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Ancelmo Gois

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Ancelmo Gois
Nome completoAncelmo de Rezende Gois
Nascimento
15 de setembro de1948 (77 anos)

Nacionalidadebrasileiro
ProgenitoresMãe: Maria Rezende Góis
Pai: Euclides Gois
Filho(a)(s)1
Ocupaçãojornalista ecolunista

Ancelmo de Rezende Gois (Frei Paulo,15 de setembro de1948) é umjornalista ecolunistabrasileiro.[1][2]

Carreira

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Formado emjornalismo pelaFaculdades Integradas Hélio Alonso, ainda criança foi paraAracaju.[2] Participou domovimento estudantil e trabalhou na Gazeta de Sergipe, ligado a época aoPartido Socialista Brasileiro. PeloPartido Republicano, chegou a ser vereador emFrei Paulo.[3]

Em 1968, tornou-se membro doPartido Comunista Brasileiro (PCB).[3] Gois teve passagem em revistas do grupoAbril, como aVeja e aExame.[3][2]

Durante muitos anos assinou o Informe JB, noJornal do Brasil, no Rio de Janeiro. Mantém umacoluna diária no jornalO Globo, um dos principais do país, vendido noRio de Janeiro. Em sua coluna, Ancelmo fala sobreassuntos diversos do Rio de Janeiro e do Brasil, através de notas curtas que ocupam meia página do noticioso diário. Durante anos escreveu coluna semelhante na revistaVeja. Comumente dá furos sobre omercado financeiro eimobiliário, além de noticiar fatos culturais e eventos artísticos e também aqueles que são parte do modo de ser docarioca.Ancelmo também participa como o principal júri do carnaval do Rio de Janeiro e São Paulo no programaCaldeirão do Huck, daTV Globo.[4]

Em 2024, foi vítima de umafake news, a qual atribuía erroneamente à sua autoria um texto, intitulado "Máfia Carioca", sobre o então prefeito do Rio de Janeiro,Eduardo Paes, no qual ele foi retratado como “o maior mafioso da história do Rio de Janeiro”.[5][6][7]

Biografia

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Na década de 1960, antes de ingressar na grande imprensa, Gois militou no Partido Comunista Brasileiro. Após a edição doAI-5, Gois foi preso. Ao sair da prisão, recebeu um convite e passou um período estudando na antiga URSS.[8] Sobre esta experiência, declarou:[9]

"(...)Quando aconteceu ogolpe militar, eu era secundarista e comecei a participar do grêmio do colégio, que já foi presidido, no passado, peloJoel Silveira, que também é sergipano. Nós fizemos greves e passeatas contra aditadura, quando então, em dezembro de 1968, veio oAI-5 e eu acabei sendo preso.[9]
ABI OnlinePara onde você foi levado? — Para o 28º Batalhão de Caçadores, uma unidade do Exército em Sergipe. Mas nunca fui torturado ou molestado fisicamente, inclusive fiquei pouco tempo detido, para os padrões da época. (....) como eu já militava no Partido Comunista Brasileiro e no movimento estudantil, no período da prisão eu fortaleci as minhas convicções socialistas. A ponto de na minha saída da prisão, o partido de maneira irresponsável, mas que para mim foi a glória, me ofereceu para estudar na antiga União Soviética. (...)
ABI OnlineComo era sua vida na Rússia?Eu vivi por algum tempo com o nome falso de Ivan Nogueira. Porque estávamos na ditadura militar e a gente só conseguia ir para a Rússia, protegido pelaKGB. Foi este órgão que me deu uma identidade falsa, com retrato, e me transformou numa outra pessoa. Em seguida, eu fui para uma escola comunista para jovens, a Escola de Formação de Jovens Quadros,Komsomol, doPartido Comunista da União Soviética, onde eu estudei sobre omarxismo e oleninismo.[9]
(...) Em 1970, eu voltei para o Brasil e vim para o Rio de Janeiro. Eu entrei no País pelaArgentina, e a KGB inventou que eu estava naFrança. Toda a minha documentação sobre dia e horário da minha entrada naquele país foi falsificada, o que fazia parecer que eu tinha morado na França e não na União Soviética.[9]

Cerca de um ano depois, voltou para o Brasil, passando a residir no Rio de Janeiro. Ao voltar, sua perspectiva era trabalhar para o Partido Comunista. O período, no entanto, era desfavorável. Muitas perseguições e mortes fizeram com que o partido que o sustentava ficasse sem dinheiro. Passou a viver de favor na casa de Luiz Paulo Machado, seu colega de escola em Konsomol. Sem dinheiro e precisando de um emprego, contou com a ajuda de Oscar Maurício de Lima Azêdo, camarada de partido e influente na imprensa carioca. Através dele, conseguiu contato e foi trabalhar comofreelancer nas revistas especializadas daEditora Abril. O entusiasmo com que escrevia suas matérias fez com que editassem uma coluna nas primeiras páginas das revistas, chamadaNegócios em Exame, que foi o primeiro esboço da revista Exame, criada em seguida e onde Gois também trabalhou.

Foi subeditor de Economia da revista Veja, além de colaborar com a colunaRadar, deÉlio Gaspari. Convidado porMarcos Sá Correa, trocou a revista para fazer oInforme JB, no Jornal do Brasil. Ele costuma dizer que é jornalista por causa do JB, já que a Gazeta de Sergipe, na qual começou, se inspirava claramente nessa publicação. O JB, para Gois, era o veículo de seus sonhos e foi onde permaneceu por seis anos.

Em seguida, foi chefe do escritório da revista Veja no Rio de Janeiro, função que acumulava com a colunaRadar. Posteriormente, Gois trocou a Veja pelosite jornalístico Notícias de Opinião, novamente a convite de Marcos Sá Correa. Era o início do Jornalismo na Internet e os salários eram bastante elevados. Saiu do Notícias de Opinião, para substituirRicardo Boechat como colunista do jornal O Globo em 2001. A partir de 2008 passou a apresentar, o programaDe lá pra cá na TV Brasil, ao lado deVera Barroso. Ficou no programa até 2013.

Entre os prêmios que recebeu, destacam-se oAbril de Jornalismo 1985, na categoriaAtualidades/Reportagem Geral, oImprensa Embratel 2003, na categoriaJornal e Revista (com Alan Gripp, Dimmi Amora e equipe do jornal O Globo, pela série de reportagensNo rastro das propinas – O caso do propinoduto) e quatroComunique-se: em 2004, 2006 (ambos comoColunista de Notícia), 2010 (comoColunista Social) e 2012 (Melhor Blog). Foi escolhido em 2014 entre ‘Os cem mais admirados jornalistas brasileiros – Top 50’, realizado pelo Jornalistas&Cia e Maxpress. Indicado entre os três finalistas do Prêmio Comunique-se pelo trabalho desenvolvido no jornal O Globo, na categoria Colunista/ Notícia. É a quinta vez que é escolhido pelo Prêmio Comunique-se.

Em 2015 voltou a ser eleito no '+ admirados jornalistas brasileiros' com 4.085 pontos classificando-se em 19º lugar e é o 4º colocado entre os mais admirados da Regional Sudeste. A eleição é realizada por J&Cia em parceria com a Maxpress.

Em maio de 2000 recebeu a Ordem de Rio Branco, outorgada pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso. Em 2005, deu aulas de Comunicação Corporativa na Fundação Getúlio Vargas (FGV/RJ).

Referências

  1. zoio.«Ancelmo Gois».Portal dos Jornalistas. Consultado em 6 de janeiro de 2020 
  2. abcConti, Mario Sergio (1999).Notícias do Planalto: a imprensa e Fernando Collor. São Paulo: Companhia das Letras. p. 400-407. 719 páginas.ISBN 85-7164-948-0 
  3. abcBrasil, CPDOC-Centro de Pesquisa e Documentação História Contemporânea do.«Ancelmo de Rezende Gois».CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Consultado em 6 de janeiro de 2020 
  4. Bode.io.«Sábado é dia de conhecer a 'Musa do Carnaval' carioca».Globo Imprensa. Consultado em 6 de janeiro de 2020 
  5. «Lupa».lupa.uol.com.br. Consultado em 2 de agosto de 2025 
  6. «Ancelmo Gois não escreveu texto que relaciona Eduardo Paes a 'máfia carioca'».www.aosfatos.org. Consultado em 2 de agosto de 2025 
  7. «Ancelmo Gois não publicou texto chamando Eduardo Paes de mafioso».UOL. Consultado em 2 de agosto de 2025 
  8. Redação (30 de maio de 2017).«Ancelmo Gois».Portal dos Jornalistas. Consultado em 2 de agosto de 2025 
  9. abcdAssociação Brasileira de Imprensa (14 de agosto de 2009).«Entrevista - Ancelmo Gois. O dono da coluna mais lida do Brasil». Consultado em 8 de dezembro de 2018 
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Ligações externas

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