Movatterモバイル変換


[0]ホーム

URL:


Ir para o conteúdo
Wikipédia
Busca

Angelologia

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Esta página cita fontes, mas não cobrem todo o conteúdo
Esta páginacita fontes, mas quenão cobrem todo o conteúdo. Ajude ainserir referências (Encontre fontes:Google (N • L • A • I • WP refs)  • ABW  • CAPES).
 Nota: Não confundir comAngiologia.
Figura medieval do arcanjo Miguel e o anjo Gabriel. AAlta Idade Média foi marcada por um intenso interesse angelológico em relação aos arcanjos e anjos.

Angelologia ouangeologia é um ramo da teologia que estuda osanjos. Como os Pais da Igreja (com exceção deOrígenes de Alexandria) não demonstravam interesse especial pela natureza dos anjos, pode-se dizer que as bases das doutrinas angelológicas ocidentais foram formuladas porSanto Agostinho no século IV d.C.

Segundo o pensador cristão, os anjos teriam uma natureza puramente espiritual e livre.[1] Comentando oGênesis, Agostinho definiu as funções destes seres celestes, que seriam responsáveis pela glorificação deDeus e pela transmissão da vontade divina. De acordo com a doutrina angelológica agostiniana, os anjos estariam voltados tanto para o mundo espiritual quanto para o mundo visível, no qual interviriam com certa frequência. Para Agostinho, os homens e os anjos tinham semelhanças notáveis, tendo ambos sido criados à imagem de Deus.[2] Ademais, ambos seriam criaturas inteligentes. Porém os anjos sendo imateriais e os homens feitos de matéria.

Mais tarde,Gregório Magno acrescentou algumas noções angelológicas ao pensamento agostiniano. Segundo ele, o homem teria como função ocupar noCéu os lugares abandonados por anjos caídos. Gregório Magno também foi responsável por introduzir no Ocidente a lista dos nove coros celestes (serafins, querubins e tronos, dominações, potestades e virtudes, principados, arcanjo e anjos). No começo doséculo IX d.C., o texto "A Hierarquia Celeste", atribuído aDioniso, o Areopagita, consolidou a noção de hierarquia angelical.[2]

Noséculo XI, o pensamento teológico sobre os anjos sofreu mudanças.[2]Santo Anselmo rejeitou as relações de causalidade entre a queda dos anjos e a criação deAdão. A teologia deSão Bernardo conferiu aos anjos um papel essencial na ascensão mística, uma vez que esses seres celestes seriam responsáveis por preparar a alma para a visão de Deus. Nessa época, emerge a figura doanjo da guarda individual.

Noséculo XV, a devoção aos anjos da guarda individuais se torna regra, e ateologia passa a se ocupar desse aspecto da essência angelical. A teologia dos anjos sofre importantes mudanças e é retomada por pensadores comoVicente Ferrer,João Gerson eLudolfo da Saxônia.[2]

Hoje, as diferentes denominações tem diferentes tratamentos e níveis de atenção dados a doutrina. Enquanto algumas igrejas os reverenciam e os admiram, outras evitam o tópico, associando-os a idolatria e desvio de foco de atenção, mentiras, falsos sinais, e desordem de culto.

Dentre os anjos, normalmente são classificados como bons ou maus, fiéis ou rebeldes. Os últimos, também chamados de anjos caídos, e de demônios, são extremamente mal vistos na maioria das denominações, postos como inimigos de Deus e do seu povo.

Os anjos de nomes conhecidos na Bíblia incluemMiguel,Rafael,Gabriel eLúcifer.

A teologia pentecostal de algumas igrejas tem classificado muitas vezes anjos como seres sem sentimento, oulivre arbítrio, como já tendo-o usado e agora não podendo tomar mais decisões próprias, sendo os fiéis principalmente mensageiros, e que não entram em contacto com o ser humano, salvo em raras exceções. O desejo de salvar anjos caídos teve pouco estudo até hoje, sendo um dos que creram nessa hipótese Orígenes. Atualmente, há poucos pastores que concordam com a possibilidade de conversão de anjos caídos. A "Teoria da Salvação Total", recentemente proposta por um estudante de teologia, é uma nova tentativa de converter esse tipo de criatura, que estaria condenada, segundo a Bíblia. Por isso se diz que os demônios não podem ouvir um crente a orar ou louvar.

Ver também

[editar |editar código]

Referências

  1. David Keck.«Angels and angelology in the Middle Ages».1998 
  2. abcdLe Goff, Schmitt; Jacques, Jean-Claude (2002).Dicionário Temático do Ocidente Medieval: Anjos.1. [S.l.: s.n.] pp. 69–81.ISBN 85-746-147-0 Verifique|isbn= (ajuda) 

Ligações externas

[editar |editar código]
Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Angelologia&oldid=70953189"
Categorias:
Categorias ocultas:

[8]ページ先頭

©2009-2025 Movatter.jp