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Bauxita

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 Nota: Para a cidade estado-unidense no estado deArkansas, vejaBauxite (Arkansas).
Bauxita

Abauxita(emportuguês brasileiro) (o -xi- é pronunciado -chi-)[1] oubauxite(emportuguês europeu) é uma mistura natural deóxidos de alumínio consideradamineral. Seus principais componentes são a gibbsita Al(OH)3, boehmite γ-AlOOH e o diásporo α-AlO (OH), misturado com os dois óxidos deferro (goethita e a hematita), além decaulinita, argila mineral e pequenas quantidades de TiO2 anatase. A bauxita é classificada de acordo com a aplicação comercial:abrasivos,cimento, produtosquímicos,metalúrgicos ematerial refratário, entre outros.

A maior parte da extração mundial de bauxita (aproximadamente 85%) é usada comomatéria-prima para a fabricação dealumínio, porlixiviação química, método conhecido comoprocesso Bayer. Subsequentemente, a maioria da alumina produzida neste processo de refinamento é empregada como a matéria-prima para a produção de alumínio metálico pelaredução eletrolítica da alumina em um banho decriolita natural ou sintética fundida (Na3AlF6), método conhecido comoprocesso Hall-Héroult.

Bauxita é a matéria-prima mais usada na produção de alumina em escala comercial. Outras matérias-primas, comoanortosito,alunita, rejeitos decarvão epetróleo de xisto, oferecem fontes potenciais adicionais de alumina. Embora pudessem requerer tecnologia nova, a alumina destes materiais não bauxíticos poderia satisfazer a demanda parametal primário, refratários, substâncias químicas de alumínio, e abrasivos.Mullita sintética é produzida decianita esillimanita, substitutos para refratários bauxíticos. Embora mais caros,carbeto de silício ealumina-zircônia substituem abrasivos bauxíticos.[2]

Em sua composição, as bauxitas se associam à da gibbsita, entretanto, em sua maior parte formam uma mistura, contendo impurezas como: sílica, óxido de ferro,titânio e outros elementos. Tendo como consequência, não sendo considerada uma espécie mineral e numa classificação rígida, o nome bauxita dever se usado em alusão à rocha (bauxita). A formação básica dessa rocha constitui-se em: agibbsita, a bohemita, e a diásparo, cujas principais características são relativas a gêneses dos depósitos.

Se fosse um mineral, a bauxita seria o terceiro mineral mais abundante na natureza e mesmo assim tornou-se um recurso natural muito valorizado. 90% do minério extraído destina-se à fabricação de alumínio, mas o processo continua sendo muito caro, pois são necessárias 5 toneladas de bauxita para produzir 1 tonelada de alumínio.

Antigamente se considerava a Bauxita um mineral, em sua composição era constatado 73,9% de alumina e 26,1% de água.[3]

História

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Bauxita,Les Baux-de-Provence naFrança

O termo bauxita é derivado do nome da aldeiaLes Baux-de-Provence naFrança meridional, onde foi descoberta em1821 pelogeólogoPierre Berthier. Durante a segunda metade do século XIX, grande parte da produção de bauxita era realizada naFrança e utilizado para fins não metalúrgicos, enquanto a produção alumina era direcionada como mordente na indústria têxtil. Devido ao esgotamento de suas minas de bauxita, a França cessou quase completamente a sua exploração em 1991. As minas francesas eram localizadas emVar,Bouches-du-Rhône eHerault.[4]

Produção e reservas

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Em 2007, aAustrália foi um dos maiores produtores de bauxita, com quase um terço da produção mundial, seguidos pelaChina, Brasil, Guiné e Índia. Embora a demanda de alumínio esteja aumentando rapidamente, as reservas conhecidas de seu minério de bauxita são suficientes para atender às demandas mundiais dealumínio por muitos séculos. O aumento dareciclagem dealumínio, que tem a vantagem de reduzir o custo deenergia elétrica na produção de alumínio, vai preservar consideravelmente as reservas mundiais de bauxita.[5]

Números de 2019 - produção mundial de bauxita
x1000toneladas[6]
PaísProduçãoReservasBase de Reservas
20192020
 Austrália105,000110,0005,100,000x
 China70,00060,0001,000,000x
 Guiné67,00082,0007,400,000x
 Brasil34,00035,0002,700,000x
 Índia23,00022,000660,000x
 Indonésia17,00023,0001,200,000x
 Jamaica9,0207,7002,000,000x
 Cazaquistão5,8005,800160,000x
 Rússia5,5706,100500,000x
 Arábia Saudita4,0504,000190,000x
 Vietnã4,0004,0003,700,000x
 Malásia900500170,000x
Outros países12,00011,0004,900,000x
Total mundial (arredondado)358,000371,00030,000,000x

Impactos ambientais

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Três características dosolo são principalmente afetadas com adegradação: perda da camada superficial, alteração da estrutura e perda damatéria orgânica.

A extração deminério, a exemplo de algumas outras atividades de exploração de recursos da natureza, causa o ônus, evidenciando em seus canteiros de obras um rastro da intensa alteração do ambiente, tanto com referência à paisagem local como em profundidadefísica e temporal. Os solos das áreas degradadas pelaextração de Bauxita, costumam ter como característica níveis baixos de nutrientes e com propriedades físico-químicas diferenciadas, quando comparadas ao solo original[7].

A exploração da Bauxita gera derrogação davegetação, realizando alterações radicais a paisagem o que prejudica a todoecossistema. No processo de identificação dosimpactos ambientais tem que se levar em conta que todos os trabalhos envolvendo mineração tem relação direta com escavação e movimentação de terra. Resultante dessas atividades estão odesflorestamento, a mudança da superfície topográfica da paisagem, a destruição ou deterioração das camadas superficiais dosolo, a instabilização de encostas e terrenos em geral,erosão eassoreamento[8].

Ver também:Lista de países por produção de bauxita

Referências

  1. Neves, Maria Helena de Moura (1 de janeiro de 2003).Guia de uso do português: confrontando regras e usos. [S.l.]: Editora UNESP.ISBN 9788571394575 
  2. ERDÓCIA, Félix Anderson Barros. Difração de raios X em minerais de bauxita e análise através de refinamento pelo método de Rietveld. 2011. 80 f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Pará, Instituto de Ciências Exatas e Naturais, Belém, 2011. Programa de Pós-Graduação em Física
  3. Encyclopædia Britannica. Londres: Britannica. 2011 
  4. MONTE, M. B. M. e ADAMIAN, R. (1994). Aspectos tecnológicos eeconômicos da indústria do alumínio. Série Estudos e Documentos, n.22,.CETEM.
  5. 1. Debney DM. Alumina production by Alcoa of Australia Ltd in Western Australia. In:Woodcock JT, Hamilton JK, eds. Australasian Mining and Metallurgy—the Sir MauriceMawby Memorial Volume. 2nd ed. Melbourne, Australia: The Australasian Institute ofMining andMetallurgy; 1993:758–763.
  6. «Bauxita e alumina»(PDF). Consultado em 31 de março de 2021 
  7. MOREIRA, Paulo Roberto. Manejo do solo e recomposição davegetação com vistas a recuperação de áreas degradadas pela extração debauxita, Poços de Caldas, MG. 2004. xv, 139 f. Tese (doutorado) - Universidade Estadual Paulista, Instituto de Biociências de Rio Claro, 2004. Disponível em: <http://hdl.handle.net/11449/100645>.
  8. MOREIRA, Paulo Roberto. Manejo do solo e recomposição da vegetação com vistas a recuperação de áreas degradadas pela extração de bauxita, Poços de Caldas, MG. 2004. xv, 139 f. Tese (doutorado) - Universidade Estadual Paulista, Instituto de Biociências de Rio Claro, 2004. Disponível em: <http://hdl.handle.net/11449/100645>.
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Sulfuretos
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