ACampanha Internacional para a Abolição de Armas Nucleares (eminglês:International Campaign for the Abolition of Nuclear Weapons,ICAN) é uma campanha global, promovida por váriasorganizações não governamentais, para a abolição de todas asarmas nucleares por meio de umtratado internacional vinculativo — uma convenção sobre armas nucleares. Fundada emMelbourne,Austrália em2007, tem 468 organizações parceiras em 101 países. Tem por objetivo sensibilizar o público global sobre a ameaça representada por 27 000 armas nucleares que permaneceram da época daGuerra Fria, para levar a abolição à discussão pública e exercer pressão sobre os governos. Dentre outros objetivos da campanha está a formação de uma rede de organizações que trabalham na abolição das armas nucleares em todo o mundo. A ICAN trabalha para construir uma base mais ampla possível de parceiros, desde sindicatos até instituições religiosas e humanitárias e organizações ambientais.
Dentre os defensores proeminentes da campanha estão oDalai Lama, o ex-secretário-geral das Nações UnidasBan Ki-moon,[1] os laureados com o Nobel da PazDesmond Tutu[2] eJody Williams, o pianista de jazzHerbie Hancock e o jogador de críqueteIan Chappell.[3]
A ICAN foi fundada em 2007 na conferência doTratado de Não Proliferação de Armas Nucleares emViena pelosMédicos Internacionais para a Prevenção da Guerra Nuclear (eminglês:International Physicians for the Prevention of Nuclear War,IPPNW) e outras organizações e lançada em doze países. Em 2011 a campanha tinha 200 organizações membros em 60 países.
Em 2016 e 2017, o foco foi o compromisso e a cooperação nas negociações da ONU sobre um Tratado sobre a Proibição das Armas Nucleares como primeiro passo.
Em 6 de outubro, foi premiada com oPrémio Nobel da Paz em2017.[4]
Referências
|
|---|
| 1901 — 1925 | |
|---|
| 1926 — 1950 | |
|---|
| 1951 — 1975 | |
|---|
| 1976 — 2000 | |
|---|
| 2001 — 2025 | |
|---|