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Ciro Nogueira Lima Filho (Teresina,21 de novembro de1968) é um advogado, empresário e político brasileiro, filiado aoProgressistas (PP), do qual é presidente nacional.[3][4][b] Foi o ministro-chefe daCasa Civil no Governo Bolsonaro, entre agosto de 2021 e dezembro de 2022.[5] Atualmente ésenador, exercendo seu segundo mandato peloPiauí.[6]
Filho deCiro Nogueira Lima eEliane e Silva Nogueira Lima, é formado emdireito pelaPontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), tendo iniciado sua vida pública como herdeiro de uma família com larga tradição política no Piauí: seu avô paterno,Manuel Nogueira Lima, foi prefeito dePedro II nomeado logo após aRevolução de 1930 e seu pai foi eleito deputado federal por duas legislaturas, além de outros familiares que ingressaram na política. Seu tioEtevaldo Nogueira foi eleito deputado federal pelo estado doCeará em 1986 e 1990.
Foi marido da deputada federalIracema Portela e é pai de duas filhas. É também sobrinho dos políticos piauienses Joaquim Nogueira Lima (que foi prefeito da cidade de Pedro II),Manuel Nogueira Lima Filho eAquiles Nogueira Lima.
Filiado ao antigoPartido da Frente Liberal (PFL), sucedeu ao pai como deputado federal sendo eleito em1994, com 26 anos, e reeleito em 1998. Em 2000, foi candidato a prefeito deTeresina. Vendo suas pretensões minarem ante a decisão do pleito, já em primeiro turno, entrementes dividindo seu tempo como candidato entre a política e o time doRíver Atlético Clube, do qual foi presidente, perdeu a disputa rumo aoPalácio da Cidade. Reeleito deputado federal em2002, deixou o partido a que pertencia e ingressou noPartido Progressista (PP) a convite de seu sogro, o médico e políticoLucídio Portela, conquistando um novo mandato de deputado federal em2006.
Ciro candidatou-se àPresidência da Câmara em 2009, disputando a sucessão deArlindo Chinaglia, contraAldo Rebelo eMichel Temer.
Já filiado aoPP, foi eleitosenador em2010, com 695 mil votos, para uma das duas vagas do pleito, tendo o empresário João Claudino Fernandes como suplente. Foi reeleito ao Senado em 2018, aumentando sua votação para 895 mil votos recebidos; a primeira suplente é a própria mãe de Ciro, Eliane e Silva Nogueira Lima, com Gil Paraibano como segundo suplente. Seu mandato atual estende-se até até 2027.
Na condição de membro daCPMI do Cachoeira, foi um dos 18 votos que rejeitou o relatório oficial para a comissão. O relatório alternativo endossado pelo senador e mais 20 membros da comissão sugeriu a continuidade das investigações por parte do Ministério Público e da Polícia Federal, mas sem nenhum indiciamento ou responsabilização penal.[7] À época dos trabalhos na CPI mista, a divulgação de gravações íntimas de sua então assessora parlamentar Denise Leitão Rocha levou o nome do senador à evidência midiática.[8]
O senador foi investigado no âmbito daOperação Lava Jato por organização criminosa em suspeita de um esquema de desvios naPetrobras.[9]
Em 2016, ele foi acusado por Cláudio Mello Filho, do Conselho daConstrutora Odebrecht, de ter recebidopropina para as campanhas de 2010 e 2014, beneficiando a ele próprio e sua esposa, a deputada federalIracema Portela, também doPP, e também que teria pedido propina para financiar campanhas do partido por todo o país no valor de 5 milhões de reais. O senador também recebeu propina daConstrutora UTC, no valor de 2 milhões, em 2014, em troca de favorecê-la em obras púbicas. APolícia Federal (PF) pediu seu indiciamento aoSupremo Tribuna Federal.[10]
As denúncias foram arquivadas pelo Tribunal por não caracterizarem nenhum crime de obstrução de justiça.[11] Em 8 de abril de 2022, a PF concluiu investigação de "repasse de propinas para Ciro Nogueira, pagas pelo empresárioJoesley Batista, para garantir o apoio da legenda à reeleição" da presidenteDilma Rousseff naeleição de 2014. Segundo o relatório de 61 páginas do delegado Rodrigo Borges Correia, parte da propina "foi encaminhada aoPartido Progressista, por determinação de Ciro Nogueira Lima Filho, por intermédio de doação oficial, como consta nos recibos da prestação de campanha"[12] e "outra parte, cerca de cinco milhões de reais foi repassado em espécie, por intermédio do Supermercado Comercial Carvalho, para Gustavo Lima, irmão de Ciro Nogueira, que se incumbiu da tarefa de pegar o dinheiro e repassar para Ciro Nogueira".[13]

Em dezembro de 2016, votou a favor daPEC do Teto dos Gastos Públicos.[14] Em julho de 2017 votou a favor dareforma trabalhista.[15]
Em outubro de 2017 votou a favor da manutenção do mandato do senador Aécio Neves derrubando decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal no processo onde ele é acusado de corrupção e obstrução da justiça por solicitar dois milhões de reais ao empresárioJoesley Batista.[16][17]
Em 28 de julho de 2021, foi nomeado pelo presidenteJair Bolsonaro para o cargo de ministro-chefe daCasa Civil,[18] tomando posse no dia 4 de agosto.[19] Foi exonerado do cargo em 30 de dezembro de 2022.[20][21]
Membro daCPI das Bets, Ciro viajou aMônaco num jatinho particular pertencente a Fernando Oliveira Lima, um empresário piauiense do ramo dascasas de apostas, investigado pela própria comissão.[22]
| Ano | Eleição | Partido | Cargo | Votos | % | Resultado | Ref |
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| 1994 | Estaduais no Piauí | PFL | Deputado federal | 46.938 | 5,94% | Eleito | [23] |
| 1998 | Estaduais no Piauí | 44.407 | 4,74% | Eleito | [24] | ||
| 2000 | Municipal de Teresina | Prefeito | 11.933 | 3,87% | Não eleito | [25] | |
| 2002 | Estaduais no Piauí | Deputado federal | 91.859 | 6,24% | Eleito | [26] | |
| 2006 | Estaduais no Piauí | PP | 107.563 | 6,66% | Eleito | [27] | |
| 2010 | Estaduais no Piauí | PP | Senador | 695.875 | 22,69% | Eleito | [28] |
| 2018 | Estaduais no Piauí | 897.959 | 29,92% | Eleito | [29] |