Nareligião galo-romana,Ancamna foi uma deusa cultuada particularmente no vale dorio Mosela. Era celebrada emTréveris eRipsdorf como a consorte deMarteLenus,[1] e emMöhn como a consorte de MarteEsmertulitano.[2][3] Em Tréveris, altares foram erguidos em honra a Marte Lenus, Ancamna e aosgênios de váriospagos dostréveros, dando a impressão de que Marte Lenus e Ancamna agiam como protetores tribais, honrados em um culto organizado oficialmente.[4][5] Entre algumas estatuetas deixadas como oferendas votivas no santuário de Marte Esmertulitano e Ancamna de Möhn está uma de umgenius cucullatus como aquelas oferecidas aos Xulsigiae no complexo do templo de Marte Lenus em Tréveris.[6]
Inciona é também aparentemente invocada com Marte LenoVeraudunus em umex voto de bronze oriundo de Luxemburgo;[7] é obscuro que essa conexão, se é que há alguma, exista entre Inciona e Ancamna. Jufer e Luginbühl ligam Ancamna a duas outras consortes do Marte gaulês,Litavis eNemetona, notando que nenhuma destas parecem ser deusas de guerra; ao invés disso, sugerem que Ancamna possa ter sido associada àsnascentes.[3] Edith Wightman considera o casal MarteLoucécio eNemetona ser "intimamente semelhante, se não idêntico, a Leno e Ancamna".[8]
↑abNicole Jufer & Thierry Luginbühl. 2001.Les dieux gaulois : répertoire des noms de divinités celtiques connus par l'épigraphie, les textes antiques et la toponymie. Editions Errance, Paris. pp.14, 21. (em francês)