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Cirta

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Esta páginacita fontes, mas quenão cobrem todo o conteúdo. Ajude ainserir referências (Encontre fontes:ABW  • CAPES  • Google (notícias • livros • acadêmico)).(Junho de 2019)

Coordenadas:36° 22' 03" N6° 36' 43" E

Cirta era a capital doReino da Numídia nonorte da África na modernaArgélia por sua posição estratégica perto da costa e da cidade portuária deRussicada. Embora a Numídia tenha sido uma grande aliado daRepública Romana durante asguerras púnicas, Cirta sofreu com invasões romanas durante os séculos II eI a.C., eventualmente caindo definitivamente nas mãos romanas durante o governo deJúlio César.

A cidade foi destruída no início doséculo IV e foi reconstruída porConstantino I, que deu seu nome para a recém-construída cidade,Constantina.[1]

A influência romana antes de46 a.C.

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A população de Cirta era tão diversa quanto a da própria República romana - ao lado dos nativos númidas estavacartagineses refugiados daSegunda e daTerceira Guerra Púnica, além degrego, romanos e italianos.[2] Ela servia de centro econômico para oImpério Romano na África, pois era habitada por mercadores romanos e italianos, banqueiros e comerciantes.[3] Mesmo antes da queda de Cirta para aslegiões de Júlio César, as elites econômicas constituíam um importante segmento da população da cidade, pois eles a mantinham dentro da esfera romana de influência sem que ela fosse diretamente controlada.Não apenas Cirta era importante economicamente, ela também era um importante centro político e militar entre os reinos africanos. Durante a Segunda Guerra Púnica, abatalha de Cirta marcou uma vitória decisiva paraCipião Africano contra o mais formidável rival romano noMediterrâneo, Cartago, em203 a.C.. Além disso, Roma demonstrava sua intenção de defender seus interesses em Cirta no final doséculo II após a morte deMicipsa,rei da Numídia em118 a.C..[4] Uma disputa de poder se deu então entre seu filho ilegítimo,Jugurta, e seu filho natural,Aderbal.[4] Aderbal apelou para Roma ajudá-lo a conseguir uma trégua e para dividir igualmente o reino entre os dois herdeiros (o segundo filho de Micipsa fora morto por Jugurta logo após sua morte). A despeito do aparente sucesso da comissão senatorial, Jugurta cercou Cirta, matou Aderbal e as elites italianas que o defendiam].[4] Logo Roma declarou guerra ao reino númida para reafirmar suahegemonia na região e para defender os seus cidadãos que moravam fora de sua terra natal. A derrota de Jugurta nas mãos doexército romano é geralmente chamada deGuerra de Jugurta.

46 a.C. e depois

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A conquista do norte da África por César oficialmente trouxe Cirta para sob o domínio romano em46 a.C..[5] Foi durante oimpério deAugusto, porém, quando o território de Cirta se expandiu e foi assimilado pelo império. Augusto então dividiu Cirta em comunidades ou pagos, dividindo númidas e os recém-assentados romanos.[6] Em26 a.C., o imperador tentou aumentar o número de romanos assentados na cidade apoiando os sicianos, os seguidores dePúblio Sício, o homem a quem Júlio César pessoalmente deu a missão de "romanizar" a cidade.[7] Isto facilitou a assimilação de Cirta ao império, culturalmente e economicamente. Estes assentados, é claro, estavam aumentando o número de romanos que já habitavam a cidade desde períodos anteriores às guerras púnicas, a elite comerciante italiana.

Nos primeiros dois séculos depois de cristo, a expansão doCristianismo começou a enraizar-se em Cirta. Enquanto poucos resta da cristandade africana antes de 200, registros de cristãosmartirizados existiam em Cirta já na metade do primeiro século.[8] Guerra civil em 310 marcou a destruição da cidade. Porém o primeiro imperador cristão,Constantino I a reconstruiu e batizou-a deConstantina em 313.

Mapa algumas das principais cidades romanas no Mediterrâneo. Cirta está na extrema esquerda, perto deHipona (Hippo Regius).

Ver também

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Referências

  1. «Visão geral, Constantina, Argélia».World Digital Library. 1899. Consultado em 25 de setembro de 2013 
  2. The Cambridge Ancient History, 2nd ed. (em inglês).9. Londres: Cambridge University Press. 1970. 28 páginas 
  3. The Cambridge Ancient History, 2nd ed. (em inglês).9. Londres: Cambridge University Press. 1970. 638 páginas 
  4. abcThe Cambridge Ancient History, 2nd ed. (em inglês).9. Londres: Cambridge University Press. 1970. 29 páginas 
  5. Dião Cássio. «9».História romana.43. [S.l.: s.n.] 
  6. The Cambridge Ancient History, 2nd ed. (em inglês).9. Londres: Cambridge University Press. 1970. 607 páginas 
  7. «Classical Gazetteer» (em inglês). 321 páginas. Consultado em 16 de outubro de 2010. Arquivado dooriginal em 11 de março de 2006 
  8. The Cambridge Ancient History, 2nd ed. (em inglês).12. Londres: Cambridge University Press. 1970. pp. 585, 645 
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