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Colinas | |
|---|---|
| Município do Brasil | |
| Hino | |
| Lema | O futuro bem feito hoje. |
| Gentílico | colinense |
| Localização | |
| Localização de Colinas noBrasil | |
| Mapa de Colinas | |
| Coordenadas | 29° 23′ 16″ S, 51° 52′ 12″ O |
| País | Brasil |
| Unidade federativa | Rio Grande do Sul |
| Municípios limítrofes | Estrela,Roca Sales,Imigrante,Teutônia eArroio do Meio |
| Distância até acapital | 125 km |
| História | |
| Fundação | 20 de março de1992 (33 anos) |
| Administração | |
| Prefeito(a) | Marcelo Schroer (MDB, 2025–2028) |
| Características geográficas | |
| Área total[1] | 60,732 km² |
| População total(2021) [2] | 2 466 hab. |
| • Posição | RS: 417ºBR: 5296º |
| Densidade | 40,6 hab./km² |
| Clima | Não disponível |
| Fuso horário | Hora de Brasília (UTC−3) |
| CEP | 95895-000 |
| Indicadores | |
| IDH(2010) [3] | 0,765—alto |
| • Posição | RS: 43ºBR: 289º |
| Gini(2010) [4] | 0.6306 |
| PIB(2020) [5] | R$ 76 691,63 mil |
| • Posição | RS: 422ºBR: 4555º |
| PIBper capita(2020) | R$ 31 061,82 |
| Sítio | http://www.colinasrs.com.br (Prefeitura) http://www.camaracolinasrs.com.br (Câmara) |

Colinas é ummunicípio brasileiro doestado doRio Grande do Sul. Sua população estimada em 2004 era de 2.401 habitantes.
Contornada pelo Rio Taquari, acidade está cercada por uma sequência de morros muito utilizados para a prática deesportes, como trilhas,escaladas etrekking, além de outras atividades, incluindo estudos ambientais ebirdwatching.
A origem do nome deu-se devido aos morros e colinas que cercam o município.
A denominação deCorvo à cachoeira, porto e morro foi dada pelos primeiros marinheiros, identificando acidentes geográficos no percurso da navegação, como forma de relatar fatos e assinalar distâncias.
A origem do nome não se encontra em relatórios oficiais. Pode ter sido o paradeiro de aves da família dosCorvídeos, como também a indicação de paisagem semelhante ou de algum marinheiro originário da pequena ilha, morro, porto e cidade açoriana de Corvo.
Há uma tradição de que osbandeirantes paulistas tinham escolhido Corvo como ponto de concentração de suas forças e estratégias para o apresamento dos índios, erguendo paliçadas na área inundável como meio de defesa.
Ao sul encontram-se as terras da Fazenda Beija-Flor, requeridas por Álvares Cabral da Silveira da Cunha Godolfim, segundoLothar Francisco Hessel. Ao norte, onde se encontra o território deRoca Sales, se localizava o latifúndio de José Francisco dos Santos Pinto. A área intermediária eram terras devolutas.
Madeira de lei era a principal fonte de renda. Peões, escravos e seus administradores formavam os primeiros povoadores, bem como os foragidos da lei, soldados desertores ou perseguidos políticos durante o decênio daRevolução Farroupilha.
O livro de registros de 1890, consigna a existência de vários moradores de origem luso-brasileira no 14º quarteirão eleitoral, residentes na área, tais como os irmãos Polinário Justiniano de Castro, nascido em 1857, falecido em 1929, e João Avelino de Castro, nascido em 1859, falecido em 1923, filhos do português Teresino J. de Castro; Antônio Maria da Costa, nascido em 1840, filho de João Maria da Costa; Francisco Elói de Sousa, nascido em 1834, filho de Elói Antônio Pereira, e seus filhos José de Manuel; José Luís dos Santos, nascido em 1847, filho de Joaquim L. dos Santos, Miguel Arcanjo de Sousa; Félix Antônio de Oliveira; Paulo Silveira de Assis; Ricardo Rodrigues da Silva; Silvino João da Silveira.
De etnia alemã, o morador mais antigo de Corvo foi Antônio Brentano, filho de João Brentano, nascido em 1837 e falecido em 2 de abril de 1922. Como toda a colonização do Vale, o processo de ocupação pelo pequeno proprietário teve início em Corvo e todo o Vale doArroio da Seca em sentido oeste, pela margem esquerda doRio Taquari na década de 1860, em prosseguimento da colonização de áreas mais abaixo. Em sentido quase inverso, mais pelo sul, na década seguinte, outra corrente imigratória vinha em prosseguimento da colonização deTeutônia, composta normalmente porvestfalianos.
A área alagadiça junto ao rio Taquari obrigou a localização do núcleo urbano mais distante, em espaço elevado, onde os pioneiros queriam construir uma capela, no final do século passado. Antônio Brentano destinou uma área para a escola, cemitério e igreja, inaugurada em 1906. A colônia e povoado foram crescendo. Em 26 de junho d e1913, pelo ato nº 254, foi criado o 4º distrito, com sede em Corvo, cedendo parte do seu território em 17 de junho 1955, para formar o distrito de Arroio da Seca. Ao perceberem que novos municípios na região obtinham mais vantagens com a emancipação, os corvenses decidiram se mobilizar para se separar de Estrela e constituir um novo município. A comissão emancipacionista também não gostou do topônimo da localidade e estabeleceu o novo nome de Colinas.
Emancipou-se no dia 20 de março de 1992, antes era distrito deEstrela.
Aarquitetura em estiloenxaimel ainda é preservada nos diversos casarões do interior. A estrutura dos prédios é feita com tirantes de madeira encaixados entre si, com travessas em diagonal para oferecer maior resistência às paredes de alvenaria, ou com pedras assentadas sobre a armação de madeira. Além da resistência, a estrutura contribui para a estética e ornamentação das casas. Vidros das janelas e portas, recortados, também são utilizados como enfeites.
Entre os principais pontos turísticos estão oRio Taquari, aferrovia e seustúneis eviadutos, o Morro do Roncador e o Zuckerhut, entre outros.
Anualmente, na primavera, ocorre no município oBlumentanzfest (Baile das Flores), festa tipicamente germânica e que reúne mais de vinte grupos de dança típica das mais diversas regiões do Estado, trazendo ao município grande número de visitantes inclusive de outros países latino-americanos.
É uma tradição de Colinas espalhar bicicletas pintadas por todo o seu centro, durante o ano inteiro. Na Páscoa, coelhos de pelúcia posam em diversos locais, como na entrada da cidade, nas igrejas, na Praça dos Pássaros, no quintal daprefeitura, e em todas as mini-praças. Coelhos são postos até mesmo em bicicletas, e sempre encenam atividades relacionadas ou não à Páscoa. Em 2016, por exemplo, na igrejaevangélica dois coelhos foram postos simulando uma cena de casamento e outro preparando-se para pular com umasa-delta. No Natal, a tradição se repete, porém comPapais Noéis. Essas peculiaridades de Colinas a tornam um atrativo turístico muito forte na região, principalmente para famílias com crianças. Outras atividades turísticas que Colinas realiza são a caça aos ovos de páscoa, que na verdade são sacos repletos de doces que todos os jovens em determinada idade podem procurar, desenterrar e levar para casa. Em 2016 um carro em forma de trem foi adquirido. Ele passa pela cidade (fazendo uma espécie decity tour) mostrando os principais cenários montados.
Em 2015, a prefeitura de Colinas gastou mais de 6 milhões de reais no turismo.
Religiões em Colinas(2010)[8]
Segundo o Censo 2010 do IBGE, 56,77% da população do município eraprotestante, 41,98% eramcatólicos romanos, 1,19% não tinha religião e 0,04%Judaísmo.[8]
Dentre as denominações protestantes em Colinas, a maioria da população éluterana, cerca de 50,00% da população do município. Osbatistas são 0,33%,congregacionais 0,08% e ospentecostais 5,37%, dentre os quais, asAssembleias de Deus são o maior grupo pentecostal, com 2,72% da população, seguida pelaIgreja do Evangelho Quadrangular com 2,64%.[8]
O município possui apenas um pequenoposto de saúde, mas mesmo assim a saúde pública dele tem o 2º maiorIDESE de saúde doRio Grande do Sul (perdendo apenas paraNova Pádua e empatando comCoqueiro Baixo). Outro destaque à saúde de Colinas é oIFDM da saúde. Nele, a cidade pontou 0,9784, atingindo a 11ª colocação do estado.[9][10]
Por ser um apenas um posto de saúde, que realiza principalmente exames e consultas, não possuileitos. A taxa de habitantes por médico surpreende: 500. Isso é o dobro do recomendado pelaOMS (Organização Mundial da Saúde) e também garante uma posição de destaque para Colinas: 19º colocado no estado.[11] Colinas tem 5 médicos (1 deles veio através doPrograma Mais Médicos) e 6agentes de saúde, que prestam assistência a toda população colinense.
Os ótimos resultados da saúde do município não são refletidos nos investimentos aplicados a ela. Enquanto a receita obtida foi de R$ 11.966.858,51, os investimentos somaram R$ 2.012.346,41 (16,82% da receita), ficando em 424º no estado. Dados de 2015.[12]
Colinas tem uma escola municipal (Ensino Fundamental), uma creche municipal (Ensino Primário) e uma escola estadual (Ensino Fundamental eEnsino Médio). Por não possuir universidades, jovens que desejam cursar oEnsino Superior precisam ir para outras cidades para fazê-lo. O destino principal, então, torna-se aUnivates, que fica emLajeado, cidade limítrofe de Colinas.
OIDESE da educação marca 0,770 (79º colocado no estado) e oIFDM da educação marca 0,880 (50º colocado no estado). OIDEB é um motivo de preocupação para as escolas colinenses. Nos últimos anos, o IDEB da escola municipal de Colinas ficou muito aquém das metas estipuladas peloPNE (Plano Nacional de Educação).[13][14]
A taxa de aprovação de alunos em 2015 é de 83,1%. Nos últimos três anos, esta taxa ficou sempre acima de 80%. A taxa de reprovação é de 13,6% e a de abandono é de 3,3%.
Quanto aos investimentos, Colinas investiu 26,46% de sua receita anual na educação. Nos últimos anos, importantes obras do setor da educação foram concretizadas. Em 2012, foi concluída a construção de 4salas de aula novas, que atenderiam as séries finais (6º a 9º ano), e outras salas administrativas, além de banheiros. Todas as salas contam comtelevisores eares-condicionados. Em 2016 mais 4salas de aula, um ginásio esportivo e umauditório foram construídos.
Colinas, por ser extremamente pequena, acaba por ser também extremamente pacífica. A ocorrência de crimes violentos para cada 1.000 habitantes é de 0,4. Em 2015 foram registradas 25 ocorrências (23 por furto, 1 por estelionato e 1 por roubo de veículo). Colinas vem se tornando cada vez mais pacífica: em 2011 e 2012, a ocorrência de crimes violentos para cada 1.000 habitantes foi de 0,83. Em 2013 e 2014, foi de 0,8 e em 2015, surpreendentemente, esse índice caiu pela metade.
| Ano | Ocorrência de crimes violentos para cada 1.000 habitantes | Total de ocorrências registradas |
|---|---|---|
| 2011 | 0,83 | 25 |
| 2012 | 0,83 | 31 |
| 2013 | 0,8 | 38 |
| 2014 | 0,8 | 27 |
| 2015 | 0,4 | 25 |