Cesare Balbo | |
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Litografia de Cesare Balbo, 1848 | |
Nascimento | 21 de novembro de 1789 Turim |
Morte | 3 de junho de 1853 (63 anos) Turim |
Cidadania | Reino da Sardenha |
Progenitores | |
Ocupação | político,escritor,historiador,tradutor |
Título | conde |
Cesare Balbo (Turim, 21 de novembro de 1789 — Turim, 3 de junho de 1853) foi umpolítico,escritoritaliano e primeiro Presidente do Conselho do Reino da Sardenha.
Filho deProspero Balbo, que pertencia a uma nobre famíliapiemontesa, ocupou uma posição elevada noReino da Sardenha e na época do nascimento de Cesare era prefeito da capital,Turim. Sua mãe, Enrichetta Taparelli d'Azeglio, morreu quando ele tinha três anos de idade. Foi então criado na casa de sua bisavó, a condessa de Bugino. Em 1798 se juntou ao seu pai emParis, onde era embaixador. Culturalmente amadureceu em várias cidades daEuropa, devido à peregrinação contínua que seu pai teve de sofrer nos anos difíceis do reinado deVítor Amadeu III. Com este conhecimento e experiênciacosmopolita, de 1808 a 1814 Balbo serviu em várias funções sob oPrimeiro Império Francês emFlorença,Roma, Paris e naIlíria.[1]
Com a queda deNapoleão Bonaparte, Balbo passou a prestar serviços para o seu país nativo. Quando seu pai foi nomeado ministro do Interior, ele entrou para o Exército e empreendeu missões políticas em Paris eLondres. No início darevolução de 1821, a qual ele desaprovou, apesar de ser suspeito de simpatizar com ela, Balbo foi forçado ao exílio e somente muito tempo depois é que foi autorizado a voltar ao Piemonte, onde qualquer serviço público lhe foi negado.[1]
Relutantemente e com frequentes tentativas de obter alguma nomeação, entregou-se àLiteratura, como o único meio que lhe restou para influenciar os destinos de seu país. O grande objetivo de seu trabalho era ajudar a garantir a independência da Itália do controle estrangeiro. Da real unidade italiana, ele não tinha nenhuma expectativa e nenhum desejo, mas era dedicado àCasa de Savoia, que ele previu estava destinada a mudar o destino da Itália. UmaFederação composta por diversas entidades territoriais autônomas dotadas de governo próprio, não sob a supremacia do papa como era defendido porVincenzo Gioberti, mas liderado peloPiemonte, era o ideal genuíno de Balbo. Mas Gioberti, em seuPrimato, pareceu-lhe negligenciar o primeiro elemento essencial da independência, que ele logo inculcou em seuLe speranze d'Italia, no qual sugere que oImpério Austríaco busque compensação nosBálcãs pela inevitável perda de suas províncias italianas. Balbo acreditava que o papado poderia se tornar um inimigo de uma Itália grande e unida (como, de fato, se tornou por muitos anos). Preparação, militarismo, moral, vigilância e paciência eram seus temas preferidos.[1]
Ele não desejava umarevolução, mas uma reforma e assim se tornou o líder de um partido moderado e o opositor constante não só dodespotismo, como também dademocracia. Finalmente, em 1848, suas esperanças foram até certo ponto satisfeitas pelaconstituição concedida pelo rei, conhecida como oEstatuto Albertino. Foi nomeado membro da comissão da lei eleitoral e transformou-se no primeiro ministro constitucional doReino da Sardenha, porém ficou no cargo apenas alguns meses. Com o ministério deMassimo d'Azeglio, que logo depois chegou ao poder, ele esteve em termos amigáveis e continuou a defender ativamente seus princípios políticos até sua morte em 3 de junho de 1853.[1]
Publicou:[1]