Caio Víbio Marso | |
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Cônsul do Império Romano | |
Consulado | 17 d.C. |
Dados pessoais |
Caio Víbio Marso (emlatim:Gaius Vibius Marsus) foi umsenador romano nomeadocônsul sufecto na segunda metade de 17 comLúcio Voluseio Próculo.
No outono de 17, Marso acompanhouGermânico em sua missão no oriente comolegado e, em 19, testemunhou a morte dele em Antioquia.[1] Em seguida, Marso renunciou à possibilidade de assumir o governo daSíria em nome do mais sêniorCneu Sêncio Saturnino[2][3] depois que a posição ficou vaga com a partida deCneu Calpúrnio Pisão, principal suspeito da morte de Germânico. Marso retornou a Roma com a esposa dele,Agripina, a Velha, e, no caminho, encontrou-se com Pisão na costa daÁsia Menor, instruindo-o a retornar urgentemente a Roma para se defender no seu julgamento.
O nome "Caio Víbio Marso,procônsul" aparece em diversas moedas deÚtica, naÁfrica, da época de Tibério. Provavelmente eram referência a este Víbio. Uma hipótese é que, desapontado por não ter recebido o governo da Síria em 19 ele pode ter sido nomeadoprocônsul da África entre 26 e 29 ou 27 e 30.[4]
Marso aparece novamente em 26 durante os debates noSenado Romano e, novamente, em 37, pouco antes da morte deTibério, quando escapou por pouco da morte depois de ser acusado porQuinto Névio Sutório de ser um dos amantes da notóriaAlbucila, esposa de Sátrio Segundo. Finalmente, em 47, Marso aparece comogovernador da Síria, onde substituiuPúblio Petrônio por ordem do imperadorCláudio.[5] Ele conhecia bem a província e durante seu governo defendeu enfaticamente a influência romana na região. Depois do restabelecimento das dimensões daJudeia no tamanho doreino de Herodes, o Grande, o queHerodes Agripa I conseguiu por causa de sua boa relação com Cláudio, Agripa começou a estender e fortificar a muralha deJerusalém. Desconfiado, Marso informou o imperador, que ordenou que a obra fosse paralisada.[6] Em 42, Agripa I convidou váriosreis clientes de Roma aTiberíades, naGalileia, entre elesHerodes de Cálcis,Pelemão II doPonto,Cótis IX daArmênia Menor,Antíoco IV deComagena eSamsigéramo II deEmesa. Marso, certo de que um relacionamento cordial entre tantos príncipes não era do interesse de Roma enviou mensageiros a todos os convidados ordenando que retornassem para casa, o que deixou Agripa furioso. Ele escreveu repetidamente, em vão, ao imperador pedindo a troca do governador da Síria. Ainda assim, quando oxá partaVardanes I atacou o reino de Cótis no ano seguinte, Marso marchou com suaslegiões para ajudá-lo.[7][8] Foi só depois da morte de Agripa, em 44 a.C., que Cláudio finalmente substituiu Marso porCaio Cássio Longino.
A esposa de Víbio Marso chamava Lélia e o casal teve uma filha chamada Víbia, casada comPúblio Pláucio Pulcro, irmão dePláucia Urgulanila, a primeira esposa de Cláudio.
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Precedido por: Sisena Estacílio Tauro comLúcio Escribônio Libão | Lúcio Pompônio Flaco 17 comCaio Célio Rufo | Sucedido por: Tibério III comGermânico II |