Armando Monteiro | |
---|---|
Armando Monteiro em 2010. | |
34.º Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior doBrasil | |
Período | 1° de janeiro de 2015 a 12 de maio de 2016 |
Presidente | Dilma Rousseff |
Antecessor(a) | Mauro Borges Lemos |
Sucessor(a) | Marcos Pereira |
Senador porPernambuco | |
Período | 1º de fevereiro de 2011 a 1º de fevereiro de 2019 |
Deputado federal porPernambuco | |
Período | 1º de fevereiro de 1999 a 1º de fevereiro de 2011 (3 mandatos consecutivos) |
Dados pessoais | |
Nascimento | 24 de fevereiro de1952 (73 anos) Recife,PE |
Progenitores | Mãe: Maria do Carmo Magalhães de Queiroz Monteiro Pai:Armando Monteiro Filho |
Alma mater | Universidade Federal de Pernambuco |
Prêmio(s) | Ordem de Rio Branco[1] |
Partido | PSDB(1990–1997) PMDB(1997–2003) PTB(2003–2020) PSDB(2021–2023) PODE(2023–presente) |
Profissão | administrador,advogado,industrial,político |
Armando de Queiroz Monteiro NetoGORB (Recife,24 de fevereiro de1952) é umadministrador,industrial,advogado epolíticobrasileiro filiado aoPodemos (PODE).[2][3] Foi ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior durante ogoverno Dilma Rousseff.
Ex-presidente daConfederação Nacional da Indústria (CNI) ocupando o cargo por 8 anos, sendo também Presidente do Conselho Nacional Deliberativo do SEBRAE e eleitosenador porPernambuco para as legislaturas do Congresso Nacional entre 2011-2019.
Filho deArmando Monteiro Filho e Maria do Carmo Magalhães de Queiroz Monteiro.[4] Em 1973, graduou-se emadministração pelaFundação Getúlio Vargas, e em 1988, emdireito pelaUniversidade Federal de Pernambuco (UFPE).[4]
Por parte materna, é neto deAgamenon Magalhães e, portanto, hexaneto deAgostinho Nunes de Magalhães,colonizadorportuguês que fundou a cidade brasileira deSerra Talhada, no estado de Pernambuco por volta de 1730.
É casado com Mônica Guimarães e é pai de quatro filhos.[5]
Iniciou sua vida política filiando-se em 1990 aoPartido da Social Democracia Brasileira (PSDB), permanecendo até 1997, quando se filiou aoPartido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB). Em 2003 filiou-se aoPartido Trabalhista Brasileiro (PTB), saindo em 2020.[6] Elegeu-sedeputado federal por Pernambuco por três mandatos consecutivos: 1999-2003 ainda pelo PMDB, 2003-2007 e 2007-2011 pelo PTB.[4] Nopleito de 2010 foi eleitoSenador por Pernambuco, cujo mandato irá até 31 de janeiro de 2019. Seu suplente foiDouglas Cintra.
Concorreu sem êxito ao cargo de governador de Pernambuco naseleições em Pernambuco em 2014.
No dia 1º de janeiro de 2015, Monteiro foi anunciado oficialmente como futuroministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior no segundo mandato doGoverno Dilma Rousseff.[7] Assumiu o cargo, portanto, em meio àcrise político-econômica no país. Como ministro, defendeu a abertura comercial e a retomada das reformas estruturais, como a tributária e a da Previdência, que tinham sido deixadas de lado pelo governo. Monteiro minimizou a gravidade da crise:[8]
Eu não diria que o Brasil vive uma crise econômica dessa magnitude. A crise atual é diferente das anteriores. No passado, elas estavam associadas ao processo de descontrole inflacionário, de grande instabilidade macroeconômica e de tensões sociais e políticas. Hoje, paradoxalmente, temos um regime quase de pleno emprego, um ambiente institucional de normalidade e não passamos por uma crise externa aguda.— Armando Monteiro, em entrevista para aRevista Época
Em maio de 2016, deixou a pasta e voltou ao Senado Federal para votar contra o afastamento de até 180 dias da presidente Dilma em seuprocesso deimpeachment.[9]
Já foi presidente daFederação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE) eleito por quatro mandatos consecutivos (1992 a 2004). Em 15 de outubro de 2002 assumiu a presidência da Confederação Nacional da Indústria (CNI) para o período 2002-2006. Em 25 de julho de 2006, foi reeleito, em chapa única, para o exercício do mandato de 2006-2010, tomou posse em 7 de outubro.
Hoje, osetor industrial vive um momento positivo. A expectativa daCNI é fecharmos o ano com uma expansão de 3,7% para oPIB e de 5% para o PIB industrial. Mas ainda temos muito o que avançar, no sentido de atingirmos condições necessárias para que o País entre num ciclo de crescimento sustentável e para que as empresas nacionais possam competir nos mercados internacionais— Sobre o ano de 2006
Em dezembro de 2016, votou a favor daPEC do Teto dos Gastos Públicos.[10] Em julho de 2017 votou a favor dareforma trabalhista.[11]
Tentou a eleição de 2018 para governador de Pernambuco, mas perdeu em 1° turno paraPaulo Câmara que disputava a reeleição.
As condecorações recebidas:[4]
As obras publicadas:[4]
Precedido por Carlos Eduardo Moreira Ferreira | Presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) 2002–2010 | Sucedido por Robson Braga de Andrade |
Precedido por Mauro Borges Lemos | Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior do Brasil 2015–2016 | Sucedido por Marcos Pereira |