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Cúpula

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Cúpula daBasílica de São Pedro.

Umacúpula oudomo é umaabóbada hemisférica (metade de uma esfera) ouesferoide. Se a base é obtida paralelamente ao menor diâmetro da elipse, resulta em uma cúpula alta, dando a sensação de um alcance maior da estrutura. Se a seção é feita pelo maior diâmetro o resultado é uma cúpula baixa.

Uma inovação espetacular, base do estilobarroco, é acúpula oval. Apesar de ser identificada emcatedrais deBernini eBorromini, sua primeira versão foi construída porVignola para uma pequenacapela chamada Sant'Andrea, encomendada em 1552 peloPapa Júlio III.

Três cúpulas que tiveram muita influência em arquiteturas posteriores foram as deSanta Sofia emConstantinopla, oDomo da Rocha emJerusalém e oPanteão de Roma. Na arquitetura ocidental, as cúpulas de maior influência desde o período renascentista foram aBasílica de São Pedro noVaticano e a deJules Hardouin-Mansart emParis. A cúpula daCatedral de São Paulo, emLondres, foi uma inspiração doCapitólio emWashington.

Emitaliano, umacatedral é geralmente chamada umdomo, não porque tantas possuem tal estrutura na sua arquitetura, mas porque emlatimdomus significa "lar" ("o lar de Deus"). Uma cúpula é uma marca de um palácio ambicioso. A primeira cúpula residencial foi a deNero, construída após o grande fogo de Roma em64 a.C.

Noséculo XX, cúpulas finas de concreto dearquitetos comoNervi abriram novas direções para a arquitetura.

Etimologia

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O termo cúpula[1] deriva doitalianocupola com raízeslatinascupella e este dogregokupellon, que significa "pequena taça". A palavra se relaciona em consequência com a forma característica desta cobertura. Em outros idiomas, como noinglês ou nofrancês, o termo equivalente é"dome", derivado também do latimdoma ou do gregodôma.

Características

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Interior do domo naPrefeitura de São Francisco, Califórnia.

Um domo pode ser considerado umarco que foi rotacionado em torno de seu eixo vertical. Como tais, domos têm uma grande força estrutural. Um domo pequeno pode ser construído de materiais de marcenaria comuns, unidos por fricção e forças de compressão. Domos maiores construídos após o domo deFillippo Brunelleschi que triunfantemente cobre o cruzamento deSanta Maria del Fiore, oduomo de Florença, têm todos sido construídos como domos duplos, com conchas internas e externas.

As secções triangulares ou trapezoidais do abobadado que provê a transição entre um domo e a base quadrada em que ele fica e transfere o peso do domo são chamados pendentes (uma versão menos sofisticada de pendente é umsquinch). Sob o domo ilustrado à esquerda, os pendentes têm medalhões circulares em baixo relevo.

História

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Desde o princípio dacivilização foram construídas falsas cúpulas com materiais variados, incluindo as coberturas tradicionais - ainda em uso dosyurt da Ásia Central, dosiglus dosesquimós, dos"trulli" do sul daItália e osnuraghi deCerdeña.[2] Com o uso crescente de habitações retangulares, esse tipo de cobertura se limitou à arquitetura funerária, como por exemplo nos"tholos". Um dos tholos mais importantes é oTesouro de Atreu emMicenas, cuja construção foi construída em1250 a. C. segundo estimativas. É uma construção de pedra que constitui uma falsa cúpula com diâmetro de 14,5m. O uso da cúpula foi pouco comum naGrécia Antiga e até oImpério Romano não se tem registros da construção de cúpulas verdadeiras.

Império romano

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Ver artigo principal:Panteão de Agripa
Seção doPanteão de Agripa, emRoma.

No império romano, a cúpula foi empregada muito mais frequentemente. Os maiorescomplexos termais e palácios romanos incluíram cúpulas como cobertura. A construção de cúpulas em Roma chegou ao auge com o panteão de Agripa, com uma luz livre jamais superada com técnicas tradicionais, obtida com o uso de aço estrutural ou concreto armado.

Interior da cúpula doPanteão de Roma.

A cúpula do panteão é semiesférica, formada de concreto com escombros detufo e escória vulcânica. As partes externas da cúpula foram forradas comopera latericia. Também foram utilizados ladrilhos de dois pés em camadas horizontais, por meio de anéis.[3] Os tijolos romanos de dois pés (aproximadamente 60x60x7cm) eram duas vezes maiores do que os comuns, com o objetivo de manter seu centro de gravidade mais distante da borda, o que permitia fazer desvios mais pronunciados do que os permitidos com tijolos comuns, o que os tornavam especialmente aptos para a construção de cúpulas semformas e permitia completar um setor de arco maior da cúpula trabalhando somente com cursos horizontais, muito mais simples do que os cursos radiais.[4] Foi a maior cúpula construída em sua época, com seus 43,44 m de diâmetro, coroada por um amploóculo de 8,9 m que permite a entrada da luz no espaço interno. A estabilidade estrutural foi obtida com o uso de concreto, forrado emopera latericia, paredes de tijolos com argamassa de cimento, características da arquitetura romana, e diversas técnicas de redução do peso próprio, seja por diminuição progressiva da espessura da cúpula (de 5,9 m na base até menos de 1,4 m em sua coroa) ou pela substituição dotravertino porpedra-pomes na área superior.

Dentro da construção pode ser inserida uma esfera perfeita, representando aabóboda celeste, além de toda uma série de relações simbólicas desde os pontos de vista gnômico, geométrico e mecânico, que têm servido de modelo às sucessivas gerações de arquitetos. As cúpulas romanas e sua derivadaarte paleocristã foram construídas quase sempre sobre umzimbório cilíndrico ou em forma de prismas de base quadrada,octogonal oudodecagonal.

Cúpulas famosas

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Listadas por ano de criação:

Ver também

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Outros projetosWikimedia também contêm material sobre este tema:
CommonsCategoria noCommons

Referências

  1. Definición de cúpula en RAE
  2. J.F. Casabona, P. Vidal, J. Ibáñez, M.A. Zapater;aragob.es Arquitectura popular: las barrachinas.
  3. García y Bellido, Antonio.Arte romano (1955). Consejo Superior, página 376.
  4. «Tejas y ladrillos romanos». Consultado em 14 de fevereiro de 2015. Arquivado dooriginal em 3 de novembro de 2010 
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