas, a Igreja Católica afirma também que todos os não-católicos podem ser salvos, desde que "procuram sinceramente Deus e, sob o influxo dagraça, se esforçam por cumprir a sua vontade".[12] Mas, ela defende que todas as pessoas (católicas ou não) que obtiveram a salvação é, de alguma forma, por causa da Igreja Católica, porque asalvação só se tornou possível pelosacrifício pascal deJesus Cristo, o fundador ecabeça da Igreja.[12][13]

Relações com cultos afro-brasileiros

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Ver artigo principal:Preconceito contra religiões afro-brasileiras

Ainda sob outras denominações, a Umbanda estava incluída na lista dos inimigos do catolicismo já nos anos 1940 do século XX.[14]

Devido ao surgimento e proliferação da Umbanda, a Igreja criou em1952 um Secretariado Especial daConferência Nacional dos Bispos do Brasil, com o objetivo de enfrentar o crescimento do número de fiéis da Umbanda e demais "cultos mediúnicos". Tal subdivisão foi denominada deSecretariado Nacional de Defesa da Fé.[15]

A Umbanda é a revivescência das crendices absurdas que os infelizes escravos trouxeram das selvas de sua martirizada pátria africana. Favorecer a Umbanda é involuir, é aumentar a ignorância, é agravar doenças.[16]

A Igreja Católica, alegava publicamente que a Umbanda negava importantes fatores sociais, assim o catolicismo vinculava a Umbanda a práticas supersticiosas e sincréticas.[15]

Boaventura Kloppenburg, considerado o mais conhecido e influente intelectual católico do período, assim descrevia os cultos afro-brasileiros:

"Perguntamos, anos atrás, a um grupo de médicos psiquiatras e especialistas em doenças nervosas se é aconselhável, sob o ponto de vista psíquico e médico, "desenvolver a mediunidade" ou "provocar fenômenos espíritas". E todos, com absoluta unanimidade, responderam negativamente, declarando que semelhantes práticas são "nocivas", "prejudiciais", "perigosíssimas", etc. (…) São clamores das autoridades competentes a gritar que as práticas espíritas e umbandistas contrariam a ordem pública, e que, por isso, são contra a Constituição que veda expressamente o exercício da "religião" que "contraria a ordem pública".[17]

Relações com a Ciência e os pensadores laicos

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Ver também:Ceticismo científico
Santo Agostinho (354-430), dizia que aBíblia deveria ser interpretada à luz daciência.

Um tema sustentando entre estudiosos na cultura ocidental desde oIluminismo noséculo XVIII, é que a religião católica "é inimiga do progresso científico",[18] e muitos consideram que a Igreja e o cristianismo aprovam a "repressão científica". Críticas católicos argumentam, contrariamente que a Igreja Católica teve um papel fundamental no desenvolvimento do pensamento ocidental, uma vez que após a queda doImpério Romano, foi a principal responsável pela preservação de textos daAntiguidade Clássica naEuropa Ocidental.[19]Monges e religiosos católicos foram um dos principais grupos de tradutores de textos antigos gregos para o latim.[20][21] Ademais,Santo Agostinho já afirmava, noséculo V, que asEscrituras deveriam ser interpretadas de acordo com os conhecimentos disponíveis em cada época sobre o mundo natural[22] declarando que aCriação do mundo e do homem, conforme narrada noLivro de Gênesis, possuía elementos metafóricos.São Tomás de Aquino, noséculo XIII, defendeu também que a e arazão são complementares, porque "provêm ambas de Deus".[23] A Igreja também pediu desculpas por alguns crimes cometidos no passado por homens católicos contra cientistas.[24]

A Igreja Católica oficialmente considera que alguns trechos das Escrituras são alegorias, portadoras deverdade teológica, mas nãoverdade histórica.[25] Motivo pelo qual muitos teólogos consideram que a criação do homem, narrada no Gênesis é alegórica, e aceitam oevolucionismo. Não obstante começando em 1950 com oPapa Pio XII, por meio da encíclica Humani Generis, a Igreja assumiu uma posição neutra com relação à evolução,[26] porém, alguns setores católicos, notadamente tradicionalistas, se demonstram céticos na aceitação da teoria.[27] No entanto, a Igreja também afirma que ocriacionismo e odesign inteligente, não são teorias científicas nem teológicas.[28]

Por outro lado, aIgreja Católica e a Ciência continuam a discordarem-se em questões mais teológicas relacionadas com ainfalibilidade e a autenticidade daRevelação divina contida nasEscrituras e naTradição oral; com a não aceitação da existência deDeus e daalma (e da suaimortalidade) por ausência completa de evidências; com os momentos exactos do princípio e do fim da vida humana; e com as implicaçõeséticas daclonagem, dacontracepção oufertilização artificiais, damanipulação genética e do uso decélulas-troncoembrionárias na investigação científica.[29][30]

Galileu Galilei

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Ver artigo principal:Galileu Galilei
Galileu: católico convicto, foi condenado a prisão domiciliar perpétua pela Inquisição pelas suas ideias científicas.

Provavelmente, o caso mais famoso de atrito entre um pensador e a Igreja Católica é o deGalileu Galilei, mas historiadores e cientistas modernos[nota 1] veem o caso de Galileu como algo mais complexo do que apenas um confronto entre ciência e religião.[38][39] Galileu era um grandefísico eastrônomo dePisa, e um dos mais importantes personagens daRevolução Científica.

À época, o modelocosmológico mais aceito e proclamado pela Igreja e pelo mundo medieval era o dePtolomeu, que afirmava que a Terra era o centro douniverso e osastros a orbitavam. Porém, quase um século antes de Galileu, ocónegoNicolau Copérnico (1473-1543) propõe a teoriaheliocêntrica, segundo a qual a Terra, na verdade, gira à volta doSol, e não o contrário. Naquela altura, as discussões cosmológicas eram favorecidas por certos membros importantes da Igreja, que ficaram positivamente impressionados pelo heliocentrismo e insistiram que essas ideias fossem melhor desenvolvidas. O próprioCardeal Bellarmino, uma figura importante daCúria Romana, defendeu a possibilidade da reinterpretação da Bíblia, caso o heliocentrismo fosse provado como cientificamente verdadeiro.[35]

As experiências de Galileu levam-no a defender a veracidade do heliocentrismo, apesar das suas provas experimentais e teóricas não serem totalmente conclusivas.[35][40] Porém, Galileu foi demasiado longe na sua defesa do heliocentrismo: ele chegou a reinterpretar e usar várias passagens bíblicas para defender o heliocentrismo. Naquela época, a Igreja Católica, opondo-se aoprotestantismo, defende que a interpretação da Bíblia era um trabalho exclusivamente reservado para os teólogos, sendo estes supervisionados peloSanto Ofício.[40][41][42]

A princípio, a Igreja Católica não é contra o heliocentrismo, mas em1615 oTribunal do Santo Ofício declara o heliocentrismoherético e a teoria de que a Terra se move "teologicamente errada". Esta condenação do Santo Ofício mostra que a discussão em torno do heliocentrismo, que deveria ser de caráter científico e filosófico, passou a incluir aexegese bíblica e ateologia.[42] O principal livro de Copérnico entra para oindex e é proibida a defesa da validade física (mas não da hipótesematemática) do heliocentrismo. Galileu, porém, não se restringe a trabalhar sobre a hipótese, mas defende que a Terra orbita o Sol. Como consequência, é proibido de expressar suas opiniões em relação ao heliocentrismo.

Em1623,Urbano VIII, amigo de Galileu, torna-se o novoPapa. Na década seguinte, concede a Galileu a oportunidade de escrever um livro dissertando sobre as duas teorias, dando-lhe uma oportunidade de defender o heliocentrismo como uma hipótese. Galileu escreve, então, seuDiálogo sobre os dois grandes sistemas do mundo. O caráter ácido do livro e alguns mal-entendidos levam o Papa a crer que Galileu aproveitou-se da oportunidade para ofendê-lo. A Inquisição, então, julga e condena Galileu a abjurar publicamente suas opiniões. Ademais, Galileu é condenado a prisão domiciliar por tempo indeterminado (durante a qual faleceu) e seus livros são postos noIndex Librorum Prohibitorum. Apesar disso, pôde continuar a trabalhar em outros estudos científicos que não estavam relacionados com a defesa da veracidade do heliocentrismo.

Porém, com a diminuição das tensões e dos conflitos marcados pelaReforma protestante, a Igreja Católica revê a sua posição quanto à teoria de Copérnico e Galileu. Em 1758, a Igreja retirou as obras heliocêntricas doIndex Librorum Prohibitorum.[43] Em 1979, oPapa João Paulo II lamentou os sofrimentos de Galileu causados por católicos e organismos eclesiásticos e defendeu, mais uma vez, que as duas verdades, de fé e de ciência, não podem nunca contradizer-se, acabando por citar também uma afirmação do próprio Galileu: "procedendo igualmente doverbo divino, aescritura santa e anatureza, a primeira como ditada peloEspírito Santo, a segunda como executora fidelíssima das ordens deDeus.".[44] No ano2000, oPapa João Paulo II emitiu finalmente um pedido formal de desculpas por todos os erros cometidos por alguns católicos nos últimos 2.000 anos dehistória da Igreja Católica, incluindo o julgamento de Galileu Galilei pela Inquisição.[45][46]

Críticas a eventos ocorridos na sua história

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Inquisição

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Ver artigo principal:Inquisição

Estudiosos protestantes a partir doséculo XVI, e pensadores políticos e filosóficos doséculo XVII, viam a Inquisição como "um símbolo ideal daintolerância religiosa", estes filósofos e políticos denunciaram a Inquisição, citando-a como a causa para todos as falhas políticas e econômicas em seus países, e a Igreja Católica foi considerada o pior mal religioso da Europa.[47] Católicos por sua vez, destacam algumas singularidades dessa instituição, como o fato, de alegadamente ter sido criada principalmente para impedir a ação de abusos da população ou de governantes seculares,[48] comoFrederico II, que executava hereges por questões políticas,[49] sendo que a Inquisição usaria avançados meios judiciais para a época, opondo-se aosordálios e outras superstições jurídicas.[48]Walter Ullman está em desacordo: "Dificilmente há um item em todo o procedimento inquisitorial que possa ser enquadrado nas exigências da justiça; pelo contrário, cada um de seus itens é a negação da justiça ou uma caricatura hedionda dela [...] seus princípios são a própria negação das exigências feitas pelos conceitos mais básicos de natural justiça [...] Este tipo de procedimento já não tem nenhuma semelhança com um julgamento judicial, mas é antes a sua perversão sistemática e metódica."[50]

Alguns historiadores também consideram que a visão predominante sobre a Inquisição é um conjunto "de lendas e mitos que, entre os séculos XVI e século XX, estabeleceram o caráter e a percepção dos tribunais inquisitoriais e influenciaram todos os esforços que se seguiram para recuperar sua realidade histórica".[47]

Cruzadas

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Ver artigo principal:Cruzada

Desde o início doséculo VII exércitos islâmicos doCalifado haviam conquistado grande parte do sul doMediterrâneo, e representavam uma ameaça para a cristandade,[51] assim em1095, o imperador bizantinoAleixo I pediu aoPapa Urbano II para ajudá-lo militarmente contra as invasões muçulmanas,[52] Urbano convoca aPrimeira Cruzada, e os próximos papas as estenderiam até aNona, destinadas a auxiliar o Império bizantino a retomar os antigos territórios cristãos, especialmenteJerusalém.[53] Enquanto alguns críticos veêm as Cruzadas como "violência sistemática" por parte da Igreja,[54] outros a consideram um movimento militar defensivo necessário da Europa Ocidental para impedir a dominação islâmica da mesma.[48]

Críticas ao papado

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Muitos estudiosos têm acusado a corrupção de determinados papas ao longo da história como sendo os responsáveis pelos principais erros cometidos pela Igreja Católica e pelas críticas direcionadas a ela, especialmente durante osaeculum obscurum e orenascimento, destacando asimonia e onepotismo.[55] Católicos, por sua vez, argumentam que estes acontecimentos surgiram dentro do contexto social, cultural e religioso de sua época, sendoanacronismo interpretá-los fora desse contexto.[56]

Contrarreforma

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Ver artigo principal:Contrarreforma

O alemãoMartinho Lutero, ao ouvir discursos não aprovados pela Igreja a respeito de uma salvação concedida porindulgências, naAlemanha noSéculo XVI para a construção daBasílica de São Pedro, publica95 teses protestando contra esta atitude, iniciando aReforma Protestante, que originou oProtestantismo. Isso deu lugar aContrarreforma ou Reforma Católica, usada para combater oProtestantismo e para expandir a fé católica para lugares além da Europa, mandando missõesjesuítas para catequizarem outros povos.

Por outro lado, diversos historiadores, alegam que a contra-reforma não foi somente um movimento reacionário,[57][58][59] por exemplo, Daniel-Rops, daAcademia Francesa, nega a existência de relações de causa e efeito entre a reforma católica da reforma protestante:"Nem na ordem cronológica nem na ordem lógica temos o direito de falar de "contrarreforma" para caracterizar esse salto gigantesco, esse admirável esforço de rejuvenescimento e ao mesmo tempo de reorganização que, em cerca de trinta anos, deu à Igreja um rosto novo"…"Se, cronologicamente, a Reforma católica não é uma "contrarreforma", também não é no processo do seu desenvolvimento.".[57]

Segunda Guerra Mundial

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A posição da Igreja Católica e do clero perante aAlemanha nazista é considerada controversa, e existem várias opiniões e conclusões diferentes sobre a questão. Na Alemanha enquanto alguns membros do clero, simpatizaram com o Regime, outros, como o bispo católico deMünsterClemens August von Galen eram ferrenhamente antinazistas e anti racistas.[60]

Em30 de janeiro de 1933,Adolf Hitler foi nomeadochanceler, até então o governo ainda era democrático e pluripartidário, Hitler desejando os votos doPartido do Centro Católico doReichstag no intuito de conseguir aprovar aLei de Concessão de Plenos Poderes de 1933,[61][62][63] afirma desejar uma aproximação e umaconcordata com a Santa Sé, para definir claramente quais os direitos da Igreja na Alemanha,[64] a concordata (Reichskonkordat) foi assinada em 20 de Julho(a assinatura ocorreu porque oPartido do Centro Católico votou a favor daLei de Concessão de Plenos Poderes de 1933. Porém o governo nazista rapidamente violaria a concordata, dissolvendo organismos da Igreja, bem como o início dos sucessivos atos de violência antissemíticos, em especial as leis de esterilização obrigatória para as "raças inferiores" de 25 de Julho, ofenderiam principalmente a Igreja Católica,[64] que mantinha uma posição tradicional insistindo nadoutrina de que"perante Deus todos são iguais independente de raça".[65] Por conseqüência antes da eclosão daSegunda Guerra Mundial em1937, a encíclicaMit brennender Sorge, doPapa Pio XI, "condenava o neopaganismo da ideologia nazista especialmente sua teoria da superioridade racial (...)".[66] Adolf Hitler foi descrito como um louco e arrogante, sendo o primeiro documento oficial de denúncia do nazismo feita por qualquer organização importante.[53]

Por sua vez, outros historiadores apontam que membros do clero católico, teriam colaborada com o regime nazista, como pelo fato de que após a Segundo Guerra Mundial,clérigos teriam ajudado nazi-fascistas a fugirem para aAmérica do Sul, expedindo-lhes passaportes e salvos condutos, no processo denominado deRatlines, e durante a Guerra, clérigos terem usado escravos durante o nazismo, pelo que a Santa Sé, achou conveniente indenizar os sobreviventes.[67][68][69][70][71] O envolvimento destes clérigos com o nacional-socialismo foi relatado em livros comoA Santa Aliança, de Eric Frattini,[72]A verdadeira Odessa, de Uki Goñi.[66] Opapa João Paulo II em 2005 pediu desculpas pela igreja não ter agido de forma mais ativa contra o nazismo.[24] O padreJozef Tiso, ditador eslovaco, deportou judeus, ciganos e opositores. Ele jamais foi condenado pela igreja.[73][74] Recentemente, o bispo eslovaco Jan Sokol rezou pela alma de Jozef Tiso, causando polêmica.[75] A igreja foi conivente com o regimenazistacroata deAnte Pavelic, que promoveuholocausto e um grande genocídio racista contra judeus,cristãos ortodoxossérvios e católicos opositores. O clero croata participou ativamente das atrocidades e inclusive alguns padres eram guardas decampos de extermínio, comoJasenovac e Jastrebarsko (único complexo de extermínio/concentração e de abate doeixo para crianças). Os escritores John Cornwell,[76][77] Santiago Camacho,[78] Karlheinz Deschner[79] e Carlo Falconi[80] abordaram provando a cumplicidade da igreja comAnte Pavelic, e atualmente, o estado moderno da croácia junto com instituições católicas financiamnegadores do holocausto na croácia. O Vaticano está sendo processado por cumplicidade com Ante Pavelic.

Outros historiadores, apontam que milhares de clérigos católicos também foram perseguidos, assassinados ou mandados paracampos de concentração por se manifestarem contra o regime nazista.[64][66][81] A reação deHitler devido a condenação de Pio XII do nazismo, foi violenta e recrudesceu fortemente a perseguição de católicos.[82] A Igreja Católica também mantinha rotas de fuga usadas por opositores do nazismo, como judeus e ciganos[82] tendo salvado de 700 mil a 850 mil judeus.[82] Posteriormente Pio XII alertou um grupo de peregrinos que oantissemitismo é incompatível com o Cristianismo.[66]

O Tratado de Latrão

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Ver artigo principal:Tratado de Latrão

Em fevereiro de1929, oPapa Pio XI assinou oTratado de Latrão com o ditador da ItáliaBenito Mussolini, nesse acordo que pôs fim àQuestão Romana, foi criado oVaticano, um estado independente daItália governado pelo Papa e sucessor dosEstados Pontifícios.[83] OTratado de Latrão ocorreu porque o papado respaldou a ascensão política de Mussolini e eliminou o Partido Popular (de Dom Luigi Sturzo) para consolidar a ditadura fascista.[62][84] Em1931, oPapa Pio XI editou a encíclicaNon abbiamo bisogno que condenava ofascismo, e como retaliação a sua publicação, oditador fascistaBenito Mussolini ordenou que fossem dissolvidas as associações católicas de jovens na Itália.[85] Em1937, o mesmo Papa, por meio daencíclicaMit brennender Sorge condenou onazismoalemão e sua ideologia racista.[86] Por outro lado, o escritor alemão K. H. Deschner (em seu livro "A Política dos Papas no século XX) afirma que o papa escreveu essa encíclica contra Mussolini a contragosto, em virtude dos bons negócios do Vaticano com o regime fascista.[84] E que Pio XI e Mussolini voltariam a se entender. Segundo o escritor, o motivo do desentendimento entre o Papa e o Duce foram dois: 1) O regime fascista queria monopolizar a educação nacional em detrimento da igreja. 2) O regime fascista queria controlar todas as associações juvenis subordinadas ao Vaticano.

Abusos sexuais de crianças

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Ver artigo principal:Abuso sexual de menores por membros da Igreja Católica

Foram cometidos atos deabuso sexual de crianças por clérigos (cerca de 2% a 4% dos clérigos nos EUA[87][88]). Foram feitas denúncias de abuso sexual de menores em muitas partes do mundo, com os casos mais notórios a chegarem às primeiras páginas noBrasil,[89][90]Portugal,[91]Alemanha,[92]Austrália,[93]Espanha,[94]Bélgica,[95]França,[96]Reino Unido,[97]Irlanda,[98]Canadá[99] eEstados Unidos.[100][101] Muitas destas denúncias resultaram ou em condenações ou em acordos entre a instituição e os queixosos.[102] Alguns sociólogos e psicólogos afirmam que esse número é comparável com o de outros denominações e grupos religiosos, bem como que a quantidade de clérigos do sexo masculino envolvidos em abusos sexuais é significativamente menor do que a população geral adulta masculina, que pode dobrar esses números.[103][104]

Face às crescentes denúncias e à gravidade do escândalo, oPapa Bento XVI (Ratzinger) escreveu, em Março de2010, uma carta pastoral condenando mais uma vez apedofilia, que já era condenada peladoutrina católica. Nesta carta, o Papa Bento XVI, que foi acusado de encobrir vários casos de padres pedófilos, expressou a sua profunda "vergonha" pelos crimes de pedofilia cometidos pelos clérigos católicos, "pediu desculpa às vítimas" e disse ainda "que os culpados devem responder “diante de Deus e dos tribunais”". O Papa ainda "“assinalou erros graves de julgamento e falhas de liderança”" dentro da Igreja e pediu a continuação dos "“esforços para remediar os erros passados e prevenir situações idênticas através dodireito canónico e da cooperação com as autoridades civis”".[105][106]

Doutrina ligada à Sexualidade

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A Igreja Católica considera oSexo uma dádivadivina e condena atos comoMasturbação ePornografia.[107] Ainseminação artificial é considerada imoral[108] tal como qualquer forma de planejamento familiar que não sejaa continência periódica e o recurso aos períodos infecundos como é o caso doMétodo Billings.[109]

Castidade pré-marital

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A Igreja Católica condena oSexo antes docasamento (chamado de fornicação na Bíblia). Segundo a igreja, o sexo é instrumento divino e abençoado porDeus que concede aos casais o poder daVida e por isso precisa da devida bênção divina, que é dada no ato do Casamento.[110]

Proibição de métodos contraceptivos e DST-preventivos

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A Igreja Católica é contra a grande maioria dosmétodos contraceptivos, exceto acastidade, ocontrole de natalidade natural e oMétodo de ovulação Billings. Por consequência também se opõe ao uso dopreservativo e àpílula.

Essa posição é criticada mesmo por alguns[111][112] membros da própria Igreja que alegam que representa risco à saúde da sociedade peranteDSTs e um aumento das situações degravidez indesejada.

Para a Igreja, a fidelidade nocasamento, acastidade e aabstinência sexual são os melhores meios de impedir o avanço doHIV/Aids. Ela considera que promover o uso de preservativos incentiva o que julga um estilo de vida imoral. Para os críticos dessa posição, esta representa um comportamento que contribui para o alastramento da doença.

Postura ante a homossexualidade

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Ver artigo principal:Homossexualidade e catolicismo
Ver também:Homossexualidade e religião

Os atos sexuais entre pessoas homossexuais são considerados moralmente errados pela Igreja Católica porque violam a "iconografia de diferenciação e complementaridade sexuais" entre o homem e a mulher e porque são incapazes de gerar vida.[113] Entretanto, para a Igreja, ter tendências homossexuais não é considerado umpecado nem um castigo, mas apenas uma provação. O pecado está em ceder a essas tendências e adotá-las na prática.[114][115]

Na mesma linha, a Igreja repudia também qualquer reconhecimento legal das uniões entre pessoas do mesmo sexo,[116] tendo-as identificado como (citações durante o ano de 2006):teoria obscura,[117]loucura,[118]ataque violento contra a família e o matrimônio tradicional,[119]forma de ofuscar ou suplantar a família,[120]ataque diabólico para eliminar as famílias,[117]uma transgressão, uma falsa liberdade,[121] entre outras.

Em2005, o acesso ao sacerdócio na Igreja passou a ser explicitamente negado a quem tenhatendências homossexuais profundas ouapoie a cultura gay, mesmo que não pratique a homossexualidade. No entanto tal regra não se aplica aos padres já ordenados.[122]

Questões ligadas ao conceito de alma e ao valor da vida

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Aborto

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Oaborto é acerrimamente condenada pela Igreja Católica, que alega que o direito à vida consagrado na Bíblia é o mais importante e deve ser respeitado em qualquer circunstância.[123]

Pesquisas com células-tronco

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A Igreja é contra as pesquisas usando células-tronco embrionárias. Nos métodos utilizados atualmente para a pesquisa necessita-se utilizar embriões recém-formados, o que para a Igreja é pecaminoso pois ela considera que o início da vida se dá no instante dafecundação, visto que de acordo com seus preceitos a vida não pode ser tirada de qualquer forma.[124]

A Igreja Católica não se opõe ao uso de células-troncos adultas pois, de acordo com ela, estas células podem ser obtidas sem a necessidade de se tirar a vida de umser humano.[124]

Questões hierárquicas e de organização

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Cristo escolheu apenas homens para seu grupo de 12 apóstolos, por isso a Igreja postula que só homens devem ser sacerdotes.[carece de fontes?]

Celibato dos ordenados

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Salvo algumas exceções, nomeadamente de casos de ex-pastores protestantes convertidos ao catolicismo e de padres dosordinariatos pessoais para anglicanos, ocelibato é obrigatório para todos osclérigos daIgreja Católica Latina.[125][126][127]

Porém, respeitando as tradições orientais, aSanta Sé permitiu nasIgrejas orientais católicassui iuris que o celibato seja apenas obrigatório para osbispos, que são escolhidos de entre os sacerdotes celibatários, nomeadamente osmonges. Nestas Igrejas orientais, os homens casados podem ser ordenados sacerdotes, mas é proibido aos sacerdotes solteiros contraírem "matrimônio depois daordenação". Isto quer dizer que eles só podem casar antes de se ordenarem, ou seja, antes de se tornarem sacerdotes.[125][128]

Ordenação de mulheres

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A posição católica oficial e definitiva é a de que as mulheres não podem ser padres ou bispos devido à doutrina desucessão apostólica. Os padres e os bispos são sucessores dosApóstolos e, uma vez que Jesus Cristo escolheu apenas homens para o seu grupo de doze apóstolos, só homens se podem tornar padres ou bispos.[129] Além disso, tem sido claramente estes os ensinamentos da Igreja desde o tempo dos Apóstolos.[carece de fontes?] A22 de Maio de1994, o Papa João Paulo II emitiu uma carta apostólica,Ordinatio Sacerdotalis (Ordenação sacerdotal) que reafirmou tal posição e lhe deu uma definição definitiva:

Embora a doutrina sobre a ordenação sacerdotal que deve reservar-se somente aos homens, se mantenha naTradição constante e universal da Igreja e seja firmemente ensinada peloMagistério nos documentos mais recentes, todavia actualmente em diversos lugares continua-se a retê-la como discutível, ou atribui-se um valor meramente disciplinar à decisão da Igreja de não admitir as mulheres à ordenação sacerdotal.
Portanto, para que seja excluída qualquer dúvida em assunto da máxima importância, que pertence à própria constituição divina da Igreja, em virtude do meu ministério de confirmar os irmãos (cfr Lc 22,32), declaro que a Igreja não tem absolutamente a faculdade de conferir a ordenação sacerdotal às mulheres, e que esta sentença deve ser considerada como definitiva por todos os fiéis da Igreja.

Ver também

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Notas

  1. A título de exemplo, estes historiadores e cientistas modernos incluem David C. Lindberg, Ronald Numbers,[31][32] Craig Rusbult,[33] Russell Maatman,[34] Owen Gingerich,[35] Thomas E. Woods Jr.[36] e Jerome J. Langford.[37]

Referências

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Bibliografia

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Ligações externas

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História
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Doutrina
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e Governo
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(séc. XX e XXI)
Outros
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