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Conclave de 2005

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Conclave de 2005
Conclave de 2005
Joseph Ratzinger já como o Papa Bento XVI
Data e localização
Pessoas-chave
DecanoJoseph Aloisius Ratzinger
Vice-DecanoAngelo Sodano
CamerlengoEduardo Martínez Somalo
ProtopresbíteroStephen Kim Sou-hwan
ProtodiáconoJorge Medina Estévez
SecretárioFrancesco Monterisi
Eleição
EleitoPapa Bento XVI
(Joseph Alois Ratzinger)
Participantes115
Ausentes2
Emérito
(acima 80 anos)
66
Escrutínios4
Cronologia
dados emcatholic-hierarchy.org

Como resultado da morte doPapa João Paulo II em2 de abril de2005, foi organizado oConclave de 2005, o primeiro doséculo XXI no qual o 265ºPapa de acordo com oVaticano seria eleito naIgreja Católica Romana. De acordo com alei canônica o processo de eleição deve começar entre 15 a 20 dias após a morte do último Papa (neste caso entre17 e22 de abril). OColégio de Cardeais anunciou que este conclave começaria na segunda-feira,18 de abril de2005. Após quatro votações, em19 de abril de2005 os cardeais elegeram como papa o alemãoJoseph Ratzinger, de 78 anos, que escolheu por nomeBento XVI.

Processo de eleição do Papa

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Ver artigo principal:Conclave

Um conclave é o processo pelo qual oColégio de Cardeais escolhe um novo papa. Foi a primeira eleição papal sujeita às regras definidas no documentoUniversi Dominici Gregis, uma constituição apostólica de1996. Com a morte de João Paulo II em2 de abril de2005, havia 117cardeais abaixo da idade de 80. O último papa criou um outro cardeal secretamente (in pectore) em 2003, mas sua identidade e idade nunca foram reveladas: a menos que João Paulo II tivesse revelado o nome de seu cardealin pectore publicamente antes de falecer, a indicação torna-se inválida e ele não poderá votar para o novo papa. Em declaração no dia5 de abril o porta-voz do último papa Joaquin Navarro-Valls confirmou que João Paulo II deixou de fato algum tipo de testamento para ser revelado após sua morte, mas em outra declaração em6 de abril, Navarro-Valls disse que os cardeais leram o testamento de 15 páginas de João Paulo II durante um encontro pré-conclave e não continha o nome do cardealin pectore, de qualquer modo a data já tinha expirado em2 de abril.

AUniversi Domenici Gregis, quebrando a tradição, diz que os cardeais não ficarão trancados naCapela Sistina por todo o conclave; mas diz que, enquanto estiverem pelo Vaticano fora de sessão, eles não terão acesso à televisão, rádio ou telefone durante o processo de eleição. Os cardeais ficarão na novaCasa de Santa Marta, distante 300 metros da Capela Sistina.

Todos, exceto três dos eleitores, foram escolhidos por João Paulo II. Foi por decreto doPapa Paulo VI em1971 que os cardeais com mais de 80 anos de idade no início do conclave não poderiam votar para papa, uma regra modificada por João Paulo II em 1996 para especificar que agora são cardeais com mais de 80 anos de idade assim que o papa falece. Paulo VI também limitou o número máximo de cardeais eleitores para 120, mas João Paulo II não obedeceu a este limite ao elevar cardeais. No total são atualmente 183 cardeais (não contando o cardealin pectore), todos apontados por João Paulo II (exceto 14 destes).

OsCardeais eleitores vieram de pouco mais de 50 nações (pequeno aumento das 49 representadas em 1978) de todo o mundo, onde cerca de 30 possuem apenas um representante. Os eleitores italianos eram os mais numerosos com 20, seguido pelos Estados Unidos com 11. Este foi o maior número de cardeais a entrar em um conclave, sendo que cada um dos dois conclaves de 1978 possuía 111 eleitores presentes.

Brasão pontifício de Bento XVI.
Brasão do Camerlengo no Conclave de 2005.
Conclave, abril de 2005
ELEITORES117
Ausentes2
Presentes115
Europa58
América35
África11
Ásia11
Oceania2

Eleitores por país (verlista completa):

Tendências do conclave

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Achaminé e o incinerador utilizados naCapela Sistina durante o Conclave de 2005 para queima dos votos.

Após um longo pontificado, o conclave seleciona muitas vezes um papa mais velho, que é designado para liderar um pontificado curto, um período de transição. Um dos mais especuladospapabile foi Joseph Ratzinger, que completou 78 anos pouco antes da abertura do conclave, e foi eleito Papa com o nome deBento XVI à quarta votação, em19 de Abril.

Ratzinger é um conservador social alemão e um dos mais próximos a João Paulo II. Favorecido por aqueles cardeais que querem preservar o conservadorismo de João Paulo II, vinha sendo descrito por seus apoiantes como o "Papa em espera", apesar disso poder contar contra ele entre seus colegas Cardeais. Outros acreditaram que seria mais um "responsável-mor" pela escolha do novo Papa, influenciando a decisão dos outros cardeais, do que ele próprio ser eleito (um cardeal que busca a vitória de um candidato específico com sucesso é às vezes definido como ogrande eleitor de um conclave).

Às vezes o novo papa eleito tem um contraste dramático com seu predecessor. Por exemplo, o controversoPapa Pio IX (1846 -1878), um "populista que virou conservador", foi sucedido pelo diplomata aristocrataPapa Leão XIII (1878 -1903), que foi sucedido peloPapa Pio X (1903 -1914), de uma humilde família italiana.

Especulações sobre o conclave de 2005

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Havia especulações sobre quem poderia ser o novo papa desde2001, e nomes de possíveis candidatos foram divulgados pela imprensa. Estes são não-oficialmente conhecidos como ospapabile, uma palavraitaliana cuja tradução seria algo comopode ser papa.

Especulações iniciais, antes de João Paulo II adoecer pela última vez e falecer, chamaram atenção ao fato de que das cinco nações com o maior número de católicos do mundo, apenas uma é da Europa, aItália. 46% dos católicos de todo o mundo estão naAmérica Latina; asFilipinas possuem mais católicos do que a Itália; oBrasil é o país do mundo com o maior número de católicos; aÁfrica possui 120 milhões de católicos. Mesmo assim 35% dos cardeais votantes ou representam oficialmente uma diocese italiana ou trabalham para a administração do Vaticano, aCúria.

Porcentagem de cardeais italianos no Colégio dos Cardeais (1903-2005)
200517,09
1978 (Out)22,5
1978 (Ago)22,8
196335,36
195835,8
193954,8
192251,6
191450,76
190356,25


Lista daqueles consideradospapabile

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Um grande número de homens foram mencionados como possíveis sucessores:


NomePaísPosiçãoCargoIdade (no conclave)Ano que tornou-se cardeal
Joseph Ratzinger AlemanhaCardeal-BispoÚltimo responsável pelaCongregação pela Doutrina da Fé781977
Angelo Sodano ItáliaCardeal BispoÚltimoSecretário de Estado do Vaticano771991
Alfonso López Trujillo ColômbiaCardeal BispoÚltimo presidente doPontifício Conselho para a Família691983
Giovanni Battista Re ItáliaCardeal BispoÚltimo Prefeito deCongregação para os Bispos
Último Prefeito dePontifícia Comissão para a América Latina
712001
Godfried Danneels BélgicaCardeal-PresbíteroArcebispo deMechelen -Bruxelas721983
Jean-Marie Lustiger FrançaCardeal PadreArcebispo deParis aposentado781983
Francis ArinzeNigériaCardeal PadreÚltimo Prefeito deCongregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos721985
Miloslav Vlk ChéquiaCardeal PadreArcebispo dePraga721994
Dionigi Tettamanzi ItáliaCardeal PadreArcebispo deMilão711998
Christoph Schönborn,O.P. ÁustriaCardeal PadreArcebispo deViena601998
Norberto Rivera Carrera MéxicoCardeal PadreArcebispo daCidade do México621998
Ivan Dias ÍndiaCardeal PadreArcebispo deMumbai692001
Geraldo Majella Agnelo BrasilCardeal PadreArcebispo deSalvador (Bahia)712001
Oscar Andrés Rodríguez,S.D.B.HondurasCardeal PadreArcebispo deTegucigalpa622001
Juan Luis Cipriani Thorne PeruCardeal PadreArcebispo deLima612001
Cláudio Hummes,O.F.M. BrasilCardeal PadreArcebispo deSão Paulo702001
Jorge Mario Bergoglio,S.J. ArgentinaCardeal PadreArcebispo deBuenos Aires (futuro Papa Francisco)682001
José da Cruz PolicarpoPortugal PortugalCardeal PadrePatriarca deLisboa692001
Severino Poletto ItáliaCardeal PadreArcebispo deTurim722001
Cormac Murphy-O'Connor Reino UnidoCardeal PadreArcebispo deWestminster722001
Lubomyr Husar UcrâniaCardeal PadreArcebispo-Maior deLviv722001
Angelo Scola ItáliaCardeal PadrePatriarca deVeneza632003
Ennio Antonelli ItáliaCardeal PadreArcebispo deFlorença682003
Tarcisio Bertone,S.D.B. ItáliaCardeal PadreArcebispo deGenova702003
Peter Kodwo Appiah TurksonGanaCardeal PadreArcebispo deCosta do Cabo562003
Jaime Lucas Ortega y Alamino CubaCardeal PadreArcebispo deHavana681994
Jaime SinFilipinasCardeal PadreArcebispo deManila (aposentado)761976
Marc Ouellet,P.S.S. CanadáCardeal PadreArcebispo deQuebec602003
Jean-Claude Turcotte CanadáCardeal PadreArcebispo deMontréal681994
Darío Castrillón Hoyos ColômbiaCardeal-DiáconoÚltimo Prefeito deCongregação para o Clero751998
Crescenzio Sepe ItáliaCardeal DiáconoÚltimo Prefeito deCongregação para a Evangelização dos Povos612001
Walter Kasper AlemanhaCardeal DiáconoÚltimo Prefeito dePontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos722001

(Nota: a maioria dos cargos da Cúria Romana expiraram com a morte do último papa. Estes cardeais listados como sendo oúltimo eram os que estavam em seus cargos até a morte de João Paulo II).

Análise

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Apenas três dos cardeais votantes no conclave (William Wakefield Baum,Joseph Ratzinger eJaime Lachica Sin) participaram nos últimos conclaves em1978. A Embaixada das Filipinas para o Vaticano anunciou em 6 de abril que o cardeal Sin não poderia comparecer à votação devido às suas fracas condições de saúde. Apesar de os vaticanologistas atuais dizerem que o Colégio de Cardeais atual é conservador, a história passada (os conclaves de 1878, 1903 e 1958) não apóia a teoria de que um Colégio de Cardeais, mesmo tendo sido escolhido por um papa identificado como conservador ou liberal, compartilhe a mesma visão que ele, não votando necessariamente em outro papa da mesma categoria.

Entre as previsões dos vaticanologistas estavam:

  • O Colégio de Cardeais, apesar de estar com menor domínio europeu do que no passado, provavelmente não escolheriadesta vez um papa africano — o último papa africano foiPapa Gelásio I, que morreu em496 — ou um das Filipinas;
  • Um candidato mais velho, cujo papado espera-se que seja menor do que um candidato mais jovem, pode demonstrar-se como uma maneira de eleger um "papa de transição", dando tempo à Igreja para considerar sobre o futuro e eleger o papa sucessor em menos tempo. Esta possibilidade também poderia funcionar em favor de uma escolha "mais segura", como o associado próximo de João Paulo II,Joseph Ratzinger (que veio a ser o eleito), na promessa de que uma escolha mais audaz seja feita na próxima vez;
  • Os cardeais italianos desejavam a eleição de outro papa italiano então poderiam formar uma escolha italiana unificada, ao invés de se dividirem em facções rivais como aconteceu no segundo conclave de 1978, permitindo a eleição de um não-italiano. É fato como papas não-italianos são raros: o último a ascender à posição antes de João Paulo II foi oPapa Adriano VI há quase 500 anos (1522 -1523);
  • A escolha de um papa dosEstados Unidos era vista como improvável. Umfrancês também era visto como controverso, apesar de o cardealLustiger ter sido visto como uma possibilidade;
  • Um papa latino-americano seria uma forte possibilidade, e seria o primeiro na história; os arcebispos deBuenos Aires,Havana,Cidade do México,São Paulo eTegucigalpa eram possíveis candidatos, assim como os cardeais colombianosTrujillo eHoyos;
  • Um cardeal da Cúria Romana, cuja carreira esteve principalmente na administração na Santa Sé, poderia estar em desvantagem. Três quartos dos cardeais eleitores são cardeais pastorais e/ou arcebispos de grandes dioceses. Um cardeal que possuísse ambas carreiras na Cúria e pastorais, comoFrancis Arinze eIvan Dias, poderiam conseguir apoio de ambos os lados. Alíngua italiana também foi identificada como habilidade relevante para a administração da Cúria, e um candidato com menos facilidade na língua poderia estar em desvantagem;
  • Diferentes grupos dentro da Igreja favoreciam diferentes cardeais. AOpus Dei promovia o cardeal de direitaJuan Luis Cipriani Thorne, o arcebispo deLima; algumasordens católicas como osjesuítas viamJorge Mario Bergoglio deBuenos Aires como a melhor escolha. Se eleito, Bergoglio seria o primeiro papa jesuíta.

Análise histórica

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Três pontos são importantes:

  • Primeiro, os cardeaisnão estavam restritos a votar somente entre eles. Em teoria, qualquer homem praticante da religião católica romana, e certamente qualquer membro de seu clero, poderiam ser eleitos. Enquanto isso estas possibilidades são pouquíssimas (o último homem não-cardeal na época de sua eleição foi oPapa Urbano VI, que serviu de1378 a1389). Rumores dizem que Giovanni Montini (mais tardePapa Paulo VI) recebeu mesmo alguns votos no conclave de 1958, mesmo sendo naquela época apenas Arcebispo de Milão, tendo ochapéu vermelho negado sem maiores explicações peloPapa Pio XII. É possível que algum arcebispo que os cardeais acreditavam que deveria ter sido indicado porPapa Pio XII e não foi, possivelmente porque o papa esteve muito doente ultimamente para indicá-lo, pudesse ser escolhido;
  • Em segundo, os cardeais eleitores sempre podem escolher um dos cardeais que não podem votar (os que possuem mais de 80 anos de idade). A razão desta escolha poderia ser que não chegaram a um acordo entre os candidatos mais jovens. Um passo radical como um papa africano ou latino-americano poderia ser aliviado tentando assegurar que o novo pontificado seria relativamente curto, escolhendo um dos cardeais mais velhos;
  • Por último, e nem por isso menos importante, os cardeaispapabile não são sempre eleitos papa. Como já dizia o antigo ditado "Quem entra no conclavepapabile, costuma saircardinale", um homem que entra no conclave certo de sua vitória na eleição muitas vezes acaba não sendo eleito papa. Em 1978,Sergio Pignedoli, que foi visto como forte concorrente para o papado, chegou a fazer uma dieta para caber nos trajes de papa (que são feitos antes do próximo papa ser eleito). Mas ao invés dele ser eleito,Albino Luciani, que estava tão convencido que não seria eleito que nem chegou a cortar seu cabelo (como seu retrato oficial mostrou na época) e cujos pés estavam tão inchados que não pôde usar novos sapatos comprados para ele por sua família, foi eleito.

Indiscrições e hipóteses nas cédulas

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O especialista do Vaticano Lucio Brunelli, no periódico Limes, publicou as anotações de um cardeal anônimo a respeito dos votos das várias cédulas.[1] A mesma contagem foi seguida por outros especialistas do Vaticano, incluindo Andrea Tornielli[2] e Marco Tosatti.[3] Sandro Magister, no entanto, questiona o mérito desses dados.[4]

O vaticanista americano John L. Allen Jr., em seu livro A ascensão de Bento XVI, ligando os testemunhos de oito cardeais, apresenta uma versão totalmente diferente, alegando que o crescimento dos votos em Ratzinger nunca teria uma oposição real. Ocorreu a adição de um certo número de preferências em Bergoglio, mas sem delinear de forma alguma uma alternativa. Além disso, apesar do rótulo de "progressista", Bergoglio era um defensor da eleição de Ratzinger desde antes do conclave.

Segundo Brunelli, os votos do conclave seriam os seguintes:[1][5]

Noite de 18 de abril

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Primeira votação

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cardeaisvoto
Joseph Ratzinger
47
Jorge Mario Bergoglio
10
Carlo Maria Martini
9
Camillo Ruini
6
Angelo Sodano
4
Óscar Rodríguez Maradiaga
3
Dionigi Tettamanzi
2
Giacomo Biffi
1
outros
33

Manhã de 19 de abril

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Segunda votação

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cardeaisvoto
Joseph Ratzinger
65
Jorge Mario Bergoglio
35
Angelo Sodano
4
Dionigi Tettamanzi
2
Giacomo Biffi
1
Outros
8

Terceira votação

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cardeaisvoto
Joseph Ratzinger
72
Jorge Mario Bergoglio
40
Darío Castrillón Hoyos
1
Outros
2

Tarde de 19 de abril

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Quarta votação

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cardeaisvoto
Joseph Ratzinger
84 (eleitopapa)
Jorge Mario Bergoglio
26
Christoph Schönborn
1
Bernard Francis Law
1
Giacomo Biffi
1
outros
2

Ver também

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Notas e referências

Notas

Referências

  1. ab«I Classici di Limes - Così eleggemmo papa Ratzinger». 4 de março de 2013 
  2. «Il diario segreto dell'ultimo conclave». 7 de março de 2013 
  3. «Ecco come andò davvero il Conclave del 2005». 7 de março de 2013.Cópia arquivada em 15 de maio de 2013 
  4. «Codici vaticani. Il mio conclave lo riscrivo così». 4 de março de 2013 
  5. «In conclave Ratzinger votò per Biffi». 7 de março de 2013 

Ligações externas

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Artigos de notícias

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Em inglês

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