1: Arredores doStade de France (Saint-Denis) 2: Rua Bichat e Rua Alibert (restaurantesLe Petit Cambodge eLe Carillon) 3: Rua de la Fontaine au Roi (restauranteCasa Nostra) 4: TeatroBataclan 5: Rua de Charonne (restauranteLa Belle Équipe)
Osataques de novembro de 2015 em Paris foram uma série deatentados terroristas ocorridos na noite de13 de novembro de2015, emParis eSaint-Denis, naFrança. Os ataques consistiriam emfuzilamentos em massa,atentados suicidas,explosões e tomada dereféns. Ao todo, ocorreram três explosões separadas e seis fuzilamentos em massa, incluindo bombardeios perto doStade de France no subúrbio ao norte de Saint-Denis. O ataque mais mortal foi no teatroBataclan, onde os terroristas fuzilaram várias pessoas e fizeram reféns até o início da madrugada de 14 de novembro.[13][14]
Mais de 130 pessoas morreram (incluindo os 7 terroristas que perpetraram os ataques), sendo 89 delas no teatro Bataclan.[15][16] Mais de 350 pessoas ficaram feridas pelos ataques, incluindo 99 pessoas em estado grave. Além das mortes de civis, oito terroristas foram mortos e as autoridades continuavam a procurar quaisquer cúmplices que permanecessem soltos. Opresidente francês,François Hollande decretou estado de emergência nacional no país, o primeiro estado de emergência declarado desde 2005, e colocou controles temporários sobre as fronteiras francesas. O primeiro toque de recolher desde 1944, também foi posto em prática, ordenando que as pessoas saíssem das ruas de Paris.[17][18][19]
Em 14 de novembro, o grupoEstado Islâmico do Iraque e do Levante assumiu a responsabilidade pelos ataques. De acordo com oWall Street Journal, os ataques foram motivados pelo Estado Islâmico como uma "retaliação" para o papel da França naintervenção militar na Síria e no Iraque.[20][21] Hollande também disse que os ataques foram organizados em território estrangeiro "pelo Estado Islâmico e com ajuda interna", além de descrevê-los como "um ato de guerra". Pelo mundo, gestos de solidariedade e apoio aos franceses se tornaram comuns, especialmente pelamídia social.[22][23]
Em 15 de novembro, dois dias após os atentados, aForça Aérea Francesa lançou vários ataques aéreos retaliatórios (aOpération Chammal) contra alvos do grupo terrorista Estado Islâmico na região da cidadesíria deRaqqa.[27] A 18 de novembro,Abdelhamid Abaaoud (um terroristabelga de origemmarroquina) foi morto em uma incursão policial. Ele era acusado de ser o principal mentor dos atentados. Várias outras prisões de suspeitos foram feitas e três colaboradores ligados a organizaçõesjihadistas na França foram mortos em uma série de ações policiais subsequentes para encontrar os responsáveis pelos ataques.[28]
O grupoEstado Islâmico e suas filiais têm reivindicado a responsabilidade por vários ataques mortais nas semanas que antecederam os ataques. Em 12 de novembro de 2015, umduplo atentado suicida emBeirute, noLíbano, matou 43 pessoas. Em 31 de outubro de 2015, ovoo Kogalymavia 9268, que transportava passageirosrussos caiu noSinai, noEgito, matando 224 pessoas.[31] A célula do Sinai do Estado Islâmico assumiu a responsabilidade pela queda da aeronave. Além disso, durante o dia dos ataques, o carrasco do Estado Islâmico conhecido comoJihadi John foi morto por um ataque dedrones dosEstados Unidos e forçascurdas tinham vencido a batalha deSinjar contra grupos extremistas.[32]
21h16 – Primeiro ataque suicida perto do Stade de France.
21h19 – Segundo ataque suicida perto do Stade de France.
21h25 – Tiroteio na rua Bichat.
21h32 – Tiroteio na rue de la Fontaine au Roi.
21h36 – Tiroteio na rue de Charonne.
21h40 – Ataque suicida no boulevard Voltaire.
21h40 – Três homens invadem o Bataclan e iniciam o tiroteio.
21h53 – Terceiro ataque suicida perto do Stade de France.
22h00 – Tomada de reféns no Bataclan.
14 de novembro:
00h20 – Forças de segurança invadem o Bataclan.
00h58 – Policiais declaram o Bataclan seguro.
No total, aconteceram sete ataques distintos, sendo três explosões e seis fuzilamentos.[36][37][38] As explosões ocorreram perto doStade de France, enquanto os tiroteios foram relatados nas imediações das ruas Alibert, Fontaine-au-Roi, Charonne, do teatroBataclan no Boulevard Voltaire, da Avenue de la République e no Boulevard Beaumarchais.[30] Segundo o representante da polícia deParis, os terroristas utilizavam coletes com bombas à base deperóxido de acetona.[39]
Tiros foram disparados contra o terraço deLa Casa Nostra, um restaurante decomida italiana na rue de la Fontaine-au-Roi, ao sul da rue Bichat, por um homem empunhando umametralhadora.[40] O procurador de Paris informou que cinco pessoas foram mortas e oito ficaram feridas.[15] Uma testemunha ocular relatou que as pessoas estavam sendo mortas por um atirador em "rajadas de três ou quatro tiros".[41]
Dois atiradores dispararam durante vários minutos noterraço doLa Belle Équipe, um restaurante na rue de Charonne no 11.º arrondissement, antes de regressar ao seu carro e fugir.[40] A polícia confirmou que 18 pessoas foram mortas por homens armados que abriram fogo em direção aos terraços ao ar livre do restaurante.[15][42]
Homenagem às vítimas mortas no restauranteLe Petit Cambodge, na rua Bichat.
Os primeiros ataques ocorreram nas ruas Bichat e Alibert, perto doCanal Saint-Martin, no10.º arrondissement. Os terroristas dispararam contra as pessoas que estavam na parte externa do caféLe Carillon.[43] Eles então cruzaram a rua Bichat e atacaram oLe Petit Cambodge, um restaurante deculinária cambojana. De acordo com a polícia francesa, onze pessoas foram mortas no restaurante[15] e uma testemunha disse que um dos atiradores gritou "Allahu akbar".[44]
Os terroristas supostamente fugiram em um ou dois veículos após a tiroteios.[45] Um dos veículos tinha umaplaca de identificação daBélgica.[46] Médicos e enfermeiros doHôpital Saint-Louis, que fica nas proximidades, estavam noLe Carillon quando os ataques ocorreram e forneceram atendimento de emergência aos feridos.[46]
Três explosões ocorreram perto doStade de France, no subúrbio deSaint-Denis, resultando em pelo menos cinco mortes.[8] As explosões aconteceram às 21h17, 21h30 e 21h53 (horário local). Pelo menos 10 pessoas foram feridas ou mortas em uma explosão em um bar perto do estádio às 21h30, cerca de 20 minutos após o início de um jogo defutebol entre as seleções daFrança e aAlemanha, onde o presidente francês François Hollande estava.[16][47]
O primeiro terrorista detonou seu cinto de explosivos ao tentar entrar pelo Portão J do estádio, matando pelo menos três torcedores.[48] Hollande foi evacuado com segurança durante o intervalo.[14][15] O presidente se reuniu com o ministro do Interior, Bernard Cazeneuve para coordenar uma resposta à situação de emergência.[17] Duas das explosões foram ouvidas durante a transmissão televisiva ao vivo da partida, mas os jogadores e o público não foram informados sobre o perigo até o fim do jogo.[8][45] Após a partida, os torcedores foram levados para o campo para aguardar a evacuação, enquanto a polícia monitorava todas as saídas ao redor do local.[8]
Fontes de segurança confirmaram que todas as três explosões foramatentados suicidas.[8] OWall Street Journal informou que pelo menos um dos atiradores tinha um ingresso para o jogo de futebol, mas foi impedido de entrar no estádio na verificação de segurança, no momento em que ele detonou seu colete de explosivos. Os ataques ocorreram apenas sete meses antes da França ser escolhida como a sede doCampeonato Europeu de Futebol de 2016.[49]
No teatroBataclan, no Boulevard Voltaire no 11.º arrondissement, os terroristas abriram fogo contra o público de 1,5 mil pessoas que assistiam ao espetáculo da banda de rock estadunidenseEagles of Death Metal.[14][15] Após cerca de uma hora de concerto, quatro homens vestidos de preto e segurando fuzisAK-47 entraram no salão.[8]
Testemunhas ouviram gritos de "Allahu akbar" pouco antes dos extremistas fuzilarem a multidão de maneira calma e metótica.[8][50] Uma das testemunhas disse que viu indivíduos armados entrarem no Bataclan, sendo que dois ou três homens sem máscaras dispararam indiscriminadamente contra a plateia.[3] O ataque durou cerca de 20 minutos, sendo que outras testemunhas relataram que os agressores também lançaramgranadas contra a multidão.[50] A repórter de rádio Julien Pearce, que assistia ao concerto, descreveu os agressores àCNN como calmos e determinados, sendo que recarregaram suas armas três ou quatro vezes.[50]
Por volta das 22h, os homens começaram a fazer reféns, conforme a polícia reunia suas equipes do lado de fora da sala de concertos.[50] Entre 60 e 100 reféns foram levados.[15][30] Os membros da banda escaparam sem ferimentos.[51] Uma testemunha que escapou do ataque disse a um jornalista que havia cinco ou seis atiradores e que eles mencionaram aSíria.[3][52] Uma das vítimas afirmou que um dos atiradores gritou: "Isso é por causa de todo o mal feito por Hollande contra todos os muçulmanos do mundo".[53][54] Houve mais ataques registrados contra a polícia e ossocorristas que chegaram ao local depois de relatos iniciais de fuzilamentos dentro do teatro.[55] Um dos terroristas no Bataclan também tinha explosivos, de acordo com um oficial da polícia que estava na cena do crime.[3]
Por volta das 00h15, a polícia iniciou um ataque ao teatro após relatos de que os atiradores tinham começado a matar os reféns.[8][50] O cerco terminou às 00h58.[56] Os relatórios policiais iniciais indicaram que 100 pessoas foram mortas no teatro;[3][17] no entanto, o número foi posteriormente revisado para 87.[15] Quatro terroristas morreram, três deles ao detonar seus coletes suicidas.[3][8][50] O quarto foi atingido por tiros da polícia e seu colete explodiu quando ele caiu.[8] O bairro inteiro ao redor da área foi fechado depois dos ataques.[57] Os proprietários do edifício, que sãojudeus, afirmaram que o teatro já tinha sido ameaçado antes.[58][59][60]
Polícia francesa colhendo evidências no Bataclan no dia seguinte ao ataque.
O presidente Hollande afirmou em 14 de novembro que os ataques foram organizados em território estrangeiro peloEstado Islâmico do Iraque e do Levante com a ajuda interna; o grupo terrorista assumiu a autoria dos atentados no mesmo dia.[22] Passaportessírios eegípcios teriam sido encontrados perto dos corpos de dois dos autores em dois locais atacados.[61] Segundo o procurador público de Paris, François Molins, sete extremistas foram mortos, embora as autoridades continuem a procurar os atiradores do restaurante.[9] Os atiradores vestiam coletes suicidas com o explosivoTATP.[62]
Todo o território francês foi colocado em alerta máximo após os ataques.
Três atacaram o teatroBataclan vestindo roupas pretas e usando fuzisAK-47.[8] Dois se mataram ao explodir seus coletes suicidas durante o confronto policial no teatro. O terceiro foi morto por tiros da polícia pouco antes de seu colete ser detonado.[8]
Trêshomens-bomba detonaram seus coletes perto doStade de France. Um passaporte sírio foi encontrado em um dos homens-bomba, de acordo com a polícia francesa. A autenticidade do passaporte foi questionada e muitos analistas apontaram que passaportes sírios falsos podem ser facilmente obtidos.[63] O Ministro da Proteção do Cidadão naGrécia, Nikos Toskas, anunciou que um dos titulares de passaportes sírios tinham passado porLeros em outubro, mas os documentos e impressões digitais ainda devem ser comparados para determinar se ele realmente passou pelo território grego, ou se conseguiu o passaporte ao longo do caminho.[64] No entanto, um oficial de inteligência do governo dosEstados Unidos disse que o passaporte não tinha um número válido e a fotografia não coincidia com o nome, o que sugere que pode ser uma farsa.[65] Também foi relatado que um passaporte egípcio foi encontrado perto do corpo de outro homem-bomba.[66]
O sétimo terrorista detonou seu colete no boulevard Voltaire, perto do teatro Bataclan.[8]
Um dos atiradores foi identificado como umjihadista que tinha voltado daSíria para cometer atos terroristas.[67] Outro era um extremista francês, nascido em 21 de novembro de 1985 no subúrbio deCourcouronnes, cerca de 32 km ao sul de Paris. Ele tinha uma ficha criminal desde 2004 e foi marcado como umextremista islâmico em 2010, mas nunca chegou a ser preso.[12][62] A mídia francesa identificou este atacante como Ismaël Omar Mostefai, descrito como um "jovem pai com raízesargelinas."[68][69][70] Um segundo atirador foi encontrado com um passaporte de um homem sírio que tinha nascido em 1980. O homem no passaporte não era conhecido pela polícia francesa.[62] Pelo menos um indivíduo com uma possível ligação com os ataques tinha entrado naUnião Europeia através da Grécia como umrefugiado sírio em outubro, mas a polícia grega não descarta que o passaporte possa ter mudado de mãos antes dos ataques.[71] O Ministério do Interior daSérvia declarou que as características do homem correspondiam com as de um suspeito de terrorismo, identificado pelas autoridades sérvias como Ahmed Almuhamed.[72] Um outro homem foi identificado como Abbdulakbak B.[73]
Em 14 de novembro, um carro usado nos ataques foi parado nafronteira Bélgica-França e seus três ocupantes foram presos. Mais três pessoas foram detidas naBélgica.[74] Três equipes de terroristas executaram os ataques, de acordo com o promotor de Paris. Eles usavam coletes explosivos com detonadores idênticos.[75] Um terrorista tinha oito passagens pela prisão, mas não tinha sido ligado ao terrorismo.[75] Um homem de 51 anos de idade deMontenegro foi preso uma semana antes naAlemanha, em 5 de novembro, quando a polícia encontrourevólveres,granadas e explosivos em seu carro. As possíveis ligações entre este caso e o Estado Islâmico na França estão sendo investigadas.[76] Um outro carro abandonado perto do teatro Bataclan foi identificado como tendo uma multa de estacionamento emitida emMolenbeek-Saint-Jean, um distrito deBruxelas, na Bélgica.[77]
Memorial em homenagens às vítimas do ataque naPlace de la République em 15 de novembro de 2015.
O presidente Hollande emitiu uma declaração pedindo ao povo francês que permaneça forte em face de tais incidentes.[80][81] Ele também visitou o teatro Bataclan e prometeu lutar "sem piedade" contra o terrorismo.[42] As autoridades exortaram os habitantes de Paris a ficar dentro de casa para sua própria segurança.[15][45][82] Hollande também cancelou sua viagem para a cúpula doG20 na cidade deAntalya, naTurquia, por causa dos atentados, mas enviou representantes.[83] Em 14 de novembro, o governo francês anunciou três dias deluto nacional.[84]
Em resposta aos ataques, a França foi colocada sob estado de emergência nacional pela primeira vez desde 2005,[19] suas fronteiras foram temporariamente fechadas e 1,5 mil soldados foram chamados para ajudar a polícia a manter a ordem em Paris.[8][45][85] O "plano branco" (Île de France) e o "plano vermelho" (global), dois planos de contingência para situações de emergência, foram imediatamente ativados.[86][87][88] Paris declarou seu primeirotoque de recolher em 70 anos, desde aSegunda Guerra Mundial.[89]
Todas as escolas públicas e universidades parisienses foram fechadas no dia seguinte.[92] Os eventos esportivos que ocorreriam na França no fim de semana de 14 e 15 de novembro foram adiados/anulados.[93][94] ADisneyland Paris fechou seus parques, pela primeira vez na história, em solidariedade com aqueles que morreram nos ataques; oparque temático tinha operado diariamente desde a sua abertura, em 1992.[95] ATorre Eiffel, um marco parisiense visitado por 20 mil pessoas por dia, foi fechada por tempo indeterminado.[3] Sete pessoas foram distinguidos, em 23 de janeiro de 2016, com a Medalha de Bronze da Cidade de Paris por terem ajudado a socorrer as vítimas do ataque terrorista ao Bataclan. Três dos homenageados são portugueses.[96]
O presidente dosEstados Unidos,Barack Obama, prometeu conjuntamente com o presidente francês François Hollande, reforçar a cooperação bilateral contra o terrorismo, na sequência de atentados em Paris.[97] Obama chamou de "ultrajantes" os atentados e que essas ações são "ataques a toda a humanidade". O presidente, pronunciando-se diretamente daCasa Branca, lembrou dosatentados de 11 de setembro de 2001 ao dizer que osamericanos sabem como os franceses estão se sentindo.[98] A antena da torre doWorld Trade Center ficará iluminada por vários dias nas cores azul, branco e vermelho, em referência à bandeira francesa.Andrew Cuomo, governador deNova Iorque, afirmou que este "[é um gesto de] solidariedade para com o povo de França, tal como eles fizeram conosco nos nossos tempos de tragédia", numa alusão ao 11 de setembro de 2001.[97]
A chancelerAngela Merkel mostrou-se chocada com os atentados afirmando que "nestas horas o meu pensamento está com as vítimas destes ataques evidentemente terroristas, com os seus familiares e com todos os habitantes de Paris".[99]
O presidente de Portugal,Aníbal Cavaco Silva enviou um telegrama ao presidente francês em que demonstra grande consternação pelos ataques terroristas.[99] "Foi com grande consternação que tomei conhecimento dos hediondos ataques terroristas, hoje, em Paris, e da perda trágica de um elevado número de vidas", refere Aníbal Cavaco Silva, na mensagem dirigida na sexta-feira ao seu homólogo francês e divulgada no 'site' da Presidência da República. "Peço-lhe que aceite, Senhor Presidente, a expressão da minha elevada consideração e estima pessoal".[99] Também o primeiro-ministro português na altura,Pedro Passos Coelho, e o líder da oposiçãoAntónio Costa enviaram mensagens ao presidente francês condenando os ataques, mostrando condolências e solidariedade à França.[99]
O presidente doConselho Europeu,Donald Tusk, escreveu ao presidente Hollande expressando sua crença de que os ataques eram "um ultraje contra a França e contra a Europa como um todo" e afirmou que a União Europeia está em solidariedade com o povo francês.[100]Martin Schulz, presidente doParlamento Europeu, condenou os ataques, dizendo: "Neste momento terrível nossos pensamentos e simpatia estão com as famílias e amigos das vítimas, em conjunto com as autoridades francesas e com todos os cidadãos franceses [...] Ontem , Paris foi brutalmente agredida pela segunda vez em menos de um ano. Os terroristas queriam atingir o núcleo dacivilização ocidental, os seus valores e seu povo. [...] No entanto, a Europa está unida na luta contra o terrorismo, em nossa determinação para rastrear as redes e todos aqueles que contribuíram para organizar esses atos terríveis e trazê-los à justiça. Nosso compromisso de defender os nossos valores deliberdade,igualdade,democracia e doEstado de direito está tão forte como sempre".[101]
O secretário-geral daUnião de Nações Sul-Americanas (UNASUL),Ernesto Samper, disse que "o terrorismo é uma epidemia global que deve ser combatida com a solidariedade universal com as vítimas". Em um comunicado, a organização diz que aAmérica do Sul expressa sua "consternação com esta barbárie" que aconteceu em Paris e oferece "solidariedade" para com o povo francês.[102] A presidenteDilma Rousseff enviou uma carta de solidariedade a Hollande após ataques, além de ter utilizado oTwitter para se manifestar, dizendo: "Devemos combater sem trégua os atos hediondos cometidos em Paris. Reitero minha solidariedade ao presidente @FHollande e ao povo francês".[103]
Ban Ki-Moon, o secretário-geral dasNações Unidas, condenou os ataques em Paris, ao classificá-los como "desprezíveis" e afirmar que confiava as autoridades francesas para trazer os responsáveis à justiça. Ban também estendeu suas condolências às famílias das vítimas e desejou uma rápida recuperação para aqueles que foram feridos. Em um comunicado separado, os 15 membros doConselho de Segurança das Nações Unidas também condenaram os ataques "bárbaros e covardes" contra civis.[104]
↑«Communiqué à l'issue du Conseil des ministres» (Nota de imprensa) (em francês).Elysee. 14 de novembro de 2015. Consultado em 14 de novembro de 2015.Les écoles, lycées et établissements scolaires et universitaires seront fermés ce samedi