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Aristeu

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Aristeu
Protetor dos caçadores, pastores e dos rebanhos
Aristeu
PorBosio (1768-1845),Museu do Louvre
Genealogia
PaisApolo eCirene
Ficheiro:Aristeu & euridice the death of euridice by Niccolò dell'Abate.jpg
Eurídice sendo perseguida por Aristeu no quadro "A Morte de Eurídice" por Niccolò dell'Abate.

Aristeu (emgrego: Ἀρισταῖος,transl.:Aristaios), namitologia grega, era filho deApolo comCirene, filha deHipseu[1], é, segundo amitologia grega, um pastor, tendo ainda os epítetos de "O melhor" ou "Apicultor". Era adorado naGrécia Antiga como o protetor dos caçadores, pastores e dos rebanhos; é, também, considerado o pioneiro daapicultura e da plantação deoliveiras. Possui, ainda, os dons da cura e da profecia, e por estas características é tido como um deus benévolo. A imagem que chegou ao presente deste deus menor é de um jovem pastor com um cordeiro.

Ele foi criado porninfas naLíbia[2], mudando-se mais tarde para aBeócia[3].

É o pai deActeon, que teve comAutônoe, filha deCadmo[3]. Acteon foi transformado em cervo porÁrtemis, e morto por seus próprios cães[4][5].

Após a morte de Acteon, ele consultou o oráculo de seu pai, Apolo, que o mandou à ilha deCeos[6]. Lá, ele conseguiu interromper uma praga que se abatia sobre a Grécia, sacrificando no momento do nascimento da estrelaSirius[7].

Aristeu deixou descendentes em Ceos e voltou à Líbia, e depois foi para aSardenha, à qual ele trouxe a Agricultura[8]. Em seguida ele visitou outras ilhas, inclusive aSicília, na qual ele foi adorado como um deus[9]. Finalmente, Aristeu foi àTrácia, comDionísio, e foi iniciado nos seus ritos secretos; após viver algum tempo nas vizinhanças dosmontes Haemus, ele nunca mais foi visto pelos mortais[10].

Outra versão do mito

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Aristeu tentara seduzirEurídice, esposa deOrfeu, um pastor e patrono damúsica. Quando Eurídice tenta escapar, uma serpente venenosa pica Eurídice, matando assim aquela que rejeitara seu filho.

Após o triste canto de Orfeu, chorando a morte de sua amada, asninfas vingam-se de Aristeu, matando-lhes suasabelhas. Assim, Aristeu, criador da apicultura, logo procurou sua mãe, a ninfaCirene, no rio em que esta vivia e lamentou a perda de sua preciosa criação, cobrando dela maior proteção face a tais fatalidades, já que era seu filho.

Foi recebido com iguarias das mais finas nos aposentos de sua mãe e antes da refeição fizerem libações aPoseidon. Após deleitarem-se com os manjares, Cirene se dirigiu ao filho e falou-lhe de um velho e sábio profeta, chamadoProteu que morava no mar e era querido dePoseidon, cujo rebanho de focas pastoreava.

Proteu, conhecedor do passado, do presente e do futuro poderia dizer a Aristeu a causa da mortalidade de suas abelhas e como remediar o acontecido. E disse mais: "Proteu não atenderá a seu pedido de boa vontade, deves obrigá-lo pela força, apoderando-se dele e acorrentando-o com cadeias apertadas das quais não será capaz de se livrar. Antes, no entanto, o profeta recorrerá às suas artes mudando de forma: em um javali, um tigre feroz, um dragão cheio de escamas ou um leão de amarela juba; produzirá também ruído semelhante ao crepitar do fogo ou à água corrente para que soltes suas correntes, quando então fugirá". Bastaria, portanto, a Aristeu manter Proteu preso, fazendo este perceber a ineficácia de seus artifícios, assim obedecendo às ordens daquele.

Antes, no entanto, de encaminhar seu filho ao encontro de Proteu, Cirene perfumou seu filho com néctar, a bebida dos deuses, ao que este imediatamente sentiu um vigor desconhecido e grande coragem acompanhado de uma suave fragrância.

Visita a Proteu

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A ninfa então levou seu filho à gruta do profeta, ao meio-dia, quando o sol estaria forte e os rebanhos e os homens estariam a repousar. Deixou o filho e foi logo esconder-se nas nuvens. Proteu, então, saiu da água, seguido de seu rebanho de focas que se espalharam pela praia, deitou-se no chão da gruta e adormeceu. Aristeu rapidamente acorrentou-o e deu um grito. Acordando e vendo-se preso às correntes, Proteu logo começou a transmutar-se, primeiramente numa fogueira, depois em água, depois em uma fera terrível. Verificou, porém, que de nada valeram seus esforços e dirigiu-se a Aristeu enfurecido: "Quem és tu, jovem, que invades minha casa, e o que desejas de mim?"

Aristeu então disse que tivera ajuda divina e que Proteu deveria cessar com seus artifícios, e que já sabia quem era quem o acorrentava. Disse ainda: "Desejo saber a causa de minha desgraça e o meio de remediá-la."

Proteu, fixando um olhar penetrante aos olhos de Aristeu, dirigiu-lhe a palavra:

"És recompensado por teus atos, os que fizeram Eurídice encontrar a morte, pois, ao fugir de ti, ela pisou numa serpente que a mordeu e assim a matou. Para vingar a sua morte, as ninfas, de quem sois companheiro, lançaram a morte às tuas abelhas. Deves apaziguar a ira das ninfas. Para tanto, escolherás quatro touros de belo porte e quatro vacas de igual beleza, construirá quatro altares para as ninfas e neles sacrificará os animais, deixando as carcaças no chão do bosque coberto de folhas. Já paraOrfeu eEurídice, deverás render homenagens fúnebres suficientes para aplacá-los. Volta ao local em nove dias e veja o que acontece às carcaças dos animais."

E assim fez Aristeu. Sacrificou os animais, prestou honras a Orfeu e Eurídice e, voltando ao local dos sacrifícios em nove dias, observou uma maravilha! Um enxame de abelhas tomara posse das carcaças e trabalhava como numa colmeia.

Referências

  1. Diodoro Sículo,Biblioteca Histórica, Livro IV, 81.1
  2. Diodoro Sículo,Biblioteca Histórica, Livro IV, 81.2
  3. abDiodoro Sículo,Biblioteca Histórica, Livro IV, 81.3
  4. Diodoro Sículo,Biblioteca Histórica, Livro IV, 81.5
  5. Hacquard, George.Dicionário de Mitologia Grega e Romana
  6. Diodoro Sículo,Biblioteca Histórica, Livro IV, 82.1
  7. Diodoro Sículo,Biblioteca Histórica, Livro IV, 82.2
  8. Diodoro Sículo,Biblioteca Histórica, Livro IV, 82.4
  9. Diodoro Sículo,Biblioteca Histórica, Livro IV, 82.5
  10. Diodoro Sículo,Biblioteca Histórica, Livro IV, 82.6
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