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Brígido Fernandes Tinoco

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Brígido Fernandes Tinoco
17.º Ministro da Educação doBrasil
Período31 de janeiro de1961
a25 de agosto de1961
PresidenteJânio Quadros
Antecessor(a)Clóvis Salgado da Gama
Sucessor(a)Antônio Ferreira de Oliveira Brito
Deputado federal peloRio de Janeiro
Período5 de fevereiro de1946
a31 de janeiro de1955
Período2 de fevereiro de1959
a31 de janeiro de1963
Período25 de abril de1966
a 1966
Período1 de fevereiro de1971
a1 de fevereiro de1979
Dados pessoais
Nascimento28 de setembro de1910
Niterói,Rio de Janeiro
Morte22 de outubro de1982 (72 anos)
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro
PartidoPSD(1945-1954)
PSB(1954-1962)
PSD(1962-1965)
MDB(1966-1979)
PTB(1981-1982)
Ocupaçãopolítico,advogado

Brígido Fernandes Tinoco (Niteroi,28 de setembro de1910 -Rio de Janeiro,22 de outubro de1982) foi umpolíticobrasileiro. Além de político, foi colaborador doDiário Carioca,Correio da Manhã e daFon-Fon (revista); membro da Academia Fluminense de Letras, do Instituto Brasileiro de Direito do Trabalho e do Cenáculo Fluminense de História e Letras.[1]

Biografia

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Foi filho de Mário Alves Tinoco, farmacêutico, e Ana Fernandes Tinoco, ex-operária de uma fábrica de tecidos; irmão de Mário Alves Tinoco Filho, médico que também foi Secretário de Saúde do estado do Rio de Janeiro. Foi casado com Maria da Conceição de Meneses Tinoco, filha e neta dos políticos Justino Meneses (ex-governador do estado do Rio de Janeiro) e Francisco Xavier da Silva Guimarães (ex-deputado e ex-governador interino do estado do Rio de Janeiro, 1917-1918), respectivamente.[1]. O casal teve duas filhas[1], entre elas a cantora e compositora Thereza Tinoco[2]

Estudos

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Frequentou o Colégio Brasil e o Ginásio Bittencourt Silva quando no ensino primário; cursou o ensino secundário no Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro (à época ainda Distrito Federal). Formou-se em Ciências e Letras em 1930 e tornou-se bacharel em direito no ano de 1933 pela Faculdade de Direito de Niterói. Durante a faculdade de Direito, Tinoco foi diretor do Centro Acadêmico Evaristo da Veiga em 1931, quando o Centro fez campanha para que o curso tivesse sua sede própria. Também nessa época, lecionou na Faculdade Fluminense de Comércio, tornando-se depois professor de Direito Constitucional e Economia, mais tarde (em1969) Tinoco também viria a ser o diretor da mesma instituição de ensino.[1]

Vida pública

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Ministério da Educação e Cultura

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Brígido Fernandes Tinoco foiMinistro da Educação e Cultura durante oGoverno Jânio Quadros, assumindo em 31 de janeiro de 1961 e saindo do Ministério em 25 de agosto do mesmo ano. Sua gestão foi marcada pela criação de uma rede de escolas ligadas ao artesanato e à industria, pela assinatura do decreto que institucionalizava o Plano de Mobilização Nacional contra o Analfabetismo, às vésperas da renúncia de Jânio, e pelas greves. Uma das greves aconteceu naFaculdade de Direito do Recife, quando a mãe deErnesto "Che" Guevara iria dar uma palestra, mas foi impedida pelo diretor da instituição. O caso gerou reação nos estudantes e resultou em uma greve, que levou a uma movimentação de tropas (iniciativa do Exército contando com o apoio do Ministro do Ministro da Educação e do Presidente da República, que se recusava a dialogar com os estudantes enquanto a greve não acabasse).[1]

Cronologia política

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  • Vereador (1936-1937, perdendo o mandato em novembro de 1937, em decorrência da dissolução dos órgãos legislativos do País em decorrência da Instauração do Estado Novo) e em seguida Delegado-Geral de Polícia Municipal de Niterói (1937-1938).[1]
  • Secretário Municipal (1938-1940) e Prefeito de São Gonçalo, RJ (1940).
  • Procurador da Justiça do Trabalho em São Paulo (1941).
  • De 1942 a 1945 foi oficial-de-gabinete do Ministro do Trabalho, Alexandre Marcondes Neto; nesse meio tempo participou em 1942 e 1944 do primeiro e segundo Congressos do Trabalho, no ano deste último congresso foi eleito membro do Conselho de Recursos da Propriedade Industrial do Brasil.
  • Secretário Municipal e Prefeito de Niterói, ambos em 1945; Tinoco se afastou da Secretaria para assumir como Prefeito de Niterói, após ser indicado por Ernâni Amaral Peixoto, interventor no estado. Permanece na Prefeitura de fevereiro de 1945 a novembro do mesmo ano, pouco após a queda doEstado Novo e deGetúlio Vargas (29/10).
  • Filiado aoPartido Social Democrático (PSD), elegeu-se Deputado Federal em 1945 (com 7,864 votos; assumindo em fevereiro do ano próximo) e foi Constituinte em 1946 (após a promulgação da nova Carta em 18 de setembro deste ano, passa a exercer o mandato ordinário até 1948, quando é vencido na votação por manifestar contra a cassação dos mandatos dos parlamentares considerados comunistas). Na Constituinte, empenhou-se na defesa da legislação social implementada durante o Estado Novo e na discussão da questão do analfabetismo, apresentando em combate a este último duas emendas ao Projeto de Constituição, uma obrigando as empresas com mais de 50 trabalhadores a manterem ensino primário gratuito para seus empregados, e a outra obrigando a União a aplicar 15%, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, o mínimo de 25% da receita arrecadada na manutenção e no desenvolvimento do ensino primário.
  • Reeleito Deputado (em outubro de 1950 com 17.749 votos), foi Presidente da Comissão de Cinema, Rádio e Teatro (1951-1955) no segundo Governo do Presidente Getúlio Vargas.[3]
  • Em seu terceiro mandato (assumido em fevereiro de 1959, eleito em outubro de 1958 com 18.364 votos, sob a legenda da Aliança Popular Nacionalista, coligação formada pelos partidosPTB,PSB,Partido Democrata Cristão ePartido Republicano), foi Ministro da Educação e Cultura enquanto durou o Governo Jânio Quadros (1961, ver tópico "Ministério da Educação e Cultura" acima).
  • Em 1966, assumiu como suplente o mandato de Deputado Federal, exercendo-o de abril a agosto.
  • Procurador-Geral da Justiça do Trabalho (1969). Voltando a ser eleito para a Câmara dos Deputados, dessa vez nas fileiras do Movimento Democrático Brasileiro (MDB), fez oposição ao Regime Militar por dois mandatos consecutivos (1971-1979).

Morte

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Morreu em 22 de outubro de 1982, quando tentava retornar à Câmara dos Deputados, na chapa do PTB fluminense.

Obras publicadas

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  • Versos tristes (1930)[1]
  • Uma porção de folhas mortas (1932)
  • Comunismo, fascismo e democracia (1934)
  • O momento mundial e as diretrizes nacionais (1936)
  • Alvorada e ressurreição (1938)
  • Fundamentos históricos do direito social (1955)
  • As duas paixões de Caxias (1956)
  • Da gênese e da codificação do direito administrativo (1959)
  • A vida de Nilo Peçanha (1962)

Referências

  1. abcdefgBiografia na página doCentro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (CPDOC).
  2. «dicionariompb.com.br/thereza-tinoco».Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira. Consultado em 29 de setembro de 2018 
  3. Livro Vera Nunes - Raro Talento, pág. 80 Imprensa Oficial do Estado de São Paulo - acessado em 26 de fevereiro de 2021

Precedido por
Pedro Paulo Penido
Ministro da Educação e Cultura do Brasil
1961
Sucedido por
Antônio Ferreira de Oliveira Brito
Era Vargas
(2.ª e3.ª Repúblicas)
Brasil
Período Populista
(4.ª República)
Ditadura militar
(5.ª República)
Nova República
(6.ª República)
Vice-presidente
Jânio Quadros, 22º Presidente do Brasil
Ministérios
Aeronáutica
Agricultura
Educação e Cultura
Fazenda
Guerra
Indústria e Comércio
Justiça e Negócios Interiores
Marinha
Minas e Energia
Relações Exteriores
Saúde
Trabalho e Previdência Social
Viação e Obras Públicas
Órgãos
(ligados à
Presidência da
República)
Consultoria Geral
da República
Departamento Administrativo
do Serviço Público
Estado Maior das Forças Armadas
Gabinete Civil
Gabinete Militar
Controle de autoridade
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