O termoamor livre tem sido utilizado desde o século XIX para descrever omovimento social que rejeita ocasamento e despreza estereótipos e que acredita no amor sem posse, controle ou nome. O amor livre surgiu enquadrado no seio do movimentoanarquista, em conjunto com a rejeição da interferência doEstado e daIgreja na vida e nas relações pessoais. Alguns defensores do amor livre consideravam que tanto os homens como as mulheres tinham direito ao prazer sexual, o que naera vitoriana era profundamente radical.[1]
Embora o amor livre seja presentemente reduzido em sua complexidade àpromiscuidade, em referência ao movimentohippie das décadas de 1960 e 1970, historicamente o movimento pelo amor livre não defendia especificamente relações de curto-prazo ou a existência de múltiplos parceiros sexuais. Os proponentes do amor livre consideravam que uma relação de amor aceite livremente por ambos os parceiros nunca deveria ser regulada pelalei, pelo que a prática do amor livre poderia incluir relaçõesmonógamas de longo prazo ou mesmo ocelibato, mas não qualquer formainstitucional de monogamia oupoligamia, por exemplo.[carece de fontes?]
Os movimentos do amor livre lutaram mais fortemente contra as leis que impediam a vida em comum de um casal não casado face ao Estado ou à Igreja, bem como as que regulavam oadultério, odivórcio, aidade de consentimento, ocontrole de natalidade, ahomossexualidade, oaborto e as leis sobreobscenidade, que limitavam o direito à discussão pública de assuntos relacionados a sexualidade. A revogação pelo casamento de algunsdireitos civis, mesmo que parcialmente, foi também motivo de preocupação entre os defensores do amor livre, por exemplo, quando umaviolação que ocorre num casamento é tratada de forma mais leve que uma violação que ocorre fora do mesmo. No século XX, alguns proponentes do amor livre alargaram a crítica à instituição do casamento argumentando que este encoraja a possessividade emocional e dependência psicológica.[carece de fontes?]