| Bairro | |
|---|---|
| Localização | |
| Características geográficas | |
| Área total | 53,95ha(em 2003) |
| População total | 12 556(em 2 010)[1] hab. |
| •IDH | [2](em 2000) |
| Outras informações | |
| Domicílios | 4 384(em 2010) |
| Limites | Estácio,Cidade Nova,Centro, Santa Teresa,Laranjeiras eRio Comprido[3] |
| Subprefeitura | Centro e Centro Histórico[4] |
OCatumbi é umbairro situado naZona Central domunicípio doRio de Janeiro, noestado doRio de Janeiro, noBrasil, fazendo limite com os bairros deEstácio,Cidade Nova,Centro,Santa Teresa eRio Comprido.[3] Seuíndice de desenvolvimento humano, no ano 2000, era de 0,802, sendo o 93.º melhor entre os bairros do município.[2]
"Catumbi" é um termo derivado do termotupika'á-t-übi, que significa "a folha azul". Significa tanto o nome de umadança quanto o nome de umjogo de azar.[5]

É um dos bairros mais antigos da cidade. Em seus primórdios, constituía-se em um vale úmido e sombreado por onde corria um rio nascido nas alturas doMorro de Santa Teresa, rio este que era aproveitado para irrigação das lavouras decana-de-açúcar. Este rio se chama papa couve e ganhou este novo, pois quando o mesmo transbordava arrastava as plantações de couve que haviam em suas margens. Hoje o mesmo esta canalizado e passa por dentro do Cemitério do Catumbi onde pode ser visto.As plantações deram lugar a sobrados ainda àépoca colonial e, desse modo, em fins doséculo XIX, a região constituía-se em um arrabalde elegante de sobrados declasse média alta, como referido nas obras do escritorMachado de Assis, ou no maxixe "E Tome Polca", de Luís Peixoto e José Maria de Abreu. A partir do século XIX,ciganos começaram a se instalar no bairro, transformando-o num reduto dessa comunidade até os dias atuais.[6]
A partir do século XX, com a expansão da malha urbana em outras direções, o bairro entrou em decadência. Na década de 1960, a construção doTúnel Santa Bárbara contribuiu para esse processo, transformando o bairro em um corredor de passagem, situação agravada nas décadas seguintes pelo processo de inchamento das comunidades de baixa renda que lhe são vizinhas. Este processo foi estudado pelos antropólogos Arno Vogel e Marco Antonio da Silva Mello e pelo urbanistaCarlos Nelson Ferreira dos Santos no livro "Quando a Rua Vira Casa".[7]
O bairro era conhecido devido às constantes guerras entre quadrilhas ligadas aotráfico de drogas. No entanto, a instalação daUnidade de Polícia Pacificadora noComplexo de São Carlos, no vizinho bairro do Estácio (bairro do Rio de Janeiro), em fevereiro de 2011, tem gerado a expectativa de que o bairro diminua os seus índices de criminalidade. As UPPs dessa região, no entanto, já foram alvo de denúncias de corrupção, juntamente com a UPP de Santa Teresa. Uma pesquisa recente, de 2012, mostrou que a diminuição dos homicídios por conta das Unidades de Polícia Pacificadora é ínfima em toda a região metropolitana do Rio de Janeiro.
O bairro abriga oCemitério de São Francisco de Paula, onde se encontram sepultados, entre outros, os músicosFrancisco Manuel da Silva,Chiquinha Gonzaga eCatulo da Paixão Cearense, além de grandes titulares doImpério, como oVisconde de Itamaraty, oMarquês de Olinda e oVisconde de Mauá.
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