| Atentados em Volgogrado | |
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Entrada destruída da estação de trem deVolgogrado, local do primeiro atentado. | |
| Local | Volgogrado,Rússia |
| Data | 29 de dezembro de2013 12:45 30 de dezembro de2013 8:30 |
| Tipo de ataque | Explosão |
| Arma(s) | Cinto explosivoGranada |
| Mortes | 34 |
Atentados em Volgogrado foi uma série de atentados ocorridos em 29 e 30 de dezembro de 2013 emVolgogrado, cidade que se estende às margens dorio Volga, nosudeste daRússia, e conhecida durante a existência daUnião Soviética comoStalingrado, palco da maiorbatalha terrestre daSegunda Guerra Mundial.
Os atentados, ocorridos naestação de trem da cidade e numtrólebus com menos de 24 horas de diferença, mataram 34 pessoas, 18 na estação e 16 noônibus elétrico.[1]
Às 12h45 (hora local) uma mulher-bomba suicidachechena, Oksana Aslanova, segundo a imprensa local,[2] explodiu-se na estação de trem Volgograd-1 usando um cinto de explosivos amarrado ao corpo com 10 kg deTNT, matando dezoito pessoas e ferindo outras quinze.[3] A explosão ocorreu perto dos detectores de metal na entrada da estação.[4] Câmeras de TV registraram o momento da explosão.[5] Nenhum grupo se responsabilizou pelo ataque mas o governo russo trata o caso como um ataque terrorista. Em 31 de dezembro, novas investigações apontavam para que a detonação tivesse sido feita por um homem, ao invés de uma mulher, identificado como Pavel Pechonkin, integrante de umgrupo extremista islâmico, identificação ainda não confirmada pela polícia russa.[6]
O presidenteVladimir Putin ordenou que todos os feridos fossem transportados paraMoscou para melhor atendimento e o ministro do Interior ordenou que as medidas de segurança em todo o país fossem reforçadas.[7]
O atentado, ocorrido às vésperas dosJogos Olímpicos de Inverno de 2014, emSochi, na Rússia, provocou declaração doComitê Olímpico Internacional, que expressou suas condolências às vítimas e reafirmou sua confiança no governo russo em garantir toda segurança para os próximos Jogos.[8]
Oksana Aslanova, apontada como a mulher-bomba no primeiro ataque, era uma muçulmana da Chechênia e por duas vezes viúva de militantes independentistas islâmicos, ambos mortos durante ações de guerrilha por forças de segurança russas[9] e procurada pelas forças de segurança russas desde junho de 2012. Aslanova era amiga de Naida Asiyalova, também conhecida como "Amaturahman", outra militante chechena que também suicidou-se explodindo o próprio corpo em um ônibus na mesma cidade em outubro de 2013, deixando seis mortos.[10][11]

Pouco menos de 24 horas após o primeiro atentado, às 08:30 (hora local) do dia 30, outro atentado ocorreu no sistema detrólebus da cidade, com uma explosão dentro de um dos ônibus elétricos integrante do transporte coletivo urbano de Volgogrado, causando a morte de ao menos mais quatorze pessoas.[10] A explosão ocorreu dentro de um ônibus lotado de passageiros perto do mercado do distrito de Dzerzhinsky. O teto do veículo foi removido com a explosão e vidraças de prédios próximos destruídas com a onda de choque da detonação.[12]
Um dedo masculino encontrado colado a um pino degranada permitiu aos investigadores concluírem que o atentado foi cometido ao menos por um homem, ainda não identificado. Entre as vítimas das duas explosões estavam cidadãos de quatro regiões diferentes daFederação Russa e um daArmênia.
