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Avenida Rio Branco (Rio de Janeiro)

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Avenida Rio Branco
Rio de Janeiro,Brasil
Avenida Rio Branco (Rio de Janeiro)
Vista daAvenida Rio Branco, em 1909. À esquerda, vê-se aPraça Floriano Peixoto e oTheatro Municipal do Rio de Janeiro; à direita, a entãoEscola Nacional de Belas Artes (atualMuseu Nacional de Belas Artes).Foto:Marc Ferrez
Nomes anterioresAvenida Central(1904–1912)
Tipoavenida
Inauguração7 de setembro de 1904 (121 anos)
Extensão1 800metros
Largura da pista33 metros
Extremos
Praça Mauá (norte)
Avenida Infante Dom Henrique (sul)
CruzamentosAvenida Presidente Vargas
Rua da Alfândega
Rua do Ouvidor
Rua Sete de Setembro
Rua da Assembleia
Lugares que atravessa
EstadoRio de Janeiro
CidadeRio de Janeiro
Bairro(s)Centro
Coordenadas22° 54′ 17″ S, 43° 10′ 39″ O
Mapa
Localização em mapa dinâmico

AAvenida Rio Branco, antiga Avenida Central, é umlogradouro que cruza oCentro doRio de Janeiro, sendo a principal marca dareforma urbana realizada pelo prefeitoPereira Passos no início doSéculo XX.

É uma das principais vias públicas da cidade, sendo palco de muitos acontecimentos importantes.

Em 2016, um trecho de 600 metros da avenida foi fechado definitivamente aotrânsito deveículos, sendo feito no local oBoulevard Luiz Severiano Ribeiro. O passeio conta com 35árvores, 1 620metros quadrados em canteiros verdes,bicicletários, 70 bancos eiluminação renovada.[1]

História

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O comboio presidencial na inauguração da Avenida Central (Angelo Agostini,O Malho,1904).

ORio de Janeiro dos primeiros anos daRepública ainda conservava grande parte da sua malha urbana colonial, que a esta altura parecia ultrapassada e anacrônica tanto em termos arquitetônicos quanto urbanísticos. Além disso, o velho centro colonial da cidade era superpovoado e propenso a doenças, como afebre amarela e avaríola. Nesse contexto, se encaixa a abertura daAvenida Central, parte de um grande programa de modernização do Rio de Janeiro seguindo cânones europeus urbanísticos e sanitários: aBelle Époque.[2]

O responsável pelas reformas foi oengenheiroPereira Passos, designadoprefeito doDistrito Federal pelo presidenteRodrigues Alves, em 1902. As obras iniciaram-se em março de 1904 com a demolição de 641 casas, desalojando quase 3 900 pessoas. Após seis meses de trabalho estava aberta de ponta a ponta.[2]

Ao mesmo tempo, abriu-se aAvenida do Mangue (parte da atualAvenida Presidente Vargas), arrasou-se o Morro do Senado, alargaram-se ruas do Centro, urbanizou-se parte da orla daBaía de Guanabara e iniciou-se a urbanização deCopacabana, entre outras reformas. Ao final do governo de Pereira Passos, em 1906, a cidade já tinha cara nova.[2]

Arquitetura e urbanismo

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Avenida Rio Branco e aBiblioteca Nacional, em 2008.

A Avenida Central ligava o novo porto da cidade (onde está a atualPraça Mauá) à região daGlória, que nessa época se expandia urbanisticamente. O responsável pelo projeto foi o engenheiroPaulo de Frontin, chefe da Comissão Construtora da Avenida Central. A nova avenida tinha 1 800metros de extensão por 33 metros de largura, e 300 casas coloniais foram arrasadas no processo para levantar edifícios modernos. As fachadas para os edifícios da Avenida Central foram escolhidos em concurso, do qual foram jurados, entre outros, o prefeitoPereira Passos, Paulo de Frontin, o ministro da Viação e Obras Públicas,Lauro Müller, e o diretor-geral de Saúde Pública,Oswaldo Cruz.

Os edifícios finalmente construídos são obra de vários arquitetos, em geral de origem europeia, com alguns brasileiros comoHeitor de Melo, Gabriel Junqueira, Francisco de Azevedo Monteiro Caminhoá eRamos de Azevedo. Destaca-se significativa quantidade de projetos elaborados peloarquitetoespanhol Adolfo Morales de los Rios. O primeiro a ser erguido, hoje demolido, foi o da Tabacaria Londres. Em termos estilísticos, a construção da Avenida Central representa o auge doestilo eclético monumental no Rio de Janeiro. Além de edifícios do governo, ergueram-se vários hotéis, sedes de empresas, jornais, clubes, etc. O estilo predominante foi o ecletismo afrancesado, mas vários outros modelos foram seguidos, como o ecletismo italianizante, neogótico, neoclássico, entre outros. A avenida contava com um canteiro central ajardinado e iluminação elétrica. As calçadas, emmosaico português, foram feitas por artesãos vindos dePortugal.

A Avenida Central terminava na Praça Floriano Peixoto (hoje conhecida comoCinelândia), ao redor da qual se erigiram vários edifícios públicos de grande valor arquitetônico que ainda existem: oTeatro Municipal, aEscola Nacional de Belas Artes (hojeMuseu Nacional de Belas Artes) e aBiblioteca Nacional. No extremo da avenida foi erguido oPalácio Monroe, sede do Senado, destruído, em 1976.

A avenida foi inaugurada em7 de setembro de1904 pelo presidente da República,Rodrigues Alves, e entregue ao tráfego em 15 de novembro de 1905. Recebeu bela arborização, iniciada em 22 de outubro de 1905 com o plantio da primeira árvore depau-brasil. Quando a aumentaram, porém, as árvores foram retiradas, assim como a calçada que a dividia ao meio.

Mudanças e descaracterização

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Decreto da denominação, 14 de fevereiro de 1912.

Em 21 de fevereiro de 1912, o nome da avenida foi mudado paraAvenida Rio Branco, em homenagem aoBarão do Rio Branco,diplomata brasileiro responsável por tratados que garantiram as fronteiras brasileiras que tinha morrido em 11 de fevereiro do mesmo ano.

A partir dosanos 1940, com o avanço da arquitetura doconcreto armado, a avenida começou a descaracterizar-se arquitetonicamente, a tal ponto que, hoje em dia, apenas um punhado dos edifícios originais estão preservados.

Transportes

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Composição do VLT Carioca durante a viagem inaugural, em 2016. À esquerda, oTheatro Municipal.

A Avenida Rio Branco é ainda uma das artérias mais importantes da cidade, na qual se encontram alguns dos principais escritórios e bancos do Rio de Janeiro. Atualmente, por toda a sua extensão, andam mais de 500 000 pessoas ao dia advindas de todas as partes daRegião Metropolitana do Rio de Janeiro.

Várias linhas de ônibus municipais passam pela avenida. O número de linhas na avenida já foi maior, mas com a criação doBoulevard Luiz Severiano Ribeiro e as paradas doVLT Carioca esse número diminuiu.[3][1]

As paradas do VLT — aLinha 1 eLinha 3 tem paradas na avenida, enquanto aLinha 2 e aLinha 4 apenas cruzam a avenida — são:São Bento,Candelária,Sete de Setembro,Carioca eCinelândia. Existem também estações doMetrô (Linha 1 eLinha 2):Carioca / Centro eCinelândia / Centro.

Galeria

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Bibliografia

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  • Guia da Arquitetura Eclética no Rio de Janeiro. Vários autores. Editora Casa da Palavra, 2000.
  • Dicionário das Curiosidades do Rio de Janeiro, A. Campos - Da Costa e Silva, São Paulo, s/data.
  • GERSON, Brasil.História das ruas do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Editora Souza, 1954

Referências

  1. abFrederico, Tiago (3 de junho de 2016).«Avenida Rio Branco vira área de lazer para o início do VLT».O Dia. Consultado em 24 de maio de 2024 
  2. abc«Da Guanabara dos índios aos cariocas de todas as origens – 450 anos de História – Século 20».Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro. Consultado em 26 de maio de 2024 
  3. «Avenida Rio Branco é interditada e 82 linhas de ônibus têm itinerário alterado».R7. 16 de janeiro de 2016. Consultado em 26 de maio de 2024 

Ligações externas

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