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Carnaval

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 Nota: Para outros significados, vejaCarnaval (desambiguação).
Carnaval
Nome oficialCarnaval
Observado porMundial
TipoSecular
Data de 202413 de fevereiro
Data de 20254 de março
Data de 202617 de fevereiro

Carnaval é umfestival docristianismo ocidental que ocorre antes da estação litúrgica daQuaresma.[2] Os principais eventos ocorrem tipicamente durantefevereiro ou início demarço, durante o período historicamente conhecido comoTempo da Septuagésima (ou pré-quaresma). O Carnaval normalmente envolve uma festa pública e/ou desfile, combinando alguns elementoscircenses, máscaras e uma festa pública de rua. As pessoas usam trajes durante muitas dessas celebrações, permitindo-lhes perder a sua individualidade cotidiana e experimentar um sentido elevado de unidade social.[3]

O consumo excessivo deálcool,[4] de carne e outros alimentos proscritos durante a Quaresma é extremamente comum. Outras características comuns do carnaval incluem batalhas simuladas, como lutas de alimentos;sátira social e zombaria das autoridades e uma inversão geral das regras e normas do dia à dia.[3][5]

O termo Carnaval é tradicionalmente usado em áreas com uma grande presençacatólica. No entanto, asFilipinas, um país predominantemente católico romano, não comemora mais o Carnaval desde a dissolução da festa deManila em 1939, o último carnaval no país. Nos países historicamenteluteranos, como, por exemplo, aSuécia, aNoruega e aEstônia (entre outras nações), a celebração é conhecida comoFastelavn,[6][7] e em áreas com uma alta concentração deanglicanos emetodistas (como aGrã-Bretanha e o sul dosEstados Unidos), as celebrações pré-quaresmais, juntamente com observâncias penitenciais, ocorrem naterça-feira de carnaval.[8] Nas naçõeseslavasortodoxas orientais, oMaslenitsa é celebrado durante a última semana antes da Grande Quaresma. Na Europagermanófila e nosPaíses Baixos, a temporada de Carnaval tradicionalmente abre no 11/11 (muitas vezes às 11:11 a.m.). Isto remonta à celebrações antes da época deAdvento ou com celebrações decolheita daFesta de São Martinho.

O Carnaval moderno, feito com desfiles e fantasias, é produto dasociedade vitoriana doséculo XX.[9] A cidade deParis foi o principal modelo exportador da festa carnavalesca para o mundo. Cidades comoNice,Santa Cruz de Tenerife,Nova Orleans,Toronto eRio de Janeiro se inspiraram no Carnaval parisiense para implantar suas novas festas carnavalescas. Já oRio de Janeiro criou e exportou o estilo de fazer carnaval com desfiles deescolas de samba para outras cidades do mundo, comoSão Paulo,Tóquio eHelsinque.

Etimologia

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As etimologias populares afirmam que a palavra vem da expressão dolatim tardiocarne vale, que significa "adeus à carne", simbolizando o período dejejum que se aproxima. No entanto, esta interpretação não é apoiada porfilológos.[10][11]

A expressãocarne levare, doitaliano, é uma possível origem, que significa "remover a carne", uma vez que a carne é proibida durante aQuaresma.[10]

História

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Origens

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Festa doNavigium Isidis, comemorada naRoma Antiga em homenagem a deusaÍsis.
Nerto, deusagermânica dafertilidade.

Entre osantigos egípcios haviam as festas deÍsis e do boiÁpis; entre oshebreus, a festa das sortes; entre osgregos antigos, osbacanais; naRoma Antiga, aslupercais, assaturnais. Festins, músicas estridentes, danças, disfarces e licenciosidade formavam o fundo destes regozijos. Os gauleses tinham festas análogas, especialmente a grande festa do inverno, marcada peloadeus à carne, visto que, a partir dela, se fazia um grande período deabstinência ejejum, como o seu próprio nome em latim "carnis levale" o indica.[11]

Outros estudiosos defendem a origem do nome romano para a festa doNavigium Isidis ("navio de Isis"), onde a imagem deÍsis era levada à praia para abençoar o início da temporada de velejamento.[12] O festival consistia em um desfile de máscaras que seguia um barco de madeira decorado, possivelmente a origem doscarros alegóricos dos carnavais modernos.[13][14]

Do ponto de vista antropológico, o carnaval é um ritual de reversão, no qual os papéis sociais são invertidos e as normas de comportamento são suspensas.[15] NaAntiguidade, os povos consideravam oinverno como um reino de espíritos que precisavam serem expulsos para que overão voltasse. O Carnaval pode ser considerado assim como um rito de passagem da escuridão para a luz, do inverno ao verão: uma celebração dafertilidade, a primeira festa deprimavera doano novo.[16]

Váriastribos germânicas celebravam o retorno da luz do dia. O inverno seria afastado, para se certificar de que a fertilidade poderia retornar na primavera.[17] Uma figura central desse ritual era, possivelmente, a deusa da fertilidadeNerto. Além disso, há indicações de que aefígie de Nerto[18] ouFrey era colocada em um navio com rodas e acompanhada por umaprocissão de pessoas disfarçadas de animais e homens vestidos de mulheres.[16][19][20] A bordo do navio, um casamento seria consumado como umritual de fertilidade.[21][22]

Tácito escreveu em sua obraGermânia: "Osgermânicos, no entanto, não consideram consistente com a grandeza dos seres celestiais confinar os deuses dentro de muros, ou compará-los à forma de qualquer rosto humano. (...) Depois, o carro, as vestes e, se você quiser acreditar, a própria divindade, são purificados em um lago secreto".[23] Tradicionalmente, a festa também era uma época para satisfazer desejos sexuais, que deveriam ser suprimidos durante o jejum seguinte.[16][24]

Idade Média

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Em muitos sermões e textos cristãos, o exemplo de uma embarcação é usado para explicar a doutrina cristã: "a nave da igreja do batismo", "o navio de Maria", etc. Os escritos mostram que eram realizadas procissões com carruagens semelhantes a navios e festas suntuosas eram celebradas na véspera da Quaresma ou com a saudação da primavera no início daIdade Média. No entanto, aIgreja Católica condenava o que chamava de "devastação diabólica" e "rituais pagãos". Já no ano 325, oPrimeiro Concílio de Niceia tentou acabar com estas festaspagãs.[16][21]

A Luta entre o Carnaval e a Quaresma (1559) —Pieter Bruegel (1564-1638) —Kunsthistorisches Museum,Viena

Operíodo quaresmal docalendário litúrgico, as seis semanas imediatamente anteriores àPáscoa, era historicamente marcado pelojejum, estudo e outras práticas piedosas ou penitenciais. Durante a Quaresma, não haviam festas ou celebrações, e as pessoas se abstinham de comer alimentos ricos, comocarne,laticínios,gordura eaçúcar. As primeiras três classes eram muitas vezes totalmente indisponíveis durante o final do inverno.[25] O Carnaval naIdade Média não durava apenas alguns dias, mas quase todo o período entre oNatal e o início da Quaresma. Nesses dois meses, as populaçõescatólicas usavam as várias férias católicas como uma saída para suas frustrações diárias.[26]

Muitossínodos e conselhos tentaram definir regras para o festival.Cesário de Arles (470–542) protestou por volta do ano 500 em seus sermões contra as práticas pagãs. Séculos mais tarde, suas declarações foram adaptadas como os blocos de construção doIndiculus superstitionum et paganiarum ("pequeno índice de práticas supersticiosas e pagãs"), que foi redigido pelo Sínodo de Leptines em 742. Ele condenou oSpurcalibus en februario.[16][21] OPapaGregório Magno (590–604) decidiu que o jejum começaria naquarta-feira de cinzas. Todo o evento carnavalesco era estabelecido antes do jejum, para criar uma divisão clara entre o pagão e o costume cristão. Também era costume que, durante o Carnaval, a classe dominante fosse zombada usando máscaras e disfarces.[16][21]

No ano 743, osínodo em Leptines (próximo deBinche, naBélgica) falou furiosamente sobre os excessos no mês de fevereiro. Também a partir do mesmo período data a frase: "Quem em fevereiro, por uma variedade de atos menos honrosos, tenta expulsar o inverno, não é um cristão, mas um pagão." Livros de confissão de cerca do ano 800 contêm mais informações sobre como as pessoas vestiam-se como animais ou idosos durante as festas em janeiro e fevereiro, mesmo que isto fosse considerado um pecado.[16][21][27] Também emEspanha,São Isidoro de Sevilha queixou-se, em seus escritos no século VII, de pessoas saindo pelas ruas disfarçadas, em muitos casos, como o gênero oposto.[28]

Cristianização

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Carnaval emRoma por volta de 1650, porJohannes Lingelbach.

Gradualmente, a autoridade eclesiástica começou a perceber que o resultado desejado não poderia ser alcançado através da proibição das tradições, o que acabou levando a um grau decristianização da festividade. Os festivais passaram, então, a fazer parte daliturgia e doano litúrgico.[21]Embora formando uma parte integrante do calendário cristão, em regiões católicas particularmente, muitas tradições carnavalescas se assemelham àquelas do período pré-cristão. Acredita-se que o Carnaval italiano seja, em parte, derivado dasfestividades romanas antigas daSaturnalia e daBacchanalia. As Saturnálias, por sua vez, podem ser baseadas nasfestas dionisíacas daGrécia Antiga e em festivais orientais.[29]

Enquanto desfiles medievais e festivais comoCorpus Christi eram sancionados pela Igreja, o Carnaval também era uma manifestação da cultura folclórica medieval. Muitos costumes locais do Carnaval podem derivar de rituais pré-cristãos locais, tais como os ritos elaborados que envolvem figuras mascaradas noFastnacht germânico. No entanto, evidências ainda são insuficientes para estabelecer uma origem direta daSaturnália ou outras festas antigas com o Carnaval. Não existem relatos completos de saturnais e as características da festa, como reviravoltas de papéis sociais, igualdade social temporária, máscaras e rompimento de regras permitidas, não constituem necessariamente aspectos coerentes com esses festivais. Essas semelhanças podem representar um reservatório de recursos culturais que podem incorporar múltiplos significados e funções. Por exemplo, aPáscoa começa com aressurreição de Jesus, seguida por um período liminar que termina com o renascimento. O Carnaval inverte isto com o "Rei Carnaval", que ganha vida e um período liminar que segue antes de sua morte. Ambas as festas são calculadas pelocalendário lunar. Tanto Jesus quanto o "Rei Carnaval" podem ser vistos como figuras expiadoras que fazem um presente ao povo com suas mortes. No caso de Jesus, o dom é avida eterna no céu, e no caso do Rei Carnaval, o reconhecimento de que a morte é uma parte necessária do ciclo da vida.[30] Além doantijudaísmo cristão, as semelhanças entre rituais e imagens da Igreja e do Carnaval sugerem uma raiz comum. Apaixão de Cristo égrotesca: desde oinício do cristianismo, Cristo é considerado vítima deum julgamento sumário e é torturado e executado porromanos diante de uma multidão judaica ("Seu sangue está sobre nós e sobre nossos filhos!" Mateus 27: 24-25 ). As procissões daSemana Santa naEspanha incluem multidões que insultam vociferamente a figura de Jesus. A irreverência, a paródia, a degradação e o riso em uma efígie tragicômica de Deus podem ser vistos como intensificações da ordem sagrada. Em 1466, a Igreja Católica sob oPapaPaulo II reviveu os costumes do carnaval de Saturnália: osjudeus foram forçados a correr nus pelas ruas da cidade deRoma. "Antes de correrem, os judeus eram ricamente alimentados, de modo a tornar a corrida mais difícil para eles e ao mesmo tempo mais divertida para os espectadores. Eles correram ... entre os gritos sarcásticos e risadas de Roma, enquanto oSanto Padre estava sobre um balcão ricamente ornamentado enquanto ria de coração", relata uma testemunha ocular.[31]:74

Morgestraich 2010 em Basileia, Suíça, Jogador flautim (Piccolo) com lanterna de cabeça

Algumas das tradições mais conhecidas, incluindo desfiles e máscaras, foram registradas pela primeira vez naItália medieval. OCarnaval de Veneza foi, durante muito tempo, o Carnaval mais famoso (emboraNapoleão tenha abolido a festa em 1797 e só em 1979 a tradição restaurada tenha sido restaurada). Da Itália, as tradições do Carnaval se espalharam paraEspanha,Portugal eFrança, e da França para aNova França naAmérica do Norte. De Espanha e Portugal, se espalhou com a colonização para oCaribe e aAmérica Latina. No início do século XIX naRenânia alemã ePaíses Baixos do Sul, a tradição medieval enfraquecida também foi revivida. Continuamente nos séculos XVIII e XIX, como parte dos abusos cometidos contra judeus na Saturnalia em Roma,rabinos deguetos eram forçados a marchar através das ruas da cidade usando trajes ridículos, sendo expostos à multidão. Uma petição da comunidade judaica de Roma enviada em 1836 ao PapaGregório XVI para parar com os abusos anuais saturnalistas obteve uma negação: "Não é oportuno fazer qualquer inovação".[31]:33,74–75 Na Renânia em 1823, o primeiro desfile de Carnaval moderno ocorreu emColônia.[32]

Data

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O Carnaval ocorre 47 dias antes da Páscoa, em fevereiro, geralmente, ou em março. Conforme o Cálculo da Páscoa, ocorre próximo do dia deLua Nova.[33] Assim, poderá calhar próximo doano novo chinês, se calhar antes ou próximo de 19 de fevereiro[34] No século XXI, a data em que ocorreu mais cedo foi a5 de fevereiro de 2008 e a que ocorrerá mais tarde será a9 de março de 2038, essa data também é a mesma de9 de março de 1943,[35] a data de carnaval mais tardia doSéculo XX, assim como a data tardia doSéculo XIX é2 de março de 1897, além de ter acontecido duas vezes nesseséculo,[36] 46 anos antes da data que ocorreu mais tarde noSéculo XX. Embora seja possível em outros séculos, o dia do Carnaval não ocorrerá a 3 ou 4 de fevereiro durante todo o século XXI, como exemplo noSéculo XX a data em que o carnaval ocorreu mais cedo foi a4 de fevereiro de 1913,[37][38][39] outra data que é bastante rara o Carnaval ocorrer é o dia29 de fevereiro, que ocorrerá em29 de fevereiro de 2028[40] e que ocorreu a última vez em29 de fevereiro de 1876.

Cálculo

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Ver artigo principal:Cálculo da Páscoa

Todas as dataseclesiásticas são calculadas em função da data da Páscoa,[41] com exceção do Natal. Como oDomingo de Páscoa ocorre no primeiro domingo após a primeiralua cheia que se verificar a partir doequinócio da primavera (nohemisfério norte) ou do equinócio do outono (no hemisfério sul), e aSexta-feira da Paixão é a que antecede o Domingo de Páscoa, então aTerça-feira de Carnaval ocorre 47 dias antes daPáscoa.

Lusofonia

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Angola

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Carnaval de Luanda em 2017.

O carnaval veio paraAngola com os colonos portugueses e era conhecido também por entrudo. Os primeiros registos de festejos carnavalescos em Angola remontam ao ano de 1857. Deixou de ser festejado depois do começo daGuerra de Independência de Angola em 1961, voltando só em 1978. Partiu da iniciativa do próprio presidenteAgostinho Neto que designou as festas de Carnaval da Vitória para marcar a expulsão do exército sul-africano a 27 de Março de 1976.[42][43]

Brasil

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Circuito Campo Grande doCarnaval de Salvador.
Ver artigo principal:Carnaval no Brasil
Ver também:Carnaval do Rio de Janeiro,Carnaval Recife–Olinda,Carnaval de Salvador,Carnaval de São Paulo, eCarnaval de Porto Alegre

NoBrasil, o primeiro registro doentrudo, um antigofolguedo lusitano realizado nos três dias que antecedem a entrada daQuaresma, ocorre no ano de 1533 com a chegada dos primeiros colonosportugueses àCapitania de Pernambuco, noBrasil Colônia.[44][45][46] A festa da aclamação deD. João, em 1641, promovida pelo governadorMartim Correia de Sá, noRio de Janeiro, também é considerada uma precursora do carnaval brasileiro. No Rio de Janeiro, tanto as pessoas escravizadas quanto as famílias de origem europeia participavam do entrudo. Os "limões de cheiro", bolas de cera que levavam em seu interior água e, em alguns casos, urina, eram arremessadas das janelas nos passantes.[46]

Ocarnaval de rua do Rio de Janeiro é designado pela Guinness World Records como o maior carnaval do mundo, com aproximadamente dois milhões de pessoas por dia.[1] As escolas de samba são grandes, entidades sociais com milhares de membros e um tema para sua música e desfile a cada ano. No Carnaval do Rio, as escolas de samba desfilaram noSambódromo do Rio de Janeiro. Algumas das mais famosas incluem GRES Acadêmicos do Salgueiro, GRES Império Serrano,GRES Estação Primeira de Mangueira,GRES Portela,GRES Imperatriz Leopoldinense,GRES Beija-Flor de Nilópolis,GRES Mocidade Independente de Padre Miguel e, recentemente,GRES Unidos da Tijuca,GRES Unidos do Viradouro eGRES União da Ilha do Governador. Os turistas locais pagam 500-950 dólares, dependendo do traje, para comprar um traje de samba e dançar no desfile. Cerca de 30 escolas no Rio reúnem centenas de milhares de participantes. Osblocos de carnaval são pequenos grupos informais com um tema definido em seu samba, geralmente satirizando a situação política. Mais de 440 blocos operam no Rio. Bandas são bandas musicais de samba, também chamadas de "bandas de carnaval de rua", geralmente formadas dentro de um único bairro ou fundo musical. A cadeia da indústria de Carnaval acumulou em 2012 quase 1 bilhão de dólares em receita.[47]

Notoriamente, oCarnaval de São Paulo também possui grande destaque nacional, principalmente através do Desfile das Escolas de Samba que acontecem anualmente noSambódromo do Anhembi no qual 32 agremiações subdivididas em três grupos (Grupo Especial, Acesso I e Acesso II) disputam o título de campeãs de suas respectivas divisões[48]. Entre as agremiações destacam-se em títulos, popularidade e importância histórica oVai-Vai, oCamisa Verde e Branco, aNenê de Vila Matilde, aUnidos do Peruche e aLavapés, além de mais recentemente aRosas de Ouro e aMocidade Alegre[49]. Em 2022, inaugurou-se a Fábrica do Samba de São Paulo, um complexo de R$ 211 milhões de reais que conta com 14 barracões utilizados pelas escolas para confecção dos carros alegóricos e fantasias utilizadas em seus desfiles, onde também são realizados eventos carnavalescos e exposições durante o ano todo[50].

OCarnaval Recife–Olinda é marcado pelo desfile do maior bloco de carnaval do mundo, oGalo da Madrugada. Este desfile acontece no primeiro sábado do Carnaval (sábado de Zé Pereira), passa pelo centro da cidade de Recife e tem, como símbolo, um galo gigante posicionado na Ponte Duarte Coelho. Neste bloco, há uma grande variedade de ritmos musicais, mas o mais presente é Frevo (ritmo característico de Recife e Olinda que foi declarado Património Imaterial da Humanidade pela Unesco). Em 1995, oGuinness Book declarou o Galo da Madrugada como o maior bloco de carnaval do mundo.[51]

OCarnaval de Salvador tem grandes celebrações carnavalescas, incluindo o axé, uma música típica do estado daBahia. Um caminhão com alto-falantes gigantes e uma plataforma, onde os músicos tocam canções de gêneros locais comoaxé,samba-reggae earrocha, percorre a cidade com uma multidão seguindo enquanto dançam e cantam. Três circuitos compõem o festival. Campo Grande é o mais longo e tradicional. Barra-Ondina é o mais famoso, à beira-mar da Praia da Barra e Praia Ondina e Pelourinho.[52]

Cabo Verde

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Carnaval emPraia,Cabo Verde.

O carnaval foi introduzido pelos colonos portugueses. A celebração é celebrada em cada uma das nove ilhas habitadas do arquipélago. No Mindelo, São Vicente, grupos se desafiam mutuamente por um prêmio anual.[53] Tem importado várias tradições do carnaval brasileiro.[54]

A celebração em São Nicolau é mais tradicional, onde os grupos estabelecidos desfilar pela Ribeira Brava, reunindo-se na praça da cidade, embora tenha adotado tambores, carros alegóricos e trajes do Brasil. Em São Nicolau, três grupos, Copa Cabana, Estrela Azul e Brilho Da Zona, constroem um flutuador pintado com fogo, jornal para o molde e ferro e aço para estrutura. Carnaval São Nicolau é comemorado em três dias: amanhecer sábado, domingo à tarde e terça-feira.[55]

Portugal

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Ver artigo principal:Carnaval de Portugal
Ver artigos principais:Carnaval de Loures,Carnaval da Madeira,Carnaval de Torres Vedras, eCarnaval de Sesimbra
Careto de Podence.

O Carnaval de Portugal possui uma longa tradição carnavalesca e raízes milenares, sendo ainda hoje um dos mais importantes "ciclos" festivos do país.

Comemorado em Portugal desde oséculo XV, oentrudo foi exportado pelos portugueses para a entãocolónia do Brasil, de onde regressaram noSéculo XX os elementos modernos dosamba, que atualmente influenciam o Carnaval de algumas localidades portuguesas. Segundo alguns autores e historiadores, oCarnaval da Madeira, em Portugal, que remonta ao período áureo da produção deaçúcar, noséculo XVI, e a sua ligação aosescravos enquanto porto de passagem de bens e pessoas, teria acompanhado a expansão do comércio internacional açucareiro no Atlântico a partir daquela ilha, influenciando as tradições carnavalescas do Brasil com as tradições e expressões lúdicas madeirenses.

Ainda que seja uma festa com maior destaque nos meios urbanos (onde é mais frequente a influência doCarnaval do Brasil), possui ainda características e tradições próprias, mais evidentes no Carnaval das zonas rurais do interior do país. Com características próprias em cada localidade, os carnavais portugueses mais notórios são o deOvar,Estarreja,Madeira,Loures,Nazaré,Podence,Loulé,Sesimbra,Sines,Elvas,Torres Vedras eCanas de Senhorim.

Os carnavais emPodence eLazarim incorporam tradiçõespagãs como ocareto. Embora Portugal tenha introduzido ocristianismo e os costumes relacionados com a práticacatólica no Brasil, o país começou a adotar alguns aspetos de celebrações de carnaval brasileiras, em particular, as do Rio de Janeiro, com desfiles sumptuosos, samba e outros elementos musicais.[56]

Carnaval deLazarim

EmLazarim, uma paróquia civil no município de Lamego, as celebrações seguem a tradição pagã dos saturnalias romanos. Comemora-se queimando-se efígies coloridas e se vestindo em trajes caseiros. São usadas máscaras de madeira feitas localmente. As máscaras constituem efígies de homens e mulheres com chifres, mas ambos os papéis são interpretados por homens, distinguidos pelas roupas que caricaturam atributos de homens e mulheres.[57]

Carnaval de Ovar
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Ver artigo principal:Carnaval de Ovar

O Carnaval de Ovar (também conhecido por Vitamina da Alegria) é um evento anual, realizado no contexto do Carnaval, emOvar, Portugal. Celebrado de forma organizada desde1952, O Carnaval de Ovar é uma das principais atividades culturais organizadas naRegião de Aveiro e um dos maiores eventos deste género em Portugal, com uma afluência anual habitual de milhares de visitantes.[58][59][60]

Ao contrário daquilo que é habitual nos carnavais de outras cidades, em que são convidadas personalidades famosas para apadrinhar o evento, o "Rei" e "Rainha" do Carnaval de Ovar são sempre cidadãos comuns do município. Estes são habitualmente escolhidos como forma de homenagem pelo seu envolvimento e contributo à comunidade e ao Carnaval de Ovar.[61][62]

Organizado sob a forma de três Corsos Carnavalescos (compostos por mais de 2000 figurantes) e vários eventos culturais, ao longo de várias semanas, este evento tem a particularidade de ser integralmente constituído por voluntários do município, organizados em escolas de samba, grupos carnavalescos e grupos de passerelle, que competem por uma classificação final, referente aos três desfiles.[63]

Regiões Autónomas
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Carnaval da Madeira.
Ver artigo principal:Carnaval da Madeira

Na ilha da Madeira, a capital da ilha, o Funchal, acorda na sexta-feira, antes da Quarta-Feira de Cinzas, ao som de bandas de música e desfiles de Carnaval no centro da cidade. As festividades continuam com concertos e shows na Praça do Município por cinco dias consecutivos. O desfile principal de Carnaval acontece no sábado à noite, com milhares de sambistas encheram as ruas. O tradicional evento de rua acontece na terça-feira, apresentando caricaturas ousadas.[56] Pode-se argumentar que o Carnaval do Brasil pode ser atribuído ao período daEra dos Descobrimentos, quando ascaravelas portuguesas passavam regularmente pela Madeira, um território que comemorava enfaticamente o Carnaval.[64][65]

Nas ilhas dos Açores, clubes locais e grupos de carnaval criam trajes coloridos e criativos. Na Ilha de São Miguel, o Carnaval conta com vendedores ambulantes vendendo massa frita, chamadaMalassada. O festival na maior ilha começa com uma grande bola de gravata preta, seguida pela música latina no Coliseu Micaelense. Um desfile de crianças preenche as ruas de Ponta Delgada com crianças de cada distrito escolar em traje. Um desfile maciço continua após a meia-noite, terminando em fogos de artifício. O evento inclui performances teatrais e danças. Nas "Danças de Entrudo", centenas de pessoas seguem os dançarinos ao redor da ilha. Ao longo do show, os dançarinos representam cenas da vida diária. As "Danças de Carnaval" são contos alegóricos e cômicos atuando nas ruas. O maior está em Angra do Heroísmo, com mais de 30 grupos em execução. Mais apresentações teatrais delíngua portuguesa ocorrem lá do que em qualquer outro lugar. As festividades terminam na Quarta-Feira de Cinzas, quando os moradores sentem-se para a "Batatada" ou festa de batata, em que o prato principal é bacalhau salgado com batatas, ovos, hortelã, pão e vinho. Os residentes retornam então às ruas para a queimadura do "palhaço do carnaval", terminando a estação.[66]

Ver também

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Referências

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  33. A Páscoa ocorre entre 1 e 7 dias depois da 1º lua cheia eclesiástica depois de 21 de março. Assim, a data de lua nova será cerca de 44 dias antes da "lua cheia eclesiástica" ou seja entre cerca de 3 dias antes ou depois do Carnaval
  34. O ano novo chinês ocorre na lua nova entre 21 de janeiro e 19 de fevereiro, portanto se calhar entre cerca de 1 a 22 de fevereiro poderá estar próximo do dia carnaval, considerando os três dias de diferença entre o Carnaval e a lua nova.
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