Movatterモバイル変換


[0]ホーム

URL:


Saltar para o conteúdo
Wikipédia
Busca

Circo de Maxêncio

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Reconstrução artística do circo

Circo de Maxêncio ouCirco de Magêncio, conhecido até o século XIX como "Circo de Caracala", é um antigocirco romano construído peloimperadorMaxêncio naVilla de Maxêncio, naVia Ápia, entre 306 e 312. O local fica entre a segunda e a terceiramilha entre abasílica deSan Sebastiano fuori le mura e asCatacumbas de São Sebastião e o famosoMausoléu de Cecília Metela, que domina a colina que se ergue imediatamente para o leste do complexo.[1] Atualmente é parte doParco Regionale Appia Antica.

História

[editar |editar código-fonte]
OObelisco Agonal (ou "Obelisco de Domiciano"), atualmente naPiazza Navona, ficava naespina do circo.
Localização do complexo daVilla de Maxêncio (em vermelho). O circo é nº 12.
Vista da extremidade doscarceres.

O circo é o mais bem preservado de Roma e só é menor que oCirco Máximo,[2] mas os únicos jogos que se sabe terem sido realizados no local foram os inaugurais e alguns que se acredita terem sido em honra a algum membro recém-falecido sepultado no vizinhomausoléu dinástico da família, conhecido como "Mausoléu de Rômulo",[3] provavelmente o próprio filho de Maxêncio,Valério Rômulo, que morreu adolescente em 309. O camarote imperial (pulvinar) do circo está ligado, através de umpórtico coberto, àvilla, cujos poucos restos visíveis estão escondidos atualmente por uma densa mata, com exceção de uma sala de audiências em formato debasílica cujas ruínas despontam no alto da folhagem. O complexo provavelmente não foi mais usado depois da morte de Maxêncio, em 312, e as escavações no local indicam que a pista foi coberta de areia ainda naAntiguidade.

Descrição

[editar |editar código-fonte]

O Circo de Maxêncio foi construído, como muitos outros edifícios romanos do mesmo período, emconcreto revestido emopus vittatum.[4] Os buracos que sustentavam as armações de madeira são evidentes nas paredes em muitos pontos, alguns deles a muitos metros de altura. O visitante moderno entra no circo a partir da extremidade oeste, onde os restos duas imponentes torres estão localizados. Elas abrigavam o mecanismo que levantava oscarceres (portões de largada), posicionados numa curva entre as duas. Uma vez fora doscarceres, asbigas corriam pela pista, cujos 503 metros de comprimento ainda são visíveis. Ela foi escavada no século XIX porAntonio Nibby, cuja descoberta de uma inscrição dedicada ao "divinoRômulo"[5] levou os arqueólogos a identificarem positivamente o local como sendo o Circo de Maxêncio.[6]

Aespina, a barreira que marca o meio da pista, tem exatamente milpés romanos (296 metros) de comprimento e provavelmente era originalmente revestida de mármore com muitos ornamentos, incluindo cones,metas eobeliscos. No centro ficava oObelisco de Domiciano, que Maxêncio presumivelmente trouxe doIseu como parte das homenagens a seu filho. Coberto porhieróglifos e quebrado em cinco partes, este obelisco foi muito discutido durante oRenascimento e sua imagem foigravada entre outros porEtienne du Perac. O colecionadorThomas Howard, 21º earl de Arundel, pagou um depósito por estes pedaços na década de 1630 e tentou levá-los para Londres, mas opapa Urbano VIII proibiu a transação e seu sucessor,Inocêncio X, ordenou que ele fosse erigido naFontana dei Quattro Fiumi, naPiazza Navona, porBernini.[7]

As paredes exteriores da pista foram projetadas para estarem mais distantes no começo da pista para permitir que os corredores se espalhassem antes de encontrarem a espina e no ponto da curva, acomodando o círculo de curva das bigas. Na extremidade leste da pista está um pequenoarco triunfal no qual está visível o trabalho emopus vittatum. O camarote dos juízes ficava localizado a cerca de dois-terços do caminho do lado sul da pista, de onde eles podiam ver claramente a linha de chegada. O camarote imperial (pulvinar), cujos restos também são visíveis, ficava na posição usual, no meio do lado norte. Diretamente em frente aopulvinar, na parede sul da pista, havia um pequeno arco através do qual era visível oMausoléu de Cecília Metela. Do camarote, o túmulo podia ser visto por inteiro e já se propôs que o circo, que está posicionado de forma curiosa em relação a outras estruturas contemporâneas e já existentes, foi propositalmente girado para integrar o túmulo ao esquema arquitetural do complexo.[8]

O circo está atualmente sob os cuidados daSoprintendenza Archeologica di Roma e está aberto ao público.

Referências

  1. Quilici, L.; S. Quilici Gigli; R. Talbert; S. Gillies; J. Åhlfeldt; T. Elliott; J. Becker.«Places: 423129 (Villa Maxentii)». Pleiades 
  2. Humphrey, J H (1986)Roman Circuses: Arenas for Chariot Racing London: Batsford, pp. 56-131.
  3. Bertolotti, R. De Angelis (2001), "I Giochi Circensi", in R. De Angelis Bertolottiet al. (eds),La Residenza Imperiale di Massenzio. Rome: Fratelli Palombi, 60-64.
  4. See Adam, J.-P. and M. Fulford (1994).Roman Building Materials and Techniques. London: Batsford.
  5. CILVI, 1138
  6. Nibby, A. (1825).Del Circo volgarmente detto di Caracalla. Rome: Tipografia delle Belle Arte.
  7. Edward Chaney, "Roma Britannica and the Cultural Memory of Egypt: Lord Arundel and the Obelisk of Domitian", in Roma Britannica: Art Patronage and Cultural Exchange in Eighteenth-Century Rome, eds. D. Marshall, K. Wolfe and S. Russell, British School at Rome, 2011, pp. 147–70.
  8. Kerr, L. (2001). "A topography of death: the buildings of the emperor Maxentius on the Via Appia, Rome".Proceedings of the Eleventh Annual Theoretical Roman Archaeology Conference, pp. 24-33. Oxford: Oxbow.

Bibliografia

[editar |editar código-fonte]

Coordenadas:41° 51' 17" N12° 31' 20.83" E

Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Circo_de_Maxêncio&oldid=63528679"
Categorias:
Categoria oculta:

[8]ページ先頭

©2009-2025 Movatter.jp