Clio' (emgrego: Κλειώ,transl.:Kleiō; "a que faz famoso") é uma das novemusas, e, junto com as irmãs, habitamonte Hélicon. Eram filhas deZeus eMnemósine, a deusa damemória.[1] As musas reúnem-se, sob a assistência deApolo, junto à fonteHipocrene, presidindo àsartes e àsciências, com o dom de inspirar os governantes e restabelecer a paz entre os homens.[2]
Clio é a musa dahistória e dacriatividade, aquela que divulga e celebra as realizações. Preside a eloquência, sendo a fiadora das relaçõespolíticas entre homens e nações. É representada como uma jovem coroada delouros, trazendo namão esquerda umatrombeta e, na direita, umlivro intitulado "Thucydide" (verTucídides). Outras representações apresentam-na segurando um rolo depergaminho e umapena, atributos que, às vezes, também acompanhamCalíope. Em algumas de suasestátuas traz esse instrumento em uma das mãos e, na outra, umplectro (palheta). Um dos nove livros deHeródoto leva o nome deClio, em homenagem à sua vida[3]
Em uma das versões do mito deJacinto, Clio é a sua mãe, com o mortalPiero[4].Afrodite fez Clio se apaixonar por um mortal por vingança, porque Clio havia criticado o romance da deusa comAdônis.[4]
O nomeClio significa “Proclamadora”. Ela é a grande deusa da História para os Historiadores. Embora seja uma referência ilustrativa, possui a capacidade de chamar para uma reflexão nos múltiplos domínios da História. Se considerarmos o livro que carrega em suas mãos, de Tucídides, nos remetemos a escrita da História, ou seja, nos atentamos para a historiografia e como se dá o relato das realizações. Por outro lado, há o outro objeto que Clio porta em suas mãos, que é a trombeta. Este sim é o responsável pela anunciação, o que pode-se entender como a fama do acontecimento, a fama da História.
Notas
Referências
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