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| Casa de Bourbon-Duas Sicílias Casa de Bourbon Sicílias | |
|---|---|
| Estado | |
| Origem | Bourbon |
| Fundação | 1734 |
| Fundador | Carlos VII de Nápoles & V da Sicília |
| Chefe atual | Carlos, Duque de Castro (Disputado) Pedro, Duque de Calabria (Disputado) |
| Último soberano | Francisco II das Duas Sicílias |
| Títulos | Rei da Sicília Rei de Nápoles Rei das Duas Sicílias Duque da Calábria Príncipes Real das Duas Sicílias Príncipes das Duas Sicílias Príncipe de Salerno Príncipe de Cápua Conde de Siracusa Conde de Lecce Conde de Áquila Conde de Roccaguglielma Conde de Espina Conde de Trápani Conde de Trani Conde de Castrogiovanni Conde de Caserta Conde de Girgenti Conde de Lucera Conde de Melazzo Conde de Bari Conde de Caltagirone Duque de Castro |
| Etnia | Caucasiana |
ACasa de Bourbon-Duas Sicílias é o ramo italiano daCasa de Bourbon. Assim sendo, é descendente dadinastia capetiana através da linhagem masculina. O nome vem da junção do nome de sua casa originária e a do reino que era soberana, oReino das Duas Sicílias, por sua vez uma junção dos reinos deNápoles eSicília. Seu primeiro rei foiCarlos VII de Nápoles & V da Sicília. O reino deixou de existir quando foi conquistado em 1861 peloReino da Sardenha, logo depois tornando-se parte doReino de Itália. Atualmente, a soberania da casa é disputada entre as linhagens Napolitana e Espanhola, lideradas respectivamente pelos príncipesCarlos, Duque de Castro, e Pedro, Duque de Calabria.
O nome "Bourbon-Duas Sicílias" (às vezes abreviado para "Bourbon-Sicília") combina a patrilinha (Bourbon) com sua antiga designação territorial (Duas Sicílias).

A Casa de Bourbon-Duas Sicílias descendia do ramo espanhol da Casa Capetiana de Bourbon. Criado pelo reiFernandoI das Duas Sicílias (também conhecido como FernandoIII da Sicília e FernandoIV de Nápoles), foi verdadeiramente fundado após a reunificação doReino das Duas Sicílias em 1816. Antes de Fernando I, dois outros membros da Casa de Bourbon, no entanto, reinaram sobre a região: os reisFilipeV de Espanha (como FilipeIV da Sicília e FilipeV de Nápoles entre 1700 e 1713 ) eCarlosIII de Espanha (como CarlosVII entre 1734 e 1759 ).[1]
A Casa deu cinco soberanos aosul da Itália, bem como vários soberanos consirtes àEspanha,Áustria,Brasil,França ounorte da Itália. Destronada em 1861 pelaExpedição dos Mil, a casa continuou a unir-se às dinastias católicas através de frequentes uniões matrimoniais.[2]
Desde 1960 e com a morte do pretendente Fernando Pio de Bourbon-Duas Sicílias, a antiga casa real foi dividida em dois ramos rivais: o mais velho, cujo chefe, Pedro de Bourbon-Duas Sicílias, tem o título de cortesia de Duque da Calábria, e o mais jovem, cujo líder,Carlos de Bourbon-Duas Sicílias (nascido em 1963), tem o título de cortesia de duque de Castro.
Por ocasião do casamento, no início do século passado, do príncipeCarlos de Bourbon-Duas Sicílias, avô de Pedro de Bourbon com a InfantaMercedes, irmã mais velha do reiAfonsoXIII de Espanha, este ramo da família, que se tornou o ramo mais antigo após a morte do príncipe Fernando Pio, foi (de acordo com o ramo mais jovem) definitivamente excluído do sucessão à coroa das Duas Sicílias pela escritura de renúncia assinada perante um notário emCannes em 14 de novembro de 1900. O príncipe Carlos invocou em apoio a esta renúncia "as leis, constituições e costumes da família, em aplicação da Pragmática Sanção do Rei Carlos III" adotada em 6 de outubro de 1759 que proíbe o herdeiro da Coroa das Duas Sicílias de se inscrever na ordem dinástica da coroa da Espanha. Nesta ocasião, o príncipe abandonou o sobrenome de Bourbon-Duas Sicílias para escolher o de Borbón y Borbón e foi feitoInfante de Espanha poucos dias antes deste casamento. Mas o nascimento doPríncipe das Astúrias, filho mais velho de AfonsoXIII em 1907, (segundo o ramo mais velho) tornou esta renúncia desnecessária e obsoleta.[3]
Com a morte do príncipeCarlos de Bourbon (1938-2015), seu filho, Pedro de Bourbon, reivindicou, como seu pai e avô antes dele, a qualidade de chefe da casa de Bourbon-Duas Sicílias. Esta pretensão foi imediatamente contestada pelo seu primo,Carlos de Bourbon-Duas Sicílias, que, entretanto, reiterou a sua pretensão à qualidade de único chefe da casa e grão-mestre das Ordens.[4]
