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Carino

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Carino
Imperador Romano
Reinado283 a c. julho de 285
PredecessorCaro(sozinho)
SucessorDiocleciano(sozinho)
CoimperadoresCaro(283)
Numeriano(283–284)
RivalDiocleciano(284–285)
Dados pessoais
Nascimentoc.250
Mortec.julho de285 (35 anos)
Rio Margo,Mésia,Império Romano
Nome completo
Marco Aurélio Carino
EsposaMagnia Urbica
Descendência
Nigriniano
PaiCaro

Carino foiimperador romano entre283 e285.[1][2] Era o filho mais velho deMarco Aurélio Caro, que quando assumiu o império, elevou tanto Carino como seu irmão mais novoNumeriano comocésares. Carino não partiu para a campanha contra oImpério Sassânida, dirigida por seu pai, acompanhado de seu irmão.

A Carino coube permanecer emRoma e cuidar da administração imperial na ausência de seu pai. Com as vitórias paternas contra ossassânidas, em283 foi nomeado "augusto", ou seja, hierarquicamente igual ao seu pai em relação ao poder imperial.

O fim daguerra persa foi comemorada inclusive com a cunhagem de moedas onde pai e filho aparecem juntos. A partir de Caro, o império foi dividido não-oficialmente entre Ocidente e Oriente. A Carino coube a parte ocidental, aNumeriano, o lado oriental. Com a morte de Caro,Numeriano segue paraRoma e, na viagem de retorno a capital, morre em circunstâncias misteriosas. Os exércitos romanos no oriente não reconhecem Carino como sucessor deNumeriano e elegem Diocles, que depois ficou conhecido comoDiocleciano, na época alto oficial do exército oriental.

Carino tinha como base moral as vitórias naGermânia e naBritânia (tanto a assumir os títulos de Germânico Máximo e Britânico Máximo). Do alto de seus títulos, Carino não conseguiu evitar queMarco Aurélio Sabino Juliano, general e governador (corrector) doVêneto se rebelasse juntamente com os exércitos doDanúbio. Esse revoltoso declara-se imperador, e chega a cunhar moedas onde se apoderou daPanônia (Pannoniae Augusti) e prometeu liberdade geral (Libertas publica).

Em285, Carino reagiu ao general rebelde e lhe impôs uma derrota militar, próximo à cidade deVerona. Carino, incorporando a seu exército as tropas de seu general rebelde, decidiu que era chegada a hora de combaterDiocleciano.

Os dois exércitos se enfrentaram em Margo (Margum), noDanúbio. O resultado começava a se definir com a vitória de Carino sobre o rival mas, repentinamente, foi assassinado por um de seus oficiais, o que resultou no fim das hostilidades e a união dos exércitos sob o comando deDiocleciano.

Segundo fontes partidárias deDiocleciano, Carino foi morto por um oficial que descobriu que o imperador estava seduzindo sua esposa. A pouco confiável "Historia Augusta" assim diz de Carino:"Sua banheira era sempre mantida gelada com neve (...) nomeou como prefeito deRoma um simples porteiro, escandalizando a cidade (… ) era o mais corrupto dos homens, adúltero e que corrompia a juventude, erasodomita. Encheu seu palácio de atores, prostitutas, cantores, ainda assim casou-se nove vezes, divorciando-se de algumas esposas inclusive algumas delas estando grávidas."

Moeda do imperador Carino

Seja verdade ou não, nas sua moedas (muitas moedas do período ajudam a montar um panorama "oficial" do governo de Carino) somente uma esposa é citada: Mágnia Úrbica, identificada como sua esposa e consorte. Outras moedas ainda mostram as efígies de seu pai Marco Aurélio Caro, seu irmãoNumeriano e de um jovem chamado Nigriniano, referido como sobrinho de Caro, o qual deveria ser ou filho deNumeriano ou seu próprio filho. Suas moedas identificam uma política de publicidade voltada à família imperial. No fim de seu governo, as moedas já proclamavam a devoção das tropas ao imperador, a promessa de paz e tranquilidade, mais uma vez utilizadas como propaganda governamental, visto que além das ameaças militares, houve um grande incêndio no mesmo período emRoma, que destruiu bairros inteiros da capital.

Temos então duas correntes de pensamento que julgam Carino, uma das suas moedas que retratam a política oficial do imperador e outra, pesadamente crítica, deixada porDiocleciano e seus sucessores. Dos fatos podemos apenas salientar um detalhe: quando seu irmãoNumeriano morreu, as tropas sob seu comando não aceitaram de forma alguma que Carino assumisse os poderes do irmão. Por que? Essa questão, infelizmente, nunca poderá ser respondida.

Referências

  1. Maas, Michael (2012).Readings in Late Antiquity: A Sourcebook (em inglês). Abingdon-on-Thames: Routledge. p. lxxvi.ISBN 9781136617034 
  2. Kulikowski, Michael (2016).Imperial Triumph: The Roman World from Hadrian to Constantine (AD 138–363) (em inglês). Londres: Profile. p. 480.ISBN 9781847654373 

Bibliografia

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OCommons possui umacategoria com imagens e outros ficheiros sobreCarino
  • GRANT, Michael.Gli Imperatori Romani - Storia e Segreti. Roma: Newton & Compton, 2004.ISBN 88-541-0202-4

Precedido por
Caro
Imperador romano

283 — 285
Sucedido por
Diocleciano
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Principado
27 a.C.–235 d.C.
Crise
235–284
Dominato
284–610
Império do Ocidente
395–480
Império do Oriente
395–610
Império do Oriente/
Bizantino

610–1453
Ver também
Itálico indica um coimperador júnior, enquantosublinhado indica um imperador cuja legitimidade é debatida
Controle de autoridade
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