Colonialismo é apolítica de exercer o controle ou aautoridade sobre umterritório ocupado e administrado por um grupo de indivíduos com podermilitar, ou por representantes dogoverno de um país ao qual esse território não pertencia, contra a vontade dos seus habitantes que, muitas vezes, são desapossados de parte dos seus bens (como terra arável ou de pastagem) e de eventuais direitos políticos que detinham.[1]
O termocolônia vem dolatim, designando o estabelecimento de comunidades deRomanos, geralmente para fins agrícolas, fora do território deRoma. Ao longo dahistória, a formação de colônias foi a forma como oser humano se espalhou pelo mundo assim como seu discurso contraditório.[2]
A exploração desenfreada dos recursos dos territórios ocupados — incluindo a sua população, quase totalmente aniquilada, como aconteceu nasAméricas, ou transformada emescravos que espalharam pelo resto do mundo, como naÁfrica — levou a movimentos de resistência dos povos locais e, finalmente à sua independência, num processo denominadodescolonização, terminando estesimpérios coloniais em meados da segunda metade do século XX.[3]
Os historiadores muitas vezes distinguem duas formas de colonialismo, principalmente com base no número de pessoas do país colonizador que se estabelecem na colônia:
Ocolonialismo colonizador envolveu um grande número de colonos, geralmente à procura de terras férteis para cultivar;
Ocolonialismo de exploração envolvia menos colonos, normalmente interessados em extrair recursos para exportação para ametrópole. Esta categoria incluientrepostos, mas aplica-se mais para as colônias muito maiores, onde os colonos proporcionariam grande parte da administração e possuíam a maioria das terras e docapital, mas dependiam de povos indígenas para otrabalho.
Estes modelos de colonialismo se sobrepõem. Em ambos os casos, as pessoas se mudaram para a colônia e os bens eram exportados para a metrópole.
Acolônia deplantation normalmente se ajusta ao modelo de exploração do colonialismo. No entanto, neste caso, pode haver outros imigrantes para a colônia -escravos para fazer crescer acultura de rendimento para a exportação. Os agricultores na Índia sob domínio britânico colonial também foram forçados a cultivar determinadas culturas, vendê-las a Grã-Bretanha, a fim de pagar impostos opressivos e assim por diante.[4][5]
Em alguns casos, o colonialismo colonizador ocorreu em áreas substancialmente pré-preenchidas e o resultado foi tanto uma população culturalmente mista (como osmestiços dasAméricas), ou uma população racialmente dividida, como naArgélia Francesa ouRodésia do Sul. Embora legalmente diferentes das colônias, oMandato da Sociedade das Nações tinham muitos elementos de do colonialismo de exploração.
Mapa-mundi do colonialismo em 1800Esse mapa do mundo em 1914 mostra os grandes impérios coloniais que as nações poderosas estabeleceram pelo planetaMapa-mundi do colonialismo no fim daSegunda Guerra Mundial em 1945
A atividade que poderia ser chamada de colonialismo tem uma longa história. Osegípcios,fenícios,gregos eromanos, todos construíramcolônias na Antiguidade. A palavra "metrópole" vem do gregometropolis [grego: "μητρόπολις"] - "cidade mãe". A palavra "colônia" vem do latimcolonia' '- "um lugar para a agricultura". Entre os séculos XI e XVIII, osvietnamitas estabeleceram colônias militares ao sul de suas fronteiras originais e absorveram o território, em um processo conhecido comonam tiến.[6]
O colonialismo moderno começou com aEra dos Descobrimentos.Portugal eEspanha descobriram novas terras do outro lado do oceano e construíram feitorias. Para algumas pessoas, é esta construção de colônias em outro continente que diferencia o colonialismo de outros tipos deexpansionismo. Essas novas terras foram divididas entre oImpério Português e oImpério Espanhol, primeiro pela bula papalInter Coetera e depois peloTratado de Tordesilhas e oTratado de Saragoça (1529). Este período também é associado com aRevolução Comercial. O final da Idade Média viu reformas na contabilidade e sistema bancário na Itália e no Mediterrâneo oriental. Essas ideias foram adotadas e adaptadas na Europa Ocidental para os altos riscos e benefícios associados aos empreendimentos coloniais.[carece de fontes?]
O termoneocolonialismo tem sido usado para se referir a uma variedade de coisas desde a descolonização, após aSegunda Guerra Mundial. Geralmente, ele não se refere a um tipo específico de colonialismo, mas sim ao colonialismo por outros meios. Especificamente, a teoria de que a relação entre os países mais fortes e mais fracos é semelhante aocolonialismo de exploração, sem que o país mais forte tenha que construir ou manter colônias. Tais teorias são baseadas em relações econômicas e interferência na política de países mais fracos pelos países mais fortes.(Um dos exemplos relacionados a neocolonialismo foi o caso de a Europa colonizar a África e a Ásia).[carece de fontes?]
Os colonos agiam como o elo entre os nativos e a hegemonia imperial, fazendo a ponte geográfica, ideológica e comercial entre os colonizadores e colonizados. Painter, J. e Jeffrey, A. afirmam que determinados avanços ajudaram a expansão dos Estados europeus. Com ferramentas como acartografia, construção naval,navegação,mineração e produtividade agrícola, os colonizadores tinham uma grande vantagem sob os outros. A sua consciência da superfície da Terra e a abundância de habilidades práticas forneceram aos colonizadores um conhecimento que, por sua vez, criou poder.[carece de fontes?]
Painter e Jeffrey argumentam que a geografia como uma disciplina não foi e não é uma ciência objetiva, mas sim é baseada em suposições sobre o mundo físico. Considerando que isso pode ter dado ao Ocidente uma vantagem em relação à exploração, ele também criou zonas de inferioridade racial. Crenças geográficas, como o determinismo ambiental, a visão de que algumas regiões do mundo são subdesenvolvidas, legitimaram o colonialismo e criaram noções de evolução distorcidas.[8] Estes elementos são agora vistos como conceitos elementares. Geógrafos políticos afirmam que o comportamento colonial foi reforçado pelo mapeamento físico do mundo, visualmente separando "eles" de "nós". Os geógrafos focam principalmente os espaços do colonialismo e do imperialismo, mais especificamente, a apropriação material e simbólica do espaço, permitindo o colonialismo.[9]
Uma colônia é parte de um império e, portanto, o colonialismo está intimamente relacionado com oimperialismo. Supõe-se que o colonialismo e o imperialismo são intercambiáveis, entretanto Robert Young sugere que o imperialismo é o conceito, enquanto o colonialismo é a prática. O colonialismo é baseado em uma visão imperial, criando assim uma relação de consequência. Através de um império, o colonialismo é estabelecido e ocapitalismo é expandido.[carece de fontes?]
↑BHABHA, Homi. A outra questão: o estereótipo, a discriminação e odiscurso do colonialismo. In: O local da cultura. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 1998, p. 105-128.
PAGDEN,Anthony. Conquista y colonización. In: Señores de todo el mundo: ideologías del imperio en España, Inglaterra y Francia(en los siglos XVI, XVII y XVIII). Barcelona: Península, 1997, p. 87-136.