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Cláudio de Sousa

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Cláudio de Sousa
Nome completoCláudio Justiniano de Sousa
Nascimento
Morte
28 de junho de1954 (77 anos)

Nacionalidadebrasileiro
OcupaçãoMédico,escritor,dramaturgo eorador

Cláudio Justiniano de Sousa (São Roque,20 de outubro de1876Rio de Janeiro,28 de junho de1954) foi ummédico,escritor,dramaturgo eoradorbrasileiro.

Biografia

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Era filho de Cláudio de Sousa (de quem herdou a homonímia) e Antônia Barbosa de Sousa. Realizou os estudos preparatórios na cidade natal, seguindo para o Rio de Janeiro, onde graduou-se emmedicina em 1897.[1] Lá, passou a colaborar naimprensa, já aos dezesseis anos, nos jornais cariocasO Correio da Tarde eA Cidade do Rio.[2]

Depois de formado, mudou-se paraSão Paulo, onde exerceu a clínica médica, além de escrever para jornais (muitas vezes usando ospseudônimos de Mário Pardal e Ana Rita Malheiros).[2] Tornou-seprofessor de terapêutica na Escola de Farmácia de São Paulo (hoje pertencente àUSP). Em 1909, ao lado de outros intelectuais, foi um dos fundadores daAcademia Brasileira de Letras.[1]

Em 1913, voltando ao Rio de Janeiro, abandonou definitivamente a medicina, consagrando-se às viagens pelo mundo (das quais produziu inúmeros relatos) e à produção literária.[2] Escreveu inúmeraspeças teatrais, encenadas com sucesso.[1] No dia 2 de abril de 1936. fundou oPEN Clube do Brasil, sendo também seu primeiro presidente.[1][3]

Foi casado com Luísa Leite de Sousa, filha doBarão do Socorro.[2] Após sua morte, em 1956 a viúva doou a casa onde residiam para ser anexada aoMuseu Imperial, juntamente com seu acervo (livros, fotografias, pinturas, móveis, dentre outros). No mesmo ano, o presidenteJuscelino Kubitschek aceitou a doação e em 1964 foi tombada peloInstituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Atualmente chamada de Casa de Cláudio de Souza, serve como sede doInstituto Histórico de Petrópolis, daAcademia Petropolitana de Letras,Academia Brasileira de Poesia (Casa de Raul de Leoni) eAcademia Petropolitana de Educação.[4]

Bibliografia

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Além dos relatos de viagem e obras de ficção, Cláudio de Sousa escreveu inúmeras peças teatrais, em geral ligeiras e humorísticas, muitas delas traduzidas para outros idiomas. Além da literatura e teatro, deixou ainda vários artigos e textos médicos.[2]

Teatro

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  • Mata-a ou Ela te Matará (1896)
  • Eu Arranjo Tudo (1916)
  • Flores de Sombra (1916)
  • O Assustado das Pedrosas (1917)
  • Um Homem que Dá Azar (1918)
  • Outono e Primavera (1918)
  • A Jangada (1920)
  • A Sensitiva (1920)
  • O Turbilhão (1921)
  • O Exemplo de Papai (1921)
  • O Milhafre (1921)
  • Os Bonecos Articulados (1921)
  • Uma Tarde de Maio (1921)
  • Ave, Maria (1921)
  • O Galho Seco (1922)
  • O Conto do Mineiro (1923)
  • A Escola da Mentira (1923)
  • Noves Fora… Nada (1924)
  • A Matilha (1924)
  • A Arte de Seduzir (1927)
  • Os Mestres do Amor (1928)
  • Os Arranha-céus (1929)
  • O que não existe (1933)
  • Rosas da Espanha (1933)
  • O Grande Cirurgião (1933)
  • Papai, Mamãe, Vovó (1936)
  • Fascinação (1936)
  • Pátria e Bandeira (1942)
  • Le Sieur de Beaumarchais (1942)

Ficção e relatos

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  • Pater (1913)
  • A Conversão (1917)
  • Ritmos e Idéias, ensaios (1917)
  • Da Eva Antiga à Eva Moderna, conferência (1917)
  • Maria e as Mulheres Bíblicas, conferência (1921)
  • De Paris ao Oriente, viagem, 2 volumes (1921)
  • Os Infelizes, romance (1926)
  • As Mulheres Fatais, romance (1928)
  • As Conquistas Amorosas de Casanova, romance (1931)
  • Um Romance Antigo (1933)
  • Três Novelas (1933)
  • Nosso Primeiro Comediógrafo, conferência (1934)
  • O Teatro Brasileiro, conferência (1935)
  • Viagem à Região do Pólo Norte (1939)
  • Terra do Fogo, viagem (1939)
  • O Humorismo de Machado de Assis, conferência (1939)
  • Impressões do Japão (1940)
  • Os Paulistas, seu Passado, seu Presente, conferência (1941)
  • O Teatro Luso-brasileiro do Século XVI ao XIX, conferência (1941)
  • Raul Pompéia, conferência (1941)
  • Os Últimos Dias de Stefan Zweig, ensaio biográfico (1942)
  • A Vida e o Destino, contos (1944)
  • Sol e Sombra, contos (1945)
  • Assistência aos Escritores, conferência (1944)
  • Pirandello e seu Teatro, conferência (1946)

Academia Brasileira de Letras

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Terceiro ocupante da cadeira que tem por patronoMartins Pena. Foi eleito em 28 de agosto de 1924, tomando posse em 28 de outubro do mesmo ano, e sendo recebido porAlfredo Pujol. Presidiu por duas vezes a academia, em 1938 e 1946 – ocasião em que dirigiu as comemorações pelo cinquentenário da instituição.[1]

Referências

  1. abcde«Cláudio de Sousa | Academia Brasileira de Letras».Academia Brasileira de Letras. Consultado em 21 de janeiro de 2017 
  2. abcdeFernandes, Carlos.«Claudio Justiniano Sousa - ABL».www.dec.ufcg.edu.br. Consultado em 21 de janeiro de 2017. Arquivado dooriginal em 2 de fevereiro de 2017 
  3. «Pronunciamento Maria Beltrão»(PDF).Site Maria Beltrão. Mariabeltrao.com.br [ligação inativa]
  4. «Casa de Cláudio de Souza».Museu Imperial. Consultado em 4 de outubro de 2023 

Ligações externas

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Precedido por
Vicente de Carvalho
ABL - terceiro acadêmico da cadeira 29
1924 — 1954
Sucedido por
Josué Montello


Cadeiras 1 a 10
1 (Adelino Fontoura)
2 (Álvares de Azevedo)
3 (Artur de Oliveira)
4 (Basílio da Gama)
5 (Bernardo Guimarães)
6 (Casimiro de Abreu)
7 (Castro Alves)
8 (Cláudio Manuel da Costa)
9 (Gonçalves de Magalhães)
10 (Evaristo da Veiga)
Cadeiras 11 a 20
11 (Fagundes Varella)
12 (França Júnior)
13 (Francisco Otaviano)
14 (Franklin Távora)
15 (Gonçalves Dias)
16 (Gregório de Matos)
17 (Hipólito da Costa)
18 (João Francisco Lisboa)
19 (Joaquim Caetano)
20 (Joaquim Manuel de Macedo)
Cadeiras 21 a 30
21 (Joaquim Serra)
22 (José Bonifácio)
23 (José de Alencar)
24 (Júlio Ribeiro)
25 (Junqueira Freire)
26 (Laurindo Rabelo)
27 (Maciel Monteiro)
28 (Manuel Antônio de Almeida)
29 (Martins Pena)
30 (Pardal Mallet)
Cadeiras 31 a 40
31 (Pedro Luís)
32 (Manuel de Araújo Porto-Alegre)
33 (Raul Pompeia)
34 (Sousa Caldas)
35 (Tavares Bastos)
36 (Teófilo Dias)
37 (Tomás António Gonzaga)
38 (Tobias Barreto)
39 (Visconde de Porto Seguro)
40 (Visconde do Rio Branco)
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