PelaSeleção Brasileira de Futebol, Bebeto oconquistou como jogador aCopa do Mundo de 1994 e foi vice-campeão na de1998. É também medalhista múltiplo Olímpico, tendo conquistado medalha de prata naSeul 1988 e medalha de bronze naAtlanta 1996, além de um título de Copa das Confederações, naFrança 1997 e um título de Copa América naBrasil 1989 Uma de suas marcas registradas era o gol devoleio onde rebatia a bola num salto de lado, geralmente caindo no chão, e mandando direto pro gol. Quando defendia o Flamengo, também tinha o costume de marcar vários gols de cabeça.
Nascido e criado no bairro da Ribeira, na região da Cidade Baixa em Salvador, Bebeto começou a jogar em torneios de várzea no bairro do Barbalho. Descoberto por olheiros, foi convidado a fazer testes em equipes profissionais e foi aprovado noBahia, onde permaneceu apenas um mês antes de se transferir para o maior rival, oVitória, clube para o qual torcia na infância. Estreou no profissional em 1982, destacando-se e de lá transferiu-se para oFlamengo no ano seguinte.Zico havia acabado de ir embora para aItália, logo seguido porJúnior, e o jovem e franzino baiano chegou como candidato a príncipe para a órfã torcida rubro-negra.[3]
O início não foi fácil: apesar de já se destacar no elenco de estrelas do Flamengo que seriatricampeão brasileiro em 1983, Bebeto disputou um só jogo, justamente os minutos finais de decisão contra o Santos (Flamengo 3—0). No Campeonato Carioca de 1983, ainda na reserva, ele chegou a disputar alguns jogos mas sem qualquer destaque e o Flamengo acabaria amargando o vice-campeonato para o Fluminense. O Flamengo passou o ano de 1984, mesmo com um elenco recheado de craques, sem títulos: terminou em 3º lugar na Copa Libertadores (mesmo possuindo a melhor campanha na fase de classificação), perdeu a final doCarioca para oFluminense e, noBrasileirão, a equipe foi eliminada nas quartas de final para oCorinthians em derrota por 4–1 em São Paulo após ter vencido por 2–0 noMaracanã. Para piorar, o título foi decidido entre os rivais Fluminense (eventual campeão) eVasco. A maior tristeza, porém, esteve longe dos gramados: Bebeto perdeu o irmão em um acidente de avião que matou também um colega de Flamengo, o zagueiroFigueiredo.
O ano de 1985 também foi escasso em títulos. O Carioca ficou outra vez com o Fluminense e, noBrasileiro, o Flamengo caiu na segunda fase de um grupo cuja única vaga ficou surpreendentemente com oBrasil de Pelotas. A maior alegria rubro-negra naquele ano foi a volta deZico, que, todavia, logo sofreria violenta contusão em jogo contra oBangu. Bebeto só foi conquistar seu primeiro título em 1986, umCarioca sobre oVasco. No Brasileirão, o time acabou eliminado nas oitavas-de-final peloAtlético Mineiro. Vale destacar que o clube disputou este campeonato com muitos desfalques, entre elesZico,Sócrates,Adalberto,Adílio e o próprio Bebeto, que havia se contundido em partida contra oAtlético Goianiense, em Goiânia.
Em 1987, finalmente ganharia de vez o coração da torcida. O Flamengo perdeu oCarioca para o Vasco, mas na Copa União (um dos módulos doCampeonato Brasileirodaquele ano, mas considerado pelos participantes como o próprio campeonato), o jovem marcou um gol por jogo,[3] inclusive o solitário tento do título na final, contra oInternacional. O título do torneio, todavia, não foi considerado oficial pelaCBF e até hoje é motivo de polêmica e brigas judiciais entre Flamengo e oSport Club. Ainda assim, Bebeto integrou uma das últimas grandes equipes do Flamengo,[4] que reunia os veteranosZico,Andrade,Leandro eEdinho e os jovensLeonardo,Jorginho,Zinho,Renato Gaúcho,Aílton eZé Carlos. Além de Bebeto, outros três atletas daquele time — Leonardo, Jorginho e Zinho — integrariam o elenco daSeleção Brasileira campeã daCopa do Mundo de 1994.
Após o título nacional, o Flamengo enfrentou certa escassez de troféus. Com Bebeto, o clube foi trivice estadual, perdendo os Cariocas de 1988 para o Vasco e de 1989 para oBotafogo (já havia perdido o Carioca de 1987 para o Vasco), e, noBrasileirão de 1988, o Flamengo foi eliminado nas quartas de final peloGrêmio. Ainda assim, foi geral a surpresa em 1989, quando divulgou-se que Bebeto trocaria o clube pelo arquirrivalVasco da Gama para a disputa doBrasileirão de 1989.
Apesar da controversa transferência, Bebeto saiu-se bem no novo clube: mesmo criticado, o elenco cruzmaltino conseguiu quebrar 15 anos de jejum e faturou o segundo título brasileiro da história do clube. Bebeto participou ativamente da conquista daquele time repleto de garotos que receberia o nome deSeleVasco:Luiz Carlos Winck,Marco Antônio Boiadeiro,William,Bismarck,Sorato — autor do gol do título na final contra o São Paulo — eMazinho, além deAcácio eQuiñónez.[5]
No ano de 1990, o clube voltou a contar com o ídoloRoberto Dinamite, que no Brasileirão anterior estivera emprestado àPortuguesa. Porém, o ano foi sem títulos: detentor do título, o Vasco não conseguiu se classificar às fases finais doCampeonato Brasileiro de 1990, e perdeu o Estadual daquele ano para oBotafogo. NaTaça Libertadores da América de 1990, a única disputada por Bebeto (Flamengo e Internacional ficaram de fora da de 1988 em razão do não-reconhecimento oficial do título daCopa União), os cruzmaltinos caíram nas quartas de final. A seca continuou no ano seguinte: o clube não faturou nenhum turno do Carioca e também não alcançou as fases finais do Brasileirão.
Em 1992, a situação voltou a melhorar: o Vasco vinha bem no Brasileiro, liderando a fase inicial, com Bebeto, em grande fase, fazendo dupla com o jovemEdmundo. Porém, na segunda fase de grupos, o clube perdeu a vaga na final para o arquirrivalFlamengo, que se sagraria campeão. Restou a Bebeto a artilharia do campeonato e as primeiras e únicasBolas de Prata daPlacar, como um dos melhores atacantes e também como o artilheiro daquela edição do Brasileirão. Seu desempenho chamou a atenção de uma pequena equipeespanhola, oDeportivo La Coruña.
Bebeto deixou o Vasco como ídolo, despertando suposições contraditórias sobre qual dos dois rivais doRio de Janeiro onde mais se destacou seria seu clube de coração. Ementrevista concedida aLéo Batista, noprogramaEsporte Espetacular, daRede Globo (dia28/10/2007), Bebeto confirmou sertorcedor doFlamengo. Porém, em outras ocasiões, também já disse ser vascaíno na sua infância e ainda jogando pelo Vasco, em homenagem ao avô chamado Vasco da Gama, mas dizendo que seu amor pelo Flamengo ninguém tiraria.[6] Em 2009, reafirmou-se como flamenguista também àFourFourTwo, onde explicou também as razões da polêmica transferência de 1989:
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Eu nunca quis sair doFlamengo. O Flamengo faz parte da minha vida, da minha história. Sou flamenguista. Na verdade, souVitória e Flamengo (...). NaGávea eu joguei oito anos, foi lá que conheci a Denise, minha mulher. Quando saí do Flamengo, foi uma tristeza muito grande no meu coração. O passe foi para afederação, oVasco comprou... (Gilberto Cardoso Filho, presidente do Flamengo na época) não deu valor pra mim, a verdade foi essa. O Flamengo é uma instituição muito forte. As pessoas passam, mas o clube ficará sempre ali. O presidente da época não levou em consideração isso. Eu falei que tinha uma proposta, mas que queria ficar no Flamengo, mesmo ganhando muito menos do que eu ia ganhar no Vasco, e ele não acreditou. Ele pagou para ver. Aí o passe foi para a federação e o presidente do Vasco o enganou, estava emPortugal com ele, e disse que não estava nada certo, mas já tinha tudo acertado comigo. Eu ainda tentei desistir, mas entrou meu procurador no meio, que estava ganhando uma porcentagem com o meu passe e por isso não queria que eu desistisse. Terminei indo para o Vasco. Mas aí eu agradeço muito aDeus, porque lá fui tratado com muito carinho, especialmente pela torcida. Fui campeão brasileiro, então não posso esquecer também.[2]
Chegou com outro brasileiro ao clubegalego,Mauro Silva. Bebeto logo demonstra seu faro de gol: termina a sua primeira temporada emLa Liga, a de 1992/1993, artilheiro com 29 gols. ODepor termina em terceiro, atrás apenas da duplaBarcelona (campeão) eReal Madrid, e quatro pontos atrás do vencedor. Os prognósticos para a temporada seguinte foram mais promissores, com o clube disputando aCopa da UEFA pela primeira vez.
No torneio europeu, o Deportivo caiu nas oitavas-de-final, contra oEintracht Frankfurt, e concentrou as forças na Liga Espanhola, onde vinha liderando com folga e rumando para um inédito título. A conquista seria perdida de forma dramática: o clube começou a perder pontos, enquanto oBarcelona reagia, somando 28 pontos nos últimos 30 que estiveram em disputa.[7] Os clubes terminariam a última rodada empatados em pontos, mas o título foi para aCatalunha pelo melhor saldo de gols.
O La Coruña teve uma grande chance no minuto final de sua partida, disputada em casa contra oValencia, ao ter um pênalti a favor no último minuto. Apesar de Bebeto ser o cobrador oficial, a penalidade foi chutada pelo colegaiugoslavoMiroslav Đukić, que perdeu. O brasileiro detalharia a pesarosa situação àFourFourTwo, em 2009:
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Pintou a oportunidade no final do jogo. Eu tinha deixado de bater porque estava com 4 cm de ruptura no adutor, não vinha treinando mais as cobranças nas semanas anteriores. E o Đukić vinha batendo os pênaltis, fazendo gol toda hora, ele não perdia um, mesmo em treinamento. Aí eu deixei que ele cobrasse, apesar de eu ter pedido para bater. Depois ele veio me pedir desculpas. (...) Mas eu poderia ter falhado também. Na hora ele disse: 'Não, Bebeto, eu estou bem, pode deixar que eu vou fazer'. Aí ele perdeu o pênalti, né? Mas também, se eu tivesse batido... EmA Coruña chove demais, o campo está sempre com muita lama, e nesse dia havia muita lama mesmo. Eu ia dar uma pancada forte, ia sair fatalmente da minha característica. A bola tanto poderia ir lá em cima, como eu poderia botar o goleiro com bola e tudo para dentro. Infelizmente o Đukić perdeu, coitado, pediu desculpas demais. Mas depois até a torcida reconheceu, porque terminamos empatados com oBarcelona, com o mesmo número de pontos, só perdemos no saldo.[2]
”
Na temporada 1994/1995, o Deportivo continuou disputando o título, voltando a um vice-campeonato, desta vez menos dramático e para oReal Madrid. NaCopa da UEFA, a equipe voltou a cair nas oitavas para um clubealemão, agora oBorussia Dortmund. A recompensa veio naCopa do Rei, em final contra o mesmo Valencia que treze meses antes representara amargura aos corunhenses, que venceram por 2–1. Foi o primeiro grande título do clube.[8]
Após três anos disputando o título espanhol, na temporada 1995/1996 o La Coruña terminou apenas em nono. NaRecopa Europeia, o clube chegou às semifinais, onde caiu para oParis Saint-Germain. Nesta temporada, em um jogo do espanhol, que o La Coruña venceu o Albacete por 5–0, Bebeto marcaria os 5 gols, sendo 4 deles em um espaço de 6 minutos.[9][10]
Ao final da temporada, aos 32 anos, Bebeto deixaria o Deportivo e voltaria aoFlamengo, em uma transação que envolveu a ida deRomário, então o grande ídolo rubro-negro, para oValencia. Deixou aGaliza como o maior artilheiro da história do clube,[2] que por um tempo continuaria a disputar assiduamente os títulos nacionais.
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O Deportivo é uma coisa à parte. Ali, graças aDeus, eu fiz história, marquei época no clube. (...) O povo tinha um reconhecimento muito grande por mim. (...) Fui para passar três anos, mas por tudo isso passei cinco. (...) Retornei recentemente lá, depois de dez anos, pela comemoração do centenário do Deportivo. Fui recebido com muita festa, tive que desfilar pelas ruas, dei a volta olímpica no estádio, me carregaram pelos ombros. (...) Foi tudo maravilhoso. Aquele time era muito forte. Fizemos a alegria de muita gente, acho que foi ali que começou oSúperDepor. O pessoal até hoje tem reconhecimento pela gente, por todo o trabalho que fizemos[2]
Após sete anos, voltou aoFlamengo para as disputas doCampeonato Brasileiro de 1996. Porém, a relação com a torcida rubro-negra não era a mesma; poucos haviam se esquecido que, em 1989, o atacante declarou-se vascaíno na infância, ao chegar aSão Januário.[11] O Flamengo fez péssima campanha no Brasileirão e Bebeto acabou sendo responsabilizado.
Bebeto saiu do Vitória para oCruzeiro ainda naquele ano, contratado especialmente para disputar oMundial Interclubes. Pesou na sua decisão a oportunidade de demonstrar serviço, mesmo veterano, àSeleção Brasileira.[13] Ao lado deDonizete eGonçalves, Bebeto foi um dos selecionáveis reforços para tentar o inédito título dos mineiros,[13][14] que, vinte anos após terem perdido para oBayern Munique, voltariam a enfrentaralemães, desta vez os doBorussia Dortmund. Porém, a aposta não deu certo, com o Borussia vencendo por 2–0 emTóquio.
Disposto a manter visibilidade com a Seleção, Bebeto voltou aoRio de Janeiro, agora como jogador doBotafogo. No primeiro semestre de 1998, faturou oTorneio Rio-São Paulo e, a despeito de não ter conseguido grandes conquistas, deixou o alvinegro logo após a perda daCopa do Brasil de 1999 diante do Juventude em plenoMaracanã. Logo depois, acertou transferência para a equipemexicana doToros Neza.
Não se deu bem noMéxico — o Toros fez má campanha que provocaria o rebaixamento. Foi para oKashima Antlers, time dirigido pelo ex–colegaZico. Embora não tenha feito muito no Kashima, conseguiu umCampeonato Japonês. No caso de sua carreira, Bebeto chegou ainda a retornar brevemente aoVitória e aoVasco, onde reeditou sua dupla célebre comRomário. Seu último clube profissional foi oAl-Ittihad, em 2002: no início do ano, aposentado, o atacante de 38 anos chegara a acertar novamente com o Vasco, mas desfez o contrato para ganhar US$ 1,1 milhão por uma temporada no clube daArábia Saudita.[15] Todavia, após apenas um gol em cinco jogos, foi dispensado por "deficiência técnica" e más condições físicas.[15]
NaCopa América de 1989, realizada noBrasil, firmou-se na Seleção, ao ser o artilheiro da competição, que voltou a ser vencida pelos brasileiros após um jejum de mais de cinquenta anos. Naquele mesmo ano, em que seria ainda campeão brasileiro peloVasco da Gama, foi eleito omelhor jogador das Américas devido também ao bom desempenho nas Eliminatórias para aCopa do Mundo de 1990.[2] Apesar disso, acabou deixado na reserva porSebastião Lazaroni no mundial. O treinador definia que os atacantes seriam titulares em função de suas respectivas duplas:Careca só jogaria ao lado deMüller, e Bebeto com Romário.[2]
Todavia,Romário chegou machucado àItália, e o próprio Bebeto lesionou-se antes da partida contra aCosta Rica, onde seria escalado,[2] minando sua participação na decepcionante campanha brasileira, encerrada nas oitavas-de-final em um clássico contra aArgentina.
Após quatro anos afastado de torneios pela Seleção, foi chamado para aCopa do Mundo de 1994 pelo seu grande desempenho noDeportivo La Coruña, realizando grande dupla comRomário. Na partida contra Camarões, válida pela primeira fase, marcou seu primeiro gol em copas. Nas oitavas-de-final, contra os anfitriões dosEstados Unidos, fez o gol da vitória, realizada nodia da independência estadunidense. Na comemoração, disse um famoso "Eu te amo" para Romário, que lhe dera o passe.[17]
Bebeto em Brasília, no tour do troféu da Copa do Mundo 2014 (foto: Paulino Menezes/Portal da Copa/ME)
A dupla marcou junta na partida seguinte, uma dura quartas de final contra osPaíses Baixos: após dar a assistência paraRomário inaugurar o placar, o próprio Bebeto aproveitou lançamento deAldair, driblouEd de Goeij e marcou o segundo, realizando sua famosa comemoração em homenagem ao filho Mattheus.[18] Bebeto seria um dos cobradores de pênalti contra aItália, na final; ficou como último a chutar na série inicial pelo Brasil, mas não precisou ir cobrar em razão do erro deRoberto Baggio, que encerrou as chances italianas.
Dois anos depois, Bebeto voltou aosEstados Unidos, como um dos três jogadores brasileiros acima de 23 anos que jogariam asOlimpíadas de 1996. Aos 32 anos, ele encerrou os Jogos de Atlanta como artilheiro, mas com três de seus seis gols marcados na desinteressada disputa pelo bronze contraPortugal - nas semifinais, o Brasil perdeu por 3–4 para aNigéria no gol de ouro da prorrogação.
Em dezembro de 1997, mesmo após a derrota peloCruzeiro noMundial Interclubes, integrou a Seleção Brasileira que faturou pela primeira vez aCopa das Confederações, embora na reserva:Ronaldo o substituíra na dupla comRomário. O bom desempenho noBotafogo no início de 1998 o garantiu naCopa do Mundo da França, apesar dos 34 anos. Seria novamente reserva de Ronaldo e Romário, mas oBaixinho teve de ser cortado. Com isso, Bebeto acabou requisitado para fazer a dupla com oFenômeno, a despeito de o outro atacante reserva, sua ex–dupla ofensiva (de 1992)Edmundo, também viver um bom momento, além de mais jovem.
Mesmo contestado,[19] seria na Copa de 1998 que marcaria mais gols: três, sendo o atacante mais eficiente do Brasil na primeira fase, marcando contraMarrocos eNoruega. Marcou seu terceiro gol nas quartas de final, empatando parcialmente a partida contra aDinamarca em 1–1. Este gol contra aDinamarca, aliás, seria histórico, já que ele o marcou com 34 anos e 138 dias, sendo o jogador brasileiro mais velho a marcar um gol em Copas.[20]
A final contra a anfitriãFrança seria sua última partida pelo Brasil.
Bebeto treinou a equipe do América no início de 2010.
Bebeto fundou, juntamente comJorginho, o Instituto Bola Para Frente em 29 de junho de 2000 com o intuito de promover o resgate de meninos e meninas de 6 a 16 anos, em situação de risco social. O instituto está localizado em Guadalupe, comunidade de baixa renda da zona norte doRio de Janeiro.[21]
No dia 20 de fevereiro de 2017, votou contra a privatização daCEDAE.[29][30] Em 17 de novembro de 2017, se ausentou da votação pela revogação da prisão dos deputadosJorge Picciani,Paulo Melo eEdson Albertassi, denunciados naOperação Cadeia Velha, acusados de integrar esquema criminoso que contava com a participação de agentes públicos dos poderes Executivo e do Legislativo, inclusive do Tribunal de Contas, e de grandes empresários da construção civil e do setor de transporte.[31]
Bebeto é casado com Denise de Oliveira, que conheceu quando ela treinavavôlei no Flamengo, desde 1988.[35] O casal teve três filhos, Roberto Newton "Bebeto Júnior" (n. 1989), a modelo Stéphannie (n. 1992), e o jogadorMattheus (n. 1994).[36] Mattheus inspirou uma célebre comemoração onde Bebeto simulava embalar o filho após marcar o segundo gol do Brasil contra osPaíses Baixos na Copa de 1994.[2]Em entrevista feita pelo programaTá na área, de 22 de março de 2009, realizado pelo canalSporTV, Bebeto disse que em sua casa apenas o filho primogênito Roberto Newton é vascaíno.
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Ficou marcado porque fiz aquilo com muito amor, de coração. Acho que é por isso que ficou marcado. Hoje, no mundo inteiro, o cara faz o gol e comemora do mesmo jeito. Acho bonito pra caramba. O Matheus, todo mundo sabe, foi o único filho que eu não vi nascer. Os outros dois eu coloquei no colo...[2]
↑abcdefghij"Cara a Cara", Gustavo Hofman,FourFourTwo, número 8, julho de 2009, Editora Cádiz, págs. 8-11
↑ab"Um cara carente",Placar número 1261-A,Especial As 100 Maiores Fotos da História do Flamengo, 2003, Editora Abril, págs. 48-49
↑"A CBF não reconhece o título brasileiro. Mas e daí?",Placar número 1261-A,Especial As 100 Maiores Fotos da História do Flamengo, 2003, Editora Abril, pág. 77
↑"SeleVasco na cabeça!",Placar número 1258-A,Especial As 100 Maiores Fotos da História do Vasco, 2003, Editora Abril, pág. 13
1 Ainda não há uma lista oficial. Há veículos que apontam como artilheiros os três jogadores de clubes que vieram do módulo azul, virtual primeira divisão, que marcaram, cada um, 20 gols; e outros que entendem que a artilharia é exclusiva deAdhemar, que somou 22 gols em jogos do módulo amarelo e fase final.