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| Razão social | Companhia Distribuidora de Gás do Rio de Janeiro |
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| Nome(s) anterior(es) |
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| Subsidiária | |
| Atividade | Energia |
| Fundação | 1854 (1854) |
| Encerramento | 2018 (2018) |
| Sede | Rio de Janeiro,RJ,Brasil |
| Área(s) servida(s) | Região Metropolitana do Rio de Janeiro |
| Proprietário(s) |
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| Produtos | Gás natural |
| Subsidiárias | CEG Rio |
| Sucessora(s) | Naturgy Brasil |
| Website | www |
Companhia Distribuidora de Gás do Rio de Janeiro (CEG) foi uma empresa de distribuição de gás natural doestado do Rio de Janeiro, que atuava somente naregião metropolitana. Em 2018, passou a se chamar deNaturgy Brasil.
Em 1851,Irineu Evangelista de Sousa, o Barão de Mauá, assinou um contrato para iluminação da cidade a gás. Em 1854, surgia a Ceg, com o nome de Companhia de Iluminação a Gás, a qual iluminava na capital 3 027lampiões públicos, 3 200 residências e três teatros em 1957. Em 1865, a companhia foi vendida para uma empresa inglesa que assumiu os serviços como o nome de Rio de Janeiro Gas Company Limited.[1]
Em 1876, a concessão dos serviços de gás passou para a empresa belga Société Anonyme du Gaz - SAG. Em 1910, aThe Rio de Janeiro Tramway, Light and Power Company Limited passou a deter o controle do capital da SAG.[1]
Em maio de 1969, o entãoEstado da Guanabara assumiu a operação do serviço de gás canalizado, tendo sido criada a Companhia Estadual de Gás da Guanabara (CEG GB). Em julho de 1974, com a fusão dos Estados daGuanabara e doRio de Janeiro, a companhia passou a se denominar Companhia Estadual de Gás do Rio de Janeiro (CEG).[1][2]
Em 1982, a Ceg passou a utilizar gás natural, substituindo anafta comomatéria prima da produção do gás manufaturado. Passou também a distribuí-lo diretamente.[1]
Em 1990, aBacia de Campos no Rio de Janeiro fazia do estado o maior produtor de gás natural do país. produzindo 10 milhões dos 27 milhões de metros cúbicos produzidos no país, representando 39% da produção nacional.[1]
A CEG foi incluída no Programa Estadual de Privatização do Rio de Janeiro. Em janeiro de 1997, foi fundada uma nova estatal, a Riogás, com o objetivo de distribuir gás canalizado a 65 municípios do interior do estado do Rio de Janeiro.[1]
Em 15 de julho de 1997, foi realizado o leilão da CEG e da Riogás naBolsa de Valores do Rio de Janeiro pelo valor de R$ 622,1 milhões, para um período de concessão de 30 anos.[3][4]
A CEG foi adquirida peloconsórcio privado formado pelas: transnacional espanhola Gás Natural SDG (18,9%);[4] norte-americanaEnron Corporation (25,38%); portuguesaIberdrola Investimentos (9,87%); e a argentina Pluspetrol Energy (2,26%). AUnião (34,5%) emunicípio do Rio de Janeiro (0,04%) mantiveram suas participações, e os empregados ficaram com 9%.[2] Com a privatização, passou a se chamar de Companhia Distribuidora de Gás do Rio de Janeiro.
O controle da Riogás ficou dividido entre: Gás Natural SDG (25%); Enron Corporation representada por suas subsidiárias Ementhal (25%) e Borgogna (25%); ePetrobrás com (25%). Posteriormente, passou a se chamarCEG Rio.[2]
Em 2002, a Gás Natural SDG comprou a participação da Iberdrola.[5] Em 2003, a Gás Natural SDG comprou a participação da Enron.[6]
Em 2009, o grupo se fundiu com aUnión Fenosa, dando origem ao Grupo Gás Natural Fenosa.[4] Em 2011, ocorre a mudança da marca no Estado, passando a se chamar Gas Natural Fenosa. Em 2018, trocou novamente a marca e passou a chamar-se Naturgy.[7]
Em 2022, o controle acionário da CEG estava dividido entre aNaturgy (54,16%) e oBNDESPar (34,56%), com capital aberto na Bolsa. A CEG Rio estava dividida entre Naturgy (59,59%) eCommit (37,41%).[8]
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