Oscampeonatos estaduais de futebol do Brasil são ascompetições masculinas profissionais adultas defutebol no Brasil que ocorrem geralmente entre janeiro e março em cada uma dasunidades federativas do Brasil. Historicamente, por questõeseconômicas egeográficas, as distâncias entre as principais cidades do país fizeram com que opovo brasileiro desenvolvesse uma fortecultura de disputa por estados. Assim, cada Unidade da Federação brasileira possui seu próprio campeonato, hoje em dia durando em torno de trêsmeses.[1][2]
Ao menos os três primeiros colocados — mais vagas a depender do estado — estão automaticamente qualificados para jogar aCopa do Brasil do ano seguinte.[3] Além disso, os clubes mais bem posicionados de cada estado que estão fora das três primeiras divisões nacionais se qualificam para aSérie D do Brasileirão do ano seguinte.[4] As melhores equipes também podem se qualificar para copas regionais (aCopa do Nordeste, aCopa Verde e aCopa Sul-Sudeste). Em alguns estados existem uma recopa entre o campeão do campeonato estadual contra o dacopa estadual. Para se preparar para o estadual as equipes fazem jogos-treino e algumas optam por enfrentar selecionados municipais em diversas regiões.
A final doCampeonato Carioca de 1963, umFla-Flu (que terminou em um empate sem gols que rendeu o título ao Flamengo), detém o recorde mundial de público de partidas entre clubes: 194.603 espectadores.[5][6][7][8]
São Paulo Athletic Club e Club Athletico Paulistano na final doCampeonato Paulista de 1902 (2x1), primeiro estadual jogado no Brasil.
O futebol começou a ser difundido no Brasil através deimigrantes europeus que chegavam ao país. A versão comumente aceita é a de queCharles Miller,paulistano que estudara naInglaterra e retornou à suaterra natal em 1894, teria sido a primeira pessoa a trazer o esporte para o Brasil.[9]
O primeiro clube a se dedicar ao futebol foi o clubepaulistaSão Paulo Athletic Club (SPAC), em 1894, incentivado por Miller, inicialmente praticado exclusivamente por sócios da instituição e progressivamente se espalhando a outros clubes.[9] Em 1901 foi fundada aLiga Paulista de Foot-Ball, articulada por Antonio Casimiro da Costa, esportista filiado aoSport Club Internacional, inspirado por modelos semelhantes de ligas que conhecera naEuropa.[9][10] No ano seguinte, em 1902, ocorreu a primeira edição doCampeonato Paulista de Futebol - vencida pela equipe do SPAC - a qual inaugurou o entusiasmo dopúblico da capital paulista pelo esporte, que não o tinha aderido completamente até então, além do estabelecimento das primeiras rivalidades futebolísticas, como a entre SPAC ePaulistano.[9][11]
Em 1937, aFBF, entidade defensora do profissionalismo, organiza oTorneio dos Campeões, reunindo campeões estaduais de ligas filiadas, em vez de organizar o que seria seu quartoCampeonato Brasileiro de Seleções Estaduais. O certame reuniu 5 campeões estaduais profissionais (antigo DF, ES, MG, antigo RJ, SP) de 1936. Em 2023, foi oficializado pelaCBF como primeira edição doBrasileirão.
ATaça Brasil foi jogada de 1959 a 1968, reunindo os campeões estaduais da maioria das unidades federativas do Brasil. Apresentou 16 clubes em sua edição inaugural e 23 na última. Suas dez edições foram unificadas como Campeonato Brasileiro, em 2010.
ACopa do Brasil, a segunda grande competição nacional, jogada desde 1989, possui os estaduais como principal forma de classificação, englobando times de todos os estados.
Protagonistas em quase todo o século XX, sendo reconhecido o papel histórico que tiveram no desenvolvimento do esporte em um país continental e dedesigualdades regionais como oBrasil, os estaduais são há algum tempo alvos de críticas e questionamentos por parte dos grandes clubes e impressa especializada, de modo que o "peso" de tal conquista vem diminuindo.[1][2][12][13]
Em que pese ser popular o pensamento de que são exclusividade brasileira, certames regionais/provinciais também existem naEuropa, embora quase sempre como uma divisão inferior do sistema de ligas nacional, caso daInglaterra. Outro caso é o de ficar restrito aos clubes menores e elencos "B" dos principais clubes, como naCopa Cataluña, em que oBarcelona utiliza seu time alternativo.
Mas existe uma exceção no continente europeu como em Malta, possui um campeonato regional de clubes de futebol que não pertence a nenhum nível inferior do campeonato nacional maltês. É o campeonato regional de clubes organizado na ilha de Gozo[14][15][16]. Os clubes da primeira divisão gozitana participam da FA Trophy da próxima temporada. A mesma é a principal copa nacional de Malta[17].
Já os clubes que participam da segunda divisão do campeonato de futebol da ilha de Gozo. Disputam a National Amateur Cup da próxima temporada. A mesma é a segunda principal copa do país[18].
Considerando os principais países do futebol, o Brasil difere por ter estaduais com autonomia, calendário e plantel principal de grandes clubes.[19]
Baixo rendimento financeiro; má organização; desinteresse dos torcedores (em um contexto de futebol globalizado), principalmente nas fases inicias; desgaste físico dos jogadores em torneios mais prestigiados; pouco desafio técnico; dentre outros problemas de logística, são alguns apontamentos.[20][21][22]
A principal crítica, no entanto, se refere ao espaço que ocupam no calendário, inflando o total de partidas no ano, o que reduz a pré-temporada e influi negativamente no desempenho dos atletas durante o começo doCampeonato Brasileiro. Além disso, como o Brasileirão era "empurrado", rodadas ocorriam pouco antes das datas daFIFA, o que fazia com que a convocação para aSeleção Brasileira desfalcasse os times em jogos importantes. A partir de 2026, a CBF decidiu iniciar o Brasileirão em janeiro, de modo que parte do primeiro turno será jogado em paralelo aos estaduais.[1][2][13][23][24]
Em 2002, verificou-se um dos calendários mais conturbados do futebol nacional, tendo aCBF de compatibilizar: estaduais,interestaduais, competições nacionais —Campeonato Brasileiro,Copa do Brasil eCopa dos Campeões —,Copa Libertadores (não houve representação brasileira na primeira edição daCopa Sul-Americana) e a parada para aCopa do Mundo. Ocorreu uma valorização dos interestaduais frente aos estaduais, saindo-se como solução, em alguns estados, a disputa destes últimos apenas por não participantes daqueles, e depois, a confrontação entre os melhores de cada qual em um "superestadual".[25] No ano seguinte, extinguiu-se quase todos os regionais e a Copa dos Campeões.
Porém, também é notório a importância social e econômica que ainda possuem para os clubes pequenos da capital, do interior e de regiões de futebol menos desenvolvido, sendo em muitos casos a única competição na temporada.[23][26][27][28][29] Servem também para que profissionais dos times de menor investimento sejam vistos pelos de maior, servindo de verdadeira vitrine, em especial para os mais jovens.[23][30][31] Outro papel é o de manter e fortalecer rivalidades locais, principalmente em cenário de distanciamento dos rivais no âmbito nacional.[32] Frutos das especificidades do país, estaduais são tidos como elementos importantes da cultura futebolística brasileira, sendo que campanhas ruins nestes possuem o condão de demitir treinadores de clubes da Série A.[31]
Apesar da extinção não estar no plano daCBF e muito menos das federações estaduais, reformas foram feitas, tendo havido nas últimas edições um processo de redução no número de times e datas dos principais estaduais.[23] Pelo Paulistão, por exemplo, os finalistas enfrentaram 23 jogos em2013, 19 em2014, 18 em2017 e 16 de2020 a 2025.[23] Ao calendário de 2026, aCBF estipulou 11 datas aos estaduais, de janeiro a março.[33]
Pesquisa de dezembro de 2021 (Convocados/XP Investimentos), sobre a "competição mais amada" pelos torcedores brasileiros (2,3 mil entrevistados), que permitia mais de uma opção, teve os estaduais com 21%, atrás deBrasileiro (60%),Libertadores (58%),Copa do Brasil (57%),Copa do Mundo (54%) eChampions League (36%), mas à frente dos nacionais da Europa, cujo mais votado, aPremier League, teve 16%.[34]
OPaulista é considerado o mais competitivo e rico, sendo uma exceção em razão da quantidade de times das três primeiras divisões nacionais, mais bem estruturados, portanto.[35][36]
O único campeonato estadual a não utilizar ogentílico oficial de quem nasce noestado é o doRio de Janeiro, já que, popularmente, o torneio se chamaCampeonato Carioca (carioca é ogentílico oficial domunicípio doRio de Janeiro), ao invés deCampeonato Fluminense. Isso ocorre por três motivos: o primeiro, por conta da tradição, já queos quatro grandes clubes e os demais times da atual capital da UF, quando esta eraDistrito Federal (1891–1960) ouEstado da Guanabara (1961–1975), disputavam o prestigiadoCampeonato Carioca (inaugurado em 1906), e não o desvalorizadoCampeonato Fluminense (1915 a 1978), que era disputado pelo que hoje é o interior do Estado (a capital do antigo RJ eraNiterói); o segundo, pela razão popular e cultural decarioca ser ogentílico pelo qual os habitantes de todo o estado do RJ são usualmente conhecidos nas demais regiões do país;[38] e o terceiro, por haver umatradicional agremiação no estado que se chamaFluminense, o que poderia gerar reclamações dos rivais.
Por esses motivos, a competição é oficialmente chamada deCampeonato Estadual do Rio de Janeiro, em convergência com a instituição que o organiza: aFederação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ), fruto da fusão, em 1978, entre a Federação Carioca de Futebol (FCF), do extintoEstado da Guanabara, e a Federação Fluminense de Desportos (FFD). Diante da maior força do futebol da capital, optou-se por um nome mais sutil.
Sem participação popular no processo, os estados foram unificados em 1975. O primeiro campeonato unificado, porém, só ocorreu em 1979. Na sua lista oficial de campeões estaduais, a FERJ não considera o Campeonato Fluminense.
Estes títulos são designados aos times de melhor campanha após os times de maiorinvestimento do Brasil que estão na disputa do estadual. Em alguns casos éjogado um mata-mata que define o campeão, mas geralmente o time é designado campeão por fazer campanha de destaque.
Ao final de um turno do campeonato estadual, seus vencedores levam o troféu que designam figuras que remetem acultura e história doestado. Se destacam por ter uma tradição muito grande. Ídolos e finais marcantes fazem parte de sua história.
Abaixo as unidades federativas com turnos definidos.À esquerda corresponde ao primeiro turno, e à direita ao segundo turno:
O clube mais vezes campeão estadual no Brasil é oABC, vencedor de 57títulos potiguares, o que lhe rende o recorde mundial de mais títulos em uma mesma competição. Esta equipe também detém o recorde de títulos seguidos, dez (entre 1932 e 1941), ao lado doAmérica Mineiro (que ganhou oCampeonato Mineiro seguidamente entre 1916 e 1925).Atlético Mineiro,Bahia ePaysandu aparecem em segundo, com 50 taças;Rio Branco-AC aparecem em seguida, com 49 títulos fechando o top-5.[39][40][40]
ABC é também o com mais títulos em relação ao número de edições do respectivo estadual: 55,33% (o único com mais de 50%).
Os campeões em mais de um estado, por razão de desmembramento, foramOperário (ganhou 4 títulos no MT e 11 no MS) eComercial (ganhou 1 título no MT e 9 no MS).[41]
Emsublinhado, maior campeão de sua respectiva região.
↑A atual Federação de Futebol do Acre originou-se como a Liga Riobranquense de Futebol, posteriormente renomeada para Liga Acreana de Sports Terrestres em 1921, Federação Acreana de Desportos em 1941, Federação de Futebol do Estado do Acre em 1987 e, finalmente, adotando seu nome atual em 1999.
↑A atual Federação Alagoana de Futebol originou-se como a Coligação Esportiva de Alagoas, posteriormente renomeada para Federação Alagoana de Desportos em 1934 e, finalmente, adotando seu nome atual em 1999.
↑A atual Federação Amapaense de Futebol originou-se como a Federação de Desportos do Amapá em 1945, posteriormente renomeada para Federação Amapaense de Desportos em 1977 e, finalmente, adotando seu nome atual.
↑A atual Federação Amazonense de Futebol originou-se como a Liga Amazonense de Foot-ball, posteriormente renomeada para Liga Amazonense de Sport Athléticos em 1916, Federação Amazonense de Desportos Atléticos em 1917 e, finalmente, adotando seu nome atual em 1960.
↑A atual Federação Bahiana de Futebol originou-se de clubes pertencentes a duas ligas distintas. Uma delas era a Liga Bahiana dos Sports Terrestres, que existiu de 1904 a 1912 e era caracterizada por um caráter mais elitista e exclusivo. A outra era a Liga Brasileira de Desportos Terrestres, ativa de 1913 a 1919, que tinha um caráter mais popular e era conhecida pejorativamente como a "Liga dos Pretinhos". A fusão dessas duas ligas levou à criação da Liga Bahiana de Desportos Terrestres em 1920.[70] Posteriormente, foi renomeada para Federação Bahiana de Desportos Terrestres em 1941, antes de finalmente adotar seu nome atual, Federação Bahiana de Futebol.
↑A atual Federação de Futebol do Distrito Federal foi fundada como a Federação Desportiva de Brasília em 1959. Posteriormente, foi renomeada para Federação Metropolitana de Futebol em 1971, Federação Brasiliense de Futebol em 2004 e, finalmente, adotou seu nome atual em 2015.[71]
↑A atual Federação de Futebol do Distrito Federal foi fundada como a Federação Desportiva de Brasília em 1959. Posteriormente, foi renomeada para Federação Metropolitana de Futebol em 1971, Federação Brasiliense de Futebol em 2004 e, finalmente, adotou seu nome atual em 2015.
↑O Rio de Janeiro tinha o status de Distrito Federal como capital do Brasil na época, e seu campeonato de futebol era oficialmente conhecido como Campeonato Metropolitano até 1959.
↑Organizado por diferentes entidades rivais: a Liga Metropolitana de Football (1906–1907), a Liga Metropolitana de Sports Athleticos / Liga Metropolitana de Desportos Terrestres (1908–1934), a Associação de Football do Rio de Janeiro (1912) e a Associação Metropolitana de Esportes Athleticos (1924–1934).
↑Organizado por diferentes entidades rivais: a Liga Carioca de Football (1933–1936), a Federação Metropolitana de Desportos (1935–1936) e, posteriormente, a Liga de Football do Rio de Janeiro / Federação Metropolitana de Futebol / Federação Carioca de Futebol (1937–1978), finalmente adotando seu nome atual, Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro, em 1978.
↑Até 1927, apenas clubes de Florianópolis participavam da competição
↑Organizado pela Liga Santa Catharina de Desportos Terrestres, posteriormente renomeada para Federação Catarinense de Desportos em 1941 e, finalmente, adotando seu nome atual, Federação Catarinense de Futebol, em 1951.[72]
↑A primeira liga de futebol no Ceará foi a Liga Metropolitana Cearense de Foot-ball, que existiu entre 1915 e 1919. No ano seguinte, em 1920, uma nova liga foi fundada, a Associação Desportiva Cearense, que foi renomeada para Federação Cearense de Desportos em 1941 e, finalmente, adotou seu nome atual, Federação Cearense de Futebol, em 1972.[73]
↑Organizado pela Federação Rio-Grandense de Desportos, posteriormente renomeada para Federação Rio-Grandense de Futebol em 1941 e, finalmente, adotando seu nome atual, Federação Gaúcha de Futebol, na década de 1960.[77]
↑A atual Federação Goiana de Futebol foi fundada como a Associação Goiana de Esportes em 1939 e adotou seu nome atual em 1941.[78]
↑A atual Federação Maranhense de Futebol originou-se como a Liga Maranhense de Sports em 1918, posteriormente renomeada para Associação Maranhense de Esportes Atléticos em 1938, Federação Maranhense de Desportos em 1941 e, finalmente, adotando seu nome atual em 1994.
↑A atual Federação Matogrossense de Futebol foi fundada como a Federação Matogrossense de Desportos em 1942 e adotou seu nome atual em 1979.
↑Organizada por diferentes entidades rivais. A primeira foi a Liga Mineira de Sports Athleticos, fundada em 1915 e posteriormente renomeada para Liga Mineira de Desportos Terrestres (LMDT) em 1918. Uma entidade dissidente, a Associação Mineira de Esportes Terrestres, surgiu e organizou apenas um campeonato paralelo em 1926. Outra entidade dissidente, a Associação Mineira de Esportes Geraes (AMEG), foi estabelecida em 1932, reunindo os clubes mais fortes de Belo Horizonte na época. Pouco depois, a LMDT e a AMEG se fundiram para formar a Associação Mineira de Esportes em 1933, que institucionalizou o profissionalismo no futebol mineiro naquela temporada.[79][80]
↑A Associação Mineira de Esportes fundiu-se com a Federação das Associações Mineiras de Athletismo para formar a Federação das Associações Mineiras de Athletismo e Futebol em 1937. A entidade foi renomeada para Federação Mineira de Futebol em 1939.[79]
↑A primeira entidade a organizar campeonatos oficiais no Pará foi a Nacional FootBall Association, fundada em 1908. Uma nova entidade, a Liga Paraense de Foot-Ball, foi criada em 1913 para organizar continuamente campeonatos locais de futebol. Foi renomeada para Liga Paraense de Esportes Terrestres em 1917, Federação Paraense de Desporto em 1928, Liga Atlética Paraense em 1933, Associação Paraense de Futebol em 1938, Federação Paraense de Desportos novamente em 1941 e, finalmente, adotou seu nome atual, Federação Paraense de Futebol, em 1970.
↑A primeira entidade de futebol na Paraíba foi a Liga Parahybana de Football, fundada em 1908 e dissolvida em 1918. Uma nova entidade, a Liga Desportiva Paraibana, surgiu em 1919 e foi posteriormente renomeada para Federação Desportiva Paraibana em 1941, antes de adotar seu nome atual, Federação Paraibana de Futebol, em 1947.
↑A atual Federação Paranaense de Futebol originou-se da fusão de duas ligas distintas – a Liga Sportiva Paranaense (fundada em 1915) e a Associação Paranaense de Sports Athléticos (criada em 1916) –, o que levou ao estabelecimento da Associação Sportiva Paranaense em 1916. Posteriormente, foi renomeada para Federação Paranaense de Desportos (FPD) em 1926. A FPD delegou a administração do futebol na capital, Curitiba, à Liga Curitibana de Futebol (LCF), enquanto a Federação Paranaense de Futebol (FPF) assumiu o controle do futebol no restante do estado em 1937. A LCF foi dissolvida na temporada de 1941, e a FPF tornou-se a principal entidade responsável pelo futebol no Paraná a partir de então.
↑Organizado por diferentes entidades rivais: a Liga Paulista de Football (1902–1916), a Associação Paulista de Esportes Atléticos (1913–1932), a Liga de Amadores de Football (1926–1929) e a Federação Paulista de Football (1933–1934).
↑Organizado por diferentes entidades rivais: a Associação Paulista de Esportes Atléticos (1933–1936), a Liga Paulista de Futebol (1935–1936) e, finalmente, a Liga de Futebol do Estado de São Paulo em 1937, posteriormente chamada de Federação Paulista de Futebol em 1941.
↑A atual Federação Pernambucana de Futebol originou-se como a Liga Sportiva Pernambucana em 1915, posteriormente renomeada para Liga Pernambucana de Desportos Terrestres em 1918, Federação Pernambucana de Desportos em 1931 e, finalmente, adotando seu nome atual em 1955.
↑Várias entidades precederam o que hoje é a Federação de Futebol do Piauí. Entre 1916 e 1940, período em que o amadorismo predominava no futebol, os campeonatos estaduais eram, na prática, campeonatos municipais. Havia ligas independentes organizando campeonatos separados em Teresina (a capital do estado) e Parnaíba (a segunda maior cidade do estado). As ligas de Teresina incluíam o Diretório Piauhyense de Esportes Terrestres, a Liga Sportiva Theresinense, a Liga Piauhyense de Sports Athleticos, a Liga Piauhyense de Sports Terrestres e a Liga Teresinense de Esportes Terrestres. As ligas de Parnaíba incluíam a Liga Sportiva Parnahybana e a Liga Piauiense de Esportes Terrestres. A partir de 1941, os estados passaram a ter apenas uma federação, o que levou ao estabelecimento da Federação de Futebol do Piauí.
↑Organizado pela Liga de Desportos Terrestres do Rio Grande do Norte, posteriormente renomeada para Federação Norteriograndense de Desportos em 1941 e, finalmente, adotando seu nome atual, Federação Norte-rio-grandense de Futebol, em 1976.
↑A primeira organização esportiva criada no que hoje é o estado de Rondônia foi a Federação de Desportos do Guaporé, nomeada em referência ao então Território do Guaporé (até 1956). Foi renomeada para Federação de Desportos de Rondônia em 1967 e, finalmente, adotou seu nome atual, Federação de Futebol do Estado de Rondônia, na década de 1980.
↑Organizado pela Federação Riobranquense de Desportos, posteriormente renomeada para Federação Roraimense de Desportos em 1962 e, finalmente, adotando seu nome atual, Federação Roraimense de Futebol, em 1974.
↑Organizado pela Liga Desportiva Sergipana até 1926. Posteriormente, foi organizado pela Liga Sergipana de Esportes Atléticos (criada em 1927), renomeada para Federação Sergipana de Desportos em 1941 e, finalmente, adotando seu nome atual, Federação Sergipana de Futebol, em 1976.
↑O atual Campeonato Tocantinense de Futebol começou como uma competição amadora sob o nome de Copa Tocantins.
NT = número de títulos; NC = número de clubes; NE = número de estados; NR = número de regiões; APT = ano primeiro título; AUT = ano último título.
Por times:
Quarentinha: Paysandu (12), maior campeão por um mesmo estado e mesmo clube;[98]
Givanildo: Santa Cruz (7), Sport (3), Corinthians, Fluminense;
Durval: Sport (6), Santos (3), Athletico Paranaense, Botafogo-PB, Brasiliense. Venceu 10 vezes em 10 anos, de 2003 a 2012 (o que inclui um tetracampeonato com o Sport e um tri com o Santos);[103]
Jorge Henrique: Náutico (3), Corinthians (2), Athletico Paranaense, Brasiliense, Ceará, Figueirense, Internacional, Vasco da Gama. Venceu ainda um Mineiro - Segunda Divisão (terceiro nível estadual), em 2022, pelo North EC, e um Piauiense - Segunda Divisão, em 2024, pelo Piauí EC;
Ferdinando Teixeira: ABC (5), América-RN (4), Alecrim (2), Fortaleza (2). Venceu ainda um Alagoano Segunda Divisão, em 2005, pelo CSA;
Hélio dos Anjos: Goiás (5), Sport (3), Naútico, Paysandu, Remo, Vitória. Venceu ainda um Paulista - Série A2, em 2023, pela Ponte Preta;
Givanildo e Vanderlei empatam em títulos no século XXI (9). Givanildo venceu por mais times diferentes neste século (8).[107]
Conquistas como jogador: Givanildo: 12 (sub-título acima), sendo o maior campeão geral (como jogador e treinador: 31 taças); Vanderlei Luxemburgo: 3 Cariocas (pelo Flamengo); Hélio dos Anjos: 5 (RJ: 3, pelo Flamengo; SC: 2, pelo Joinville).
↑Em 1919, o Vitória venceu o Moscoso por 19 a 0, porém, como ambas as equipes desistiram, essa partida foi cancelada
↑Em 2009, oViana venceu oChapadinha por 11 a 0, porém, devido a uma suspeita de manipulação de resultado, o jogo foi cancelado.
↑Em 2016, oItaúna (representado pelo Guarani de Conselheiro Lafaiete) venceu oVenda Nova por 11 a 0, porém, devido ao Itaúna ser eliminado da competição por não registrar seus jogadores, essa partida foi cancelada.
↑«Pronto o programa do Campeonato Fluminense de Estreantes. Organizada, também, as tabelas do Torneio Início e do 1.º Campeonato de Profissionais do Estado do Rio - Notas da F. F. D.».Diario de Noticias. Rio de Janeiro-DF. 30 de março de 1952|acessodata= requer|url= (ajuda)
↑«Profissionalismo no Estado do Rio».Diario de Noticias. Rio de Janeiro-DF. 25 de abril de 1952|acessodata= requer|url= (ajuda)
↑«Em Paulo de Frontin a seleção fluminense de profissionais. Contra o Adrianino A C , a exibição desta tarde - Intervém a FFD na Liga Barramansense - Notas do Estado do Rio».Diario de Noticias. Rio de Janeiro-DF. 3 de agosto de 1952|acessodata= requer|url= (ajuda)
↑Haase, Pedro Filho (2001).Gauchão, a história ilustrada de uma tradição. Porto Alegre: Zero Hora Publicações