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ABR-040 é umarodovia federalradial doBrasil. O ponto inicial da rodovia fica localizado emBrasília (DF), no entroncamento com aBR-450 (Via EPIA) e com aDF-001 (Via EPCT), enquanto que o ponto final fica localizado noRio de Janeiro (RJ), mais especificamente naRodoviária Novo Rio. A BR-040 passa peloDistrito Federal pelos estados deGoiás,Minas Gerais eRio de Janeiro, sendo a principal ligação rodoviária entre estas unidades federativas.[1]
Em setembro de 2009, o trecho da rodovia compreendido entreBrasília (DF) ePetrópolis (RJ), passou a receber o nome deRodovia Presidente Juscelino Kubitschek, através dasanção presidencial da Lei Federal N° 12.028/2009 pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva[2]
O trecho da BR-040 localizado entrePetrópolis (RJ) e oRio de Janeiro (RJ), recebe o nome deRodovia Washington Luís, em homenagem ao ex-presidente da repúblicaWashington Luís, que ficou conhecido por construir diversas rodovias durante o seu mandato (de1926 até1930), incluindo este trecho da BR-040.
Sua extensão é de 1.175,5 quilômetros.
A atual BR-040 foi efetivada peloPlano Nacional de Viação em 1973. A redação inicial do Plano, em 1964, estabelecia a rodovia entreBrasília (DF) eSão João da Barra (RJ). Com a revisão, o trecho entre Belo Horizonte e São João da Barra passou a fazer parte daBR-356, sendo incluído na BR-040 o trecho até o Rio de Janeiro, inicialmente parte daBR-135.
Antes de 1964, o trecho entre Rio de Janeiro e Belo Horizonte era denominadoBR-3.
Dois trechos da BR-040 têm grande importância na história das rodovias brasileiras. O trecho entre Petrópolis e Juiz de Fora compreendia aEstrada União e Indústria, a primeira rodovia brasileira, inaugurada em23 de junho de1861 porDom Pedro II. Este trecho foi substituído pela atualRio-Juiz de Fora em 1980. O trecho Rio-Petrópolis, conhecido comoRodovia Washington Luiz, foi inaugurado em25 de agosto de1928, pelo Presidente da República,Washington Luís, e tornou-se o primeiro asfaltado doBrasil em1931.[3]
O trecho da BR-040 entre Juiz de Fora e o Rio de Janeiro foi concedido àCompanhia de Concessão Rodoviária Juiz de Fora-Rio de Janeiro (Concer) em 1996.
No trecho urbano da cidade doRio de Janeiro, a BR-040 é formada em sua maior parte pelaAvenida Brasil (trecho concomitante com aBR-101), indo desde a travessia sobre oRio Meriti no limite comDuque de Caxias, até o ponto final da rodovia naRodoviária Novo Rio. Até2013, ano em que se iniciaram as obras naAvenida Rodrigues Alves e a demolição doElevado da Perimetral, seu ponto final era aPraça Mauá, onde atualmente é oboulevard daOrla Conde.[4]
Em dezembro de 2013, o trecho da BR-040 entre Brasília e Juiz de Fora foi concedido àInvepar/Via 040 (Investimentos e Participações em Infraestrutura S.A.), que seria responsável pelo período de 30 anos, pela recuperação, operação, manutenção, conservação, implantação de melhorias, ampliação e duplicação da rodovia.
Em março de 2014 foi assinado o contrato de concessão em que consta a obrigação de duplicação de pelo menos 557 km, entre eles o trecho deLuziânia (GO) aParaopeba (MG); do entroncamento com a BR-356 (trevo de Ouro Preto) atéBarbacena (MG), e deOliveira Fortes (MG) até Juiz de Fora (MG).
Porém, alegando prejuízos financeiros com a operação da rodovia, atrelado a crise econômica do país, aInvepar/Via 040, já sinalizava interesse em rescindir o contrato de concessão desde 2017 e acabou não cumprindo 87% das obras esperadas nos anos iniciais de concessão. A rodovia será novamente relicitada em 2023.[5][6]
Em 26 de setembro de 2024, após leilão na bolsa de valores de São Paulo, a empresa francesaVincy Highways ganhou o direito de operar a pista pelos próximos 30 anos. A concessionária será a responsável pelas obras de duplicação de 10 quilômetros e modernização da pista. De acordo com aANTT, serão investidos cerca de R$ 12 bilhões ao longo de todo o período da concessão.[7]
As onze praças são: Cristalina (km 93), Paracatu (km 17), Lagoa Grande (km 91), João Pinheiro (km 172), São Gonçalo do Abaeté (km 251), Felixlândia (km 328), Curvelo (km 405), Sete Lagoas (km 487), Itabirito (km 577), Conselheiro Lafaite (km 642) e Barbacena (km 714)


Pelos idos de 1926, o presidente da República,Washington Luís, declarava à Nação que "governar é construir estradas", num país em que, em1927, tinha 93.682 automóveis e 38.075 caminhões. ODistrito Federal e o estado doRio de Janeiro somavam 13.252 automóveis e 5.452 caminhões.
A estradaRio-Petrópolis constituiu-se numa das prioridades, notadamente pelo fato de a imprensa fazer pesadas críticas pelo abandono do caminho à Cidade Imperial. Não era para menos: as enxurradas de dois verões levaram a areia e o saibro de macadame da serra, enquanto a tabatinga da Baixada abria-se em sulcos intransitáveis. Um dos jornais comentava o retrocesso, naquela época em que as baratas, cupês e cabriolés voltavam a subir, a bordo dos vagões da Leopoldina.

A picareta, a pá, a enxada e as carrocinhas de burros eram os instrumentos de trabalho, numa fase de surto de malária na Baixada, sem esquecer o frio da serra dePetrópolis. Os operários ocupavam improvisados alojamentos no alto da montanha.
Com oito metros de largura de plataforma, aRio-Petrópolis era inaugurada pelo presidenteWashington Luís, em 25 de agosto de1928, ao lado de seis ministros e de autoridades regionais. No dia seguinte, domingo, nada menos do que 1 783 carros passavam pela estrada, levando um cronista social a compará-la a uma Avenida Central, devido às enormes filas, vagarosas. Dois dias depois, numerosos caminhões assustavam os usuários, temerosos dos perigos das alturas. Três anos adiante, os 22 km da serra começavam a receber revestimentos de concreto. Três viadutos venceram as profundas grotas existentes, pela ousadia com que conduziram o concreto desfiladeiro abaixo.
A antigaRio-Petrópolis foi considerada, por muito tempo, a melhor rodovia daAmérica do Sul.
Na década de1950s foi construída a Estrada do Contorno de Petrópolis, ligandoItaipava aXerém, que passou a ser usada como pista de descida da serra. Atualmente, a antiga Washington Luiz serve como pista de subida da BR-040 até a entrada dePetrópolis (Quitandinha), onde se inicia aRio-Juiz de Fora, e antes se entronca com aRodovia Rio-Teresópolis (BR-493 eBR-116).

Este trecho, concluído em 15 de junho de1980, substituiu a antigaEstrada União e Indústria, a primeira rodovia do Brasil, inaugurada em1861. Suas obras tiveram início em1975 e concluídas cinco anos depois, seguindo longo percurso em região montanhosa, plana, ondulada, com trechos de pista simples (7,20 m) e duplas (14,40 m), de largura. Atualmente todo o percurso é feito em pista dupla.
De Petrópolis a Juiz de Fora, a rodovia BR 040 corta sete municípios, num percurso de 138 quilômetros, com volume de tráfego de sete mil veículos/dia e menor índice de cargas, em relação a Rio-Bahia, segundo informação doDNIT.
Em 1º de março de1996, o trecho entre Rio de Janeiro e Juiz de Fora foi privatizado pelo prazo de 25 anos, concedido à empresaConcer. Possui três praças de pedágio, duas em território fluminense - km 104 (Duque de Caxias), km 45 (Areal) e uma em Minas - km 814 (Simão Pereira).

O trecho, que possui 260 km, corresponde aproximadamente ao traçado doCaminho Novo aberto noséculo XVIII. Nadécada de 1930 a estrada foi retificada e atingiu Belo Horizonte. Em1 de fevereiro de1957 foi inaugurada a pavimentação da então rodovia BR-3 pelo presidenteJuscelino Kubitschek. Em1982 a rodovia foi duplicada de Belo Horizonte até o trevo da BR-356 (para Ouro Preto), deAlfredo Vasconcelos até Serra da Mantiqueira, próximo aSantos Dumont, passando por todo por território deBarbacena e alargada atéJuiz de Fora, exceto trechos em pontes e viadutos, sendo que desde meados dadécada de 1990 diversos trechos estão sendo duplicados.
A rodovia, entre Juiz de Fora e Belo Horizonte, apresenta diversos pontos perigosos, tais como a Curva do Ribeirão do Eixo (km 588), o Viaduto do Túnel (km 756), entre outros. A parte da estrada considerada mais perigosa são os 90 km que ligam Conselheiro Lafaiete à capital mineira.
Duplicada entre a capital mineira e a cidade de Sete Lagoas, dali em diante, em direção a Santa Maria, a BR 040 tinha um traçado simples. Com o passar dos anos e o desenvolvimento da região norte do estado de Minas Gerais o fluxo de veículos, principalmente caminhões carregados de carvão para abastecer siderúrgicas, tornou a viagem um verdadeiro martírio. Congestionamentos em feriados prolongados eram constantes.
As obras de duplicação da rodovia BR-040 foram lançadas peloGoverno Federal em janeiro de 2007, e contemplaram o trecho entre Sete Lagoas e o entroncamento da BR-135, o Trevão de Curvelo. Ao todo serão 48 km duplicados com duas faixas de cada lado e separação por canteiros. Apenas pequenos trechos continuam em obras, mas boa parte das pistas já foi liberada para o tráfego. Foram previstas também construções de novas pontes e viadutos de acesso. No caso da cidade de Paraopeba a nova 040 ganhou traçado externo à cidade - antes o trânsito cortava o município.
O trecho tem um fluxo diário de cerca de 15 mil veículos segundo o DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) e sua importância se dá pela ligação entre o norte de Minas com a capital e parques siderúrgicos com os principais plantios de eucaliptos do estado - matéria-prima para o carvão.
A rodovia passa pelo território das seguintes cidades:
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