Copesul | |
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Razão social | Companhia Petroquímica do Sul S.A. |
Empresa de capital aberto | |
Atividade | Petroquímica |
Gênero | Subsidiária |
Fundação | 1976 |
Destino | Incorporada |
Encerramento | 2008 |
Sede | Triunfo,RS,![]() |
Proprietário(s) | Braskem |
Sucessora(s) | Ipiranga Química |
ACopesul - Companhia Petroquímica do Sul foi uma empresa do setorpetroquímico, localizada noPolo Petroquímico do Sul. Foi uma subsidiária daPetroquisa, empresa ligada àPetrobrás, até a sua privatização em 1992.[1]
Em 1975, foi criado o projeto para a construção de um terceiropolo petroquímico brasileiro no município deTriunfo (RS). Havia a intenção de promover a descentralização industrial do país, além de aproveitar a oferta de matérias-primas existente na RefinariaREFAP.[2]
Em 1976, foi criada a Copesul - Companhia Petroquímica do Sul, com a missão de construir e operar a central de matérias-primas doPolo Petroquímico do Sul. A companhia tinha como controladores aPetroquisa (subsidiária daPetrobrás) e a Fibase (atualBNDESpar).[1]
A empresa entrou em operação no ano de1982.[1]
Outras empresas entraram operação no Polo Sul-III Pólo Petroquímico; em 1983 entram em operação as empresas Polisul,Poliolefinas e PPH; e em 1984, Petroqufmica Triunfo e Petroflex-Sul.[1]
No final da década de 80, houve uma ampliação da Copesul, elevando sua capacidade de produção de 420 mil t/ano de eteno para 600 mil t/ano, ampliando sua participação na capacidade produtiva de petroquímicos básicos do país para 32%.[1]
Até o ano de 1992, os acionistas da Copesul eram a Petroquisa, com 66%, e a BNDESpar, com 33% do capital total.[1]
Em 15 de fevereiro de 1992, ocorreu o leilão de privatização da Copesul por US$ 797 milhões. Após a venda, os principais controladores da companhia passaram a ser Petroquisa (15%), Consórcio PPE — Poliolefinas, Polisul e Empetro (28,8%), Fundo Poolinvest Mútuo de Privatização (4,6 %) eBanco Real (4,5 %). Com isso, aOdebrecht (Poliolefinas) e aIpiranga (Polisul) tornaram-se indiretamente acionistas da Copesul.[3]
Em 1995, a Odebrecht criou a OPP Petroquímica, a partir da integração entre a Poliolefinas e a PPH.[4]
Em 1997, o capital da Copesul era composto porː Petroquisa (15,0%), a Ipiranga Petroquímica (27,7%), Conepar (4%), OPP Polietilenos (10,8%) e a OPP Petroquímica (16,9%), ambas da Odebrecht.[5]
Em 2005, a empresa processava principalmente nafta, além de condensado e GLP, para gerar os produtos básicos que alimentam as indústrias de segunda geração da cadeia petroquímica. A Copesul produzia cerca de 40% do eteno consumido no Brasil, com capacidade instalada de 1.135 mil t/ano. Além do eteno, também produzia propeno (581 mil t/ano), butadieno (105 mil t/ano) e aromáticos (431 mil t/ano), entre outros, totalizando cerca de 3 milhões de t/ano de petroquímicos.[6]
Em 2007,Petrobras,Grupo Ultra eBraskem (sociedade entre Odebrecht e Petrobras) fecharam acordo para adquirir oGrupo Ipiranga, com a divisão dos seus ativos entre as empresas e reestruturações societárias que incluíram a Copesul.[7][8]
Em 11 de setembro de 2008, a Copesul é incorporada pela Ipiranga Química, a qual foi incorporada no mesmo mês pela Braskem.[9]