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Brás | |
|---|---|
| Área | 3,5 km² |
| População | (88°) 38.750 hab.(2022) |
| Densidade | 75,96 hab/ha |
| Renda média | R$ 1.240,11 |
| IDH | 0,868 - (38°) |
| Subprefeitura | Mooca |
| Região Administrativa | Sudeste |
| Área Geográfica | Centro |
Brás é umdistrito situado naregião central domunicípio brasileiro deSão Paulo, a leste do chamadoCentro Histórico daSão Paulo. Apesar de sua posição geográfica, pertence à região administrativa doSudeste, visto que o bairro integra asubprefeitura da Mooca.
Atualmente, trata-se de uma região muito conhecida no Brasil pelo comércio de roupas, especialmente nas imediações doLargo da Concórdia e da rua Oriente. Em sua área, possui também um grande número degalpões e plantas industriais desativadas. O Brás foi eternizado porAdoniran Barbosa em suamúsica "Samba do Arnesto" ("O Arnesto nos convidou, prum samba ele mora no Brás...")
O Brás abriga as sedes dos maiores templos protestantes do mundo, tais como:Congregação Cristã no Brasil, a Cidade Mundial daIgreja Mundial do Poder de Deus, oTemplo de Salomão daIgreja Universal do Reino de Deus e aAssembleia de Deus - Ministério Madureira.
O nome Brás vem do proprietário das terras onde se formou o distrito, que se chamavaJosé Brás, que se tornou um benemérito.
Nas terras de José Brás foi erguida na segunda metade do século XVIII a Igreja do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, em torno da qual formou-se a povoação. Em 1769 a câmara de vereança cita oficialmente o nome de José Brás ao determinar a construção de "pontes entre o caminho de José Brás até a chácara do Nicolau". Não se sabe o destino da construção inicial, uma vez que em 5 de abril de 1800 a Câmara Eclesiástica de São Paulo recebe solicitação do tenente-coronel José Correia de Morais para edificar uma Capela ao Senhor Bom Jesus de Matosinhos.
A dedicação a que foi reedificação da Capela original. Em 8 de junho de 1818 a capela foi elevada a Freguesia por decreto de D. João VI. Seus limites eram: ao norte oRio Tietê, ao sulSão Bernardo, a leste a paróquia daPenha de França e a oeste aSé. AImperatriz Teresa Cristina hospedou-se em 1846 em um sobrado localizado no Largo do Brás e na época houve sugestões para que fossem instalados 6 lampiões de luz na Freguesia do Brás.
Havia algumas chácaras que produziamvinhos,licores ecervejas, além de fábrica de estribos e caçambas e oficinas de seleiros. No dia 1º de janeiro de 1874 oCorreio Paulistano anunciava que no Estabelecimento Hortículo de São Paulo, de J. Joly, estavam à venda mudas deEucalyptus glóbulos.[1]
Contudo, outros autores atribuem uma origem diferente para o nome Brás. Paulo Cursino de Moura (1897-1943) afirma que o nome da região deve-se a Brazílio de Aguiar Castro, proprietário da Chácara do Ferrão herdada de sua mãe,Domitila de Castro Canto e Melo (1797-1867), a Marquesa de Santos que, por sua vez, a recebeu como espólio com o falecimento do seu marido, oBrigadeiro Tobias (1795-1857).[1]
O Brás desenvolveu-se em torno da igreja de Bom Jesus do Brás, e era, até o início doséculo XX, dividido em dois bairros distintos:Brás (mais próximo ao que hoje é ocentro de São Paulo), e Marco (abreviatura de Marco de Meia Légua), que ficava na região onde hoje existe aEstação Bresser-Mooca dometrô.

Tornou-se no início do século XX uma referência de bairro da comunidadeitaliana (comemoração das festas de Nossa Senhora de Casaluce eSão Vito), e da comunidadegrega (com aIgreja Ortodoxa Grega), comunidade armênia, com forte presença de indústrias (especialmente próximo às ferrovias) emadeireiras (região da rua do Gasômetro).
Com o tempo essas características foram-se modificando, com o aumento do contingente denordestinos na região próxima aoLargo da Concórdia, ponto em que operava a estação terminal daEstrada de Ferro Central do Brasil.
Atualmente é um distrito essencialmente voltado à indústria e ao comércio de confeções com forte destaque ao comércio de jeans no atacado e também de moda infanto juvenil, destacando-se ainda a grande concentração de lojas especializadas na venda de enxovais e produtos para gestantes e bebês. Possui forte presença das comunidadescoreana eboliviana. A presença de um comércio de características populares também é grande, especialmente nas avenidas Rangel Pestana eCelso Garcia, por serem tradicionais vias de passagem de moradores daZona Leste que trabalham noCentro da cidade.
Odistrito é atendido pelaLinha 3-Vermelha do Metrô de São Paulo e pelas linhas10,11,12 e13 daCPTM, sendo a última com o serviçoExpresso Aeroporto (apenas no sentidoPalmeiras - Barra Funda).[2]
Odistrito também ganhará as estaçõesPari (apesar do nome, a estação não ficará no distrito doPari)[3] e a estação Silva Teles,[4] da futuraLinha 19 do Metrô de São Paulo.
