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Adversidade

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(Redirecionado deAnthony Adverse)
Adversidade
Anthony Adverse
Adversidade
Cartaz promocional do filme.
 Estados Unidos
1936 •  p&b •  139min 
Gêneroépico
aventura
dramahistórico
DireçãoMervyn LeRoy
ProduçãoHenry Blanke
Produção executivaJack L. Warner
Hal B. Wallis
RoteiroSheridan Gibney
Baseado emAnthony Adverse
romance de 1933
de Hervey Allen
ElencoFredric March
Olivia de Havilland
MúsicaErich Wolfgang Korngold
Leo F. Forbstein
Natale Carossio
CinematografiaTony Gaudio
Direção de arteAnton Grot
Efeitos especiaisFred Jackman
FigurinoMilo Anderson
EdiçãoRalph Dawson
Companhia(s) produtora(s)Warner Bros.
DistribuiçãoWarner Bros.
Lançamento
  • 29 de agosto de 1936 (1936-08-29) (Estados Unidos)[1]
Idiomainglês
OrçamentoUS$ 1.192.000[2]
ReceitaUS$ 2.750.000[2]

Anthony Adverse (bra/prt:Adversidade)[3][4] é umfilmeestadunidense de 1936, dos gênerosépico,aventura edramahistórico, dirigido porMervyn LeRoy, estrelado porFredric March eOlivia de Havilland, e coestrelado porAnita Louise, Donald Woods,Edmund Gwenn,Claude Rains, Louis Hayward eGale Sondergaard. O roteiro de Sheridan Gibney foi baseado no romance homônimo de 1933, de Hervey Allen.[1]

Sinopse

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Em 1773, na Itália, a bela jovem Maria Bonnyfeather (Anita Louise) se casa com o Marquês Don Louis (Claude Rains), um homem rico e cruel. No entanto, a moça é apaixonada por Denis Moore (Louis Hayward), um homem mais jovem. Quando Don Louis descobre a paixão, ele mata Denis em uma luta de espadas e leva sua esposa em uma longa viagem pela Europa. Meses depois, ela morre ao dar à luz um filho. Don Louis abandona o recém-nascido num convento, onde é criado até os dez anos. Com o passar do tempo, o garoto vira aprendiz de um comerciante local, que lhe dá o nome de "Anthony Adverse" por causa das adversidades de sua vida. Mas as dificuldades do rapaz estavam apenas começando, já que o destino estava guardando surpresas inimagináveis em seu caminho.

Elenco

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  • Fredric March como Anthony Adverse
    • Billy Mauch como Anthony Adverse (criança)
  • Olivia de Havilland como Angela Guisseppi
  • Anita Louise como Maria Bonnyfeather
  • Donald Woods como Vincent Nolte
  • Edmund Gwenn como John Bonnyfeather
  • Claude Rains como Marquês Don Luis
  • Louis Hayward como Denis Moore
  • Gale Sondergaard como Faith Paleologus
  • Steffi Duna como Neleta
  • Akim Tamiroff como Carlo Cibo
  • Ralph Morgan como Debrulle
  • Henry O'Neill como Padre Xavier
  • Rollo Lloyd comoNapoleão Bonaparte
  • Pedro de Cordoba como Irmão François
  • Alma Lloyd como Florence Udney (adulta)
    • Marilyn Knowlden como Florence Udney (criança)

Produção

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Antes de escalarFredric March para estrelar ao lado deOlivia de Havilland, aWarner Bros. considerou a escalação deRobert Donat,Leslie Howard eGeorge Brent para o papel-título.[5] O estúdio, durante a pré-produção, também cogitou escalarErrol Flynn para ser um papel coadjuvante ao lado de March, mas Flynn se tornou tão popular entre os espectadores após sua atuação em"O Capitão Blood" (1935) que a Warner Bros. o designou para estrelar o filme"A Carga da Brigada Ligeira" (1936).[6]

Billy Mauch interpretou Anthony Adverse ainda criança nas cenas iniciais do personagem. A Warner Bros., ao descobrir que Billy possuía um irmão gêmeo, Bobby Mauch, contratou os dois. Pouco tempo depois, eles foram escalados juntos para o elenco principal de"The Prince and the Pauper" (1937).

Recepção

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Frank S. Nugent, em sua crítica de 1936 para oThe New York Times, reclamou do "filme gigantesco da Warner":

"Falando por nós mesmos, achamos que é um filme volumoso, divagante e indeciso que não apenas tomou liberdades com a letra do original, mas com seu espírito ... Apesar de toda a sua extensão, [o romance] era coeso e bem arredondado. A maior parte de sua qualidade picaresca foi perdida na versão para as telas; sua filosofia é vaga, sua caracterização confusa, e sua história tão frouxamente entrelaçada e episódica que sua narrativa parece interminável. Alguns anos atrás, dedicávamos a maior parte de um fim de semana britânico à leitura do pequeno panfleto do Sr. Allen e gostávamos disso. Ontem, passamos apenas uma fração a mais de duas horas assistindo seu progresso na tela e nos contorcemos como um garotinho na escola dominical".[7]

Escrevendo para oThe Spectator,Graham Greene expressou pontos de vista semelhantes, observando amargamente que o filme "dura muito tempo, caso contrário, poderia ter sido o filme mais engraçado desdeAs Cruzadas".[8] A revistaVariety descreveu a produção como "um pouco instável" e "um pouco prolixa" também; mas elogiou o desempenho de Fredric March, acrescentando que ele foi "uma escolha de craque, desempenhando o papel ao máximo".[9] OFilm Daily escreveu que o filme "facilmente se classifica entre os principais filmes falados", e chamou a atuação da produção de "impecável".[10] John Mosher, em sua crítica para oThe New Yorker, elogiou a atuação de March, escrevendo: "Não acho que o Sr. March tenha feito um trabalho melhor do que este".[11]

"Anthony Adverse" foi eleito um dos dez melhores filmes do ano pelaNational Board of Review, e ficou em oitavo lugar na pesquisa anual de críticos doFilm Daily.[12] Em uma crítica posterior, no entanto, o reverendo Austin Spencer também achou a adaptação para o cinema – quando comparada ao romance – inadequada, especialmente ao retratar os desafios pessoais enfrentados pelo protagonista da história:

"No livro escrito e publicado, a vida abrangente de Anthony Adverse foi claramente planejada para ser uma jornada espiritual, pelo menos tanto quanto física. Condizente com seu nome, ele passa por grandes adversidades para emergir como um homem melhor – renunciando às posses materiais em geral e à posse de escravos em particular, e aspirando cada vez mais a imitar o santo e mártir Irmão François. No filme, tudo isso foi amputado ao cortarem o enredo do livro no meio. O Anthony Adverse do filme é de fato negado a redenção espiritual que seu criador literário pretendia para ele. Possivelmente isso se deveu simplesmente ao fato de que um filme de duração normal não poderia acomodar tantas aventuras e mudanças de sorte ao redor de três continentes. Mas tenho uma leve suspeita de que alguns dos cineastas consideraram "cristianismo demais" uma ameaça ao sucesso de bilheteria de um filme. De qualquer forma, recomendo fortemente a todos que assistirem ao filme que também leiam o livro e descubram por si mesmos o que perderam".[13]

Em sua crítica para oTurner Classic Movies, Leonard Maltin deu ao filme 3.5/4 estrelas, elogiando a "filmagem de grande sucesso dobest-seller de Hervey Allen ... de um jovem ganhando maturidade por meio de aventuras em várias partes da Europa, Cuba e África do início do século XIX", a cinematografia do filme e a "trilha sonora empolgante", ambas vencedoras do Oscar.[14]

NoRotten Tomatoes, siteagregador de críticas, 20% das 10 críticas do filme são positivas, com uma classificação média de 4,3/10. Esta é a pontuação mais baixa de qualquer filme indicado aoOscar de melhor filme no site; no entanto, o Rotten Tomatoes lista apenas dez críticas, então a pontuação citada reflete apenas uma amostra relativamente pequena de revisões.[a][15]

Bilheteria

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O filme foi o segundo lançamento mais popular do estúdio em 1936. Foi também a segunda produção mais cara da Warner naquele ano, com um orçamento total de US$ 1.192.000. De acordo com aWarner Bros., o filme arrecadou US$ 1.783.000 nacionalmente e US$ 967.000 no exterior, totalizando US$ 2.750.000 mundialmente. O retorno lucrativo da produção foi de US$ 1.558.000.[2]

Prêmios e indicações

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AnoCerimôniaCategoriaIndicadoResultadoRef.
1937OscarMelhor filmeHenry Blanke (para aWarner Bros.)Indicado[16][17]
Melhor atriz coadjuvanteGale SondergaardVenceu
Melhor trilha sonoraErich Wolfgang Korngold &Leo F. Forbstein
Melhor fotografiaTony Gaudio
Melhor montagemRalph Dawson
Melhor direção de arteAnton GrotIndicado
Melhor assistência de direçãoWilliam Cannon

Na cultura popular

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O tema inicial do segundo movimento do concerto para violino deErich Wolfgang Korngold foi extraído de músicas que ele compôs para o filme. A cantora inglesa Julia Gilbert trocou seu nome artístico para Anthony Adverse ao iniciar seu contrato com uma gravadora em Londres, no final dos anos 1980.

O atorTony Curtis (1925–2010), nascido Bernard Schwartz, nomeou-se "Tony" por causa do personagem-título: o romance do qual este filme foi adaptado era o favorito do ator. Curtis, que se estabeleceu como um astro em"The Prince Who Was a Thief" (1951), foi enterrado com um chapéu Stetson, um cachecol Armani, luvas para dirigir, um iPhone e uma cópia de seu romance favorito,"Anthony Adverse".

Jack Benny satirizou o filme em"Jell-O Show", nos episódios de 11 e 18 de outubro de 1936.[18]

No curta de comédia"What, No Men!" (1934), quando o avião pousa no "País Indiano" e Gus (El Brendel) é instruído a lançar a âncora, ele joga uma corda presa a um enorme livro intitulado"Anthony Adverse".

No desenho animado"Hare Do" (1949), a marquise de um cinema anuncia o filme.

Notas

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  1. O resumo da trama no Rotten Tomatoes está errado. Anthony não abandona os negócios de seu pai adotivo. Ele vai para as Américas para restaurar o negócio.

Referências

  1. ab«The First 100 Years 1893–1993:Anthony Adverse (1936)».American Film Institute Catalog. Consultado em 26 de abril de 2023 
  2. abcWarner Bros financial information in The William Shaefer Ledger. See Appendix 1, Historical Journal of Film, Radio and Television, (1995) 15:sup1, 1-31 p. 16 DOI: 10.1080/01439689508604551
  3. «Adversidade (1936)». Brasil:AdoroCinema. Consultado em 26 de abril de 2023 
  4. «Adversidade (1936)». Portugal:Público. Consultado em 26 de abril de 2023 
  5. Scheuer, Philip K. (4 de outubro de 1934). «Walter Connolly Selected to Play Title Role in "Father Brown, Detective": Long Search for Correct Type Ends "Vampire of Prague" Lead Scheduled for Fay Webb».Los Angeles Times. p. 13 
  6. "Chaplin's Big Business: Goldwyn's Leading Lady: A New Romantic Hero" Bain, Greville.The Times of India [Nova Deli] 7 de março de 1936: p. 9
  7. Nugent, Frank S. (27 de agosto de 1936).«The Film Version of 'Anthony Adverse' Opens at the Strand — 'To Mary — With Love', at the Paramount.»Subscrição paga é requerida.The New York Times (em inglês). Consultado em 26 de abril de 2023 
  8. Greene, Graham (25 de setembro de 1936). «The Song of Freedom/Anthony Adverse».The Spectator  (reimpresso em:Taylor, John Russell, ed. (1980).The Pleasure DomeRegisto grátis requerido. [S.l.: s.n.] pp. 103-104.ISBN 0192812866 )
  9. "Kauf". (1936)."Anthony Adverse", film review,Variety, Nova Iorque, N.Y., 2 de setembro de 1936, página 18.Internet Archive, São Francisco, Califórnia; acessado em 27 de abril de 2023.
  10. "'Anthony Adverse'", "Reviews of the New Films",The Daily Film, Nova Iorque, N.Y., 12 de maio de 1936, página 12. Internet Archive; acessado em 27 de abril de 2023.
  11. Mosher, John (29 de agosto de 1936). «The Current Cinema».The New Yorker. p. 54 
  12. «Anthony Adverse».Turner Classic Movies.Atlanta:Turner Broadcasting System (Time Warner). Consultado em 27 de abril de 2023 
  13. Rev. Austin James Spencer, "Christianity and Twentieth Century American Culture", 1983, Spiritual Guidance Press, Kansas City, p. 125
  14. «Anthony Adverse (1935) – Overview».Turner Classic Movies.Atlanta:Turner Broadcasting System (Time Warner). Consultado em 27 de abril de 2023 
  15. «Anthony Adverse (1936)».Rotten Tomatoes.Fandango Media. Consultado em 4 de janeiro de 2024 
  16. «The 9th Academy Awards (1937) | Nominees and Winners».Academia de Artes e Ciências Cinematográficas (em inglês). Consultado em 27 de abril de 2023 
  17. «9.º Oscar - 1937». CinePlayers. Consultado em 27 de abril de 2023 
  18. Jack Benny's "Jell-O Show"«The Jack Benny Show at OTR.Network (Old Time Radio)». Consultado em 27 de abril de 2023. Arquivado dooriginal em 11 de agosto de 2014 

Ligações externas

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