Movatterモバイル変換


[0]ホーム

URL:


Ir para o conteúdo
Wikipédia
Busca

Anglo-papismo

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Esta página cita fontes, mas não cobrem todo o conteúdo
Esta páginacita fontes, mas quenão cobrem todo o conteúdo. Ajude ainserir referências (Encontre fontes:Google (N • L • A • I • WP refs)  • ABW  • CAPES).

Anglo-papismo é o termo utilizado para descrever a correnteanglo-católica (Alta igreja) noAnglicanismo que reconhece o Papa como líder daIgreja.[1]

Terminologia

[editar |editar código]

O termo "Anglo-Papista" surgiu em meados do século XX a partir das obras teológicas de Spencer Jones, vigário de Morenton-in-March e do Frei anglicano-franciscano Lewis T. Wattson. Outros nomes importantes dentro do Anglo Papismo são Dom Gregory Dix and Hugh Ross Williamson.

Doutrina e prática

[editar |editar código]

Algumas comunidades Anglo-Papistas entre as quais osBenedictines of Dix's Nashdom Abbey usam oMissal Romano e oBreviário Tridentino e celebram a Missa em Latim.[2] A maioria interpretram os rituais doLivro de Oração Comum sob uma tradição ritualista.[3]

Os Anglo-Papistas aceitam todos os Concílios Ecumêncios da Igreja Católica Romana, inclusive oConcílio Vaticano II.[carece de fontes?] O mesmo se dá em relação aos dogmas católicos tardios incluindo aInfalibilidade Papal, aImaculada Conceição da Virgem Maria e suaAssunção corporal ao Céu.[carece de fontes?] Em relação ao Magistério da Igreja Católica Romana, os anglo-papistas rejeitam unicamente a Bula "Apostolicae Curae"(1896) do Papa Leão XIII que declara a nulidade de todas as ordens anglicanas.[4] As Bulas Papais integram o Magistério Ordinário da Igreja, sujeito a erros e falhas.[carece de fontes?] Entretanto, os anglo papistas aceitam plenamente todo o Magistério Extraordinário da Igreja Romana, magistério este infalível, do qual fazem parte os Concílios Ecumênicos e declarações papais ex-cathedra.[carece de fontes?]

Como justificativa para validade das ordens anglicanas, os anglo-papistas utilizam os argumentos expostos na carta encíclica "Saepius Officio" de 1897 enviada pelo Arcebispo de Canterbury Frederik Temple como resposta ao Papa Leão XIII.

Dom Gregory Dix escreveu na década de 1940 um Tratado, onde prova historicamente a validade das ordens anglicanas e a continuidade da sucessão apostólica ininterrupta na Igreja da Inglaterra desde a Igreja Celta até os dias atuais.

Embora não estejam ligados formal e hierarquicamente a Igreja de Roma, os Anglo-Papistas consideram-se ligados afetivamente ao Romano Pontífice, compartilhando entre si todas as devoções e práticas católicas, exceto ocelibato sacerdotal obrigatório, que os Anglo-Católicos consideram opcional.[carece de fontes?]

História

[editar |editar código]

O Anglo-papalismo nasceu como uma facção doanglo-catolicismo inglês no final do século XIX.[5] Também chamado de "ultra-catolicismo" na Inglaterra, era a versãoultramontanista dos anglicanos que visavam a reunificação com Roma, mas preferiam ficar dentro daIgreja da Inglaterra.[6]


O restabelecimento da hierarquia católica na Inglaterra após os atos de Emancipação dos Católicos na década de 1820, o anglo-papalismo perdeu suporte pois muitos anglo-papalistas simplesmente deixaram a Igreja da Inglaterra e pediram admissão naIgreja Católica Apostólica Romana.

A delineação de um partido visível anglo-papalista no seio da igreja Anglicana ocorreu no final do século XIX sob o contexto da publicação da bula papalApostolicae Curae.Em 1896 a publicação da bulaApostolicae Curae negando a validade das ordens anglicanas deixou os anglocatólicos em situação difícil. Por crerem que ordens validadas pela sucessão apostólica fossem necessária para a eficácia sacramental, os anglo-papalistas formularam apologias defendendo tanto a validade das ordens anglicanas quanto a lealdade ao papa.[7]Sociedades como a Society of Ss. Peter and Paul serviram para propagar o anglo-papalismo e o movimento teve seu auge entre os anos 1920 e 1930.[8] Depois da Segunda Guerra Mundial, o anglo-papalismo entrou em declínio e tornou-se marginal dentro do anglicanismo.[8]

Recentemente houve uma migração em massa de anglo-papalistas para a Igreja de Roma após a fundação doOrdinariato de Nossa Senhora de Walsingham pelo PapaBento XVI em 2009. Tal ordinariato existe sob suporte canônico através da constituição apostólicaAnglicanorum Coetibus e em abril de 2012 possuía 1.200 fieis, incluindo cinco bispos e 60 presbíteros. Este ordinariato serve católicos ingleses que queiram reter oUso anglicano.

Referências

  1. Yelton,Anglican Papalism p. 8
  2. Dunstan, PetàThe Labour of Obedience: The Benedictines of Pershore, Nashdom and Elmore. A History Canterbury Press, Canterbury Press, Norwich, 2009
  3. Yelton,Anglican Papalism p. 46
  4. YeltonAnglican Papalism p.9-10
  5. Frame,Thomas R.Anglicans in Australia Sydney: University of New South Wales Press, 2007.
  6. Janes, Dominic; Walle,Gary F. (eds.) Walsingham in Literature and Culture from the Middle Ages to Modernity. New Blackfriars Volume 93, Issue 1046, pa. 136, Julho 2012.
  7. YeltonAnglican Papalism
  8. abPickering, W.S.F.Anglo Catholicism. New York: Routledge, 1989

Fontes

[editar |editar código]
  • Yelton, Michael.Anglican Papalism. Canterbury Press Norwich, 2005.
História
Comunhão Anglicana
Teologia
Liturgia e culto
Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Anglo-papismo&oldid=66623631"
Categorias:
Categorias ocultas:

[8]ページ先頭

©2009-2025 Movatter.jp