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Casa Bandeirista do Itaim

23° 35′ 11″ S, 46° 40′ 54,3″ O
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Casa Bandeirista do Itaim
Casa Bandeirista do Itaim em São Paulo, SP
Informações gerais
Estilo dominanteCasa Bandeirista
Património nacional
ClassificaçãoCONDEPHAAT, 1982 eCONPRESP, 1991
Geografia
PaísBrasil
LocalizaçãoSão Paulo,Vila Olímpia
Coordenadas23° 35′ 11″ S, 46° 40′ 55″ O
Mapa
Localização em mapa dinâmico

ACasa Bandeirista do Itaim é uma construção do século XVIII localizada naAvenida Brigadeiro Faria Lima, nº 3477, no bairro doItaim Bibi, na cidade deSão Paulo. O imóvel foi tombado peloCONDEPHAAT, no ano de 1982, e peloCONPRESP, em 1991.[1] Em 1997 foi apresentado o projeto de restauro do imóvel, mas as obras só tiveram início em junho de 2008.[2] Em 2019 passou a funcionar, no local, o Instituto Casa Bandeirista, que é um centro de referência histórica liderado por um grupo empresarial e uma instituição financeira.[3]

História

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Casa bandeirista é um estilo de construção colonial próprio daCapitania de São Paulo, não significando que o imóvel tenha sido construído, ou habitado, porbandeirantes. A Casa Bandeirista do Itaim tem nove cômodos, que incluem sala, quartos e capela. Foi sede do Sítio Itaim que, no ano de 1896, foi adquirido pelo generalCouto de Magalhães, herói daGuerra do Paraguai e último presidente daProvíncia de São Paulo. Mais tarde o sítio foi adquirido por Leopoldo Couto de Magalhães, que tinha o apelido “Bibi”. Em 1914, seu filho, Leopoldo Couto de Magalhães Júnior, loteou o sítio, dando origem ao bairro do Itaim Bibi.[4]

Em 1922 começou a funcionar, na casa bandeirista, um sanatório que cuidava de pessoas com doenças mentais; que permaneceu no local até 1980, mas, nesse período, o imóvel passou pelas mãos de mais dois proprietários. Até o ano de 1982, quando foi tombado pelo CONDEPHAAT, o imóvel passou por diversas reformas.[4] Em 1991 houve o tombamento pelo CONPRESP.[2]

Depois do tombamento, o imóvel permaneceu abandonado, se deteriorando, até o ano de 2007, quando, já nas mãos do Grupo Victor Malzoni, começaram os trabalhos de restauro, que foram concluídos no final de 2011.[2] Em 2019 começou a funcionar, no imóvel, o Instituto Casa Bandeirista; que recebe ações culturais e inclusivas referentes ao meio ambiente, artes, convivência e tecnologia. O imóvel é aberto à população, podendo ser visitado, gratuitamente.[4]

Tombamento
ÓrgãoDataDocumento
CONDEPHAAT1982Resolução SC nº 46
CONPRESP5 de abril de 1991Resolução nº 05 (item 48)

Detalhes

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A casa tem aparência simples, com telhado de quatro águas[nota 1] conforme a tradição bandeirista, e o seu projeto original foi preservado graças ao minucioso trabalho de restauro. As paredes são caiadas de branco com as portas e janelas de madeira cumaru, de alta resistência. As fechaduras e chaves foram refeitas, em ferro, exatamente como eram as originais. Paredes de taipa de pilão[nota 2] foram totalmente restauradas, no cômodo da capela. Partes lacunosas foram recompostas com materiais e técnicas construtivas modernas. O restauro permite que o visitante consiga distinguir os trechos maciços, de taipa recoberto com reboco carioca, usado no Brasil desde 1600. As partes recompostas em solo-cimento foram finalizadas com massa lisa, a fim de evidenciar a intervenção.[2]

Galeria

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  • Casa Bandeirista do Itaim
    Casa Bandeirista do Itaim
  • Casa Bandeirista do Itaim
    Casa Bandeirista do Itaim
  • Acabamento rústico nos trechos recompostos das paredes
    Acabamento rústico nos trechos recompostos das paredes
  • A casa vista do outro lado da Avenida Faria Lima
    A casa vista do outro lado da Avenida Faria Lima
  • A casa sendo refletiva pelas janelas do Edifício Pátio Victor Malzoni
    A casa sendo refletiva pelas janelas do Edifício Pátio Victor Malzoni

Ver também

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Notas

  1. Telhado de quatro águas: são aqueles que contam com quatro planos, caídos e alongados, para as telhas.
  2. Taipa de Pilão: técnica construtiva que consiste na compressão de blocos de barro em uma forma de madeira denominada taipa.

Referências

  1. CONDEPHAAT - SP.«São Paulo – Sede do Sítio Itaim». Consultado em 15 de dezembro de 2019 
  2. abcdLia Mayumi.«Resgatar das ruínas: casa bandeirista do Itaim Bibi». Revista Restauro nº 2016. Consultado em 15 de dezembro de 2019 
  3. Lívia Clozel (9 de setembro de 2019).«Instituto Casa Bandeirista: Cultura e Patrimônio Histórico no principal eixo econômico da cidade». Destak Insider. Consultado em 15 de dezembro de 2019 
  4. abcFelipe Modenese (equipe de treinamento) (12 de dezembro de 2007).«Sede do sítio Itaim: História de uma ruína». Folha de S.Paulo. Consultado em 15 de dezembro de 2019 
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