Movatterモバイル変換


[0]ホーム

URL:


Saltar para o conteúdo
Wikipédia
Busca

Annonaceae

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Como ler uma infocaixa de taxonomiaAnnonaceae
Folhas e fruto de Annona cherimola.
Folhas e fruto deAnnona cherimola.
Classificação científica
Reino:Plantae
Divisão:Magnoliophyta
Classe:Magnoliopsida
Ordem:Magnoliales
Família:Annonaceae
Juss.
Géneros
Ver texto
Sinónimos[1]
Ilustração deMonodora myristica mostrando as características morfológicas fundamentais da família.
Folhas e fruto deAnnona muricata.
Fruta-pinha, o fruto típico das Annonaceae.
Sementes deAsimina triloba.
Sementes soltas deAnnona cherimola (as de coloração negra, à direita, são frescas e as de coloração castanha, à esquerda, foram deixadas expostas ao ar e à luz durante algumas horas).

Annonaceae é uma família de plantasdicotiledóneas pertencente à ordemMagnoliales,[2][3] de que é o maiortaxon, incluindo cerca de 2400espécies agrupadas em 108 a 129géneros,[4][5] maioritariamenteárvores earbustos, raramentelianas.[3] A família inclui diversas árvores fruteiras de elevado interesse económico, como asanonas,[6] afruta-do-conde, agraviola e obiribá. A família tem distribuição pantropical, comcentros de diversidade nas regiões tropicais da América do Sul e Central e do Sueste Asiático, com apenas algumas espécies presentes nas regiões temperadas. Cerca de 900 espécies são daregião Neotropical, 450 daregião Afrotropical, sendo a maioria das restantes espécies daregião Indomalaia. NoBrasil ocorrem cerca de 250 espécies, pertencentes a 33 géneros. Os géneros que constituíam as famíliasHornschuchiaceae eMonodoraceae foram incluídos na família Anonaceae em consequência da análisefilogenética.

Descrição

[editar |editar código-fonte]

Morfologia

[editar |editar código-fonte]

As espécies que integram as Annonaceae são maioritariamenteárvores ouarbustos (mesofanerófito amicrofanerófitos), raramentesubarbustos oulianas, comindumento de pelos simples, estrelados ou escamosos, por vezes comraízes tabulares ou compneumatóforos. Em alguns casos apresentamxilopódios. Muitas espécies são aromáticas. Sãoplantas dioicas, raramente monoicas (algumas espécies deUvariopsis) ou androdioicas (emPseuduvaria,Greenwayodendron eDiclinanona).

Oscaules com lenho característico, apresentando bandas contínuas deparênquima, tangenciais e concêntricas, e vasos pequenos, raios homogéneos a debilmente heterogéneos, uni-seriados ou mais frequentemente multi-seriados. Nodos trilacunares.

Asfolhas são alternas, dísticas, simples, sem estipulas, com margem inteira, raras vezes espiraladas, comnervação craspedódroma a broquidódroma, semestípulas.Estômato paracíticos.Idioblastos presentes, oleosos oumucilaginosos.Astroesclereídeos eosteoesclereídeos presentes.

As flores são geralmente grandes e vistosas, bissexuadas, diclamídeas; cálicedialissépalo, corola de 3-4pétalas, dialipétala; estames numerosos, espiralados (ou raramente cíclicos), anteras rimosas; gineceu dialicarpelar, comumente pluricarpelar, com carpelos dispostos em espiral, ovário súpero, placentação erta ou marginal, óvulos 1-numerosos. Asflores são solitárias, pareadas ou em fascículos, terminais, axilares ou supra-axilares, aparecendo sobre troncos ou ramos, raramente em rebentos subterrâneos, perfeitas ou unissexuais,actinomorfas,hipóginas, frequentemente com uma únicabráctea adaxial.Receptáculo plano, hemisférico ou cónico.Sépalas (2-)3(-4), num verticilo, valvadas ou imbricadas, livres ou aderentes pelo menos na base, persistentes ou caducas.Pétalas (0-)3-6(-12), usualmente em 2 verticilos de (2-)3(-4) ou num verticilo, valvadas ou imbricadas, livres ou fundidas na base, usualmente alternissépalas, carnosas ou coreáceas, raramente membranosas.Estames numerosos e espiralados, ou 3-15 e verticilados. Por vezes existemestaminódios. Osfilamentos são curtos e livres, raramente longos e monadelfos,anteras lineares, comdeiscência extrorsa ou raramente latrorsa, por vezes transversalmente septadas,conectivo usualmente com um prolongamento truncado, cónico ou piramidal.Carpelos numerosos a 1, apocárpicos a sincárpicos ou paracárpicos,estilos livres ou fundidos, usualmente curtos, cilíndricos,estigmas capitados, oblongos ou em ferradura.Óvulos numerosos a 1 por carpelo, anátropos, complacentação basal ou marginal na sutura ventral em 1-2 filas. Ainflorescência, cimosa, às vezes é reduzida a uma únicaflor.

Ofruto pode ser simples, com cada elemento carnoso ou lenhoso, deiscente ou indeiscente, séssil ou estipitado, ou composto (sincarpo) com numerosos carpelos unisseminados, ou ser unilocular e plurisseminado. A família apresenta enorme variedade de formas e tipos de fruto, mas geralmente ofruto, apocárpico ou sincárpico, é umabaga.

Assementes são usualmente grandes, com ou semarilo, com um sulco periférico nos frutos em folículo deiscente. Oendosperma é abundante,ruminado, usualmente em forma de lâminas irregulares (ruminações laminiformes), duro, oleoso. Oembrião é pequeno e recto.

Opólen é muito delicado, navicular a triangular, globoso ou disciforme, monoaperturado distalmente ou inaperturado, frequentemente em díadas, tríadas ou tétradas, comexina granular ou columelar, por vezes com uma camada basal lamelada, superfície reticulada a atectada.

Onúmero cromossómico éx = 7, 8, 9;2n = 16, 24, 32, 48, 64. Foi comprovada a existência depoliploidia em vários géneros.

Fitoquímica

[editar |editar código-fonte]

Os membros da família Annonaceae, particularmente nos seus frutos e sementes, são ricos emalcaloides derivados dabenzil-isoquinolina (aporfinas eoxoaporfinas), emberberinas com estruturas similares àmorfina, e em alcaloidesc-metilados. Contudo, osesteroides estão ausentes.

Uma grande variedade de compostos químicos, incluindoflavonoides,alcaloides eacetogeninas, têm sido extraídos das sementes de muitas outras partes destas plantas, entre os quaisflavonoides c-metilados ec-benzilados, que são característicos das Annonaceae,nitrofeniletano editerpenos (kauranos eclerodanos),benzilbenzoatos,estirilpironas epoliquétidos, bem comotriterpenoides tetra- e pentacíclicos, elignanos furofurânicos (como a(+)-epimembrina e a(+)-epieudesmina).

Asacetogeninas das Annonaceae apresentam longascadeias alifáticas, com ou sem anéistetrahidrofuranos outetra-hidropiranos, com um anel deβ-lactona num dos extremos. Estes compostos estão restritos à família e devido à suatoxicidade têm sido objecto de investigação para explicar a potente actividade biológica que apresentam.

Os flavonoides e alcaloides contidos nas folhas e na casca de várias espécies da família apresentam propriedades insecticidas.[7]

O composto designado porannonacina contido nas sementes e folhas de muitas Annonaceae, incluindoAnnona muricata (graviola), é umaneurotoxina para os humanos e parece estar ligado ao aparecimento de doençasneurodegenerativas. Resultados experimentais mostram que a afecção conhecida portauopatia, associada a uma acumulação patológica deproteína tau no cérebro, pode ser desencadeada pela annonacina.[8]

Ecologia

[editar |editar código-fonte]

As flores são preponderantementeprotóginas. Apolinização de muitas espécies é efectuada por pequenos escaravelhos, principalmente das famíliasNitidulidae eCurculionidae, atraídos por odores florais que imitam fruta apodrecida e que chegam a utilizar as flores como lugar de postura. Contudo, os escaravelhos maiores tendem a destruir partes florais ao alimentarem-se delas. Para se defender destes últimos, algumas espécies impedem o acesso aos carpelos mediante o encerramento das pétalas internas, o que propicia aautopolinização.

A espécieCymbopetalum macropodum, com flores grandes em longos pedúnculos pendentes, é provavelmentequiropterófila (polinização pormorcegos), enquanto que a espécieMonodora myristica é dipterófila (polinização pormoscas).

A dispersão dos frutos e sementes é fundamentalmente efectuada porzoocoria, sendo os animais mais comuns os primatas, as aves e osquirópteros, mas estão assinalados casos em que a dispersão é feita poriguanas,tartarugas ejacarés. Algumas das espécies com folículos deiscentes são capazes de expulsar as sementes a considerável distância.

As anonáceas em geral são espécies que se desenvolvem em clima tropical, com apenas algumas espécies dos génerosAsimina eDeeringothamnus a ocorrerem em zonas temperadas da América do Norte. Em geral, há um marcado contraste entre as formas do Velho Mundo e as do Novo Mundo.

As formas do Velho Mundo tendem a sertrepadoras ou dehábito muito estendido (reptantes), por vezesescandentes, preferindo as selvas húmidas a baixa altitude, até aos 1500 m de altitude, raramente até aos 2000 m.

Pelo contrário, as formas do Novo Mundo tendem a ser árvores ou arbustos e a crescer em zonas de savana e cerrado, onde algumas espécies estão altamente especializadas comopirófitos, entre as quais algumas espécies deAnnona eDuguetia, não sendo contudo óbice a que algumas espécies, comoRaimondia quinduensis, alcancem os 2600 m de altitude nas montanhas colombianas. Algumas espécies do Novo Mundo são árvorescaducifólias que habitam as selvas caducifólias baixas.

Sistemática

[editar |editar código-fonte]
Subfamília Ambavioideae: ramo com folhas e flores deylang-ylang (Cananga odorata).
Tribus Bocageeae: Aufgeplatzte Frucht vonCardiopetalum calophyllum
Tribo Xylopieae: folhas e frutos deArtabotrys hexapetalus.
Tribo Xylopieae: frutos deXylopia aromatica.
Tribo Xylopieae: flores deXylopia sericea.
Tribo Annoneae:anona (Annona cherimola).
Tribo Annoneae:Annona glabra.
Tribo Annoneae: flores deAsimina pulchella.
Tribo Annoneae:Annona mucosa.
Tribo Annoneae:Annona muricata.
Tribo Annoneae:Annona senegalensis.
Tribo Annoneae:Annona squamosa.
Tribo Annoneae: folhas e frutos deAsimina triloba.
Tribo Monodoreae: flores deMonodora tenuifolia.
Tribo Uvarieae: flores deUvaria chamae.
Tribo Uvarieae: frutos deUvaria chamae.
Tribo Miliuseae: folhas e flores dePolyalthia fragrans.
Tribo Miliuseae: ramo com folhas e flores dePolyalthia longifolia.

Posição sistemática

[editar |editar código-fonte]

Os membros da família Annonaceae (as anonáceas) formam uma família muito bem definida e natural, de fácil distinção, consideradas sempre como um grupo primitivo deangiospérmicas, e incluídas sempre na ordemMagnoliales ouAnnonales basal, segundo os diferentessistemas de classificação.

Amonofilia e posição sistemática inter-familiar das Annonaceae está bem suportada por uma combinação de evidências de naturezamorfológica emolecular.[9] A partir dosistema APG II as Annonaceae foram colocadas entre as Magnoliid como parentes próximos dasEupomatiaceae. Nosistema de classificação APG IV, doAPG (Angiosperm Phylogeny Group), o grupo é considerado uma família avançada da ordemMagnoliales e grupo irmão da família monotípicaEupomatiaceae.[10] O seguintecladograma mostra a posição da família entre asMagnoliidae:

Magnoliidae

Canellales

Piperales

Magnoliales

Myristicaceae

Magnoliaceae

Degeneriaceae

Himantandraceae

Eupomatiaceae

Annonaceae

Laurales

Estrutura interna da família

[editar |editar código-fonte]

A família Annonaceae agrupa de 122[4] a 129géneros com cerca de 2220espécies. Os géneros que constituíam as famíliasHornschuchiaceaeJ.Agardh eMonodoraceaeJ.Agardh foram incluídos na família Anonaceae em consequência da análise dos dadosfilogenéticos obtidos com recurso às técnicas dabiologia molecular. Ogénero tipo éAnnona.

A divisão interna da família tradicionalmente agrupava os membros em duas subfamílias, as Annonoideae e as Monodoroideae, tendo a primeira gineceu apocárpico que, na maturidade, dava como fruto um sincarpo plurilocular, enquanto que a segunda apresentava um ovário unilocular com placentação parietal. A primeira subfamília era dividida em três tribos: Uvarieae, Miliuseae e Unoneae. Esta classificação, clássica, que se remonta aosistema de Hutchinson de 1964, foi abandonado por artificial há algumas décadas atrás, tendo em 1993 a família sido subdividida em grupos informais.[11]

Os recentes avanços na metodologia da filogenia morfológica e, sobretudo, da filologia molecular, permitiram assegurar com elevado grau de certeza que naárvore evolutiva da família existem 3 ramos principais: (1) um ramo basal, formada pelo géneroAnaxagorea, que é ogrupo irmão dos outros dois ramos e por consequência de todas as outras anonáceas; (2) um ramo formado pelo denominado "grupoAmbavia" (Ambavia,Cananga,Cleistopholis,Mezzettia eTetrameranthus); e (3) um ramo terminal que engloba o resto dos géneros, no qual se podem distinguir doisclades principais, um com pouca divergência molecular e géneros com poucas espécies (incluindoMalmea,Piptostigma,Miliusa ePolyalthia), e outro clade com mais divergência molecular e géneros maior diversidade de espécies.

Na sua presentecircunscrição taxonómica a família Annonaceae foi subdividida em quatro subfamílias.[12] A estrutura interna da família presentemente mais consensual é a seguinte:[10]

As duas maiores subfamílias,Annonoideae eMalmeoideae foram subdivididas em váriastribos, o que conduziu à seguinte estruturação global da família:[12]

Annonaceae

Subfamília Anaxagoreoideae

Subfamília Ambavioideae

 Subfamília Malmeoideae  

Tribo Piptostigmateae

Tribo Malmeeae

Tribo Maasieae

Tribo Monocarpieae

Tribo Miliuseae

 Subfamília Annonoideae  

Tribo Bocageeae

Tribo Xilopieae

Tribo Duguetieae

Tribo Guatterieae

Tribo Annoneae

Tribo Monodoreae

Tribo Uvarieae

Subfamílias, tribos e géneros

[editar |editar código-fonte]

A estruturação interna da família Annonaceae, com o posicionamento edistribuição natural dos géneros, é a seguinte:[12]

  • Subfamília AnaxagoreoideaeChatrou, Pirie, Erkens & Couvreur — contém apenas um género:
  • Subfamília AmbavioideaeChatrou, Pirie, Erkens & Couvreur[12] — compreende 9 géneros com cerca de 50 espécies, com distribuição natural em toda acintura tropical:
  • Subfamília Annonoideae[12] — compreende 51 géneros com mais de 1515 espécies:
    • Tribo Bocageeae[12] — agrupa 7 géneros, com cerca de 60 espécies, doNeotropis e um único géneromonotípico da África Oriental:
      • BocageaA.St.-Hil. — com 2 espécies, nativas do Neotropis.
      • CardiopetalumSchltdl. — com 3 espécies, nativas das regiões tropicais daAmérica do Sul.
      • CymbopetalumBenth. — as cerca de 27 espécies são nativas da região que vai do México às regiões tropicais da América do Sul.
      • FroesiodendronR.E.Fr. — as 3 espécies são nativas das regiões tropicais da América do Sul.
      • HornschuchiaNees — as cerca de 10 espécies são nativas doBrasil.
      • MkiluaVerdc. — contém apenas uma espécie:
      • PorceliaRuiz & Pav. — cerca de 7 espécies, nativas do Neotropis.
      • TrigynaeaSchltdl. — as cerca de 12 espécies são nativas do norte da América do Sul.
    • Tribo Xylopieae[12] — agrupa dois géneros pantropicais, com cerca de 260 espécies:
      • ArtabotrysR.Br. (sin.:RopalopetalumGriff.) — as cerca de 100 espécies são nativas das regiões tropicais da África e Ásia.
      • XylopiaL. — as cerca de 160 espécies têm distribuição natural nas regiões tropicais da África, do Novo Mundo e doSueste da Ásia.
    • Tribo DuguetieaeChatrou & R.M.K.Saunders[12] — com 5 géneros e cerca de 100 espécies, com centros de diversidade nas regiões tropicais da América e África:
      • DuckeanthusR.E.Fr. — contém apenas uma espécie:
      • DuguetiaA.St.-Hil. — as cerca de 90 espécies nativas do Neotropis.
      • Fusaea(Baill.) Saff. — as 2 espécies são nativas das regiões tropicais da América do Sul.
      • LetestudoxaPellegr. — as 3 espécies são nativas do oeste da África tropical.
      • PseudartabotrysPellegr. — contém apenas uma espécie:
    • Tribo Guatterieae:[12]:
    • Tribo Annoneae[12] — agrupa 8 géneros e cerca de 330 espécies:
    • Tribo Monodoreae[12] — agrupa 11 géneros, com cerca de 90 espécies, nativos das regiões tropicais da África:
      • AsterantheEngl. & Diels — as cerca de 3 espécies são nativas das regiões tropicais da África Oriental.
      • HexalobusA.DC. — as cerca de 5 espécies são nativas da África eMadagáscar.
      • IsolonaEngl. — as cerca de 20 espécies são nativas da África e Madagáscar.
      • MischogyneExell — com 2 espécies, nativas das regiões tropicais da África.
      • MonocyclanthusKeay — contém apenas uma espécie:
      • MonodoraDunal — com cerca de 16 espécies, nativas das regiões tropicais da África.
      • OphrypetalumDiels — contém apenas uma espécie:
      • SanrafaeliaVerdc. — contém apenas uma espécie:
      • UvariastrumEngl. — com cerca de 8 espécies, nativas das regiões tropicais da África.
      • Uvariodendron(Engl. & Diels) R.E.Fr. — as cerca de 15 espécies são nativas das regiões tropicais da África.
      • UvariopsisEngl. — as cerca de 16 espécies são nativas das regiões tropicais da África.
    • Tribo Uvarieae[12][15] — agrupa cerca de 17 géneros, com cerca de 425 espécies, nativos daregião Paleotropical:
  • Subfamília Malmeoideae[12] — agrupa cerca de 46 géneros, com cerca de 750 espécies:
    • Tribo PiptostigmateaeChatrou & R.M.K.Saunders[12] — agrupa 5 géneros, com cerca de 33 espécies, nativos das regiões tropicais da África:
      • AnnickiaSetten & Maas — com cerca de 8 espécies, nativas das regiões tropicais da África.
      • GreenwayodendronVerdc. — com 2 espécies, nativas das regiões tropicais da África.
      • MwasumbiaCouvreur & D.M. Johnson — contém apenas uma espécie:
      • PiptostigmaOliv. — as cerca de 14 espécies são nativas das regiões tropicais da África.
      • PolyceratocarpusEngl. & Diels — as cerca de 8 espécies são nativas das regiões tropicais da África.
    • Tribo MalmeeaeChatrou & R.M.K.Saunders[12] — agrupa 13 géneros, com cerca de 180 espécies, nativos do Neotropis:
      • BocageopsisR.E.Fr. — as cerca de 4 espécies são nativas do Neotropis .
      • CremastospermaR.E.Fr. — as cerca de 29 espécies são nativas das regiões tropicais da América do Sul.
      • EphedranthusS.Moore — as cerca de 6 espécies são nativas das regiões tropicais da América do Sul.
      • KlarobeliaChatrou — as cerca de 12 espécies são nativas da América Central e da América do Sul.
      • MalmeaR.E.Fr. — as cerca de 6 espécies são nativas do Neotropis.
      • MosannonaChatrou — as cerca de 14 espécies são nativas do Neotropis.
      • OnychopetalumR.E.Fr. — com 2 espécies, nativas Brasil.
      • OxandraA.Rich. — as cerca de 28 espécies são nativas do Neotropis.
      • PseudephedranthusAristeg. — contém apenas uma espécie:
      • PseudomalmeaChatrou — as cerca de 4 espécies são nativas do Brasil, Venezuela e Colômbia.
      • PseudoxandraR.E.Fr. — as cerca de 23 espécies são nativas das regiões tropicais da América do Sul.
      • RuizodendronR.E.Fr. — contém apenas uma espécie:
      • UnonopsisR.E.Fr. — as cerca de 48 espécies são nativas do Neotropis.
    • Tribo MaasieaeChatrou & R.M.K.Saunders[12] — monotípica, com:
      • MaasiaMols et al. — com 5-6 espécies, nativas da região que vai da Malésia àNova Guiné.
    • Tribo FenerivieaeChatrou & R.M.K.Saunders[12] — monotípica, com:
      • FeneriviaDiels — com cerca de 10 espécies, nativas de Madagáscar.
    • Tribo DendrokingstonieaeChatrou & R.M.K.Saunders[12] — monotípica, com:
    • Tribo MonocarpieaeChatrou & R.M.K.Saunders[12] — monotípica, com:
    • Tribo Miliuseae[12] — com cerca de 24 géneros pantropicais, agrupando cerca de 520 espécies:
      • AlphonseaHook.f. & Thomson — as cerca de 25 espécies são nativas da China e Indomalésia.
      • DesmopsisSaff. — as cerca de 14 espécies são nativas do México, Caraíbas eCuba.
      • FitzalaniaF. Muell. — com 2 espécies, nativas das regiões tropicais da Austrália.
      • HuberaChaowasku — as cerca de 27 espécies são nativas da África Oriental, Madagáscar, regiões tropicais da Ásia e ilhas do Pacífico Ocidental.[18]
      • MarsypopetalumScheff. — com cerca de 6 espécies, nativas da Malésia.
      • MeiogyneMiq. — as cerca de 15 espécies são nativas da região que vai da Indomalésia até à Nova Guiné eNova Caledónia.
      • MiliusaLesch. ex A.DC. — as cerca de 50 espécies são nativas da Indomalésia e Austrália.
      • Mitrephora(Blume) Hook.f. & Thomson — as cerca de 47 espécies são nativas do Sueste da Ásia e Malésia.
      • MonoonMiq. (incluindoCleistopetalumH. Okada,EnicosanthumBecc. eWoodiellanthaRauschert)[19] — as cerca de 60 espécies são nativas das regiões tropicais da Ásia e Austrália.
      • Neo-uvariaAiry Shaw — com 5 espécies, nativas do oeste da Malésia.
      • OncodostigmaDiels — com 1-2 espécies, nativas da Malésia.
      • OropheaBlume — as cerca de 50 espécies são nativas da Indomalésia.
      • PhaeanthusHook.f. & Thomson — as cerca de 9 espécies são nativas da Indomalésia.
      • PhoenicanthusAlston — as 2 espécies são nativas doSri Lanka.
      • PlatymitraBoerl. — as 2 espécies são nativas da regiões do Sueste da Ásia, de Java às Filipinas.
      • PolyalthiaBlume (incluindoHaplostichanthusF.Muell. ePapualthiaDiels)[19] — com cerca de 80 espécies, nativas das regiões tropicais da África e Ásia.
      • PopowiaEndl. — as cerca de 26 espécies são nativas das regiões tropicais da Ásia e Austrália.
      • PseuduvariaMiq. (incluindoCraibellaR.M.K.Saunders et al. eOreomitraDiels)[14] — as cerca de 57 espécies são nativas do Sueste da Ásia, Malésia e Nova Guiné.
      • SageraeaDalzell — as cerca de 9 espécies são nativas da Indomalésia.
      • SapranthusSeem. — as cerca de 6 espécies são nativas da América Central.
      • StelechocarpusHook. f. & Thomson — as cerca de 3 espécies são nativas do Sueste da Ásia e da Malésia.
      • StenanonaStandl. — as cerca de 14 espécies são nativas do México e da América Central.
      • TridimerisBaill. — as 2 espécies são nativas do México.
      • Trivalvaria(Miq.) Miq. — as cerca de 4 espécies são nativas da região que vai deAssam até ao oeste daMalésia.

Lista de géneros

[editar |editar código-fonte]

A família Annonaceae possui 128 gêneros reconhecidos atualmente.[20]

Usos e espécies notáveis

[editar |editar código-fonte]
Annona muricata, a graviola.
Fruto deAsimina triloba.

O principal interesse económico da família está centrado nos grandes frutos comestíveis de algumas espécies sul-americanas: a "anoneira" (Annona cherimola) cujo fruto é a "anona" ou "chirimoia"; aAnnona muricata, cujo fruto é a "graviola"; e aAnnona squamosa, cujo fruto é a "fruta-do-conde". Outras espécies importantes como fruteiras são o "mamoeiro" ou "condessa" (Annona reticulata), a "chirimoia-da-flórida" (Asimina triloba), a "ilama" (Annona diversifolia), asoncoya (Annona purpurea) e aatemoia (um híbrido deA. cherimola andA. squamosa) e o "biribá" (Rollinia mucosa, que merece reclassificação paraAnnona[21]), todas americanas. Os principais géneros que produzem frutos comestíveis sãoAnnona,Anonidium,Asimina,Rollinia eUvaria. O nomes comuns destes frutos variam muito ao nível nacional e regional, sendo nalguns casos usados nomes iguais para espécies diferentes.

Recentemente o consumo dagraviola, o fruto deAnnona muricata, foi fortemente indiciado como o agente causal de uma afecção neurlógica conhecida como "Parkinsonismo atípico", apontando-se aannonacina, presente em muitas das Annonaceae como a causa da donção. Pensa-se que a annonacina seja responsável por até 70% dos casos de parkinsonismo que ocorrem emGuadeloupe devido ao consumo de graviola na comida tradicional e ao uso da planta em medicina natural.[22][23][24][25]

As flores do "ylang-ylang" (Cananga odorata) da Ásia são utilizadas para extracção de umaessência usada emperfumaria. O equivalente africano é a espécieArtabotrys hexapetalus.

O "xochinacaztli", flor sagrada dosaztecas, é a "flor-de-orelha" (Cymbopetalum penduliflorum) que se usa como condimento culinário e para a aromatização dochocolate noMéxico eAmérica Central.

Em África utilizam como substituto danoz-moscada as sementes deMonodora myristica e as sementes deXylopia aethiopica, conhecidas comopimenta-da-guiné, são usadas em vez de pimenta.

Algumasmadeiras de anonáceas apresentam especial interesse, entre as quais a "yaya" (Oxandra lanceolata) usada no fabrico de alças e de tacos de bilhar. Algumas madeiras são de uso local em construção civil e para postes.

Muitas espécies apresentam usos locais nafarmacopeia damedicina tradicional devido aos seus componentes químicos. Algumas espécies são utilizadas na composição de sebes e de cercas vivas.

A família Annonaceae inclui as seguintes espécies com elevado interesse económico:

A espécieAsimina triloba (conhecida porpawpaw ou banana-da-pradaria), comdistribuição natural no leste dosEstados Unidos, está a ser estudada como uma potencial cultura comercial.[26]

Notas

[editar |editar código-fonte]
  1. Germplasm Resources Information Network (GRIN) (12 de maio de 2007).«Family:Annonaceae Juss., nom. cons.».Taxonomy for Plants.USDA,ARS, National Genetic Resources Program, National Germplasm Resources Laboratory, Beltsville, Maryland. Consultado em 18 de abril de 2008 
  2. «Annonaceae» (em inglês).ITIS (www.itis.gov). Consultado em 18 de março de 2008 
  3. abFlora of North America.«2. Annonaceae Jussieu».3. Consultado em 20 de abril de 2008.Cópia arquivada em 21 de abril de 2008 
  4. ab«Annonaceae».Agricultural Research Service (ARS),United States Department of Agriculture (USDA).Germplasm Resources Information Network (GRIN) 
  5. Chatrou, L. W.; M. D. Pirie; R. H. J. Erkens; T. L. P. Couvreur; K. M. Neubig; J. R. Abbott; J. B. Mols; P. J. M. Maas; R. M. K. Saunders; Mark W. Chase (2012). «A new subfamilial and tribal classification of the pantropical flowering plant family Annonaceae informed by molecular phylogenetics».Botanical Journal of the Linnean Society.169: S. 4–50.doi:10.1111/j.1095-8339.2012.01235.x 
  6. «Significado / definição de anona no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa».priberam.pt. Consultado em 12 de junho de 2016 
  7. University of Southampton (Março de 2002).«Factsheet No. 5.Annona»(PDF).Fruits for the Future.Department for International Development,International Centre for Underutilised Crops. Consultado em 20 de abril de 2008. Arquivado dooriginal(PDF) em 20 de julho de 2011 
  8. Informationsdienst Wissenschaft:Tauopathie durch pflanzliches NervengiftArquivado em 2007-06-13 noWayback Machine, 4. Mai 2007
  9. Doyle, J.A.; H. Sauquet; T. Scharaschkin (2004). «Phylogeny, molecular and fossil dating, and biogeographic history of Annonaceae and Myristicaceae (Magnoliales)».International Journal of Plant Sciences.165 (4): 55–67.doi:10.1086/421068 
  10. ab«APG-website (requer busca)» .
  11. KESSLER, P.J.A. Annonaceae. In: KUBITZKI, K.; ROHWER, J.G.; BITTRICH, V. (Ed.). The families and genera of vascular plants. II. Flowering plants. Dicotyledons. Magnoliid, Hamamelid and Caryophyllid families. Berlin: Springer Verlag, 1993. p. 93-129.
  12. abcdefghijklmnopqrstuvL. W. Chatrou, M. D. Pirie, R. H. J. Erkens, T. L. P. Couvreur, K. M. Neubig, J. R. Abbott, J. B. Mols, P. J. M. Maas, R. M. K. Saunders, Mark W. Chase:A new subfamilial and tribal classification of the pantropical flowering plant family Annonaceae informed by molecular phylogenetics. In:Botanical Journal of the Linnean Society, Volume 169, 2012, S. 4–50.doi:10.1111/j.1095-8339.2012.01235.x
  13. R. H. J. Erkens, P. J. M. Maas:The Guatteria group disentangled: sinking Guatteriopsis, Guatteriella, and Heteropetalum into Guatteria. In:Rodriguésia, Volume 59, 2008, S. 401–406.PDF.
  14. abcT. L. P. Couvreur, P. J. M. Maas, S. Meinke, D. M. Johnson, P. J. A. Keßler:Keys to the genera of Annonaceae. In:Botanical Journal of the Linnean Society, Volume 169, 2012, S. 74–83.doi:10.1111/j.1095-8339.2012.01230.x
  15. abLinlinZhou, Y. C. F. Su, P. Chalermglin, R. M. K. Saunders:Molecular phylogenetics of Uvaria (Annonaceae): relationships with Balonga, Dasoclema and Australian species of Melodorum. In:Botanical Journal of the Linnean Society, Volume 163, 2010, S. 33–43.doi:10.1111/j.1095-8339.2010.01045.x
  16. T. Chaowasku, P. J. A. Keßler, R. W. J. M. Van der Ham:A taxonomic revision and pollen morphology of the genus Dendrokingstonia (Annonaceae). In:Botanical Journal of the Linnean Society, Volume 168, 2012, S. 76–90.doi:10.1111/j.1095-8339.2011.01187.x
  17. I. M.Turner:A new combination in Monocarpia (Annonaceae). In:Edinburgh Journal of Botany, Volume 69, 2012, S. 95–98.doi:10.1017/S0960428611000424
  18. T.Chaowasku, D. M. Johnson, R. W. J. M. Van der Ham, L. W. Chatrou:Characterization of Hubera (Annonaceae), a new genus segregated from Polyalthia and allied to Miliusa. In:Phytotaxa, Volume 69, 2012, S. 33–56.PDF
  19. abSu Y. C. F. Xue Bine, D. C. Thomas, R. M. K. Saunders:Pruning the polyphyletic genus Polyalthia (Annonaceae) and resurrecting the genus Monoon. In:Taxon, Volume 61, 2012, S. 1021–1039.Abstract.
  20. «Annonaceae» (em inglês). The Plant List. 2010. Consultado em 5 de maio de 2017 
  21. Germplasm Resources Information Network (GRIN) (14 de fevereiro de 2008).«Genus:Rollinia A. St.-Hil.».Taxonomy for Plants.USDA,ARS, National Genetic Resources Program, National Germplasm Resources Laboratory, Beltsville, Maryland. Consultado em 16 de abril de 2008 
  22. Lannuzel, A; et al. (6 de outubro de 2003). «The mitochondrial complex i inhibitor annonacin is toxic to mesencephalic dopaminergic neurons by impairment of energy metabolism». International Brain Research Organization.Neuroscience.121 (2): 287–296.PMID 14521988.doi:10.1016/S0306-4522(03)00441-X 
  23. Champy, Pierre; et al. (2 de agosto de 2005). «Quantification of acetogenins in Annona muricata linked to atypical parkinsonism in guadeloupe».Movement Disorders.20 (12): 1629–1633.PMID 16078200.doi:10.1002/mds.20632 
  24. Lannuzel A, Höglinger GU, Champy P, Michel PP, Hirsch EC, Ruberg M (2006). «Is atypical parkinsonism in the Caribbean caused by the consumption of Annonacae?».J Neural Transm Suppl. Journal of Neural Transmission. Supplementa.70 (70): 153–7.ISBN 978-3-211-28927-3.PMID 17017523.doi:10.1007/978-3-211-45295-0_24 
  25. Caparros-Lefebvre D, Elbaz A (24 de julho de 1999). «Possible relation of atypical parkinsonism in the French West Indies with consumption of tropical plants: a case-control study».Lancet.354 (9175): 281–6.PMID 10440304.doi:10.1016/S0140-6736(98)10166-6 
  26. Pomper, K.W.; et al. (Julho 2008). «Flowering and fruiting characteristics of eight pawpaw [Asimina triloba (L.)] Dunal selections in Kentucky».Journal American Pomological Society.62 (3): 89–97 

Referências

[editar |editar código-fonte]
  • Chatrou, L. W., Pirie, M. D., Erkens, R. H. J., Couvreur, T. L. P., Neubig, K. M., Abbott, J. R., Mols, J. B., Maas, J. S., Saunders, R. M. K., & Chase, M. W., 2012. A new subfamilial and tribal classification of the pantropical flowering plant family Annonaceae informed by molecular phylogenetics. Bot. J. Linnean Soc. 169: 5-40.
  • Hutchinson, J. 1964. The genera of flowering plants (Angiospermae). Dicotyledones. Vol. 1. Oxford, Clarendon Press. xiii + 516 págs.
  • Kessler, P.J.A. 1993. Annonaceae. En: Kubitzki, K., Rohwer, J.G. & Bittrich, V. (Editores). The Families and Genera of Vascular Plants. II. Flowering Plants - Dicotyledons. Springer-Verlag.
  • Watson, L., and Dallwitz, M.J. 1992 onwards. The families of flowering plants: descriptions, illustrations, identification, and information retrieval. Version: 29th July 2006.http://delta-intkey.com
  • Die Familie der Annonaceae bei derAPWebsite. (Abschnitte Beschreibung und Systematik)
  • Robert Kral:Annonaceae in derFlora of North America, Volume 3, 1997:Online. (Abschnitt Beschreibung)
  • Siddharthan Surveswaran, Rui Jiang Wang, Yvonne C. F. Su, & Richard M. K. Saunders:Generic delimitation and historical biogeography in the early-divergent 'ambavioid' lineage of Annonaceae: Cananga, Cyathocalyx and Drepananthus, In:Taxon, Volume 59, 2010, S. 1721–1734.
  • Huber, H. (1985) Annonaceae, S. 1–75. In: Dassanayake, M. D. & Fosberg, F. R.(eds.), A revised handbook to the flora of Ceylon, 5. Amerind. Publishing Co., New Delhi, 476 Seiten.
  • Souza, Vinicius Castro e Lorenzi, Harri: Botânica sistemática - guia ilustrado para identificação das famílias de Angiospermas da flora brasileira, baseado em APG II. Instituto Plantarum, Nova Odessa SP, 2005.ISBN 85-86714-21-6
  • G. Gottsberger:Pollination and evolution in neotropical Annonaceae, In:Plant Species Biology, Volume 14, 2, 1999, S. 143–152.

Ligações externas

[editar |editar código-fonte]
OCommons possui umacategoria com imagens e outros ficheiros sobreAnnonaceae
OWikispecies tem informações relacionadas aAnnonaceae.
Controle de autoridade
Identificadores taxonómicos
Identificadores
Grado ANA
Amborellales
Nymphaeales
Austrobaileyales
Magnoliidae
Canellales
Piperales
Magnoliales
Laurales
Chloranthidae
Chloranthales
Lilidae
(Monocots)
Acorales
Alismatales
Petrosaviales
Dioscoreales
Pandanales
Liliales
Asparagales
Arecales
Commelinales
Zingiberales
Poales
Ceratophyllidae
Ceratophyllales
Eudicots
Buxales
Proteales
Ranunculales
Trochodendrales
Dilleniales
Gunnerales
Saxifragales
Vitales
Cucurbitales
Fabales
Fagales
Rosales
Zygophyllales
Celastrales
Malpighiales
Oxalidales
Brassicales
Crossosomatales
Geraniales
Huerteales
Malvales
Myrtales
Picramniales
Sapindales
Berberidopsidales
Caryophyllales
Santalales
Cornales
Ericales
Icacinales
Metteniusales
Garryales
Gentianales
Boraginales
Vahliales
Solanales
Lamiales
Apiales
Aquifoliales
Asterales
Bruniales
Dipsacales
Escalloniales
Paracryphiales
Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Annonaceae&oldid=67635427"
Categorias:
Categorias ocultas:

[8]ページ先頭

©2009-2025 Movatter.jp