| Centro de Convivência | |
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Centro de Convivência em 2025. | |
| Informações gerais | |
| Nomes alternativos | Centro de Convivência Cultural de Campinas |
| Tipo | Teatro |
| Arquiteto | Fábio Penteado |
| Início da construção | 1967 (58 anos)[1] |
| Inauguração | 9 de setembro de1976 (49 anos) |
| Proprietário atual | Prefeitura Municipal de Campinas |
| Função atual | Teatro Teatro de Arena Sala de concerto Atração turística Feira de Artesanato |
| Visitantes | (Não divulgado) |
| Capacidade | Teatro de Arena 5 000 Sala de Espetáculos 500 |
| Área | 3 500[1] m² |
| Geografia | |
| País | |
| Cidade | |
| Localização | Praça Imprensa Fluminense, s/n,Cambuí |
| Coordenadas | 22° 54′ 07″ S, 47° 03′ 15″ O |
| Localização em mapa dinâmico | |
OCentro de Convivência Cultural de Campinas “Carlos Gomes”[2], conhecida popularmente comoCentro de Convivência, é um conjunto arquitetônico localizado no bairroCambuí, nacidade deCampinas, nointerior do estado deSão Paulo,Brasil.[1] Foi projetado pelo arquitetoFábio Penteado, inaugurado em9 de setembro de1976.[3]
Antes de ali existir o Centro de Convivência, o lugar onde hoje se localiza a Praça Imprensa Fluminense[4] era o Passeio Público de Campinas, construído entre 1876 e 1882 e inspirado noPasseio Público do Rio de Janeiro.
Oprojeto do Centro de Convivência foi feito peloarquitetoFábio Penteado em 1967,[5] desenvolvendo outros dois projetos do arquiteto que concorreram em concursos nos dois anos anteriores, um na própria cidade deCampinas ("Teatro de Ópera") e outro na cidade deGoiânia ("Monumento à Fundação de Goiânia"). A junção dos dois projetos, com o aumento da escala da praça multiuso no projeto goianiense e as finalidades do projeto campineiro.
As obras do Centro de Convivência que começaram em 1967[6] entretanto, foram interrompidas pouco depois e só retomadas em 1974, até a conclusão do complexo em 1976.
Em2004 a praça Imprensa Fluminense, lugar no qual se situa o Centro de Convivência, foi reurbanizada, com a retirada doestacionamento e a troca do piso em todo o entorno da praça porblocos deconcreto intertravados em duas cores. Também houve a repintura das paredes e o ajardinamento dos canteiros. No ano seguinte, foi necessária a repintura das construções e foram colocados bloqueios físicos nas entradas doTeatro de Arena, acabando assim com o centro da área de convivência. Após isso os eventos no teatro de arena se tornaram raros.[1]
No ano de2011 a Sala de Espetáculos “Luís Otávio Burnier” foi fechada pela prefeitura, por conta da precariedade na estrutura do prédio. O espaço apresentava goteiras, fiação elétrica exposta e a conclusão de técnicos da administração foi de que o local oferecia riscos aos frequentadores.[7]

Apenas em2018 oEstado autorizou um repasse de R$ 40 milhões para a reforma do Centro de Convivência Cultural de Campinas. O projeto incluía a reconfiguração do teatro, melhoria na acústica, cenografia e sonorização, substituição de cadeiras na plateia, reforma dos camarins e instalação de um elevador para acessibilidade. Inicialmente esse recurso seria destinado à construção do Teatro de Ópera Carlos Gomes, noParque Ecológico Monsenhor Emílio José Salim, porém com as mudanças a maior parte dos fundos foi destinada à reforma do teatro do Centro de Convivência, com o restante aplicado na parte externa.[8]
Em2023 a Prefeitura de Campinas concluiu a primeira fase da reforma do Centro de Convivência Cultural Carlos Gomes, como parte das celebrações dos 250 anos da cidade. A reforma enfrentou desafios, incluindo infiltrações, e contou com um investimento de R$ 23,5 milhões. O Centro de Convivência permaneceu fechado até o final de 2024, quando a segunda etapa foi concluída. A segunda fase incluiu melhorias na área técnica, de som, luminotécnica, acústica e mais, com um orçamento de R$ 51,8 milhões. A reforma visou revitalizar o espaço cultural e proporcionar uma nova casa para aOrquestra Sinfônica Municipal de Campinas.[9]

Em 10 de julho de 2025, a Prefeitura de Campinas declarou concluída a obra do Centro de Convivência Cultural e iniciou a fase de implantação operacional, com licitações entre julho e setembro para gestão do restaurante e café, bilheteria, operação, segurança, câmeras e mobiliário, além de chamamento público para doações de equipamentos. A segunda etapa de obras, no valor de R$ 38,9 milhões, instalou e automatizou sistemas de iluminação cênica, áudio, vídeo e cenotecnia, motorizou a maquinaria cênica e implantou passarelas técnicas e urdimento, incluindo concha acústica, rebatedores, infraestrutura para tradução simultânea e cabine de audiodescrição. O investimento total informado foi de R$ 62,4 milhões, com R$ 30 milhões do governo estadual e o restante financiado pela Prefeitura via Caixa. A gestão municipal anunciou “eventos piloto” a partir de outubro de 2025 e previsão de lançamento da programação oficial em 2026, tendo o Teatro de Arena Teresa Aguiar reaberto ao público com concerto gratuito da Orquestra Sinfônica de Campinas durante as comemorações dos 251 anos da cidade.[10]
O Centro de Convivência possui quatro edifícios em cruz, dos quais as partes superiores são arquibancadas para oTeatro de Arena “Teresa Aguiar”,[11] com capacidade para aproximadamente cinco mil pessoas. Há umaSala de Espetáculos “Luís Otávio Burnier”[12], com capacidade para 500 pessoas. Há espaços disponíveis para exposições dearte asGalerias“Aldo Cardarelli”,“Bernardo Caro” e“C”,[2] além de um espaço próprio para a construção de um bar, atualmente denominado“Sala Carlos Gomes”. Um quinto elemento se apresenta na torre de iluminação sobre a área destinada aoTeatro de Arena.
Aossábados edomingos, ocorre a feira de artesanato e de quitutes, popularmente conhecida na cidade comFeira Hippie.