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Betty Faria

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Betty Faria
Faria em festa de lançamento de novela.
Nome completoElizabeth Maria Silva de Faria
Pseudônimo(s)Betty Faria
Nascimento
8 de maio de1941 (84 anos)

ResidênciaRio de Janeiro, RJ
Nacionalidadebrasileira
Cônjuge
Filho(a)(s)Alexandra Marzo eJoão Faria Daniel
Ocupação
Período de atividade1965–presente
Prêmiosver lista completa

Elizabeth Maria Silva de Faria (Rio de Janeiro,8 de maio de1941) é umaatriz eescritorabrasileira. Prolífica na atuação desde a década de 1960, tornou-se muito conhecida como um ícone dateledramaturgia nacional por protagonizar obras de grande sucesso popular, especialmente na televisão e no cinema. Faria é ganhadora de vários prêmios, incluindo doisPrêmios APCA, doisPrêmios Air France e estatuetas doFestival de Gramado eFestival de Brasília, além de ter recebido indicações para umTroféu Imprensa e umPrêmio Qualidade Brasil.

Após iniciar uma carreira como bailarina profissional no renomadoTheatro Municipal do Rio de Janeiro, Faria começou a frequentar o meio artístico que lhe abriu portas para atuar como atriz no teatro. Em 1965, ela apareceu no elenco do espetáculoAs Inocentes do Leblon sob a direção deAntônio Cabo. Betty fez sua estreia na televisão no mesmo período no seriadoTNT (1965) em pequenas aparições. Sua primeira telenovela, gênero o qual se consagrou, foiAcorrentados (1969), daRecordTV. Ela logo foi contratada pela TV Globo para atuar emA Última Valsa (1969). Seu primeiro sucesso popular ocorreu emPigmalião 70 (1970), recebendo oTroféu Helena Silveira, seguido de sua primeira protagonista em 1972 na novelaO Bofe.

Frequentou oTeatro Oficina, onde amadureceu como atriz, sendo dirigida por grandes nomes do teatro, comoZé Celso Martinez emPequenos Burgueses (1967). Betty sempre diversificou seus trabalhos, tendo destaque também no cinema, fazendo sua estreia na obra deNelson Rodrigues,O Beijo (1964), em uma participação especial. Recebeu aclamação da crítica como uma cantora decadente no dramaA Estrela Sobe (1974), dirigido porBruno Barreto, recebendo oPrêmio Air France. Ela recebeu duas vezes oPrêmio APCA de Melhor Atriz por dois sucessos seguidos de sua carreira, as novelasO Espigão (1975) ePecado Capital (1975).

Betty progrediu sua carreira na televisão em papéis importantes nas novelasDuas Vidas (1976),Água Viva (1980),Baila Comigo (1981),Partido Alto (1984) eO Salvador da Pátria (1989). Recebeu o prêmio de Melhor Atriz noFestival de Gramado por seu papel emAnjos do Arrabalde (1987). Já consagrada, foi internacionalmente reconhecida por estrelar o dramaRomance da Empregada (1988) no cinema, sendo premiada noFestival de Havana e noFestival do Rio. Em seguida, fez o maior papel de sua carreira na pele da protagonista deTieta (1989), fenômeno popular na cultura brasileira que a colocou na história da teledramaturgia nacional e lhe rendeu a primeira e única nomeação aoTroféu Imprensa.

Em 1992, foi eleita Melhor Atriz Coadjuvante noFestival de Brasília por seu desempenho emPerfume de Gardênia, deGuilherme Almeida Prado. Alguns desafetos a afastaram da TV Globo na década de 1990 e ela reduziu suas aparições. Protagonizou a novela independenteA Idade da Loba (1995), exibida pelaBand TV. Regressou à maior emissora do país em destaque na novelaA Indomada (1997) no papel da Juíza Mirandinha. Destacou-se ainda emSuave Veneno (1999),América (2005),Avenida Brasil (2012) eBoogie Oogie (2014). Interpretando a protagonista da peçaShirley Valentine (2009) recebeu aclamação da crítica e foi indicada aoPrêmio Shell. Nos anos recentes, Betty esteve em evidência do público no papel da divertida Elvirinha emA Força do Querer (2017) e da socialite falida Belisa emVolta por Cima (2024).

Juventude

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Início da vida e primeiros passos como bailarina

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Vista de Copacabana, bairro em que Betty nasceu e cresceu.

Betty nasceu no início dos anos 1940 emCopacabana, bairro do Rio de Janeiro, filha única do militar Marçal Moura de Faria e da dona de casa Elsa Gonçalves Pereira da Silva. Devido ao trabalho de seu pai, ela mudou de cidade várias vezes até completar doze anos, passando por lugares comoPelotas, noRio Grande do Sul, além deSão Paulo eLorena.[1]

A condição de ser filha única não foi uma escolha dos pais. Após o nascimento de Betty, sua mãe Elsa engravidou várias vezes, mas sem sucesso. Em entrevista, a atriz revela que sempre se sentiu bastante solitária por não ter irmãos, especialmente devido às constantes mudanças de cidade.[1] Aos quatro anos, enquanto morava em Lorena, sua mãe a levou a um circo local, onde Betty se encantou com o espetáculo e decidiu que queria seguir a carreira de atriz. O fascínio foi tanto que, em uma ocasião, ela tentou fugir de casa para se juntar ao circo itinerante que estava na cidade.[1]

Ao retornar ao Rio de Janeiro aos seis anos, Betty manifestou o desejo de estudar balé. Inicialmente contrário à ideia, seu pai concordou sob a condição de que ela também frequentasse aulas de piano, mesmo que Betty não gostasse muito do instrumento. Durante quatro anos, ela estudou balé com sua professora Alexandra.[1]

Início da carreira artística na dança

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Aos dez anos de idade, Betty precisou mudar-se novamente. Desta vez, sua família se instalou emCampo Grande, noMato Grosso do Sul. Lá, não havia escolas de balé, apenas de piano, o que frustrou Betty. Somente dois anos mais tarde, ao retornar ao Rio de Janeiro, ela pôde retomar seus estudos de balé. Iniciou na renomada Ballet do Rio de Janeiro, sob a direção de Dalal Aschar, onde teve aulas de balé clássico com a russa Marie Makarova, Pierre Kleimou eEugênia Feodorova. Posteriormente, explorou o balé moderno com Nina Verchinina e começou seus estudos de jazz com Jennie Dall e Jo Jo Smith.[2]

Conforme o interesse de Betty em seguir uma carreira artística se intensificava, seu pai começou a discordar de suas aulas de dança. Para ganhar independência financeira, ela passou a dar aulas de balé em turmas da escola de Sandra Dieckens, primeira bailarina doTheatro Municipal do Rio de Janeiro. Aos dezesseis anos, já estava ganhando seu próprio dinheiro com as aulas de balé clássico. Durante sua adolescência, Betty se considerava uma "menina rebelde", fugindo de casa, fumando na escola, frequentando clubes de dança e indo sozinha ao cinema, conforme relatou em entrevista. Ela era particularmente apaixonada por filmes musicais estrelados porMarlon Brando.[3]

Betty também participou do Ballet dos Clubes, sob a coordenação de Sandra Dieckens, apresentando-se com balé clássico, balé moderno, jazz e sapateado em vários clubes do Rio de Janeiro, apesar da desaprovação constante de seu pai. As frequentes discordâncias em casa a motivavam a buscar independência. Por isso, decidiu fazer um teste para o programaNoite de Gala, daTV Rio, na época o meio que oferecia melhor remuneração e visibilidade para dançarinos. Após ser aprovada no teste, estreou na televisão dançando no programa em uma escadaria.[4]

Em 1960, Betty fez um teste para um grande musical chamadoSkindô, produzido por Sonia Shaw e Bill Hitchcock, que reuniram no Brasil um elenco de renomados cantores da época, comoAgnaldo Rayol, Moacyr Franco e Madalena de Paula. Entre mais de 50 candidatas, Betty foi escolhida. Convenceu seu pai a emancipá-la para que pudesse viajar com o espetáculo. No entanto, ela e Sonia Shaw, idealizadora do espetáculo, frequentemente entravam em desentendimentos. Após estrear noGolden Room do Copacabana Palace, o show seguiu para oUruguai eArgentina.[5]

Carreira

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1960—69: Escalada na cena artística carioca e estreia como atriz

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Faria em uma apresentação de dança em 1961.

Após sua estreia no espetáculoSkindô, Betty foi novamente convidada por Sonia Shaw para integrar o showTio Samba, onde se destacou em alguns solos de balé moderno. Nessa época, mudou-se paraSão Paulo, residindo com colegas do espetáculo. Durante a temporada, enfrentou uma lesão no joelho que a levou a momentos difíceis. Posteriormente, retornou ao Rio de Janeiro, onde passou por uma cirurgia de recuperação.[1]

Durante o período de reabilitação, procurou contatos naTV Rio em busca de trabalho e conseguiu um cargo como apresentadora em um programa jornalístico deFernando Barbosa Lima na emissora. Simultaneamente, fez um teste para um programa infantil exibido aos sábados, tornando-se a "Garota Kibon". Gradualmente, superou sua lesão e retornou à dança. Em 1963, deixou a televisão para voltar aos palcos, participando da montagem deChica da Silva 63, atuando ao lado deGrande Otelo, o que lhe rendeu visibilidade.[1] Foi vista porFlávio Tambellini, que a convidou para integrar o elenco do filmeO Beijo, baseado na obra deNelson Rodrigues. Ao ver uma foto do filme, seu pai chegou a considerar processar a produção do longa-metragem.[6]

Durante uma visita aGrande Otelo em uma clínica de reabilitação, conheceuVinicius de Moraes, com quem desenvolveu amizade. Ele a convidou para participar da gravação da música "Canto de Ossanha". Também conheceu o bailarino e coreógrafoLennie Dale, conhecido por sua participação emWest Side Story naBroadway. Juntos, colaboraram em vários projetos teatrais e televisivos.[1] Em 1964, migrou para aTV Excelsior para participar do programaRio Rei, dirigido porLuís Carlos Miele eRonaldo Bôscoli. No ano seguinte, inaugurou as transmissões daTV Globo no musicalDick e Betty 17, mantendo a parceria com a dupla mencionada anteriormente. No mesmo ano, fez parte do musicalAlô, Dolly! e do seriadoTNT, interpretando uma secretária.[7]

No início de sua carreira, enfrentou considerável preconceito por não possuir formação teatral tradicional, o que a incentivou a buscar constante aprimoramento através de aulas com diversos professores. Em 1965, conquistou um papel na peçaAs Inocentes do Leblon, revelando um novo aspecto de sua carreira voltado para a comédia. Com poucas oportunidades na atuação, soube da produção de um filme através de seu amigoHugo Carvana. Após insistência, conseguiu realizar um teste e foi aprovada para atuar no filmeAmor e Desamor, gravado emBrasília, contracenando comLeonardo Villar. Em 1966, retornou aos palcos na reestreia deOnde Canta o Sabiá, ao lado deMarieta Severo,Gracindo Júnior,Maria Gladys e um grande elenco.[1]

Continuando a buscar aprimorar suas habilidades como atriz, envolveu-se com grupos teatrais, inicialmente no Teatro Jovem, dirigido por Kleber Santos. Lá, teve aulas comNelson Xavier e contou com colegas comoJosé Wilker,Cecil Thiré eIsabel Ribeiro. Em seguida, ingressou noTeatro Oficina, onde foi descoberta porZé Celso, recebendo o convite para atuar emOs Pequenos Burgueses. Sua participação no Oficina marcou um amadurecimento como atriz e a superação de inseguranças oriundas de sua experiência anterior como bailarina em shows noturnos.[1] Nesse período, iniciou um relacionamento comCláudio Marzo, com quem viveria de 1967 a 1969, e teve sua primeira filha, a atrizAlexandra Marzo. À época, Cláudio já era reconhecido como um dos galãs da televisão brasileira. Durante esse período, ela e seu amigoAntônio Pedro fundaram sua própria companhia teatral, o Teatro Carioca de Arte, enfrentando pressões da censura militar para realizar suas montagens, até que decidiram encerrar as atividades do teatro.[1]

Desempregada e com a filha Alexandra a caminho, Betty começou a realizar trabalhos de dublagem nos estúdios daHerbert Richers. Em 26 de setembro de 1968, no aniversário de Cláudio, nasceu sua filha. Diante das dificuldades financeiras e da responsabilidade de criar uma filha, a atriz buscou ajuda com sua amigaLeila Diniz, conhecida por sua participação em várias novelas, que a levou à TV Rio para trabalhar na novelaOs Acorrentados, deJanete Clair. Na trama, ambientada naJamaica, interpretou "Sonia Maria". No entanto, a emissora enfrentava dificuldades financeiras, pagando seus funcionários com eletrodomésticos. Foi então que Betty encontrou uma oportunidade nas novelas da recém-inaugurada TV Globo, graças aFábio Sabag eDaniel Filho, conseguindo um papel na produção já em andamento deA Última Valsa.[8]

A partir desse momento, Betty passou a integrar regularmente as produções televisivas. EmRosa Rebelde (1969), estrelada porGlória Menezes eTarcísio Meira, interpretou uma personagem principal e contracenou comCláudio Cavalcanti. No mesmo ano, alcançou seu primeiro grande papel emVéu de Noiva, desempenhando o papel de uma vilã. Na trama,Cláudio Marzo era o protagonista, dividido entre os personagens de Betty eRegina Duarte.[9]

1970—79: Consolidação da carreira na televisão

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Em 1970, Betty Faria ganhou destaque emPigmalião 70 interpretando "Sandra", uma jovem astuta e cheia de malandragem. Pelo seu desempenho, foi agraciada com oTroféu Helena Silveira, um importante prêmio da época para melhor atriz coadjuvante. Os anos 1970 foram extremamente produtivos em sua carreira. Iniciou atuando em dois filmesundergrounds:As Piranhas do Asfalto, dirigido porNeville d'Almeida, eOs Monstros de Babalu, deEliseu Visconti, este último nunca visto por Betty, ambos proibidos pela censura federal.[1]

Em 1972, retornou à televisão em um projeto inovador e controverso para o horário das dez horas,O Bofe. Este trabalho marcou um dos primeiros grandes papéis da atriz, interpretando "Guiomar", uma viúva com forte apelo popular e cômico, que saía do subúrbio do Rio para Copacabana com o intuito de "paquerar".[10] No ano seguinte, em 1973, destacou-se emCavalo de Aço como a vilã "Joana", filha de um grande latifundiário que é assassinado na trama, e fez uma participação especial no episódio "Irmão Mar, Irmão Terra" do seriadoCaso Verdade.[11]

Em 1974, voltou aos palcos com o musical deChico Buarque,Calabar, onde estava escalada para interpretar "Ana de Amsterdã". Produzido por Chico,Fernando Torres eFernanda Montenegro, com direção deFernando Peixoto, o espetáculo estava em plena produção quando foi censurado peloRegime Militar, deixando todos os envolvidos desempregados. Betty ficou desapontada com a situação e sentiu-se perdida em relação à profissão. Nessa época, vivia em um pequeno apartamento com sua filha, adquirido com o dinheiro que ganhou ao posar nua para a revistaPlayboy.[12] Foi então que surgiu um convite deBruno Barreto, que a observara nos ensaios deCalabar, para protagonizar seu filmeA Estrela Sobe. Interpretando uma cantora de rádio dos anos 1940, Betty recebeu elogios da crítica e ganhou oPrêmio Air France de Cinema de melhor atriz. Durante as filmagens, aproximou-se deDaniel Filho, por quem se apaixonou e com quem viria a se casar mais tarde, tendo seu segundo filho, João de Faria Daniel.[12]

Após o revés com o cancelamento deCalabar, Betty decidiu voltar-se novamente para a televisão. Em 1974, ganhou grande popularidade com sua personagem "Lazinha" na novelaO Espigão. No ano seguinte, foi escalada para interpretar a famosa "Viúva Porcina" na primeira versão da novelaRoque Santeiro, dirigida por seu então marido Daniel Filho. Infelizmente, a novela foi censurada no dia de sua estreia, apesar de ter 30 capítulos gravados e 10 prontos para ir ao ar.[13] Todo o elenco foi reaproveitado na novela seguinte, o grande sucessoPecado Capital (1975). Interpretando "Lucinha", Betty foi pioneira mundialmente ao romper com o estereótipo tradicional de mocinhas indefesas e dependentes de galãs, introduzindo protagonistas femininas fortes e batalhadoras, geralmente trabalhadoras, populares e moradoras de subúrbio. Essa característica ainda é explorada até os dias de hoje pela TV Globo e por muitas outras emissoras ao redor do mundo.[14] Paralelamente, esteve em cartaz na peçaPutz, ao lado deJuca de Oliveira eLuiz Gustavo.[1]

Após seu sucesso nos palcos, cinema e televisão entre 1974 e 1975, Betty decidiu fazer uma viagem pelaEuropa. Ao retornar, em 1976, foi convidada porJanete Clair para protagonizar a novelaDuas Vidas.[15] Também fez parte do elenco do filmeDona Flor e Seus Dois Maridos. Durante as gravações da novela, enfrentou uma crise em seu casamento com Daniel Filho, resultando na separação do casal. Foi então convidada porGilberto Braga para protagonizarDancin' Days como a ex-presidiária "Júlia", mas recusou o papel, que acabou ficando comSônia Braga, devido à recente separação de Daniel Filho, diretor da novela.[16] Nos anos seguintes, dedicou-se ao cinema, participando do filmeO Cortiço em 1978 e alcançando o auge de sua carreira no cinema brasileiro comBye Bye Brasil em 1979, umroad movie filmado em diversas regiões do Brasil.[17]

1980—89: Prosseguimento da carreira e sucesso mundial como "Tieta"

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Nos anos 1980, Betty continuou a brilhar na televisão. EmÁgua Viva, de Gilberto Braga, ela encarnou a protagonista "Lígia", uma mulher bonita e charmosa, de origem humilde que alcançou aclasse média alta carioca após seu segundo casamento, enfrentando preconceitos. A novela foi um sucesso estrondoso na época de sua exibição original, e a personagem de Betty conquistou o público por ser uma mulher que optou por abrir mão de seu casamento com um homem muito rico para viver seu grande amor. Seu papel também fez sucesso emPortugal, levando a atriz a viajar para o país e gravar um especial naRTP composto por cinco histórias, onde interpretava cinco personagens distintos.[18]

Em 1981, foi chamada para a novelaBaila Comigo, deManoel Carlos, onde, depois de uma série de trabalhos, não assumiu o papel de protagonista. No entanto, sua personagem representou um retorno de Betty às suas raízes na dança. Na trama, interpreta a professora de dança "Joana", que ama profundamente seu ofício. Bonita e cativante, atrai a atenção de "Caio" (Carlos Zara) e "Quim" (Raul Cortez). Apesar de sua beleza e charme, não consegue se envolver emocionalmente com nenhum homem, pois valoriza sua independência, especialmente afetiva. Contudo, acaba se envolvendo com "João Victor" (Tony Ramos), seu vizinho no apart-hotel onde reside. No desfecho da história, revela um segredo doloroso: custeia o tratamento do ex-marido, internado em uma clínica devido a uma doença grave, que acaba resultando em sua morte.[19]

Na primeira metade dos anos 1980, iniciou uma frutífera colaboração com o autorAguinaldo Silva. Com ele, gravou dois especiais:Lili Carabina, que mais tarde se transformaria em um filme, eA Hora do Carrasco. Em 1983, interpretou uma viúva na minissérieBandidos da Falange, também escrita por Aguinaldo. Ainda em 1983, participou do filmeO Bom Burguês, que, segundo a atriz, foi um retorno aos seus dias de militância política e ao movimento teatral contra a ditadura. Também esteve em cartaz na peçaAmor Vagabundo, dirigida porDomingos de Oliveira, onde interpretava dois personagens ao lado deJorge Dória, com quem teve uma relação de trabalho desafiadora devido a conflitos entre os dois.[1]

Em 1984, outro sucesso de audiência, desta vez em parceria com Aguinaldo Silva eGlória Perez na novelaPartido Alto. Na trama, ela interpretou "Jussara", uma manicure e porta-bandeira de escola de samba, mais uma vez conquistando o público com uma personagem popular.[20] Após o término da novela, foi convidada para reviver os tempos em que apresentava oBrasil Pandeiro, estrelando o programaBetty Faria Especial, onde interpretava diversos papéis, cantava e dançava. Nesse mesmo período, posou pela segunda vez para a revistaPlayboy.[1]

Vivendo um período de grande destaque em sua carreira, Betty embarcou em viagens pelo mundo. Durante um festival de cinema no Rio de Janeiro, conheceuDennis Hopper, que a convidou para passar um tempo emLos Angeles. De lá, seguiu para aÍndia para participar do Festival de Nova Deli. Após retornar aos Estados Unidos, decidiu aceitar o convite de Hopper para passar uma temporada em Los Angeles, determinada a buscar uma carreira internacional.[1] Neste momento, recebeu um convite para participar da nova versão deRoque Santeiro, novamente no papel de "Viúva Porcina". Apesar do convite, Betty recusou a oferta, e a personagem acabou sendo interpretada porRegina Duarte, alcançando grande popularidade. Betty retornou a Los Angeles com a intenção de conquistar oportunidades na indústria cinematográfica internacional.[21]

Decisões pessoais e políticas eventualmente a trouxeram de volta ao Brasil, levando-a a desistir da carreira internacional. Ao retornar ao país, concentrou-se em projetos cinematográficos, incluindo o filme coproduzido com aFrançaJubiabá, dirigido porNelson Pereira dos Santos.[22] Este filme também marcou a estreia de sua filha,Alexandra, nas telas. Em seguida, voltou para a televisão na sérieAnos Dourados, onde interpretou a mãe do protagonista, papel deFelipe Camargo.[23] Em 1987, protagonizou o filmeAnjos do Arrabalde, que narra a história de três professoras da periferia de São Paulo. Interpretando uma delas, "Dália", Betty foi premiada como melhor atriz noFestival de Gramado. Logo depois, fez uma breve participação no filmeUm Trem para as Estrelas.[22]

Em 1988, Betty ganhou reconhecimento nacional e internacional com o filmeRomance da Empregada, onde viveu "Fausta", uma empregada doméstica em conflitos pessoais entre a pobreza e o desejo de uma vida melhor. O filme participou de mostras e festivais ao redor do mundo, e Betty recebeu os prêmios de melhor atriz noFestival de Havana, no Festival de Sorrento, além de seu segundoPrêmio Air France de Cinema.[24] Em 1989, estrelouLili, a Estrela do Crime, revivendo sua personagem "Lili Carabina", originalmente concebida para a televisão.[25] Também neste ano, atuou na novelaO Salvador da Pátria, escrita porLauro César Muniz, interpretando a fazendeira "Marina". Em entrevistas, Betty admitiu que, apesar de gostar de sua personagem na novela, não conseguiu desenvolvê-la da maneira que gostaria. A trama de suspense político foi um grande sucesso, tornando-se uma das novelas mais assistidas da época.[26]

Em seguida, emendou outro grande clássico pelo qual é lembrada até hoje,Tieta.[21] Interpretando a protagonista título, a trajetória de Betty comTieta começou em 1976, quando visitouJorge Amado eZélia Gattai na Europa. Zélia mencionou que Jorge estava escrevendo um livro com uma personagem que seria perfeita para a atriz. Durante oFestival de Cannes, ela encontrou novamente o casal, que confirmou estar negociando os direitos do livro. Betty negociou diretamente com a TV Globo para interpretar "Tieta", o que resultou em um sucesso mundial.[1] Sua personagem na trama é descrita como bela, sensual, apaixonada e fervorosa pela vida. Expulsa da cidadezinha deSantana do Agreste pelo pai aos dezoito anos, quando era mais livre e rebelde. Antes de alcançar grande riqueza, supostamente com a ajuda de um comendador, enfrentou inúmeras dificuldades. Essas experiências lhe proporcionaram grande sabedoria e maturidade. Vinte anos depois, retorna para se vingar da hipocrisia que impera na cidade, embora esconda seu passado como uma renomada cafetina emSão Paulo. Ela foi indicada aoTroféu Imprensa de melhor atriz por sua atuação na novela.[27]

1990—99: Declínio na TV Globo e demais trabalhos

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Após o estrondoso sucesso deTieta, Betty começou a enfrentar alguns problemas contratuais e os trabalhos na televisão foram diminuindo.Aguinaldo Silva escreveu um papel para ela emPedra Sobre Pedra, mas não pôde interpretá-lo, sendoRenata Sorrah escolhida para o papel. Faria sentiu-se prejudicada na emissora. Em 1992, foi escalada para a novela sucessora,De Corpo e Alma, onde desempenhou um papel diferente do habitual, como "Antônia", uma mulher sensível e submissa, que não aceita o fim de seu casamento com "Diogo", papel deTarcísio Meira, e faz de tudo para mantê-lo.[28] A atriz é reconhecida por seus papéis fortes e imponentes. Neste ano, ainda, embarcou no projeto Betty na Estrada, idealizado por Lennie Dale, no qual ela também produziu. No espetáculo, ela cantava músicas tema de seus personagens, como oRock daLili Carabina e o tema deBaila Comigo, daRita Lee.[1]

No cinema, atuou em um papel secundário emPerfume de Gardênia, pelo qual foi eleita Melhor Atriz Coadjuvante peloFestival de Cinema de Brasília. Em 1993, foi convidada porNicolau Breyner para atuar em uma novela portuguesa chamadaVerão Quente. Após sua participação em uma produção fora da Globo, voltou a ter desavenças com a emissora. Ao retornar da temporada em Portugal, seu contrato com a TV Globo foi encerrado. Após esse incidente, perdeu a amizade comBoni e ficou sem trabalho na televisão.[1] Com as desavenças na televisão, voltou-se novamente para o teatro e remontou sua peçaCamaleoa, investindo o dinheiro ganho em Portugal na produção do espetáculo. Durante uma temporada, foi convidada por Paulo José para uma participação especial na minissérieIncidente em Antares.[1]

Em 1995, assinou contrato com aBand sendo convidada porJayme Monjardim para protagonizarA Idade da Loba, uma produção independente escrita porAlcione Araújo, onde interpreta "Valquíria", que, após a morte do marido, deixa a pequena cidade de São João do Barreiro, interior de São Paulo, em busca de realização profissional, ao lado de sua melhor amiga, "Irene" (Ângela Vieira). Nesta nova fase, "Valquíria" e "Irene" reencontram um antigo amor de trinta anos atrás, "Montenegro" (Adriano Reys). Esse reencontro é marcado por inúmeros desencontros, incluindo a dificuldade de Montenegro e Valquíria permanecerem juntos de forma definitiva.[29][30] Ainda na emissora, realizou uma participação especial emO Campeão (1996), no papel de uma cobradora de ônibus que testemunha um assassinato.[31]

Em 1996, conseguiu retornar para a TV Globo, apesar das reticências de Boni, convencido porDaniel Filho,Paulo Ubiratan eAguinaldo Silva. No entanto, seu retorno foi sob a condição de ser contratada apenas por obra. Ubiratan interveio na situação e conseguiu um contrato de três anos para ela na emissora.[1] Em 1997, esteve no ar emA Indomada como "Juíza Mirandinha", que vive em brigas com o prefeito da fictícia cidade em que se passa a obra, em razão de ser contra as obras que o mesmo realiza na cidade.[32] Também nesse ano, atuou no filmeFor All - O Trampolim da Vitória, que abordou as transformações ocorridas durante aSegunda Guerra Mundial na cidade deNatal.[33]

Em 1998, ela teve a oportunidade emocionante de retornar ao teatro com seus amigos do Teatro Carioca de Arte, incluindoCláudio Marzo,Antônio Pedro e sua filhaAlexandra Marzo no elenco. Inspirada por uma sugestão de Flávio Marinho, que a convenceu após assistir a uma peçaoff-Broadway, ela comprou os direitos da obraUm Caso de Vida ou Morte. Flávio foi o mentor dessa iniciativa, que envolveu três textos de autores renomados comoDavid Mamet, Ellen May eWoody Allen, cada um dirigido por diretores distintos. O ambiente familiar dos ensaios, inclusive em sua casa, culminou em uma temporada feliz no Teatro dos Quatro, no Rio de Janeiro.[1]

Em 1998, fez parte do elenco da minissérieLabirinto, atuando ao lado dePaulo José, como "Leonor",[34] e teve uma participação especial como ela mesma na novelaPecado Capital, uma adaptação do grande sucesso em que protagonizou em 1975.[35] Em 1999, voltou a trabalhar com Aguinaldo Silva sendo convidada para atuar emSuave Veneno, o papel de "Carlota Valdez", uma mulher misteriosa de comportamento ambíguo – ex-amante de "Figueira" (Kadu Moliterno), ela acaba se apaixonando por "Valdomiro" (José Wilker) e entra em disputa com "Lavínia" (Glória Pires) por ele.[36][37]

2000—16: Volta às novelas, contratação no SBT e retorno à Globo

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Faria em 2006 durante festa de lançamento da novelaPé na Jaca.

No início dos anos 2000, a carreira da atriz passou por um hiato de quase cinco anos na televisão, reduzindo suas aparições a pequenas participações em seriados, como no episódio "Duro de Debutar" deSai de Baixo (2000) e no episódio "O Filho da Mãe" deA Grande Família (2001). Em 2002, rompeu contrato com aTV Globo alegando estar cansada de ser colocada na "geladeira" da emissora, que recusava seus projetos, incluindo um programa de auditório para mulheres.[38] Em 2004, produziu e estrelou o filme dramáticoBens Confiscados, sob a direção deCarlos Reichenbach, no papel da enfermeira "Serena", que foi amante de um conhecido senador da República tendo que se exilar no interior quando o caso veio à tona na imprensa. Apesar da obra ter sido considerada irregular, a performance de Betty recebeu elogios da crítica e ela foi premiada noCine Ceará como melhor atriz.[39]Após seis anos longe das novelas, foi convidada porJayme Monjardim eGlória Perez para integrar o elenco deAmérica, de Perez, que tinha como enredo a travessia de imigrantes nosEstados Unidos em busca de melhores condições de vida. Na trama, intepreta "Djanira Pimenta", a chefe da quadrilha de "atravessadores" ilegais de imigrantes na fronteira que se passa como empresária do eixo Rio-Miami.[38] No ano seguinte, em 2006, aparece em uma participação especial na novelaAlma Gêmea e no seriadoSob Nova Direção. Neste ano, ainda, é escalada para a novelaPé na Jaca, deCarlos Lombardi, no papel de mais uma vilã, a interesseira "Laura", que foi capaz de forjar um falso exame de DNA da própria filha em prol de seu interesse na fortuna de "Último" (Fúlvio Stefanini).[40]

Em 2007, mais uma vez colabora com Aguinaldo Silva, dessa vez na novelaDuas Caras, no papel da misteriosa "Bárbara Carreira", governanta de "Ferraço" (Dalton Vigh), por quem nutre um amor maternal. No passado, "Bárbara" foi prostituta e cúmplice de crime da "Hermógenes" (Tarcísio Meira), homem que comprou "Ferraço" quando criança para ajudar em seus trambiques.[41] Entre 2007 e 2008, voltou a fazer participações especiais emA Grande Família voltando ao papel de "Selma Carrara", a mãe deAgostinho Carrara.[42] Foi premiada noFestival de Cinema de Cartagena, na Colômbia, como melhor atriz coadjuvante pelo filmeChega de Saudade, em 2007.[carece de fontes?]

Em 2009, assinou contrato de oito meses com oSBT e aceitou o convite para atuar na novelaUma Rosa com Amor, umremake danovela homônima deVicente Sesso, exibida pela TV Globo em 1972. Interpretou "Amália Petroni", a mãe da protagonista vivida porCarla Marins.[43] Em setembro de 2011, Betty esteve emVitória, onde encerrou a 3ª edição do Circuito Banescard de Teatro.[44] Em 2012, retoma seu contrato com a TV Globo para atuar na sérieAs Brasileiras e na novela das noveAvenida Brasil, deJoão Emanuel Carneiro, entrando na metade da trama para intepretar "Pilar Albuquerque", a mãe de "Aléxia" (Carolina Ferraz), que reaparece completamente falida e descompensada. Espivitada, ela está sempre alcoolizada com um drink na mão.[45][46] Em 2014, juntamente comFrancisco Cuoco, foi escalda para interpretar os personagens que seriam deLima Duarte eRegina Duarte, respectivamente, emBoogie Oogie, novela deRui Vilhena para o horário das seis, no papel de "Carlota", uma mulher muito positiva e cheia de vitalidade.[47][48][49] Neste ano, também, protagonizou a sériePassionais, do canalLifetime.[50]

Em 2015, ano em que comemorou seus 50 anos de carreira, Betty passou por uma intensa preparação para estrelar o espetáculo de comédiaA Atriz, escrito pelo britânico Peter Quilter. Com o fim das gravações deBoogie Oogie, foi convidada para protagonizar a peça após a desistência deMarília Pêra da produção, que alegou insatisfação com a produção. Em um mês, Betty teve que gravar as 75 páginas de falas de sua personagem, "Lydia Martin", uma atriz de teatro que está prestes a encenar sua última apresentação e tomada por dúvidas do rumo de sua carreira.[51] Também atuou no episódio "Um Sogro do Outro Mundo" do humorísticoTomara que Caia, substituindo a atrizHeloísa Perissé.[52] Em 2016, voltou a encarnar Tieta noCriança Esperança, durante uma ação que relembrou os principais personagens da teledramaturgia brasileira.[53]

2017—presente: "Elvirinha" emA Força do Querer e trabalhos recentes

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Em 2017, destacou-se no elenco da novelaA Força do Querer, sucesso de audiência deGlória Perez, no papel da divertida "Elvirinha", formando um divertido par romântico comOthon Bastos. A dupla entra em cena na metade da novela, voltando ao Brasil dosEstados Unidos por terem ficado sem dinheiro. A personagem caiu no gosto popular e tornou-se um dos maiores destaques da trama.[54] Fez uma participação especial no seriadoA Cara do Pai, protagonizado porLeandro Hassum, interpretando "Iolanda", sogra do personagem principal.[55] Em 2018, pôde ser vista em participações especiais no programaTá no Ar: a TV na TV e na novela teenMalhação: Vidas Brasileiras, além de atuar na minissérieInfratores, a qual era exibida semanalmente dentro doFantástico.[56]

Em 2019, apareceu loira na minissérie de suspenseSe Eu Fechar os Olhos Agora, interpretando a cafetina "Hanna Wizoreck".[57] Neste ano ainda, teve uma escalação controversa na novelaA Dona do Pedaço, escrita por Walcyr Carrasco para o horário nobre. Sua personagem, "Cornélia Marcondo", é mãe de "Eusébio", papel defendido porMarco Nanini. Os atores têm apenas sete anos de diferença de idade. Com as críticas, ao longo da trama, foi revelado o segredo de que "Cornélia" é, na verdade, sua irmã mais velha que o criou.[58] Em 2020, interpretou ela mesma em algumas aparições na novelaSalve-se Quem Puder, como uma atriz de novelas que contracena com a personagem "Petra".[59]

Em 2023, ela esteve na série de suspenseCodex 632, uma coprodução entre oGloboplay com aRTP e a SPi emPortugal. Interpreta "Luísa Toscano", uma mulher com princípio deAlzheimer que tem seu marido misteriosamente assassinado.[60] Em 2024, integra o elenco da sérieSuíte Magnólia, doCanal Brasil.[61] Ainda em 2024, foi confirmada a volta de Betty às novelas emVolta por Cima, onde interpretará a socialite falida "Belissa". Ela é descrita na sinopse da novela como uma mulher de beleza marcante e que preservou sua elegância dos tempos áureos da alta sociedade carioca, até que o dinheiro da família se esgotou.[62]

Vida pessoal

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É mãe da tambématrizAlexandra Marzo, fruto do seu casamento com o atorCláudio Marzo. Foi também casada com o diretor e atorDaniel Filho, com quem tem um filho, João de Faria Daniel. Betty é ainda avó de Giulia, filha deAlexandra, de Antônio e dos gêmeos Valentina e João Paulo, filhos de João de Faria Daniel.[63]

Betty posou duas vezes para a revistaPlayboy Brasil: em agosto de 1978 e outubro de 1984. O sucesso deTieta no México foi tão grande que Betty posou, em novembro de 1992, para aPlayboy México.[64]

Nascida em larcatólico, a atriz foiumbandista por mais de vinte anos, até que em1996 converteu-se aoBudismo de Nitiren.[65]

Teatro

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AnoTítuloPersonagemDireção
1963Pequenos BurguesesPólia[66]José Celso Martinez Corrêa
1965As Inocentes do Leblon[51]Antônio Cabo
1966João Amor e MariaMariaKleber Santos[1]
Onde Canta o SabiáPaulo Afonso Grisolli[67]
1967Sabiá 67
O Bravo Soldado Schweik[1]
1968A Falsa Criada[1]
1976PutzOsmar Rodrigues Cruz[1]
1973Calabar[68]Fernando Peixoto
1983Amor VagabundoDomingos de Oliveira[1]
1992Betty na EstradaVários personagens[69]Lennie Dale
1996Camaleoa[70]Marília Pêra
1999Um Caso de Vida ou Morte[1]Flávio Marinho, Marcos Alvisi e Gilberto Gawronsky
2006BettyFaria.docEla mesma[71]Luís Salém
2009–11Shirley ValentineShirley Valentine[72]Guilherme Leme
2015A AtrizLydia Martin[51]

Filmografia

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Televisão

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AnoTítuloPapelNotas
1965TNTSecretária
Alô, Dolly!Bailarina[73]
Dick & Betty 17Apresentadora[74]
1967Festival Internacional da CançãoApresentadora[75]
1969Os AcorrentadosSônia Maria
A Última ValsaMarion
Rosa Rebelde
Véu de NoivaIrene
1970Pigmalião 70Sandra
A Próxima AtraçãoCecília (Ciça)
O Homem Que Deve MorrerInês
1971Caso EspecialAparecida Genovese (Cida)Episódio: "O Crime do Silêncio"
1972O BofeGuiomar
1973Cavalo de AçoJoana
Caso EspecialMaria RosaEpisódio: "Irmão Mar, Irmão Terra"
1974O EspigãoLazinha Chave-de-Cadeia
Caso EspecialSara[76]Episódio: "A Feiticeira"
Marta[77]Episódio: "Boas Festas e Feliz Natal"
1975Roque SanteiroPorcina da Silva (Viúva Porcina)Versão censurada
Pecado CapitalMaria Lúcia Batista (Lucinha / Lucy Jordan)
1976Duas VidasLeda Maria
1978Brasil PandeiroApresentadora / Vários personagens[78]
1979Plantão de PolíciaElisa do Nascimento (Lili Carabina)Episódio: "A História de Lili Carabina"
1980Água VivaLígia Prado Fragonard
1981Baila ComigoJoana Lobato
1982Gente Fina É Outra CoisaVários personagensEpisódio: "O Amor Tem o Ciclo das Flores"
1983Bandidos da FalangeMarluce
Caso EspecialLenita[79]Episódio: "Adeus, Marido Meu"
Arlete[80]Episódio: "A Hora do Carrasco"
1984Partido AltoJussara Pinto Ferreira de Souza Santos
Betty Faria EspecialVários personagens[81]
1986Anos DouradosGlória Cantanhede
1989O Salvador da PátriaMarina Campos Sintra
TietaAntonieta Esteves Cantarelli (Tieta)
1992Você DecideYolanda NeryEpisódio: "A Outra"
De Corpo e AlmaAntônia Santos Varella
1993Verão QuenteSimone Arruda
1994Programa de AuditórioLana[82]Especial da Globo
Incidente em AntaresRosa (Rosinha)
1995A Idade da LobaValquíria
1996O CampeãoMarilisaEpisódio: "25 de março"
1997A IndomadaMiranda de Sá Maciel (Juíza Mirandinha)[83]
1998Você DecideMaria Helena BatistaEpisódio: "Seria Trágico, Se Não Fosse Cômica"
Pecado CapitalEla mesmaParticipação especial
LabirintoLeonor Quental Martins Fraga
1999Suave VenenoCarlota Valdez
2000Sai de BaixoVanusa Limão (Vanusa Van Van)Episódio: "Duro de Debutar"
2001A Grande FamíliaSelma Carrara (Selminha Paraíso)Episódio: "O Filho da Mãe"
2005AméricaDjanira Pimenta (Pimenta)
2006Alma GêmeaMarielzaEpisódio: "10 de março"
Sob Nova DireçãoDona Altiva Y SilvaEpisódio: "É a Mãe!"
Pé na JacaLaura Leiva Barra
2007A Grande FamíliaSelma Carrara (Selminha Paraíso)Episódio: "Sem Vergonha é a Mãe"
Duas CarasBárbara Carreira
2008A Grande FamíliaSelma Carrara (Selminha Paraíso)Episódio: "Vovó Gatinha"
2010Uma Rosa com AmorAmália Petroni
2012As BrasileirasMuriel AragãoEpisódio: "A Doméstica de Vitória"
Avenida BrasilPilar Albuquerque Bragança
2014Boogie OogieMadalena Veiga Azevedo Fraga
PassionaisCarmen Saldanha[50]
2015Tomara que CaiaDona Irinéia[84]Episódio: "Um Sogro do Outro Mundo"
2016Criança Esperança: Edição 2016Antonieta Esteves Cantarelli (Tieta)[85]
2017A Força do QuererElvira Gomez Garcia (Elvirinha)[86]
A Cara do PaiIolanda[55]Episódio: "Querida Sogra"
2018Tá no Ar: a TV na TVEla mesmaEpisódio: "18 de abril"
InfratoresMaria Lúcia (Marilu)
Malhação: Vidas BrasileirasOlívia Rosa[56]Episódios: "13–23 de agosto"
2019Se Eu Fechar os Olhos AgoraHanna Wizoreck
A Dona do PedaçoCornélia Macondo Ferreira[87][88]
2020Salve-se Quem PuderEla mesma[89]Episódio: "22 de fevereiro"[90]
Episódio: "3 de março"[91]
Episódio: "24 de junho"[59]
2023Codex 632Luísa Toscano[92]
2024Suíte MagnóliaEvaEpisódio: "Elefante Branco"
TributoEla mesma[93]Episódio: "Ary Fontoura"
Volta por CimaBelisa Góis de Macedo[94]
2025TributoEla mesmaEpisódio: "Francisco Cuoco"

Cinema

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AnoTítuloPapelNotas
1964O BeijoMoça na Boate
1967A Lei do CãoMarta
1968As Sete Faces de Um CafajesteGildinha[95]
1971As Piranhas do AsfaltoPiranha
Os Monstros de BabalooMartina
1972Som, Amor e Curtição
1974A Estrela SobeLeniza Mayer
1975O Casal
1976Dona Flor e Seus Dois MaridosLeniza Mayer
1978O CortiçoRita Baiana[96]
1979Bye Bye BrasilSalomé
1983O Bom BurguêsNeuza
1987Anjos do ArrabaldeDália[97]
JubiabáMadame Zaíratambém como produtora executiva
Um Trem para as EstrelasCamila
1988Romance da EmpregadaFausta
1989Lili, A Estrela do CrimeElisa do Nascimento /Lili Carabina
1992Perfume de GardêniaOdete Vargas
1997For All - O Trampolim da VitóriaLindalva Sandrini
2004Bens ConfiscadosIsabela Siqueira (Serena)também como produtora
Sexo, Amor e TraiçãoYara
2007Chega de SaudadeElza
2013Casa da Mãe Joana 2Dona Aracy
2017Pedro Sob a CamaAvó[98]
2018Luz, Câmera e BarretoEla mesmaDocumentário
Rogéria, Senhor Astolfo Barroso Pinto
2024Como Chorar Sem DerreterElisabethCurta-metragem
2025A ListaNilcedes (Nil)[99]
Enterre Seus MortosTia Helena[100]

Prêmios, indicações e homenagens

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Ver artigo principal:Lista de prêmios e indicações recebidos por Betty Faria

Faria destacou-se pela primeira vez na novelaPigmalião 70 (1970), que lhe rendeu oTroféu Helena Silveira de Melhor Atriz. No cinema, ganhou reconhecimento comA Estrela Sobe (1974), recebendo oPrêmio Air France de Melhor Atriz. Alcançou o estrelato com a personagem Lazinha emO Espigão (1974), conquistando oPrêmio APCA de Melhor Atriz de Televisão, repetido emPecado Capital (1978). Mais tarde, brilhou emRomance da Empregada (1988), pelo qual venceu novamente o Air France e prêmios nos festivais deHavana eRio, além de ser premiada comoMelhor Atriz no Festival de Gramado porAnjos da Arrabalde (1987).[101]

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Ligações externas

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1973–1988
1989–2000
2001–2019
2020–presente
1972–1983
1984–1999
2000–2019
2020–presente
O ano refere-se ao de produção da novela ou (minis)série. O prémio é normalmente entregue no ano seguinte.
Prêmio Coral de Melhor Atriz
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