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Carietão

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Carietão
Nacionalidade
Império Romano
EtniaFranca
OcupaçãoOficial militar

Carietão (emlatim:Charietto) é o líder de um bando de mercenáriossálios de meados doséculo IV que serviu aoImpério Romano. Vivia emAugusta dos Tréveros (atualTréveris, naAlemanha) numa época na qual distúrbios internos levou ao negligenciar das defesas daFronteira da Germânia, o que permitiu aalamanos efrancos saquearem a região. Carietão decidiu reunir os homens sob seu comando e conduzir um ataque surpresa contra os invasores, conseguindo grande sucesso.

Contexto

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Em 350,Magnêncio(r. 350–353) assassinou oimperadorConstante I(r. 337–350) e declarou-se imperador. A guerra civil que se seguiu entre Magnêncio eConstâncio II(r. 337–361), irmão de Constante, levou a retirada das tropas daFronteira da Germânia, e osgermânicos,alamanos efrancos, começaram a invadir a província daGermânia Superior. Um oficial de origem franca,Silvano, também proclamou-se imperador, mas foi morto logo depois, em 355. Esses eventos estagnaram a defesa romana contra os germânicos. Em 356, océsarJuliano fez campanha contra os alamanos.[1]

Vida

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Zósimo relata que pouco antes, um sálio líder duma tropa mercenário chamado Carietão morava emAugusta dos Tréveros (atualTréveris). Ao presenciar o saque da província, decidiu defender os romanos, mas por não poder fazê-lo dentro da lei, arrastou seus companheiros às matas para emboscar os francos. Quando os bárbaros montaram base durante a noite e embriagaram-se, Carietão e seus homens atacaram, massacrando-os e trazendo suas cabeças, que exibiram ao povo. Juliano ouviu sobre suas ações, e vendo sua eficiência, recompensou-o permitindo que continuasse suas ações de guerrilha noturna contra os bárbaros enquanto o césar continuaria atacando-os durante o dia com os exércitos regulares. Os francos, sofrendo muitas baixar e não entendendo o motivo, desistiram do saque.[2] Em um desses ataques, Carietão capturouNebigasto, um príncipecamavo, o que permitiu Juliano negociar e concluir a paz com os francos, trocando os prisioneiros pela evacuação do solo imperial.[3][4]

Amiano Marcelino relata que, algum tempo após a morte deProcópio (366), Carietão, que foi nomeado comandante das duas Germânias, lutou contra os germânicos que tentaram invadir o império novamente, provavelmente na primavera de 368, mas foi morto durante os combates.[5]Valentiniano I(r. 364–375), ocupados com outros lugares no império, só pode implementar medidas defensivas. Ele lançou uma campanha em 372 contra os alamanos, mas não conseguiu subjugar o reiMacriano e depois foi forçado a lidar com ele devido a ofensivasármata naPanônia.[6]

Referências

  1. Feffer 1987, p. 48-54.
  2. Zósimo, III.
  3. Kurth 1896, p. 99-100.
  4. Settipani 1996, p. 27.
  5. Amiano Marcelino 397, XXVII.1.1-5.
  6. Feffer 1987, p. 55.

Bibliografia

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  • Feffer, Laure Charlotte; Périn, Patrick (1987).Les Francs (tome 1 - À la conquête de la Gaule). Paris: Armand Collin Éditeur.ISBN 2-200-37080-6 A referência emprega parâmetros obsoletos|coautor= (ajuda)
  • Kurth, Godefroid (1896).Clóvis, o fundador. Paris: Éditions Tallandier.ISBN 2-235-02266-9 
  • Settipani, Christian (outubro de 1996). «Clovis, un roi sans ancêtre ?».Gé-Magazine (153) 
  • Zósimo.História Nova InRidley, R.T. (1982).Zosimus: New History (em inglês). Camberra: Byzantina Australiensia 2 
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