| Christiane Torloni | |
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Torloni em 2022 durante audiência do Ato Pela Terra, em Brasília. | |
| Nome completo | Christiane Maria dos Santos Torloni[1] |
| Nascimento | 18 de fevereiro de1957 (68 anos) |
| Residência | Barra da Tijuca,Rio de Janeiro,RJ |
| Nacionalidade | brasileira |
| Estatura | 1,70 m[2] |
| Progenitores | Mãe:Monah Delacy |
| Cônjuge | |
| Filho(a)(s) | Leonardo Carvalho |
| Ocupação | atriz |
| Período de atividade | 1969–presente |
| Prêmios | Lista |
Christiane Maria dos Santos Torloni (São Paulo,18 de fevereiro de1957) é umaatrizbrasileira. Prolífica na dramaturgia brasileira desde a década de 1970, ela é particularmente conhecida por seus retratos de mulheres fortes e independentes na televisão e em peças de sucesso no teatro. Ela é vencedora de inúmeros prêmios, incluindo umAPCA, doisPrêmios Qualidade Brasil e umShell, além de ter recebido indicações para umGrande Otelo e trêsTroféus Imprensa.
Após estudar teatro noIBAM, Torloni começou sua carreira atuando na televisão. Sua estreia oficial ocorreu em um episódio doCaso Especial, daTV Globo, em 1975. Ela fez sua estreia em telenovelas em 1976 emDuas Vidas, também na TV Globo. Continuou fazendo outros papéis de destaque na televisão, chegando a ocupar o posto de protagonista título emGina (1978) e destaques emBaila Comigo (1981),Louco Amor (1983) ePartido Alto (1984). Torloni teve seu primeiro grande sucesso popular em 1985 com a novelaA Gata Comeu, no papel da irreverente Jô Penteado, e, no ano seguinte, foi reconhecida pela versatilidade ao encarnar a grande vilã deSelva de Pedra (1986), a obcecada Fernanda.
Concomitantemente, desenvolveu uma sólida carreira no teatro, sendoAs Preciosas Ridículas, deMolière, seu primeiro destaque. Alcançou o sucesso da crítica emO Lobo de Ray-Ban (1988),Salomé (1997) eJoana D'arc (2000). Foi consagrada nos palcos ao receber oPrêmio Shell e oPrêmio Qualidade Brasil por sua aclamada interpretação emMaster Class (2016), interpretando a cantoria líricaMaria Callas. Também dedicou-se ao cinema com um expressivo trabalho, sobretudo na década de 1980, estrelando sucessos comoRio Babilônia (1982),O Bom Burguês (1983),Águia na Cabeça (1984),Perfume de Gardênia (1992) eChico Xavier (2011), que lhe valera a indicação aoGrande Otelo de Melhor Atriz.
De volta à televisão, foi responsável por encabeçar o elenco de duas expressivas produções da TV Manchete:Corpo Santo (1987) eKananga do Japão (1989). Ao longo de sua carreira, acumula três indicações ao tradicionalTroféu Imprensa de Melhor Atriz, pela geniosa Diná emA Viagem (1994), as sósias de temperamentos opostos Vivi e Fernanda emCara e Coroa (1995) e a memorável vilã perversa Tereza Cristina emFina Estampa (2011). Em 2001, foi eleita a personalidade do ano na televisão pela revistaIstoÉ por sua vilã cômica Laila emUm Anjo Caiu do Céu, que também lhe rendeu o aclamadoPrêmio APCA de Melhor Atriz. Ademais, ela é reconhecida também por seus trabalhos de destaque emMulheres Apaixonadas (2003) — na qual interpretou umaHelena deManoel Carlos,América (2005),Caminho das Índias (2009),Alto Astral (2014) eVelho Chico (2016).
Nascida São Paulo, em 18 de fevereiro de 1957, Christiane Maria dos Santos Torloni é um exemplo notável de talento artístico, herança que lhe foi transmitida por seus pais, Geraldo Matheus eMonah Delacy, fundadores doTeatro de Arena. É descendente deespanhóis,italianos eindígenas.[3] Com padrinhos ilustres, como a renomada atrizCacilda Becker eAlfredo Mesquita, fundador daEscola de Arte Dramática da Universidade de São Paulo (EAD/USP), sua trajetória está imersa em um ambiente cultural vibrante.[4]
Christiane considera a experiência de ser filha de artistas uma verdadeira bênção. Em suas palavras, “Tive acesso ao belo antes de nascer. A mamãe atuou grávida até uns sete ou oito meses. As minhas primeiras babás eram as camareiras”.[4] Para ela, o teatro não é apenas um espaço de trabalho, mas seu primeiro playground, um lugar que representa sua essência. Ali, ela foi amamentada, ninada e profundamente influenciada, encontrando inspiração em cada canto desse ambiente que se tornou seu refúgio e palco de reflexão.[4]
O interesse de Christiane pela atuação surgiu ainda em sua infância. Aos seis anos, ela já brincava de encenar e, aos doze anos, ela interpretava uma princesa noTeatrinho Trol, daTV Tupi, que marca sua estreia na televisão. Antes de realizar os primeiros passos como atriz, ela pensou em seguir outras carreiras e chegou a fazer o vestibular paraSociologia, não concluindo o curso. Torloni ingressou em um curso de teatro dirigido por porJaime Barcelos no IBAM. Foi incentivada por sua mãe a conversar com um grande amigo seu, o diretorWalter Avancini, para decidir-se sobre sua carreira. Avancini então a convidou para atuar no episódio "Indulto de Natal" doCaso Especial, daTV Globo. Em entrevistas, ela conta que o início foi difícil e chegou a pensar que jamais seria capaz de seguir a carreira de atriz.[5]
Em 1976, fez sua estreia no teatro na peçaQuem Casa Quer Casa e em telenovelas interpretando "Juliana" emDuas Vidas, trama realista de tragédia urbana escrita porJanete Clair, onde está no núcleo central da trama como irmã do protagonista "Vitor Amadeu", interpretado porFrancisco Cuoco. Sua personagem é um estudante de medicina que trabalha no consultório de seu irmão, que é médico-cirurgião.[6] A atriz fez par romântico comStephan Nercessian, que interpretava "Maurício", e ela relata que, nas cenas de demosntração de afeto entre os personagens, ela tinha dificuldades por ainda ser muito inexperiente.[4]
No ano seguinte integra, em um papel coadjuvante, o elenco da novelaSem Lenço, sem Documento (1977), escrita porMário Prata, que tinha como protagonistas três mulheres nordestinas e empregadas domésticas. Interpretando a filha dos personagens deJaime Barcelos eMarilu Bueno, ela era "Lívia Duran", uma jovem moderna que vive passando as noites em discotecas.[7] Em 1978, aos 21 anos, recebe seu maior desafio do início da carreira, estrelar a telenovelaGina, escrita porRubens Ewald Filho baseada no romance homônimo deMaria José Dupré. Ela recusou um papel emDancin' Days para atuar na novela das seis, onde era a protagonista-título, uma jovem pobre e inteligente do subúrbio, que ao longo dos anos torna-se uma pintora famosa. A trama acompanha a personagem em três fases: aos 18 anos (em 1956), aos 20 (em 1958) e aos 40 (em 1978), desempenhadas inteiramente por Torloni, que precisou de caracterização forte para aparentar maior idade.[8]
A novelaGina não foi um sucesso, a produção recebeu inúmeros ataques da crítica, em especial pela caracterização feita nos jovens atores para aparentarem mais velhos e a escolha dos atores - Torloni interpretou a mãe da personagem deLouise Cardoso, sua contemporânea em idade.[8] Christiane teve sua atuação criticada porHelena Silveira, importante crítica da teledramaturgia à época, que a considerara razoável em suas interpretrações anteriores, mas péssima neste trabalho.[8] Após este trabalho, fez um interrupção em sua carreira, alegando querer mais tempo para dedicar a si mesma e a ser mãe. Neste período, intensificou seu trabalho no teatro estrelandoAs Preciosas Ridículas, deMolière, com direção deMarília Pêra.[9]
Em 1980, Torloni volta à televisão realizando participações especiais nos seriadosPlaneta dos Homens ePlantão de Polícia. Neste ano ainda, ela foi escalada para a novela das seteChega Mais, trama de sátira urbana escrita porCarlos Eduardo Novaes, considera pela crítica como inovadora no humor refinado. Torloni desempenhou o papel da dondoca de personalidade forte "Cristina", filha mais velha da personagem "Léa", interpretada porRosamaria Murtinho.[10] Também em 1980, foi dirigida porJohn Herbert no filme de drama eróticoAriella, estrelado porNicole Puzzi, dando vida à "Mercedes", uma jovem a qual a protagonista nutre sentimentos que a fazem repensar sua sexualidade.[11]
O ano de 1981 marcou o retorno da atriz ao horário nobre emBaila Comigo, sua primeira parceria com o autorManoel Carlos. Escalada para o núcleo principal da trama, ela interpretou a filha da protagonista "Helena", interpretada porLília Lemmertz, chamada "Lia", uma menina batalhadora que trabalha em um laboratório de análises clínicas e, ao perder o emprego, lança-se como modelo.[12] Foi dirigida porBruno Barreto no filmeO Beijo no Asfalto (1981), baseado na obra deNelson Rodrigues, onde interpretou a esposa de um homem que sofre perseguição após uma notícia sensacionalista espalhar que ele beijou um homem na rua.[13] Também aparece na obra deWalter Hugo Khouri no filme dramáticoEros, o Deus do Amor, em 1981.[14]
Em 1982, retorna aos palcos do teatro emAs Lágrimas Amargas de Petra von Kant, uma superprodução deCelso Nunes, onde atuou ao lado deFernanda Montenegro,Renata Sorrah e outros atores consagrados.[15] Protagonizou o drama policalRio Babilônia (1982), filme dirigido porNeville de Almeida, onde interpreta uma jornalista investigativa de um jornal que confronta um poderoso traficante durante sua chegada ao aeroporto do Rio de Janeiro com informações para levá-lo à cadeia.[16] Fez ainda uma participação especial no drama colegialDas Tripas Coração, deAna Carolina, no papel de uma professora.[17] O ano de 1982 também foi marcado por sua interpretação na novelaElas por Elas, deCassiano Gabus Mendes, como a jovem "Cláudia", uma moça bela e sensual e pouco inteligente, que divide quarto com "Marlene", papel deMila Moreira, umas das sete protagonistas da novela que acompanha um grupo de amigas em um reencontro.[18]
Volta às novelas emLouco Amor, deGilberto Braga, em 1983, no papel de uma mulher carente e frustrada com a vida que tem, cheia de compromissos sociais com o marido empresário, interpretado porCarlos Eduardo Dolabella, com quem vive uma crise uma crise e tem um amante.[19] Novamente integra o elenco de um drama policial no cinema emO Bom Burguês, deOswaldo Caldeira, ao lado deJosé Wilker eBetty Faria, que fala sobre a luta armada no Brasil, inspirado livremente em personagem real.[20] Posou nua para a revistaPlayboy em março de 1983 e novembro de 1984, tendo também antes posado também para aStatus, em fevereiro de 1980.[carece de fontes?]
Em 1984, interpreta sua primeira vilã em telenovelas, a "Selma" dePartido Alto, trama centrada no subúrbio carioca com escola de sambas e guerra entre bicheiros, escrita porAguinaldo Silva eGlória Perez. Sua personagem é uma mulher interesseira e obcecada por "Werner" (Kadu Moliterno), um rapaz rico. Contudo, acaba se envolvendo com "Sérgio" (Herson Capri) e torna-se parceira de seus crimes.[21] No mesmo tempo em que esteve emPartido Alto, foi escalada para uma participação especial emTransas e Caretas, novela deLauro César Muniz, e encena no espetáculoTio Vânia, deAnton Tchekhov.[22] Ao lado deReginaldo Faria, protagonizou o filme de dramaAguenta Coração, dirigido e escrito pelo próprio ator, cuja trama acompanha três casais amigos têm suas vidas transformadas quando dois dos homens filmam acidentalmente um crime e são convidados para trabalhar na TV, e, enquanto lidam com a desilusão em relação à mídia, começam a se afastar e a enfrentar conflitos entre si.[23]
Torloni atingiu o auge de sua carreia na década de 1980 ao protagonizar a emblemática novelaA Gata Comeu (1985), deIvani Ribeiro, no papel da anti-heroína "Jô Penteado". Na trama, sua personagem é uma mulher rica, mimada e sonâmbula. Ela não consegue encontrar seu amor, tendo ficado noiva sete vezes. Mas tudo muda ao conhecer o viúvo "Fábio", personagem deNuno Leal Maia, que, de início, se odeiam por causa dos temperamentos opostos, mas acabam se apaixonando.[24] A grande repercussão de sua personagem emA Gata Comeu lhe rendeu o convite para ser a antagonista principal do remakeSelva de Pedra, em 1986, obra deJanete Clair. Sua personagem, a obcecada "Fernanda", sobressaiu-se na trama e se tornou o principal destaque da novela que tinha aindaTony Ramos eFernanda Torres como protagonistas.[25]
Em seu auge na TV Globo, em 1987, rompeu contrato com a emissora e foi contratada pelaTV Manchete para protagonizar a novelaCorpo Santo, novela vencedora doTroféu APCA, considerada como uma "produção cult", cuja proposta era fazer uma “novela reportagem”, focando nos personagens com realismo, mas sem esquecer a mágica da ficção. Torloni interpretava a protagonista "Simone Reski", uma viúva que está mudando-se do subúrbio para o centro após a morte do marido e acaba-se envolvendo com um poderoso da máfia de contrabandistas de vídeos e de produção de filmes pornográficos sem saber.[26] Durante a produção da novela, Christiane teve desentendimentos com a equipe, levando à decisão de matar sua personagem, a protagonista original, que foi assassinada. Torloni negou inicialmente ter pedido para sair da novela, mas mais tarde revelou que estava insatisfeita com as condições de trabalho e o desenvolvimento de sua personagem, o que a levou a abandonar o projeto.[26]
A contratação de Christiane pela Manchete foi parte de uma política agressiva de contratações da Globo que o departamento de dramaturgia da emissora dos Bloch havia iniciado sob a gestão deHerval Rossano e de seu sucessorJosé Wilker.
Em 1988, vive um de seus grandes momentos nos palcos ao lado deRaul Cortez no espetáculoO Lobo de Ray-Ban, iniciando sua paceria com o diretorJosé Possi Neto em uma série de espetáculos em que buscava a expressividade corporal.[27] Em 1989, ainda na TV Manchete, protagoniza a novelaKananga do Japão, um sucesso de audiência escrito porWilson Aguiar Filho, que era ambientada nos anos 1930 e tinha como pano de fundo central a casa noturna chamada Kananga do Japão. Na obra, ela interpreta a protagonista "Dora", uma moça pertencente a uma família tradicional que faliu com aquebra da bolsa de Nova York, em 1929. Ela assume as rédeas da sua família após o suicídio do pai e vai morar em uma pensão com a mãe e as irmãs. Ela incia seu trabalho na casa noturna, onde logo se torna a estrela principal da pista de dança, mas abandona tudo para casar-se com um homem rico por mera conivência.[28]
Retomou seu contrato com a TV Globo em 1990 para estrelar a novelaAraponga, ao lado deTarcísio Meira. A novela, criada porDias Gomes e exibida às 21:30, foi lançada em ritmo de seriado, com oslogan “Um jeito novo de fazer novela”, e tinha sua trama focada em um detetive atrapalhado. Torloni interpretou a jornalista ativista "Magali Santana", que passa por uma crise no casamento e envolve-se com o protagonista.[29]
No início da década de 1990, Christiane Torloni, já de volta à Globo, enfrentou uma tragédia pessoal ao perder um dos seus filhos gêmeos, Guilherme, em um acidente de carro em que dirigia. Essa dor a levou a se mudar paraPortugal por três anos, levando consigo seu outro filho,Leonardo. Durante esse tempo, a Globo iniciou uma parceria com a televisão portuguesa (SIC), e Christiane começou a retomar suas atividades profissionais, apresentando um programa de cinema. Ela assistia a filmes, fazia comentários e resenhas.[4] Além disso, contribuiu com o desenvolvimento de novos seriados, oferecendo coaching a atores com o desejo de dirigir. Christiane acreditava que, para um ator se expor, o diretor precisava ser um agente de confiança, capaz de proporcionar segurança. No entanto, ela sentia que lhe faltavam paciência e compaixão para assumir essa função.[4]
Sua volta ao Brasil ocorreu com a minissérieAs Noivas de Copacabana em 1992, mas ela sentia que ainda não estava pronta, afirmando que se sentia desfigurada. Na trama, que tinha como protagonistaMiguel Falabella no papel de um assassino em série, ela interpretou a socialite "Kátia", a quinta vítima doserial killer.[4] Foi também em 1992 que ela retornou aos cinemas como protagonista do filme de dramaPerfume de Gardênia, dirigido porGuilherme de Almeida Prado, onde interpreta uma dona de casa que, por acaso, torna-se estrela de cinema, abandonando a família e sendo proibida de ver seu filho, reencontrando-o anos depois já em um período de decadência na carreira.[30] Em Portugal, estrela o espetáculo 10 Elevado a Menos 43 - Êxtase, com a direção de seu parceiro de palcoJosé Possi Neto.[31]
Em 1994, Christiane Torloni retornou de fato ao Brasil protagonizandoA Viagem, um grande sucesso de sua carreira. Ela interpretou Diná, uma mulher forte e charmosa que enfrenta ciúmes em relação ao marido, Téo, interpretado porMaurício Mattar. Após a morte de seu filho, a atriz só aceitou o papel sob a promessa deWolf Maya que ela faria um papel de comédia, mas foi fundamental em uma trama espírita. O público se identificou com Diná, vendo seus ciúmes como uma proteção ao matrimônio. A personagem Lisa, deAndréa Beltrão, admirada por sua determinação, ajudou a equilibrar as relações, incluindo o romance entre Téo e Lisa e o envolvimento de Diná com Otávio (Antônio Fagundes). A novela também explorou laços familiares, destacando a forte conexão entre Diná e sua irmã Estela, papel deLucinha Lins.[32]
No ano seguinte, estrela mais um sucesso no horário das sete, dessa vez vivendo as sósias "Vivi" e "Fernanda", idênticas fisicamente, mas de temperamentos opostos, emCara & Coroa, deAntônio Calmon. Na trama, a primeira é uma jovem que acaba presa injustamente. A segunda uma mulher rica, com problemas familiares e muitos amores. Após alguns acontecimentos, Fernanda acaba sendo presa pelo assassinato de um homem ao descobrir uma traição de seu namorado. Na prisão, ela conhece Vivi. Ao descobrir que o homem que ama casou-se com a amante, ela tem um derrame e entra em coma. Sabendo do ocorrido, Vivi é coagida pelos vilões da trama a assumir a identidade de Fernanda com ganas de tomar posse do dinheiro da presa.[33]
Em 1997, aparece no episódio "As Mulheres Preferem os Loiros" do sitcomSai de Baixo, voltando a contracenar comMiguel Falabella após a parceria emCara & Coroa. No mesmo ano, retornou aos palcos para interpretar emSalomé, um papel que a interessava há mais de cinco anos. A montagem é uma releitura da peça deOscar Wilde, escrita originalmente para a atrizSarah Bernhardt, e aborda a história de Salomé, que se apaixona porJoão Batista, mas é rejeitada. Em um ato de desespero, ela dança paraHerodes e pede a cabeça de João Batista. Torloni destaca que a peça explora temas de obsessão e paixões intensas, refletindo tanto a ancestralidade quanto a contemporaneidade da personagem. O elenco incluiLuis Melo como Herodes e Cláudia Schapira comoHerodias.[34]
Outro desafio para Christiane foi o papel da estilista "Rafaela" na novelaTorre de Babel (1998), deSílvio de Abreu, onde formou um par romântico comSilvia Pfeifer, que interpretava "Leila". A atriz recorda o preconceito enfrentado pelo casal de lésbicas na trama, destacando que, enquanto personagens homossexuais masculinos podem ser representados com afetação, a representação de mulheres nesse contexto é mais delicada, pois toca em questões relacionadas à maternidade, uma instituição profundamente respeitada no Brasil.[4] A repercussão polêmica da releção de suas personagens acabou fazendo com que o autor optasse por matar as personagens durante a explosão do shopping.[35] Em seguida, Torloni limitou suas aparições em televisão fazendo apenas algumas aparições em seriados, como emMulher (1998),Você Decide (1999) eO Belo e as Feras (1999).[carece de fontes?]
Em 2001, interpretaJoana d'Arc na peça de teatro homônima. O espetáculo é inspirado emThe Second Coming of Joan of Arc, de Carolyn Cage. A peça traz uma nova perspectiva sobre Joana D'Arc, desconstruindo suas imagens tradicionais e revelando a mulher por trás do mito como símbolo de luta feminina. A atriz, presa em uma gaiola, interage com quatro bailarinos, misturando elementos modernos como motos e tecnologia. A obra também aborda temas como preconceito e homossexualidade, ressoando especialmente com o público jovem, que se identifica com a determinação de Joana em desafiar normas e mudar a história.[36]
No mesmo ano, volta às novelas emUm Anjo Caiu do Céu, trama do horário das sete escrita porAntônio Calmon, que lhe rendera muitos elogios e o prêmio de Melhor Atriz de Televisão pelaAssociação Paulista de Críticos de Arte. A atriz se destacou na pele da cômica vilã "Laila de Montaltino". Para desenvolver a personagem, o autor e a atriz se inspiraram nas interpretações deSigourney Weaver emTempestade de Gelo (1997, deAng Lee) e deAnne Bancroft emA Primeira Noite de um Homem (1967, deMike Nichols). Na trama, ela é uma perua fútil e deslumbrada, dona de uma faculdade de moda. Irmã de Naná, personagem deRenata Sorrah, de quem sente inveja e disputa o amor de João, papel deTarcísio Meira.[37]
Em 2003, entra para um seleto grupo de atrizes interpretando a sexta Helena deManoel Carlos, a protagonista do grande sucesso do horário nobreMulheres Apaixonadas. Na trama, ela deu vida a uma professora de história e diretora de um colégio de renome, que, apesar de ser muito segura e confiante, enfrenta um período de incertezas em seu casamento com Téo (Tony Ramos), principalmente ao reencontrar um amor do passado, César (José Mayer).[38] No mesmo ano, apareceu como ela mesma em uma participação especial na novelaCelebridade, deGilberto Braga, que contava com aparições de celebridades recorrente.[39]
Em 2004, encarna aVirgem Maria no espetáculo religiosoPaixão de Cristo: O Auto de Deus. Em 2005, vive mais um grande momento na teledramaturgia no papel de Haydée emAmérica, novela deGlória Perez que, apesar do massacre da crítica e da mídia, foi um sucesso popular. Na trama, ela se destacou na pele de uma mulher elegante que acredita na solidez de seu casamento, mas não percebe o desgate de seu casamento com Glauco, interpretado porEdson Celulari. A personagem se destacou ao tratar de uma mulher cleptomaníaca, que sofre em silêncio e não consegue mais disfarçar sua compulsão, e ela foi eleitaMelhor Atriz de Novela noMelhores do Ano.[40]
Em comemoração aos seus 30 anos de carreira, apresentou-se no teatro com o monólogoMulheres por um Fio, em 2005, sob a direção de seu amigoJosé Possi Neto. Ela interpreta, em três peças distintas, personagens de épocas diferentes que se conectam apenas pelo telefone, símbolo de suas relações amorosas. Em "A Voz Humana", deJean Cocteau, ela vive uma mulher trágica dos anos 30; em "Um Telefonema", deDorothy Parker, encarna uma sexy loira hollywoodiana dos anos 50, esperando ansiosamente por um príncipe encantado. Por fim, em "Pour Elise" ou "Uma Mulher de Seu Tempo", deMiguel Falabella, Torloni representa uma mulher moderna, brasileira, na casa dos 40, lidando com os desafios do divórcio, maternidade e relacionamentos em meio ao caos de seus três celulares. Juntas, essas personagens refletem a complexidade da mulher contemporânea.[41]
Um dos trabalhos mais significativos pessoalmente para a atriz foi na minissérieAmazônia, De Galvez a Chico Mendes (2007), criada porGlória Perez, onde atuou ao lado deVictor Fasano eJuca de Oliveira, com gravações realizadas noAcre. Impressionados com a realidade que presenciaram, os atores iniciaram uma campanha de preservação da Amazônia e lançaram um manifesto no dia da estreia da minissérie, que arrecadou mais de 1 milhão de assinaturas, iniciando o Movimento Amazônia para Sempre. Eles ficaram profundamente tocados ao ver a devastação ao longo do caminho para as gravações, levando-os a refletir sobre a urgência de agir diante de uma situação que poderia impactar o futuro do planeta. A indignação que sentiram os motivou a se tornar agentes de mudança.[4]
Em 2007, ainda, volta aos cinemas no dramaOnde Andará Dulce Veiga?, deGuilherme de Almeida Prado, no papel de Layla Van, estrelado porMaitê Proença.[42] Em 2008, é escalada para a novelaBeleza Pura, onde ela interpreta a esteticista "Sônia", mãe da protagonista Joana, interpretada porRegiane Alves, a abandonando na infância. Ela é dada como morta no acidente de avião que acontece na trama, mas reaparece na trama para a surpresa de sua filha que sonha em reencontrá-la.[43]
Torloni ganhou notoriedade no teatro na década de 1980 comO Lobo de Ray-Ban, ao lado deRaul Cortez, que explora um triângulo amoroso entre um renomado ator, sua ex-mulher e seu jovem amante. Duas décadas depois, em 2009, ela assume o papel principal em uma versão feminina da peça,A Loba de Ray-Ban, encenado sob a direção de José Possi Neto, elevando a personagem Júlia Ferraz de ex-esposa a protagonista. Após ser abandonada por Paulo (Leonardo Franco), Júlia se apaixona pela atriz iniciante Fernanda (Maria Maya).[44]
Em 2009, volta a se destacar em uma obra deGlória Perez atuando na novelaCaminho das Índias, novela vencedora doEmmy Internacional, onde ela deu vida à elitista, fútil e afetada Melissa Cadore. Casada com empresário Ramiro (Humberto Martins), ela sempre posa em revistas para mostrar ter uma família perfeita. Na verdade, ela é ciumenta e possessiva, e enfrenta problemas com o filho esquizofrênico Tarso (Bruno Gagliasso) e a filha rebelde Inês (Maria Maya).[45]
Em 2010, entra para o elenco deTi Ti Ti como Rebeca Bianchi, uma mulher elegante que fica viúva no início da trama e, após a morte do marido, decide se dedicar ao trabalho comandando a fábrica de confecções da família.[46] Ainda em 2010, atua na cinebiografiaChico Xavier, estrelada porNelson Xavier e dirigida porDaniel Filho. No filme, que lhe rendeu indicação aoGrande Otelo de Melhor Atriz pelaAcademia Brasileira de Cinema, a atriz teve um reencontro com a tragédia de sua vida. Sua personagem, Glória, é uma mulher que enfrenta a dor de ter perdido um filho, que recebe um tiro acidental de um amigo. Ela conta que não foi preciso compor a personagem, que sentiu ela mesma.[47]
Em 2011, vive mais um grande ponto alto de sua carreira com a personagem Tereza Cristina emFina Estampa, deAguinaldo Silva, sendo a grande vilã da trama. A atriz mais uma vez repetiu o perfil de personagem fútil, perua e elitista, mas dessa vez com toques perversos de vilania. Tereza Cristina é uma mulher preocupada em manter o status social da família e gastar dinheiro. Ela é casada com René (Dalton Vigh) e não vive sem seu mordomo Crodoaldo (Marcelo Serrado), fazendo-o de capacho. Ela é a principal rival da protagonista Griselda, interpretada porLília Cabral, e inferniza sua vida quando esta vai morar em seu condomínio após ganhar na loteria. Apesar das críticas negativas à produção, tornou-se um sucesso popular e é um dos trabalhos mais lembrados da atriz, que brilhou na performance da antagonista.[48]

Em 2012, é dirigida porMárcio Garcia em uma participação no filmeOpen Road, uma coprodução entre Brasil eEstados Unidos, protagonizado porCamilla Belle como uma menina que, com o convívio desgastado com a mãe (papel de Tornoloni), decide viajar para aCalifórnia passar um tempo.[49] Volta aos palcos emMeu Corpo É Teu Texto, mais uma direção de José Possi Neto. No palco, a atriz interpreta uma Deusa que, por meio da dança, convoca os homens a despertarem para seus sonhos durante uma noite em um jardim ancestral, onde a poesia flui livremente pelos corpos dos bailarinos.[50]
Dois anos mais tarde, é convidada para o elenco da novelaAlto Astral, em 2014, para o núcleo central da trama. Ela interpreta a milionária Maria Inês Bittencourt, dona de um hospital. No passado, ela adotou dois meninos: o protagonista Caíque, interpretado porSérgio Guizé, e o grande vilão Marcos, personagem deThiago Lacerda. Ela formou um triângulo amoroso com os personagens deEdson Celulari, que interpreta um homem estressado com o casamento e apaixonado por Inês, e deSílvia Pfeifer, que interpreta uma mulher manipuladora que finge sofrer de uma doença grave para que o marido não a deixe por Maria Inês. A novela, que começou despretensiosa, tornou-se um sucesso no horário das sete e Torloni foi um dos destaques.[51]
Em 2016, volta às telas emVelho Chico, novela do horário nobre escrita porBenedito Ruy Barbosa, onde faz par romântico comAntônio Fagundes. Na trama, interpreta Iolanda, uma mulher que foi cantora no passado e amante de Afrânio, personagem de Fagundes. Na segunda fase, ela é casada com Afrânio mas ainda sofre com os desmandos da sogra, Encarnação (Selma Egrei), que a detesta.[52] Ela apareceu numa participação especial no programaTá no Ar: a TV na TV, em um quadro que homenageou as Helenas de Manoel Carlos ao lado deMaitê Proença,Regina Duarte,Vera Fischer,Taís Araújo eJúlia Lemmertz.[53]
Nos palcos, entre 2016 e 2019, é aclamada por sua atuação na peçaMaster Class, adaptação brasileira de um dos mais aclamados espetáculos daBroadway. Premiada com oPrêmio Qualidade Brasil ePrêmio Shell como melhor atriz de teatro, ela viveu um grande momento de sua carreia comoMaria Callas, uma diva do canto lírico, focando nos dilemas pessoais dela.[54] Em 2018, integra o elenco da novelaO Tempo Não Para, no horário das sete, como a forte e independente Carmem. Ela cria o filho sozinha desde que o marido a abandonou e é sócia de uma empresa de pesquisa científica.[55]

De 1977 a 1980 foicasada com odiretorDennis Carvalho. Juntos, tiveram osgêmeos idênticosLeonardo Carvalho e Guilherme, que nasceram em 15 de maio de 1979, de cesárea no Rio de Janeiro. Em março de 1980 o casaldivorciou-se devido a divergências conjugais. Em 1991, após a morte do filho Guilherme, tevedepressão e decidiu se mudar paraPortugal com seu filho Leonardo. No país investiu em sua carreira realizando diversos cursos de dramaturgia, e também fezpsicoterapia para tentar lidar com sua terrível perda. Ela só retornou aoBrasil em 1994.[56]
De 1981 a 1986 namorou, se casou oficialmente e se divorciou do psicanalistaEduardo Mascarenhas. De 1987 a 1991 morou com oartista plásticoLuiz Pizarro. Em 1995 iniciou seu quarto relacionamento sério, dessa vez com o diretorIgnácio Coqueiro. Em dezembro de 2010 a união conjugal terminou. Não assumiu mais nenhum relacionamento sério para a imprensa, e eventualmente é vista acompanhada de homens anônimos e famosos.[56]
Em agosto de 2017 nasceu seu neto, Lucca Bongiolo Torloni Carvalho, fruto do casamento de Leonardo com a atriz Keruse Bongiolo.[57]
La Torloni, como por vezes é chamada, sempre foi uma artista muito engajada, com participações históricas em eventos como asDiretas Já,[58] a luta pelademocracia e o fim doRegime Militar; já fez duras críticas ao ex-presidente Lula, declarando-se contra a reeleição no poder executivo.
A atriz se engaja em várias causas sociais e ambientais, das quais conduz pessoalmente. Dentre as causas de relevância, estão o abaixo assinado, divulgado no siteamazoniaparasempre.com.br,[59] para a preservação da Amazônia brasileira, que levou aoCongresso Nacional mais de um milhão de assinaturas; bem como a campanhabemquerermulher.com.br que visa o fim da violência contra a mulher na sociedade brasileira.[60]
Torloni também luta por outras causas relacionadas ao meio ambiente em geral, em busca da preservação dos habitats de animais e do fim do desmatamento, assim como causas do meio social, como o apoio a pessoas carentes. Criticou duramente ogoverno Bolsonaro, principalmente pelas medidas que aprovavam o desmonte das reservas daAmazônia[61] e as ameaças à democracia.
Em 2011, concedendo uma entrevista durante o Rock in Rio para a televisão, lançou a expressão "Hoje é dia de rock, bebê!" que acabou entrando para a história do festival. Na edição seguinte do Rock in Rio em 2013, a frase, que havia viradomeme nas redes sociais, virou uma camiseta oficial do evento[62] e chegou a ser incorporada pela atriz em uma cena da novelaAlto Astral.
Em 1991, uma tragédia abalou a vida de Christiane, quando seu filho Guilherme faleceu aos 12 anos, em umacidente de carro. A atriz estava manobrando uma caminhonete na garagem de casa, quando o carro perdeu o controle e, de ré, caiu de uma altura de 4,5 metros. No acidente, o menino sofreutraumatismo craniano e acabou morrendo.[63]
Christiane fala constantemente sobre o acidente e em final de 2020, durante o CCXP Worlds, um evento de cultura pop, declarou: “Fui mãe de gêmeos e isso me fez conviver de maneira especial com as diferenças. Eles eram irmãos idênticos e brincavam de um se fazer passar pelo outro desde pequenos. Era o olhar que me dizia quem era quem. A alma é única. Não existem duas pessoas no mundo com a mesma alma”.[63]
Em janeiro de 2021, durante as homenagens às vitimas doincêndio da Boate Kiss, ela falou ao jornal que o luto não terminaria nunca.
| Ano | Título | Papel |
|---|---|---|
| 1976 | Quem Casa quer Casa | [64] |
| 1979 | As Preciosas ridículas | Christonia[64] |
| 1980 | Bodas de Papel | Tetê[64] |
| 1981 | As Lágrimas Amargas de Petra von Kant | Karin[64] |
| 1984 | Tio Vânia | Helena[64] |
| 1988 | O Lobo de Rayban | Júlia Ferraz[64] |
| 1989 | Orlando | Várias[64] |
| 1993 | 10 Elevado a menos 43 - Extasis | Mal' ak[64] |
| 1994 | Hamlet | Gertrudes[65] |
| 1997 | Salomé | Salomé[64] |
| 2000 | Joana Dark - A revolta | Joana D'arc[64] |
| 2002 | Blue Room | Várias[66] |
| 2004 | Paixão de Cristo: O Auto de Deus | Virgem Maria |
| 2005 | Mulheres por um Fio | Elise[64] |
| 2009—2010 | A Loba de Ray-Ban | Júlia Ferraz[64] |
| 2012 | Teu Corpo é Meu Texto | Saravasti[64] |
| 2015—2019 | Master Class | Maria Callas[67] |
| 2022 | De Pés descalços, um requiém à Marilene Ansaldi | Marilene Ansaldi |
| 2024 | Dois de Nós | Maria Helena |
| Ano | Título | Papel | Nota |
|---|---|---|---|
| 1969 | Teatrinho Trol | Princesa[5] | |
| 1975 | Caso Especial | Carcereira | Episódio: "Indulto de Natal"[5] |
| 1976 | Duas Vidas | Juliana | |
| 1977 | Globo de Ouro | Apresentadora[68] | |
| Sem Lenço, sem Documento | Lívia Duran | ||
| 1978 | Gina | Gina | |
| 1979 | Malu Mulher | Sandra | Episódio: "Com Unhas e Dentes" |
| 1980 | Planeta dos Homens | Ela mesma / Cliente do Restaurante | Participação especial |
| Plantão de Polícia | Episódio: "O Caso Serginho" | ||
| Chega Mais | Cristina Fonseca | ||
| 1981 | Baila Comigo | Lia Seixas Miranda | |
| Amizade Colorida | Patrícia[69] | Episódio: "Vertigem de Alturas" | |
| Caso Especial | Eugênia | Episódio: "Os Amores de Castro Alves" | |
| 1982 | Elas por Elas | Cláudia | |
| 1983 | Louco Amor | Lúcia | |
| Aplauso | Apresentadora | ||
| 1984 | Partido Alto | Selma | |
| Transas e Caretas | Catarina | ||
| 1985 | A Gata Comeu | Joana Penteado (Jô) | |
| 1986 | Selva de Pedra | Fernanda Arruda Campos | |
| Armação Ilimitada | Henna Zen | Episódio: "Contatos Imediatos do 4º Grau" | |
| 1987 | Corpo Santo | Simone Reski | |
| 1989 | Kananga do Japão | Dora Ferreira | |
| 1990 | Araponga | Magali Santana | |
| 1991 | O Bispo do Rosário | Rosângela Maria | |
| 1992 | As Noivas de Copacabana | Kátia de Sá Montese | |
| 1994 | A Viagem | Diná Toledo Dias | |
| 1995 | Cara & Coroa | Fernanda Gusmão Santoro | |
| Vitória Figueiredo (Vivi) | |||
| 1997 | Sai de Baixo | Stefânia de Monserrat | Episódio: "As Mulheres Preferem os Loiros" |
| 1998 | Torre de Babel | Rafaela Katz / Neusa Maria da Silva | Episódios: "25 de maio–15 de julho" |
| Mulher | Sulamita | Episódio: "De Braços Abertos" | |
| 1999 | Carmem | Episódio: "Anjos e Demônios" | |
| Você Decide | Luísa | Episódio: "Profissão: Viúva" | |
| Amélia | Episódio: "Amélia Que Era Uma Mulher de Verdade" | ||
| O Belo e as Feras | Cida | Episódio: "Um é Pouco, Duas... é Demais" | |
| 2001 | Um Anjo Caiu do Céu | Laila de Montaltino | |
| Os Normais | Natasha | Episódio: "Um Pouco de Cultura é Normal" | |
| 2002 | Sheila | Episódio: "Umas Loucuras Normais" | |
| 2003 | Mulheres Apaixonadas | Helena Moraes Ribeiro Alves | |
| Celebridade | Ela mesma | Episódio: "26 de abril" | |
| 2005 | América | Haydée Pamplona Lopes Prado | |
| 2007 | Amazônia, de Galvez a Chico Mendes | Maria Alonso | |
| 2008 | Dança dos Famosos | Participante / Vencedora[70] | Temporada 5 |
| Beleza Pura | Sônia Amarante / Estela Fonseca | ||
| 2009 | Caminho das Índias | Melissa Cadore | |
| 2010 | Ti Ti Ti | Rebeca Bianchi | |
| 2011 | Fina Estampa | Tereza Cristina Buarque Siqueira Velmont[71] | |
| 2014 | Alto Astral | Maria Inês Pereira Bittencourt[72][73] | |
| 2016 | Tá no Ar: a TV na TV | Helena Moraes Ribeiro Alves[74] | Episódio: "5 de abril" |
| Velho Chico | Iolanda de Sá Ribeiro[75] | ||
| 2018 | O Tempo Não Para | Carmen Tercena[76] | |
| 2021 | Super Dança dos Famosos | Participante (10° lugar) | Temporada 18 |
| 2023 | Vai na Fé | Ela mesma[77] | Episódio: "10 de março" Episódio: "13 de abril"[78] |
| Ano | Título | Papel | Notas |
|---|---|---|---|
| 1978 | Encarnação | Julieta[79] | |
| 1980 | Ariella | Mercedes[80] | |
| 1981 | O Beijo no Asfalto | Selminha | |
| Eros, o Deus do Amor | Ana | ||
| 1982 | Rio Babilônia | Vera Moreira | |
| Das Tripas Coração | Professora[81] | ||
| 1983 | O Bom Burguês | Joana[82] | |
| 1984 | Aguenta, Coração | Maria | |
| Águia na Cabeça | Rose | ||
| 1987 | Besame Mucho | Dina | |
| Eu | Beatriz | ||
| 1993 | Perfume de Gardênia | Adalgisa Diniz | |
| 1995 | Cinema de Lágrimas | Mãe do Rodrigo | |
| 2001 | Ismael e Adalgisa | Adalgisa Nery | Curta-metragem |
| 2007 | Onde Andará Dulce Veiga? | Layla Van | |
| 2010 | Chico Xavier | Glória | |
| 2012 | Open Road | Glória[83] | |
| 2019 | Amazônia - O Despartar da Florestania | Ela mesma | Documentário |
| Ano | Festival | Categoria | Trabalho | Resultado | Ref. |
|---|---|---|---|---|---|
| 1994 | Troféu Imprensa | Melhor Atriz | Indicado | ||
| Melhores do Ano - Revista Contigo! | Melhor Atriz | Venceu | [84] | ||
| Melhor Par Romântico(comAntônio Fagundes) | Venceu | ||||
| 1995 | Prêmio Contigo! de TV | Melhor Atriz de Novela | Venceu | ||
| Troféu Imprensa | Melhor Atriz | Indicado | |||
| 2001 | Prêmio APCA de Televisão | Melhor Atriz — Televisão | Venceu | ||
| Personalidade do Ano -Isto É Gente | Televisão | Venceu | |||
| Prêmio Qualidade Brasil | Televisão: Melhor Atriz — RJ | Indicado | [85] | ||
| Televisão: Melhor Atriz — SP | Indicado | ||||
| 2003 | Prêmio Contigo! de TV | Melhor Atriz de Novela | Indicado | ||
| Melhores do Ano | Melhor Atriz de Novela | Indicado | |||
| Prêmio Qualidade Brasil | Televisão: Melhor Atriz — RJ | Indicado | |||
| Prêmio Leão de Ouro | Melhor Atriz | Indicado | |||
| 2005 | Melhores do Ano | Melhor Atriz de Novela | Venceu | ||
| Prêmio Revista Minha Novela | Atriz do Ano | Venceu | [86] | ||
| 2006 | Prêmio Contigo! de TV | Melhor Atriz de Novela | Indicado | ||
| Fantasporto - Festival Internacional de Cinema do Porto | Homenagem Especial(conjunto da obra) | — | Venceu | [87] | |
| 2008 | Troféu Super Cap de Ouro | Melhor Atriz | Venceu | ||
| Festival de Cinema e TV de Natal | Melhor Atriz de Televisão | Indicado | |||
| 2009 | Troféu Super Cap de Ouro | Melhor Atriz | Venceu | [88] | |
| Melhor Ambientalista | Movimento Amazônia para Sempre | Venceu | [89] | ||
| 2010 | Prêmio Contigo! de Teatro | Melhor Atriz | A Loba de Ray-Ban | Venceu | [90] |
| 2011 | Grande Prêmio do Cinema Brasileiro | Melhor Atriz | Indicado | [91] | |
| Prêmio Qualidade Brasil | Televisão: Melhor Atriz de Série ou Minissérie | Venceu | [92] | ||
| Melhores do Ano | Melhor Atrizde Novela | Indicado | |||
| 2012 | Prêmio Extra de Televisão | Melhor Atriz | Indicado | [93] | |
| Prêmio Contigo! de TV | Melhor Atriz de Novela | Indicado | [94] | ||
| Troféu Imprensa | Melhor Atriz | Indicado | [carece de fontes?] | ||
| Ranking Internacional Benchmarking Sustentável | Melhor Ambientalista | Movimento Amazônia para Sempre | Venceu | [95] | |
| 2013 | Global Shift Awards | Melhor Ambientalista | Venceu | [96] | |
| 2015 | Prêmio Qualidade Brasil | Melhor Atriz Teatral Drama | Master Class | Venceu | [97] |
| 2016 | Prêmio Quem de Teatro | Melhor Atriz | Venceu | [98] | |
| Prêmio Aplauso de Teatro | Melhor Atriz(voto popular) | Venceu | [99] | ||
| Prêmio Shell de Teatro | Melhor Atriz | Venceu | [100] |
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