Movatterモバイル変換


[0]ホーム

URL:


Ir para o conteúdo
Wikipédia
Busca

Amazonas

5° S, 63° O
Este é um artigo destacado. Clique aqui para mais informações.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

 Nota: Não confundir comAmazônia, a floresta. Para outros significados, vejaAmazonas (desambiguação).
Estado do Amazonas
Hino:Hino do estado do Amazonas
Gentílico:amazonense
Localização do Amazonas no Brasil
Localização do Amazonas no Brasil
Localização
 • RegiãoNorte
 • Estados limítrofesRoraima (N);Pará (E);Mato Grosso (SE) eRondônia (S);Acre (SO); e ainda aVenezuela (N),Colômbia (NO) ePeru (O)
 • Regiões intermediárias4
 • Regiões imediatas11
 • Municípios62
Capital Manaus
Município mais populosoManaus
Governo
 • Governador(a)Wilson Lima (UNIÃO)
 • Vice-governador(a)Tadeu de Souza (Avante)
 • Deputados federais8
 • Deputados estaduais24
 • SenadoresEduardo Braga (MDB)
Omar Aziz (PSD)
Plínio Valério (PSDB)
Área
 • Área total1 559 167,878km² (1º)[1]
População2021
 • Estimativa4 269 995 hab. (13º)[2]
 • Densidade2,74 hab./km² (26º)
Economia2021[3]
 • PIB total131,531 bilhões (16º)
 • PIB per capita30 803,56 (14º)
Indicadores2010/2015[4][5]
 • Esperança de vida (2017)72,1 anos (23º)
 • Mortalidade infantil (2015)18,8‰ nasc. ()
 • Alfabetização (2016)93,1% (15º)
 • IDH (2021)0,700 (18º) – alto[6]
Fuso horárioUTC−04:00, UTC−5
ClimaEquatorial etropical de monçãoAm, Af
Cód. ISO 3166-2BR-AM
Websitehttp://www.amazonas.am.gov.br/
Mapa do Amazonas
Mapa do Amazonas

Amazonas é uma das27 unidades federativas doBrasil. Está situado naRegião Norte, sendo omaior estado do país em extensão territorial, com uma área de 1 559 167,878 km²,[2] constituindo-se nanona maior subdivisão mundial, sendo maior que as áreas daFrança,Espanha,Suécia eGrécia somadas.[7] Seria o décimo sexto maior país do mundo em área territorial, pouco superior àMongólia. É maior que aregiãoNordeste, e maior que as regiõesSul eSudeste juntas, e equivale a 2,25 vezes a área doestado norte-americano doTexas. A área média de seus62 municípios é de 25 335 km², superior à área do estado brasileiro deSergipe. O maior de seus municípios em extensão territorial éBarcelos, com 122 476 km² e o menor éIranduba, com 2 215 km². Localiza-se no território amazonense oPico da Neblina, ponto mais alto do Brasil, com 2 995 metros de altitude. Suacapital é omunicípio deManaus e seuatual governador éWilson Lima.

Com mais de 4,2 milhões de habitantes ou cerca de 2% dapopulação brasileira, é o segundo estado mais populoso da Região Norte e odécimo terceiro mais populoso do Brasil.[8] Ascidades mais populosas são, sendo oCenso 2022: Manaus, com 2,2 milhões de habitantes;[9]Itacoatiara com 103 598;[10]Manacapuru com 101 883;[11]Parintins, com 96 372[12] eCoari com 70 616 habitantes.[13] O estado é ainda, subdividido em 4regiões geográficas intermediárias e 11 regiões geográficas imediatas. Seus limites são com o estado doPará ao leste;Mato Grosso ao sudeste;Rondônia eAcre ao sul e sudoeste;Roraima ao norte; além daVenezuela,Colômbia ePeru ao norte, noroeste e oeste, respectivamente.[14] ARegião Metropolitana de Manaus, com população superior aos 2,7 milhões de habitantes, é sua única região metropolitana.[15] O estado possui um dos mais baixos índices de densidade demográfica no país, superior apenas ao do estado vizinho, Roraima. Conforme dados doInstituto Brasileiro de Geografia e Estatística, em 2019, a densidade demográfica equivale a 2,63 habitantes por quilômetro quadrado.[7][16] O Amazonas possui osegundo maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e o 3.º maiorPIB per capita entre todos os estados da região Norte do Brasil; entretanto, é o estado brasileiro commaior proporção de população residente em favelas e comunidades urbanas.[17]

O "descobrimento" da região hoje formada pelos atuais estados do Amazonas ePará foi de responsabilidade do espanholFrancisco de Orelhana. A viagem foi descrita apontando as belezas e possíveis riquezas do local, com os fatos e atos mais prováveis de chamar a atenção da coroa espanhola. Durante essa expedição (ocorrida à época 1541-1542), os espanhóis teriam encontrado asmulheres amazonas guerreiras, chamadas deIcamiabas, sobre as quais há muita fantasia e mitos. Em 1755 foi criada a entãoCapitania de São José do Rio Negro (subordinada ao entãoEstado do Grão-Pará e Maranhão).[18] Em 1850, no dia 5 de setembro, foi criada aProvíncia do Amazonas, desmembrada daProvíncia do Grão-Pará. Os motivos que levaram à criação da Província do Amazonas foram muitos, em especial, a grandíssima área territorial administrada pelo Grão-Pará, com capital emBelém, e as tentativas fracassadas doPeru em ampliar suas fronteiras com o Brasil, com o apoio dosEstados Unidos.[19][20]

O território do Amazonas é coberto em sua totalidade pelamaior floresta tropical do mundo e conta com 98% de sua área preservada.[21] Aliando seu potencial ecológico a uma política de negócios embasada nasustentabilidade, a capital amazonense tornou-se a sexta maior economia do Brasil em 2018.[22] O Amazonas é o terceiro maior produtor degás no país, por meio das operações daPetrobras nocampo de Urucu, emCoari, conectado a Manaus por umgasoduto de 660 quilômetros cortando rios e floresta.[23] A hidrografia do estado, entretanto, sofre grande influência de vários fatores como precipitação, vegetação e altitude. Em geral, os rios amazonenses são navegáveis e formam sua maior rede de transporte.[7]

Etimologia

[editar |editar código]
Ver artigo principal:Amazonas (mitologia)

O nomeAmazonas foi originalmente dado aorio que banha o estado pelo capitãoespanhol,Francisco de Orellana, quando o mesmo desceu em todo o seu comprimento, em 1541. Afirmando ter encontrado uma tribo de índias guerreiras,[24] supostamente asIcamiabas com a qual teria lutado e associando-as àsamazonas damitologia grega, deu-lhes o nome, "Río de las Amazonas".[25][26][27][28]

História

[editar |editar código]
Ver artigo principal:História do Amazonas
Ver também :Lista de municípios do Amazonas por data de fundação

Período pré-cabralino

[editar |editar código]
Ver também :História pré-cabralina do Brasil ePovos indígenas do Brasil
A conquista do Amazonas, 1907

Pesquisas arqueológicas apontam ocupações pretéritas por grupos paleoindígenas de caçadores, coletores, onde foram datadas acerca de 11 200 anos antes da data presente. O período de maior desenvolvimento humano nas terras baixas Amazônicas é conhecido como pré-colombiano tardio, que coincide com a invasão europeia, nos séculos XVI e XVII, e a desestruturação sociopolítica de sociedades complexas, chamados decacicados complexos. O aumento demográfico das populações amazônicas na época dapré-história tardia, combinado a outros fatores, suscitou grandes transformações entre as sociedades indígenas daAmazônia.[29] Segundo arqueólogos, as sociedades que habitavam regiões dabacia amazônica passaram a se organizar de forma cada vez mais elaborada entre o ano1 000 a.C. e o ano1000 d.C.. Os arqueólogos definem estas sociedades como “cacicados complexos”.[30] Essas sociedades tornaram-se cada vez mais hierarquizadas (provavelmente contendo nobres, "plebeus" e servos cativos), constituíram chefias centralizadas na figura docacique, e adotaram posturas belicosas e expansionistas. O cacique, além de dominar amplos territórios, organizava continuamente seus guerreiros visando conquistar novos territórios. Acerâmica dessas sociedades era altamente elaborada, demonstrando um domínio de técnicas complexas de produção. Havia urnas funerárias elaboradas (associadas ao culto dos chefes mortos),comércio e os indícios arqueológicos apontam uma densidade demográfica de escala urbana nessas civilizações.[31] Acredita-se que amonocultura era praticada, além da caça e da pesca intensivas, a produção intensiva de raízes e o armazenamento de alimentos.[32]

O Amazonas era (e ainda é) habitado por povos de diferentes família linguísticas, como os povosPanos, povosAruaques, povosTucanos, povosCaribes, povosTupi-guaranis e outros grupos étnicos menores. A Amazônia serviu como moradia e sustentação destas sociedades por cerca de 2000 anos, tendo havido retrocesso com a chegada doseuropeus. A população originária dos cacicados aos poucos foi sendo exterminada, com numerosas guerras e conflitos travados com osportugueses eespanhóis.[30] Muitos habitantes destas sociedades internaram-se nas florestas, onde teriam formado sociedades tribais diferentes. Outros acabam morrendo, vítimas de doenças contagiosas até então desconhecidas, fazendo suas populações desaparecerem por completo das margens dos rios. Os habitantes nativos pacificados, eramescravizados. As sociedades indígenas atuais da Amazônia não possuem, entretanto, traços que lembrem as sociedades complexas oriundas do período da Pré-história Tardia, com exceção apenas de alguns vestígios materiais.[30]

Colonização europeia

[editar |editar código]

PeloTratado de Tordesilhas (1494), todo o vale amazônico se encontrava nos domínios daCoroa espanhola.[33] A foz dorio Amazonas só foi descoberta porVicente Yáñez Pinzón, um navegador espanhol que a alcançou em fevereiro de 1500, seguido por seu primoDiego de Lepe, em abril do mesmo ano.[34] Em 1541, outros espanhóis,Gonzalo Pizarro eFrancisco de Orellana, partindo deQuito, no atualEquador, atravessaram acordilheira dos Andes e exploraram o curso do rio até aoOceano Atlântico. A viagem, que durou de 1540 a 1542, foi relatada pelo dominicano freiGaspar de Carvajal, que afirmou que os espanhóis lutaram com mulheres guerreiras, nas margens dorio Marañón, disparavam-lhesflechas e dardos dezarabatanas.[35][36] O mito de mulheres guerreiras às margens do rio difundiu-se nos relatos e livros, sem escopo popular algum,[37] mesmo assim fazendo com que aquelas regiões viessem a receber o nome das guerreiras damitologia grega, asamazonas - entre eles o maiorrio da região, que passou a ser conhecido comorio das Amazonas.[38]

Ainda noséculo XVI, os espanhóis realizaram outra expedição similar à de Orellana. Pedro de Ursua, vindo do Peru, também navegou o Amazonas, em busca dolendárioEldorado (1559-1561). Ursua foi assassinado a meio caminho, e a expedição prosseguiu comandada por Lopo de Aguirre, que chegou ao oceano em 1561. Como resultado dessa jornada os espanhóis decidiram, cientes das dificuldades de conquistar tão vasto espaço, adiar a tarefa de colonizá-lo.[36][39]

Quase de imediato os ingleses e os holandeses, que disputavam o domínio da América aos ibéricos, entregaram-se à exploração do Amazonas, lançando aí as primeiras bases de implantações coloniais, através do levantamento de feitorias e pequenos fortes, em 1596, chamadas de "drogas do sertão". Ainda assim, a região não possuía uma ocupação efetiva. Até o segundo decênio doséculo XVII, quando os portugueses começaram a ultrapassar a divisória de Tordesilhas, as companhias de Londres e Flessingen promoviam um ativo comércio de madeiras e pescado, iniciando mesmo plantios de cana, algodão e tabaco. Os próprios governos passaram a estimular abertamente a empresa. Robert Harcourt obteve carta-patente de Jaime I da Inglaterra para explorar o território do Amazonas com seus sócios (1612). Somente durante aDinastia Filipina (1580-1640) a Coroa hispano-portuguesa se interessou pela região, com a fundação deSanta Maria das Graças de Belém do Grão-Pará (atual Belém em 1616), sendo dignas de registro a expedição do Capitão-mor da Capitania do Grão-Pará e Cabo,Pedro Teixeira, que percorreu o grande rio do Oceano Atlântico atéQuito, com setenta soldados e 1 200indígenas, em quarenta e sete canoas grandes (1637-1639),[40] e logo em seguida a deAntônio Raposo Tavares, cuja bandeira, saindo da capitania deSão Vicente, atingiu os Andes, retornando pelo rio Amazonas até Belém, percorrendo um total de cerca de 12 000quilômetros, entre 1648 e 1651.[39][41]

As expedições deOrellana ePedro Teixeira percorreram todo orio Amazonas, desde a foz (à direita) até oEquador (à esquerda)

Presença dos missionários

[editar |editar código]
Busto deFrancisco de Orellana, o descobridor europeu doRio Amazonas

Na virada do século XVII, balizava-se na Amazônia o domínio português, devido ao posto avançado de Franciscana, a oeste, e por fortificações em Guaporé, ao norte da região. Os franceses, instalados emCaiena, tinham como objetivo descer o litoral para alcançar o Amazonas, instigando surtidas constantes de sacerdotes, pescadores e predadores de índios. Assim, as expedições lusas de reconhecimento enfrentavam grandes dificuldades na atual região do Amazonas: no rio Negro, os manaós, tidos como índios valentes e resistentes, coligaram-se com tribos vizinhas, e os torás, na bacia do Madeira, entregavam-se a guerra de morte contra sertanistas e coletores de especiarias. Na zona do rio Solimões, a penetração portuguesa acabou por se defrontar com missões castelhanas, dirigidas pelo jesuítaSamuel Fritz. Por ordens vindas de Lisboa, as forças militares invadiram o território das missões espanholas, expulsando os padres e soldados que as amparavam. Como efeito, entre 1691 e 1697, Inácio Correia de Oliveira, Antônio de Miranda e José Antunes da Fonseca apossaram-se do Solimões, enquanto Francisco de Melo Palheta garantia o domínio lusitano no alto Madeira e Belchior Mendes de Morais invadia a bacia do Napo. O imenso espaço conquistado tornou-se produtivo. A coroa portuguesa, necessitando assim consolidar sua posição, solicitou o trabalho missionário na área.[39]

Com o objetivo de catequizar os indígenas, vários leigos e religiososjesuítas espanhóis fundaram várias missões no território amazonense. Essas missões, cujaeconomia tinha como atividade a dependência doextrativismo e dasilvicultura, foram os locais de origem dos primeiros mestiços da região. Sofreram posteriormente seguidas invasões de outrosindígenas inconformados com a invasão ao seu território e de conquistadores brancos que, acompanhados por nativos, aprisionavam índios rivais para vendê-los comoescravos. A destruição dasmissões espalhou o desmatamento pelo território.[42][43]

Mapa de 1562 da região doRio Amazonas

Foram os carmelitas, juntamente com os inacianos e mercedários, que mais aprofundaram a colonização nos antigos domínios espanhóis, ocupando a área atual do estado do Amazonas. Espalhava-se as missões jesuíticas pelo vale contíguo do Tapajós e, mais a oeste, pelo Madeira, enquanto os mercedários se estabeleceram próximo à divisa com o Pará, nos cursos do Urubu e do Uatumã. Os carmelitas disseminaram seus aldeamentos ao longo do Solimões, do Negro e, ao norte, do Branco, no atual estado de Roraima.[39] Objetivando converter os gentios à fé católica e de ampliar o comércio de especiarias, os religiosos transferiam suas missões de um ponto a outro com freqüência, seguindo sempre a margem dos rios. Da multiplicidade desses aldeamentos, surgiram dezenas de povoados, a exemplo deCametá, no deságue doTocantins; Airão (hojeVelho Airão, umacidade fantasma); Carvoeiro, Moura e Barcelos, no rio Negro;Santarém, na foz do Tapajós;Faro, no rio Nhamundã;Borba, no rio Madeira;Tefé,São Paulo de Olivença eCoari, no Solimões; e em continuação, no curso do Amazonas,Itacoatiara eSilves.[39]

A partir doséculo XVIII, o Amazonas passou a ser disputado porportugueses e espanhóis que habitavam a bacia do rio Amazonas. Essa luta desencadeou a disputa pela posse da terra, o que motivou a formação de grandeslatifúndios. A região do alto rio Amazonas foi considerada estratégica tanto para a diplomacia espanhola - por representar via de acesso aoVice-reino do Peru -, quanto para a diplomacia portuguesa, especialmente a partir da descoberta deouro nos sertões deMato Grosso e deGoiás, escoado com rapidez pela bacia do rio Amazonas. É nesse contexto que se inserem as instruções secretas passadas por Sua Majestade ao Governador e Capitão General daCapitania do Grão-Pará,João Pereira Caldas, para que fossem fundadas sete feitorias pelo curso dos rios amazônicos, de Belém até Vila Bela do Mato Grosso e à capital da Capitania do rio Negro, para apoiar ocomércio (contrabando), com as províncias espanholas do Orinoco (Venezuela), de Quito (Equador), e doPeru, comércio esse que antes se fazia com aColônia do Sacramento (Instrução Secretíssima, c. 1773. Museu Conde de Linhares, Rio de Janeiro). A assinatura doTratado de Madrid (1750) ratificou essa visão, tendo a Coroa portuguesa feito valer também na região o princípio do "uti possidetis", apoiado por uma linha de posições defensivas que, mesmo virtualmente abandonadas após oConsulado Pombalino (1750-1777) e durante oséculo XIX, legariam à diplomacia da nascente República brasileira os seus atuais contornos fronteiriços.[44]

Barcelos, primeira sede administrativa daCapitania de São José do Rio Negro

Dentro do projeto de ocupação do sertão amazônico, constituiu-se a Capitania Real de São José do Rio Negro pela Carta régia de 3 de março de 1755, com sede na aldeia de Mariuá, elevada a vila deBarcelos em 1790. No início doséculo XIX, a sede do governo da Capitania foi transferida para a povoação da barra do Rio Negro, elevada aVila da Barra do Rio Negro para esse fim, em 29 de março de 1808.[45] À época daIndependência do Brasil em 1822, os moradores da vila proclamaram-se independentes, estabelecendo um governo provisório. A região foi incorporada ao Império do Brasil, na Província doPará, como Comarca do Alto Amazonas em 1824.[46]

Ganhou a condição de Província do Amazonas pela Lei n° 582, de 5 de setembro de 1850, sendo aVila da Barra do Rio Negro elevada a cidade com o nome deManaus pela Lei Provincial de 24 de outubro de 1848 e capital em 5 de janeiro de 1851.[46] A partir doséculo XIX, o território começou a receber migrantes nordestinos que buscavam melhores condições de vida na maior província brasileira. Atraídos pelo ciclo da borracha, os nordestinos se instalaram em importantes cidades amazonenses, como Manaus,Tabatinga,Parintins,Itacoatiara eBarcelos, a primeira capital do Amazonas.[46]

Desmembramento do Grão-Pará e elevação à categoria de província

[editar |editar código]
Provínciasimperiais doBrasil em 1822

O que hoje é reconhecido como Amazônia, nos primeiros anos doséculo XVII era denominadoEstado do Maranhão e a única cidade existente era a deSão Luís, que concentrava todo o poder do Estado. As regiões central e oeste foram ocupadas apenas por ordens religiosas que subdividiram em áreas de missões e aldeamentos de atuação de Jesuítas, Carmelitas, Dominicanos e Franciscanos, o que variou ao longo do tempo, particularmente, desde o fim da Companhia de Jesus, em meados doséculo XVIII. Ao tempo em que as Ordens Religiosas dominavam o interior do vale Amazônico, o Governo do Estado do Maranhão promovia a distribuição de terras para particulares fundarem suas capitanias. Nesse contexto, capitanias de duas naturezas diferentes foram fundadas: As Capitanias da Coroa ou Reais, e as Capitanias Particulares.[47]

O Estado do Maranhão virou "Grão-Pará e Maranhão" em 1737 e sua sede foi transferida deSão Luís para Belém do Pará. OTratado de Madri de 1750 confirmou a posse portuguesa sobre a área. Para estudar e demarcar os limites, o governador do Estado,Francisco Xavier de Mendonça Furtado, instituiu uma comissão com base em Mariuá em 1754. Em 1755 foi criada a entãoCapitania de São José do Rio Negro (1755 – 1821), no atual Amazonas, subordinada aoGrão-Pará. As fronteiras, então, eram bem diferentes das linhas retas atuais: o Amazonas incluía Roraima, parte do Acre e se expandia para sul com parte do que hoje é Mato Grosso. O governo colonial concedeu privilégios e liberdades para quem se dispusesse a emigrar para a região, como isenção de impostos por 16 anos seguidos. No mesmo ano, foi criada aCompanhia Geral do Comércio do Grão-Pará e Maranhão para estimular a economia local. Em 1757 tomou posse o primeiro governador da capitania,Joaquim de Mello e Póvoas, e recebeu doMarquês de Pombal a determinação de expulsar à força todos os jesuítas (acusados de voltar os índios contra a metrópole e não lhes ensinar alíngua portuguesa).[47]

Prospecto daFortaleza do Rio Negro, desenhado pelo engenheiro alemão João André Schwebel, em 7 de dezembro de 1754, quandoFrancisco Xavier de Mendonça Furtado e sua comitiva passavam pelo Lugar da Barra, rumo àMariuá, para instalar as conferências de demarcações de limites doTratado de Madri.[48]

Em 1772, a capitania passou a se chamar Grão-Pará e Rio Negro e o Maranhão foi desmembrado. Com a mudança da Família Real para o Brasil, foi permitida a instalação de manufaturas e o Amazonas começou a produziralgodão,cordoalhas, manteiga detartaruga,cerâmica evelas. Os governadores que mais trabalharam pelo desenvolvimento até então foramManuel da Gama Lobo d'Almada eJoão Pereira Caldas. Em 1821, Grão Pará e Rio Negro viraram a província unificada do Grão-Pará. No ano seguinte, o Brasil proclamou a Independência.[47]

Em meados doséculo XIX foram fundados os primeiros núcleos que deram origem às atuais cidades deBorba,Itacoatiara,Parintins,Manacapuru eCareiro. A capital foi situada emMariuá (entre 1755-1791 e 1799-1808), e em São José da Barra do Rio Negro (1791-1799 e 1808-1821). Uma revolta em 1832 exigiu a autonomia do Amazonas como província separada do Pará. A rebelião foi sufocada, mas os amazonenses conseguiram enviar um representante à Corte Imperial, FreiJosé dos Santos Inocentes, que obteve no máximo a criação da Comarca do Alto Amazonas.

Na década seguinte, uma das maiores revoltas doPeríodo Regencial abalou a região. ACabanagem foi um movimento político e um conflito social ocorrido entre 1835 e 1840 no Pará, envolvendo homens livres e pobres, sobretudo indígenas e mestiços que se insurgiram contra a elite política local e tomaram o poder. A entrada da Comarca do Alto Amazonas (hoje Manaus, a qual foi o berço do manifesto na Amazônia Ocidental) na Cabanagem foi fundamental para o nascimento do atual estado do Amazonas.[49] Durante o período da revolução, os cabanos da Comarca do Alto Amazonas desbravaram todo o espaço do estado onde houvesse um povoado, para assim conseguir um número maior de adeptos ao movimento, ocorrendo com isso uma integração das populações circunvizinhas e formando assim o estado.[50] Em 5 de setembro de 1850, foi criada a Província do Amazonas pela Lei Imperial nº 582.[51][52] (verGabinete Monte Alegre) Em 10 de julho de 1884, o Amazonas tornou-se a segunda província noimpério brasileiro a abolir a escravatura, após aProvíncia do Ceará, e quatro anos antes do país conceder liberdade aos escravos, com a assinatura daLei Áurea pelaPrincesa Isabel do Brasil.[53][54][55] A lei foi assinada pelo presidente da província,Teodureto Souto. Na ocasião, cerca de 1,5 mil escravos foram libertados na província.[53]

Ciclo da borracha

[editar |editar código]
Ver artigo principal:Ciclo da borracha
OTeatro Amazonas representa o apogeu dociclo da borracha, bem como a elite amazonense da época

A partir de 1890, Manaus, que já se ostentava como capital do estado administrativo, experimentou um grandíssimo avanço populacional e econômico, resultante principalmente da exportação de matéria prima oriunda e até então, exclusiva da Amazônia. Com as riquezas geradas pela produção e exportação da borracha natural (Hevea brasiliensis), a capital amazonense recebeu grandes obras como oPorto de Manaus, oTeatro Amazonas, oPalácio da Justiça, oReservatório do Mocó, a primeira rede de energia elétrica e os serviços de transporte coletivo em bondes.[56]

Tida como uma referência, Manaus tornou-se símbolo de prosperidade e civilização, sendo palco de importantes acontecimentos artísticos e culturais. Floresceu então, o comércio de produtos luxuosos e supérfluos, com homens e mulheres de todo o mundo desfilando por suas ruas e avenidas, na sede da compra do "Ouro Negro", como era chamada a borracha natural, para revender com grandes lucros nas principais capitais da Europa e nos Estados Unidos. A partir de 1910, tempos difíceis iniciam-se para a cidade, devido à forte concorrência da borracha natural plantada nos seringais daMalásia, que chega aos mercados europeu e americano com vantagens superiores, o que acaba por decretar a falência da economia amazonense.[56]

Praça 15 de Novembro, Manaus, 1906;Arquivo Nacional

Industrialização e metropolização

[editar |editar código]

AZona Franca de Manaus[57] foi um projeto de desenvolvimento sócio-econômico implantado através da lei nº 3 173 de 6 de junho de 1957, que reformulava, ampliava e estabelecia incentivos fiscais para implantação de um polo industrial, comercial e agropecuário numa área física de 10 mil km², tendo como sede a cidade de Manaus. Apesar da aprovação em 1957, tal projeto só foi de fato, implantado, pelo Decreto-Lei Nº 288, de 28 de fevereiro de 1967, durante oregime militar brasileiro.[56] A princípio, os benefícios desse projeto se estendiam àAmazônia Ocidental, formada pelos estados do Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima. Em 20 de agosto de 2008, foi criada a Área de Livre Comércio de Macapá, que foi incluída no Conselho da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) e assim, oAmapá recebeu o mesmo benefício destinado aos estados.[58] A criação da Zona Franca de Manaus visava promover a ocupação populacional dessa região e elevar o nível de segurança para manutenção da sua integridade, além de refrear o desmatamento na região e garantir a preservação e sustentabilidade da biodiversidade presente.[59]

Mapa do Estado do Amazonas, 1966.Arquivo Nacional

Em mais de cinco décadas de existência, a história do modelo da Zona Franca de Manaus é dividida em quatro fases: A primeira, de 1967 a 1975, caracterizava a política industrial de referência no país pelo estímulo à substituição de importações de bens finais e formação de mercado interno; a segunda, de 1975 a 1990, caracterizou-se pela adoção de medidas que fomentassem a indústria nacional de insumos, sobretudo no estado deSão Paulo; a terceira, de 1991 e 1996, entrou em vigor a Nova Política Industrial e de Comércio Exterior, marcada pela abertura da economia brasileira, redução do Imposto de Importação para o restante do país e ênfase na qualidade e produtividade, com a implantação do Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade (PBPQ) e Programa de Competitividade Industrial; e a quarta e última, de 1996 a 2002, marca sua adaptação aos cenários de uma economia globalizada e pelos ajustes demandados pelos efeitos doPlano Real, como o movimento de privatizações e desregulamentação.[59]

Manaus, a capital do Amazonas

Ao longo da década de 1990, o Amazonas destacou-se por ser um dos estados brasileiros de maior crescimento populacional e econômico.Manaus figura como uma das cinco capitais estaduais brasileiras com maior crescimento populacional, com 2,51% de crescimento anual. Em dez anos, o estado registrou 28,22% de crescimento populacional, passando de 2,8 milhões em 2000 para 3,4 milhões em 2010.[60] Em relação à história recente no fator econômico, o estado integra o chamado "grupo intermediário", que fica entre o "grupo com maior participação" e o "grupo com menor participação", na economia do país, respondendo por 1,6% desta.[61]

Nos anos de 2005 e 2010 o estado foi afetado por uma forte estiagem, sobretudo na região sudoeste, na divisa com o Acre. A estiagem caracterizou-se por possuir o menor índice pluviométrico dos últimos 40 anos, ultrapassando períodos como as secas de 1925-1926, 1968-1969 e 1997-1998, até então consideradas as mais intensas. Neste período, o transporte hidroviário foi dificultado, populações ribeirinhas foram isoladas e houve um surto de cólera, vitimando cerca de 159 pessoas, além de prejuízos econômicos.[62][63]

Em abril de 2008, oInstituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) elaborou a nova delimitação da fronteira do Amazonas com o Acre. Assim, o território amazonense reduziu-se em 11 583,87 km². A área perdida corresponde a mais da metade de todo o território do estado de Sergipe, cerca de 7,5% do território do Acre e pouco mais de 0,7% da área do Amazonas. Com a mudança, sete municípios amazonenses -Atalaia do Norte,Boca do Acre,Eirunepé,Envira,Guajará,Ipixuna ePauini - perderam território e parte da população para municípios do Acre.[64] Atualmente, o Amazonas divide-se em 62 municípios. O atual governador éWilson Miranda Lima (UNIÃO),[65] que exerce o cargo desde 4 de outubro de 2017.[66]

Geografia

[editar |editar código]
Ver artigo principal:Geografia do Amazonas
Ver também:Lista de municípios do Amazonas por área
Mapa topográfico do Amazonas

Oestado do Amazonas caracteriza-se por ser a mais extensa das unidades federativas doBrasil, com uma superfície atual de 1 559 146,876 km².[8] Grande parte dele é ocupado pelaFloresta Amazônica e pelos rios. O acesso à região é feito principalmente por via fluvial ou aérea. Apenas oinverno e overão são bem definidos e a umidade relativa do ar fica em torno de 80 %, tendo em vista que a região é cortada pelalinha do equador, ao norte. Faz parte daRegião Norte do Brasil, fazendo fronteira com os estados deMato Grosso,Rondônia eAcre aosul;Pará aleste eRoraima aonorte, além das repúblicas doPeru,Colômbia eVenezuela aosudoeste,oeste e norte, respectivamente.[67]

A maior parte de seu território está no fusoUTC-4 (com quatro horas a menos que ohorário de Greenwich (GMT), e uma hora a menos em relação ao horário de Brasília), incluindo Manaus. Treze municípios no sudoeste do estado estão no horárioUTC-5:Atalaia do Norte,Benjamin Constant,Boca do Acre,Eirunepé,Envira,Guajará,Ipixuna,Itamarati,Jutaí,Lábrea,Pauini,São Paulo de Olivença eTabatinga.[68]

Serra da Bela Adormecida no município deSão Gabriel da Cachoeira.[69]

Comparado a outros estados do Brasil, o Amazonas apresenta umrelevo relativamente baixo, já que 85% de suasuperfície estão abaixo dos cem metros dealtitude. A maior parte do território amazonense está situado sobre uma ampladepressão, com cerca de 600 km de extensão no sentido sudeste-noroeste, orlado a leste por uma estreitaplanície de aproximadamente 40 km de largura média. Oplanalto desce suavemente para o interior e se divide em três seções: o planalto, a depressão interior e o planalto ocidental, que formam, ao lado da planície, as cinco unidadesmorfológicas do estado.[70] Apesar do relevo baixo, é no Amazonas onde estão localizados os dois pontos de maior altitude do Brasil, os picos daNeblina e31 de Março, com 2 995,3 e 2 974,2 metros de altitude, respectivamente, ambos naSerra do Imeri[71] e situados no município deSanta Isabel do Rio Negro.

Em 30 de maio de 2006 foi lançado o primeiro Mapa Geológico do Amazonas, que teve por finalidade principal estudar as potencialidades do solo do estado. De acordo com esse estudo, de um modo geral, os solos amazonenses são relativamente pobres. Entretanto se verifica, principalmente nointerior do estado, uma região propícia a exploração de minerais, como onióbio,caulim esilvanita. Ainda de acordo com o estudo, no estado encontra-se as três grandes reservas minerais inexploradas do mundo. O solo amazonense detém mais de 450 milhões de toneladas de silvanita, principal minério existente no estado, o que faz do Amazonas o maior produtor nacional. Outras riquezas minerais apontadas pelo estudo são acassiterita, com uma reserva superior a 400 mil toneladas — nos municípios dePresidente Figueiredo eUrucará; abauxita, com aproximadamente 1 milhão de toneladas; e o nióbio, estimada em mais de 700 mil toneladas emSão Gabriel da Cachoeira. O potencial do gás natural deCoari, estimado em mais de 62 bilhões de metros cúbicos, também é estudado no mapa geológico.[72]

Clima

[editar |editar código]
Amazonas pelaclassificação climática de Köppen-Geiger

No Brasil, país caracteristicamentetropical, o Amazonas é dominado peloclima equatorial, predominante também naAmazônia.[73] Asestações do ano apresentam-se bastante diferenciadas e o clima é caracterizado porelevadastemperaturas e altos índices pluviométricos, decorrente principalmente pela proximidade do estado com aLinha do Equador. Isso também se deve às altas temperaturas, que acabam por provocar uma grande evaporação, transformando-as em chuvas. A temperatura média no estado é elevada, atingindo 31,4 °C.[70] Em alguns pontos da porção oeste a temperatura média é entre 25 °C e 27 °C e em outros pontos da porção leste essa média de 26 °C.[74] A menor temperatura já registrada foi de 7,0 °C, emBoca do Acre, em 1975.[75] A umidade relativa do ar varia de 80% a 90% anualmente, uma das maiores registradas no Brasil.[70]

O regime pluviométrico apresenta índices superiores a 2.000 mm ao ano, sendo bastante elevados.[73] Entre os meses de maio e setembro, há ocorrência de friagens no sul e parte do centro do estado. Quando estas ocorrem, as temperaturas diminuem, podendo chegar a 10 °C.[73] Na região leste amazonense, registra-se uma pequenaestação seca, comchuvas acentuadas e índices superiores a 2 500 mm ao ano. As temperaturas nesta região chegam a 26 °C.[73] Na porção norte do estado, a estação seca ocorre principalmente naprimavera.[73]

Hidrografia

[editar |editar código]
Ver artigo principal:Lista de rios do Amazonas
Rio Amazonas visto daEstação Espacial Internacional. É o maior rio em volume de água do planeta, com cerca de 7 mil quilômetros de extensão.[76]

O Amazonas é banhado pelabacia hidrográfica Amazônica, a maior do mundo, com quase 4 milhões de quilômetros quadrados em extensão.[77] Orio Amazonas - que dá nome ao estado - é o principal de seus rios, com 7 025 quilômetros de extensão desde sua Nascente, naCordilheira dos Andes, no Peru, até a sua foz noOceano Atlântico.[77]

A confluência entre o rio Negro, de água preta, e o rio Solimões, de água barrenta, resulta em um fenômeno popularmente conhecido comoEncontro das Águas. O fenômeno acontece nas proximidades do município de Manaus eCareiro, sendo uma das principais atrações turísticas do estado.[78][79]

Orio Negro é o principal afluente do rio Amazonas. Nasce na Colômbia, banha três países daAmérica do Sul e percorre cerca de 1 700 quilômetros. Entra em território brasileiro através doNorte do Amazonas e forma um estuário de cerca de seis quilômetros de largura no encontro com orio Solimões, sendo chamado de rio Amazonas a partir daí. Apresenta um elevado grau de acidez, com pH 3,8 a 4,9 devido à grande quantidade de ácidos orgânicos provenientes da decomposição da vegetação. Por conta disso, a água mostra-se numa coloração escura.[78]

Além do rios Amazonas, Negro e Solimões, outros principais rios são:Madeira,Purus,Juruá,Uatumã,Içá,Japurá eUaupés. Todos estes são integrantes da Bacia Amazônica.[70][77]

Os riosNegro eSolimões possuem diferentes densidades e temperaturas. Esta é a razão por não se misturarem.[78]
  • O rio Madeira, assim como os demais, é pertencente àBacia do rio Amazonas e banha os estados de Amazonas eRondônia. Possui extensão de 1 450 km e é a principal linha divisória entre Brasil eBolívia;[79]
  • O rio Purus possui 1 175 km e nasce noPeru. Está situado nosul do estado;[79]
  • O rio Juruá, situado na regiãosudoeste do estado, possui 3 350 km de extensão e banha, além do Amazonas, o estado de Acre. Entretanto, a região do Alto Juruá, na divisa entre Amazonas e Acre, não apresenta condições de navegabilidade;[79]
  • O rio Uatumã é navegável em apenas 295 quilômetros. Nasce na divisa do estado com Roraima, noplanalto das Guianas. É conhecido por não possuir nenhum núcleo populacional ao longo de seu leito e por abrigar aUsina Hidrelétrica de Balbina;[79]
  • O rio Japurá possui inúmeras ilhas em seu leito. Nasce na Colômbia e possui 730 km em território brasileiro.[79]

Outros rios notáveis no estado são oUaupés,Coari,Içá,Javari,Tefé,Nhamundá eJutaí.[79]

Vegetação

[editar |editar código]
Formação deigapó no rio Juma, município deAutazes

Navegetação do estado, sobressaem matas de terra firme,várzea eigapós. Toda essa vegetação faz parte da extensa e maior floresta tropical úmida do mundo: a Hileia Amazônica, que apresenta uma rica e complexa diversidade na composição daflora do estado e se faz presente em todo o seu território.[70]

Os solos de terra firme situam-se em terras altas, geralmente distantes dos grandes rios. São formadas porárvores alongadas e finas, que possuem, geralmente, grande quantidade de madeira de alto valor ecônomico.[80] Há ainda éspécies como a castanha-do-pará, aspalmeiras e o cacauareiro, que também são encontradas em solos de terra firme.[81] Os solos de terra firme são vermelhos, por se tratar de uma região úmida e de alta temperatura, e seus elementos químicos principais sãohidróxido de alumínio eferro, propícios à formação debauxita e, portanto, pobres para agricultura.[82][83] Até a década de 1970, acreditava-se que os solos da região eram os mais Iixiviados, ácidos e pobres do planeta. A cor avermelhada ou amarelada encontrada nos solos era um indicativo de óxidos de ferro, o que passou a ser referência da evidência de que os solos da Amazônia se tornariam laterita, uma substância vista como pedregosa, com o desmatamento e alteração da vegetação.[83]

Asmatas de várzea são próprias das áreas periodicamente inundadas pelas cheias dos rios. Apresentam maior variedade de espécies. Seus solos são os mais férteis da região.[80] São solos jovens, que periodicamente são enriquecidos de material orgânico e inorgânico, depositados durante a cheia dos rios. A flora do estado apresenta uma grande variedade de vegetais medicinais, dos quais se destacamandiroba,copaíba earoeira. São inúmeras as frutas regionais e entre as mais consumidas e comercializadas estão:guaraná,açaí,cupuaçu,castanha-do-brasil (castanha-do-pará),camu-camu,pupunha,tucumã,buriti etaperebá.[82] Asmatas de igapós estão situadas emáreas baixas, próximas ao leito dos rios. Durante quase o ano todo, permanecem inundadas. São compostas principalmente por árvores altas, que possuem, por sua vez, raízes adaptadas às regiões alagadas.[82]

A imensidão da floresta amazônica junto com o encontro dos rios Negro e Solimões, onde formam orio Amazonas, o maior rio em volume de água do mundo.[76]

Unidades de conservação

[editar |editar código]
Fotografia aérea de uma pequena parte daAmazônia brasileira próxima aManaus

No estado, até dezembro de 2010, as Unidades de Conservação de Proteção Integral (UCPI) e Unidades de Conservação de Uso Sustentável (UCUS) possuíam, juntas, uma área de 369.788 km², equivalente ao estado deMato Grosso do Sul. Essa área correspondia a 23,5% do território do Amazonas.[84] Individualmente, asUnidades de Uso de Proteção Integral representavam 7,8% da área territorial amazonense, e as Unidades de Uso Sustentável representavam 15,8% desse total. Comparando a extensão de Unidades de Conservação (UCs) no Brasil, o estado possui a segunda maior extensão, superado apenas peloPará, com seus 403.155 km². A maior parte delas era administrada pelo governo estadual.

A criação de Unidades de Conservação (UC) nos estados da Amazônia deu-se a partir da década de 2000. Até então, a criação e demarcação de tais locais dava-se apenas em áreas remotas dos estados. Grande parte destes foram criados com o intuito de auxiliar a regularização fundiária e desincentivar o avanço do desmatamento em áreas de grande concentração populacional. Das Unidades de Conservação criadas a partir de 2003 no estado, 58% delas eram de uso sustentável e 33% foram criadas em regiões de grande avanço populacional.[84]

Em dezembro de 2010, apenas 24% das UCs possuíam plano de manejo aprovados por seus conselhos gestores, enquanto 50% destas não possuíam tal plano. Há ainda de se destacar que o número de conselho gestores nestas unidades é baixo: 48% delas possuíam conselhos gestores, deliberativos ou consultivos, enquanto outras 45% não possuíam e eram administradas unicamente pelo órgão estadual ou federal. A vasta fauna possuifelinos, como asonças, grandes roedores, como ascapivaras,aves,répteis eprimatas. O maior desses animais é aanta e todos constituem fonte de alimento para as populações rurais. Alguns encontram-se ameaçados de extinção e são protegidos por órgãos especiais dos governos.[84] AReserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, a maior unidade de conservação em área alagada do país, localiza-se no estado. Foi criada em 1996 e está situada nos municípios deFonte Boa,Maraã eUarini.[85]

Parques nacionais
OPico da Neblina, dentro do parque nacional homônimo, é o ponto mais alto do Brasil, emSanta Isabel do Rio Negro

Ao menos três dos principais parques nacionais brasileiros estão no Amazonas.[84] O principal deles é oParque Nacional do Jaú, criado em 1980, através do decreto-lei nº 85 200. Possui 2,272 milhões de hectares de área e está situado nos municípios deNovo Airão eBarcelos. É o maior parque nacional do Brasil e o maior de floresta tropical úmida no mundo. A temperatura média local é de 27 °C. É administrado peloInstituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA).[86]

Também são notáveis os parques daAmazônia e doPico da Neblina. O Parque Nacional da Amazônia foi criado pelo decreto-lei nº 73 683 em 19 de fevereiro de 1974 e está situado entre o Amazonas e Pará.[87] A criação do Parque Nacional do Pico da Neblina ocorreu em 1979 pelo decreto-lei nº 83 550. Sua área é de 2,2 milhões de hectares e está situado no município deSão Gabriel da Cachoeira.[88] Abriga o ponto mais alto do Brasil, oPico da Neblina, com 2 995 metros.[89]

Parques estaduais

AÁrea de Proteção Ambiental Nhamundá foi o primeiro parque de caráter estadual no estado, instituído pelo decreto-lei nº 12 836 em 1990, com uma área de 195,9 mil hectares (ha). Situa-se no município deNhamundá e possui ecossistemas de várzea e campos naturais, além de florestas de terra firme, com planícies e serras. Seu acesso é feito por via fluvial.[90] Por meio da lei estadual n° 3 602, de 9 de maio de 2011, foi recategorizado de parque estadual para área de proteção ambiental.[91]

Três dos principais parques no Amazonas são:

  • Parque Estadual Serra do Aracá, criado em 1990, através do decreto-lei nº 12 836, situado em Barcelos e ocupando uma área de 1,8187 milhões de hectares — 15% da área do município;
  • Parque Estadual Rio Negro Setor Norte, localizado em Novo Airão e com área de 178 620 hectares. Foi estabelecido pelo decreto-lei nº 16 497 de 2 de abril de 1995 e engloba 5% da área do município. Abriga as ruínas dacidade fantasma deVelho Airão e sítios arqueológicos;
  • Parque Estadual Rio Negro Setor Sul, situado entre Manaus e Novo Airão e criado através do mesmo decreto-lei do parque anterior. Ocupa uma área de 257 422 hectares, ocupando cerca de 4% da área do município de Manaus. É usado para o ecoturismo e habitado por comunidades tradicionais, comocaboclos eribeirinhos.[92]

Destacam-se ainda os parques deSumaúma, a única unidade de conservação estadual em área urbana no Amazonas, situada em Manaus, no bairroCidade Nova e instituída em 2003;[93] Sucunduri, com 808 312,179 hectares, criada em 2005 emApuí;[94] Cuieiras, com 55,8 mil hectares;[95] Guariba, possuindo 72 296,331 hectares e criado em 2005 emManicoré, nosul do estado; e Matupiti, nas bacias dos rios Matupiri e Autaz Mirim, emBorba e Manicoré, também no sul do estado.[96] Quase todos os parques estaduais são administrados pelo Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM).[97]

Parque Estadual Sumaúma, dentro da área urbana de Manaus

Demografia

[editar |editar código]
Crescimento populacional
CensoPop.
187257 610
1890147 915156,8%
1900249 75668,9%
1920363 16645,4%
1940438 00820,6%
1950514 09917,4%
1960721 21540,3%
1970960 93433,2%
19801 449 13550,8%
19912 102 90145,1%
20002 813 08533,8%
20103 483 98523,8%
20223 941 61313,1%
Censos demográficos do
IBGE (1872-2022).[98][99]

O Amazonas experimentou um considerável crescimento populacional no início doséculo XX, devido aoperíodo da áurea da borracha, e após a instalação doPolo Industrial de Manaus, nadécada de 1960.[100] Nadécada de 1950, a taxa de crescimento anual era de 3,6% ao ano e, ainda que tenha descrecido para 2,7% ao ano entre 1991 e 2020 e 2,16% ao ano nos anos 2000, o Amazonas ainda cresce acima da média nacional.[101]

De acordo com o censo brasileiro de 2010, realizado peloInstituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Amazonas era habitado por 3 483 985 habitantes, sendo que havia 2 755 490 habitantes em área urbana (78,4%) e 728 495 habitantes em área rural (17,3%). Quanto à questão de gênero, havia 1 753 179 homens e 1 730 806 mulheres. Foram identificados 902 780 domicílios, sendo que apenas 801 640 deles eram ocupados, gerando um déficit habitacional de 101 140 domicílios. A média de habitantes por domicílio era de 4,24 pessoas.[102] A capital, Manaus, é a maior cidade da região Norte, com 2,1 milhões de habitantes.[103] A composição da população amazonense por sexo mostra que para cada 100 mulheres residentes no estado existem 96 homens; esse pequeno desequilíbrio entre os dois sexos ocorre porque as mulheres possuem umaexpectativa de vida oito anos mais elevada que a dos homens. Porém, o fluxo migratório para o estado é de maioria masculina.[104]

Tabatinga, localizado natríplice fronteira fronteiraBrasilColômbiaPeru, o sexto município mais populoso do estado

Na questão de alfabetização, habitantes do estado com mais de cinco anos de idade alfabetizados totalizavam 2 670 173 pessoas.[105] Pelo menos 791 162 habitantes afirmaram serem portadores de algum tipo de deficiência permanente, destacando-se a deficiência motora, com 38 509 deficientes declarados. Destacando a questão do estado civil, havia 1 948 604 pessoas com mais de 10 anos de idade solteiras, 640 437 pessoas com mais de 10 anos de idade casadas, 74 287 pessoas viúvas, 41 698 divorciadas e 23 116 pessoas desquitadas ou separadas judicialmente. Há de se destacar que 699 439 pessoas declararam viver em união consensual.[106]

Ainda de acordo com o censo de 2010, 791 162 habitantes declararam possuir algum tipo de deficiência.[107] A deficiência mental ou intelectual apresentou-se em 38 509 habitantes, enquanto outros 149 796 habitantes declararam possuir alguma deficiência motora. 124 737 habitantes declararam possuir algum tipo de deficiência auditiva, enquanto outros 530 296 habitantes possuem deficiência visual. Os habitantes que declararam não possuir nenhum tipo de deficiência somam-se 2 692 764 habitantes.[107]

Conforme estimativa divulgada peloIBGE em agosto de 2021, a população do estado atingiu 4 269 995 habitantes.[2] A população deste representa 22% da população da região Norte e 2% da população brasileira.[108]

Migração

[editar |editar código]

Durante cem anos, de 1810 a 1910, um relevante número de migrantes e imigrantes espalharam-se por diversas cidades e povoados daAmazônia, principalmente entre Belém e Manaus. Eram em grande parte, atraídos pelociclo da borracha. Entre os migrantes, destacou-se principalmente osnordestinos, e entre os imigrantes, osárabes[109] ejaponeses. Os japoneses entretanto, chegaram ao Amazonas somente a partir de 1923. Com o fim do ciclo da borracha, o Governo do Amazonas cedeu 1,030 milhão de hectares a serem divididos entre os imigrantes japoneses que desejassem fazer cultivo do solo da região, como forma de movimentar a economia do estado em crise.[110]

Os primeiros imigrantes dirigiram-se a cidades como Maués, Parintins, Itacoatiara, Presidente Figueiredo e Manaus.[111] Até então, Maués era a cidade com o maior fluxo de imigração japonesa e onde eles iniciaram o cultivo do guaraná. Porém, em 1941, houve uma epidemia de malária que vitimou várias famílias.[111] Outras famílias destinaram-se a Parintins, onde dividiram vários hectares de terra com os "koutakusseis", jovens europeus estudantes de agronomia, provenientes de famílias de classe alta que imigraram para o Amazonas no intuito de se fixarem para sempre.[111] Estima-se que existam no Amazonas 5 000 descendentes de imigrantes japoneses.[112]

No censo de 2010, 165 920 habitantes não eram naturais da unidade federativa,[101][113] a maior parte oriundos de outros estados da própria Região Norte brasileira, em especial Pará e Rondônia.[113] O estado possui ainda, a maior população estrangeira na Região Norte e a oitava no Brasil.[113]

Etnias

[editar |editar código]
Grupos étnicos no Amazonas[114]
EtniaPorcentagem
Pardos
  
68,8%
Brancos
  
18,4%
Pretos
  
4,9%
Indígenas
  
7,7%
Amarelos
  
0,2%

A população do Amazonas é composta basicamente porpardos,brancos,indígenas enegros. A forte imigração no final doséculo XIX e início doséculo XXI trouxe ao estado pessoas de todas as partes do Brasil e do mundo. Dos mais de cinco milhões de imigrantes que desembarcaram no Brasil, alguns milhares se fixaram no estado do Amazonas, destacando-se osportugueses[115] ejaponeses.[116] Os portugueses que chegaram ao estado destinaram-se sobretudo a Manaus, e passaram a dedicar-se ao comércio.[115] Por volta de 1929, chegaram os primeiros japoneses, que passaram a viver em municípios como Maués, onde trabalhavam no cultivo do guaraná para uso medicinal, e Parintins.[116] Há ainda, uma crescente imigração dehaitianos.[117][118]

O município deSão Gabriel da Cachoeira, no extremo noroeste do estado, é o município com maior população indígena no país. Em 2010, o percentual de população indígena do município foi de 76,31%. Além deste,Boa Vista do Ramos registra o maior percentual de população parda no estado e o terceiro do país, com 92,40% autodeclarados pardos no censo de 2010.Manaquiri também destaca-se por ser o quinto município brasileiro com maior população amarela, 6,26% do total de sua população.[119] Segundo dados da Síntese de Indicadores Sociais do Censo demográfico de 2010, promovido pelo IBGE, a população do estado dividi-se da seguinte forma, na questão étnica:Pardos (77,2%),brancos (20,9%),pretos (1,7%) eamarelos ouindígenas (0,2%). Nenhum outro estado no Brasil tem maior população indígena do que o Amazonas, divididos em 65 etnias. Além disso, o estado figura com o maior percentual de população parda no Brasil.[118][120]

Entre os que se autodeclaram pardos, o mais característico é ocaboclo. Inicialmente nascido da mestiçagem entre indígenas e europeus, a partir doséculo XIX, também miscigenou-se com nordestinos. Os imigrantes sulistas, predominantemente brancos, que chegaram ao estado no final doséculo XX, têm sido também mestiçados com a população cabocla. ODia do Mestiço (27 de junho) e o Dia do Caboclo (24 de junho) são datas oficiais no estado.[121][122] Em 29 de dezembro de 2011, o município amazonense deAutazes estabeleceu o dia 27 de junho como feriado municipal, em reconhecimento à identidade mestiça.[123] Em 28 de agosto de 2012, outro município do estado,Careiro da Várzea, também decretou feriado municipal o dia 27 de junho pelo Dia do Mestiço. Os dois municípios são os únicos no Brasil a homologar em forma de feriado a ênfase da população parda.[124] São Gabriel da Cachoeira, namicrorregião de Rio Negro, é um dos três únicos municípios brasileiros[nota 1] a possuir mais de um idioma oficial: Além doportuguês, as línguastucano,nhengatu ebaníua são reconhecidas como idiomas oficiais do município, desde 2002.[nota 2]

Línguas oficiais

[editar |editar código]

No dia 20 de julho de 2023, por ocasião da promulgação da primeira tradução daConstituição Federal Brasileira em Nheengatu, o Amazonas formalizou o reconhecimento de 16 línguas indígenas como oficiais do estado. Fora oportuguês, as línguas oficializadas na solenidade são:Apurinã,Baniwa,Desano,Kanamari,Marubo,Matis,Matses,Mawe,Mura,Nheengatu,Tariana,Tikuna,Tukano,Waiwai,Waimiri eYanomami.[125][126][127]

Religião

[editar |editar código]
Catedral Diocesana de Sant'Ana e São Sebastião, emCoari

Tal qual a variedade cultural verificável no Amazonas, são diversas as manifestações religiosas presentes no estado. Embora tenha se desenvolvido sobre uma matriz social eminentemente católica, tanto devido à colonização quanto à imigração - e ainda hoje a maioria dos amazonenses se declara católica - é possível encontrar atualmente no estado dezenas de denominações protestantes diferentes.[128]

A Igreja Católica no Amazonas está organizada em várias dioceses e prelazias que cobrem extensas áreas da floresta e dos rios, refletindo a complexidade geográfica e cultural da região. AArquidiocese de Manaus, a principal do estado, coordena pastoralmente outras dioceses como as deParintins,Itacoatiara,Alto Solimões,Borba,Coari eSão Gabriel da Cachoeira, e as prelazias deItacoatiara eTefé. Além de seu papel espiritual e social, a Igreja Católica também está profundamente ligada à cultura local por meio das festas religiosas. Celebrações como aFesta de Santo Antônio de Borba e a tradicionalFesta de Nossa Senhora do Carmo, emParintins, atraem milhares de fiéis e são marcadas por manifestações culturais que misturam fé e tradição amazônica.[129][130]

O estado possui os mais diversos credos protestantes ou reformados, como aIgreja Presbiteriana,Igreja Batista,Igreja Luterana,Igreja Adventista,Igreja do Evangelho Quadrangular,Igreja Mundial do Poder de Deus,Igreja Internacional da Graça de Deus,Igreja Assembleia de Deus,Igreja Universal do Reino de Deus,Igreja Metodista,Igreja Adventista do Sétimo Dia eIgreja Episcopal Anglicana. Além dessas, grande parte declara-se seguidores de outras religiões, tais como osSantos dos Últimos Dias ou mórmons; asTestemunhas de Jeová; osmessiânicos; osjudeus; osesotéricos; osmuçulmanos e osespiritualistas. No estado há um templomórmon, o Templo de Manaus, sendo o sexto operado no Brasil.[131]

De acordo com dados do censo de 2010 realizado peloInstituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população do Amazonas está composta por:católicos (61,2%),protestantes (32,1%), pessoassem religião (6,2%),espíritas (0,4%) e outras religiões (0,1%).[128]

Segurança pública e criminalidade

[editar |editar código]
Ver também:Polícia Militar do Amazonas ePolícia Civil do Estado do Amazonas
Viatura daPolícia Militar do Amazonas

Assim como os demais estados do Brasil, o Amazonas possui dois tipos de corporações policiais que possuem a finalidade de realizar a segurança pública em seu território. São elas: a Polícia Militar do Amazonas (PMAM), que possui um efetivo de 7 500 militares,[132] e a Polícia Civil do Estado do Amazonas, exercendo a função de polícia judiciária e sendo subordinada ao governo do estado.

A Polícia Militar do Estado do Amazonas é uma das mais antigas do Brasil, tendo sido criada em 4 de abril de 1837, primeiramente para combater os revoltosos daCabanagem, com um efetivo de apenas 1 339 militares. Após este feito, a PMAM também envolveu-se nasGuerra do Paraguai e deCanudos, além daRevolução do Acre.[132] Conforme dados do "Mapa da Violência 2010", publicado peloInstituto Sangari e peloMinistério da Justiça, a taxa de homicídios por 100 mil habitantes doestado do Amazonas é a décima-terceira maior do Brasil. O número dehomicídios ocorridos no estado aumentou de 21,3 para 24,8 por 100 mil habitantes no período entre 1998 e 2008. Entre 2008 e 2010, a taxa de homicídios cresceu 5,8 e atingiu 30,6 por 100 mil habitantes.[133]

ARegião Metropolitana de Manaus concentra a maior taxa (43,3), enquanto os municípios dointerior do estado apresentam apenas uma taxa de 11,1. Em 2010, os cinco municípios que registraram as maiores taxas de homicídio, por 100 mil habitantes, foram: Manaus (46,7)Iranduba (39,2),Uarini (33,6),Tabatinga (32,5) e Presidente Figueiredo, com 29,4. Em contrapartida, os cinco municípios que registraram as menores taxas de homicídio foram:São Paulo de Olivença (3,2),Nova Olinda do Norte (3,3),Santo Antônio do Içá (4,1),Tapauá (5,2) e São Gabriel da Cachoeira, com 5,3. É notável o fato de 12 municípios não haverem registrado taxas de homicídios ou não terem sido divulgadas.[134] Em âmbito nacional, o estado está entre os quinze mais violentos. Em âmbito regional, é o quarto mais violento da região Norte, sendo superado peloPará (45,9),Amapá (38,7) eRondônia (34,6).[135]

Urbanização

[editar |editar código]

Em 2010 foram identificados 902 780 domicílios no estado, dos quais 801 640 deles eram ocupados e 101 140 não eram ocupados.[102] Em relação ao tipo de material dos domicílios particulares permanentes, 415 884 domicílios eram feitos de alvenaria com revestimento, 75 426 feitos de alvenaria sem revestimento, 256 467 domicílios feitos de madeira aparelhada, 9 265 domicílios construídos em palha, 2 519 domicílios em taipa revestida e 3 368 domicílios construídos com outro tipo de material. A maior parte dos domicílios possuía cinco cômodos.[113]

Em relação ao abastecimento de água canalizada, 637 314 domicílios eram atendidos pelo sistema, um percentual de 83,05%.[113][136] Os bens duráveis populares (geladeira, rádio, televisão e máquina de lavar) estavam presentes em 799 314 domicílios. Microcomputadores com acesso à internet existiam em 211 872 destes domicílios e 618 065 possuíam o uso de telefones fixo ou celular.[113] Foram identificados 715 623casas, 53 529apartamentos, 19 539 casas de condomínio, 7 741 cortiços ou casas de vila e 3 197 ocas ou malocas.[113]

Municípios mais populosos doAmazonas
(Estimativa de 2019 doInstituto Brasileiro de Geografia e Estatística)[137]

Manaus

Parintins
PosiçãoLocalidadeRegião intermediáriaPop.PosiçãoLocalidadeRegião intermediáriaPop.
1ManausManaus2 182 76311IrandubaManaus48 296
2ParintinsParintins114 27312LábreaLábrea46 069
3ItacoatiaraParintins101 33713São Gabriel da CachoeiraManaus45 564
4ManacapuruManaus97 37714Benjamin ConstantTefé42 984
5CoariManaus85 09715BorbaManaus41 161
6TabatingaTefé65 84416AutazesManaus39 565
7MauésParintins63 90517São Paulo de OlivençaTefé39 299
8TeféTefé59 84918CareiroManaus37 869
9ManicoréLábrea55 75119Nova Olinda do NorteManaus37 378
10HumaitáLábrea55 08020Presidente FigueiredoManaus36 279

Política

[editar |editar código]
Ver artigo principal:Lista de partidos políticos no Amazonas
Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas, órgão dopoder legislativo estadual.

O Amazonas é um estado dafederação, sendo governado por três poderes, oexecutivo, representado pelogovernador, olegislativo, representado pelaAssembleia Legislativa do Estado do Amazonas, e ojudiciário, representado pelo Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas e outros tribunais ejuízes. Também é permitida a participação popular nas decisões do governo através dereferendos eplebiscitos.[138]

Manaus é o município com o maior número de eleitores, com 1,214 milhão destes. Em seguida aparecem Parintins, com 63,7 mil eleitores, Itacoatiara (61,7 mil eleitores), Manacapuru (61,1 mil eleitores) e Coari, Tefé e Tabatinga, com 47,5 mil, 38,9 mil e 29,6 mil eleitores, respectivamente. O município com menor número de eleitores é Japurá, com 4,2 mil.

Tratando-se sobrepartidos políticos, todos os35 partidos políticos brasileiros possuem representação no estado. Conforme informações divulgadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com base em dados de abril de 2016, o partido político com maior número de filiados no Amazonas é oPartido Comunista do Brasil (PCdoB), com 20 687 membros, seguido doPartido Social Cristão (PSC), com 18 934 membros e doPartido dos Trabalhadores (PT), com 17 265 filiados. Completando a lista dos cinco maiores partidos políticos no estado, por número de membros, estão oPartido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), com 14 742 membros; e oPartido Progressista (PP), com 13 124 membros. Ainda de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral, oPartido Novo (NOVO) e oPartido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) são os partidos políticos com menor representatividade na unidade federativa, com 4 e 134 filiados, respectivamente.[139]

Subdivisões

[editar |editar código]
Mapa do Amazonas com a divisão das regiões intermediárias (vermelho) e imediatas (cinza)
Ver artigos principais:Lista de municípios do Amazonas eLista de regiões geográficas intermediárias e imediatas do Amazonas
Ver também :Municípios do Amazonas por população,área, eIDH

Região geográfica intermediária é, noBrasil, um agrupamento de regiões geográficas imediatas que são articuladas através da influência de uma ou maismetrópoles,capitais regionais e/oucentros urbanos representativos dentro do conjunto, mediante a análise doInstituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).[140]

As regiões geográficas intermediárias foram apresentadas em 2017, com a atualização da divisão regional do Brasil, e correspondem a uma revisão das antigasmesorregiões, que estavam em vigor desde a divisão de 1989. As regiões geográficas imediatas, por sua vez, substituíram asmicrorregiões. A divisão de 2017 teve o objetivo de abranger as transformações relativas à rede urbana e sua hierarquia ocorridas desde as divisões passadas, devendo ser usada para ações de planejamento e gestão de políticas públicas e para a divulgação de estatísticas e estudos do IBGE.[140]

Oficialmente, as quatroregiões geográficas intermediárias do Amazonas são: a deManaus, a deTefé, a deLábrea e a deParintins.[141] As regiões geográficas imediatas, por sua vez, substituíram asmicrorregiões.[142] O Amazonas é dividido oficialmente em onze regiões imediatas:Manaus,São Gabriel da Cachoeira,Coari,Manacapuru,Tefé,Tabatinga,Eirunepé,Lábrea,Manicoré,Parintins eItacoatiara.

É formado pela união de sessenta e dois municípios, desde a última alteração feita em 1988, criando o município deAlvarães.[143]

Economia

[editar |editar código]
Ver artigo principal:Economia do Amazonas
Ver também:Lista de municípios do Amazonas por PIB
Exportações do estado do Amazonas em 2012[144]

OProduto Interno Bruto (PIB) do Amazonas é o15.º maior do país, destacando-se osetor terciário. De acordo com dados do IBGE, relativos a 2019, o PIB amazonense era de 108,1 bilhões, enquanto oPIB per capita era de 26 101,72.[carece de fontes?] Pará e Amazonas respondem juntos por aproximadamente 70% da economia daRegião Norte do Brasil. Em termos de infraestrutura para investimentos em novos empreendimentos, o estado alcançou o segundo melhor desempenho do país nos últimos anos, sendo superado apenas peloDistrito Federal,[145] e sendo um dos que mais crescem economicamente.[146] Ao lado do Pará, é o estado que mais influencia na economia do Norte brasileiro. Em 2010, a economia do Amazonas passou a representar 1,8% daeconomia brasileira, um aumento de 0,1 pontos percentuais comparado a 2009.[147]

Setor primário

[editar |editar código]

De todos, osetor primário é o menos relevante para a economia estadual. Representava em 2018 apenas 5,5 % da economia do Amazonas.[148] Segundo o IBGE, o estado possuía em 2011 um rebanhobovino de 1 439 597 cabeças, além de 13 685equinos, 81 851bubalinos, 671asininos, 947muares, 94 435suínos, 21 488caprinos, 69 131ovinos, 18 389codornas, 1 300coelhos e 4 076 184aves. Entre as aves, 2 801 449 eramgalinhas e 1 274 735galos, frangos e pintinhos. No mesmo ano, o estado produziu 52 033 mil litros de leite de vacas. Foram produzidos 72 088 dúzias de ovos de galinha e 48 394 quilos de mel-de-abelha.[149]

Economia do Amazonas
Ficha técnica(2018)
Participação noPIB nacional1,4%[150]
PIBR$ 100,1 bilhões
PIB per capitaR$ 24 532,90
Composição doPIB(2018)[151]
Agropecuária5,5 %
Indústria28,9 %
Serviços49,9 %

O Amazonas é o maior produtor de fibras doBrasil, com participação de 87% da produção nacional (IBGE -PAM/2014). Os maiores produtores da fibra no Amazonas são da região das calhas dos rios Negro e Solimões, comoManacapuru,Anamã,Autazes,Careiro,Careiro da Várzea, Vila Rica de Caviana,Caapiranga,Iranduba,Manaquiri,Novo Airão,Rio Preto da Eva,Manaus,Beruri,Coari,Codajás eAnori. A produção total desses municípios anualmente varia de 20 a 200toneladas dejuta, e demalva gira em torno de 100 a 744 toneladas. Manacapuru e Beruri se destacam com a produção média de 70 a 100 toneladas de juta.[152]

O estado detinha 3% da produção de leite de vacas e 7% do valor da produção do mesmo, entre os estados da Região Norte do Brasil. Além deste, a produção de ovos de galinha no estado representava 57% da produção entre os estados da Região Norte, e 53% do valor da produção entre os mesmos estados. Sobre o mel de abelha, a produção do estado representava 5% entre os estados de sua região e 11% no valor da produção. É notável também que o estado produziu 354 mil dúzias de ovos de codorna em 2011, representando 29% da produção da Região Norte e o valor da produção de ovos de codorna ficou em 26%.[149] Na lavoura temporária são produzidosabacaxi,arroz,batata-doce,cana-de-açúcar,feijão,fumo,juta,malva,mandioca,melancia,milho,soja,tomate etrigo. Os maiores valores de produção na lavoura temporária foram de mandioca (519.911 mil reais), abacaxi (87.291 mil reais) e malva (16.495 mil reais).[153] Já na lavoura permanente produzem-se abacate,banana,borracha natural (látex),cacau,café,coco,dendê,goiaba,guaraná,laranja,limão,mamão,manga,maracujá,palmito,pimenta-do-reino,tangerina eurucum. Os maiores valores de produção na lavoura permanente foram de banana (80.899 mil reais), laranja (64.729 mil reais) e mamão (30.191 mil reais).[154]

A agropecuária registrou, em 2008, um aumento de 23,7% na composição do PIB do estado, o terceiro maior desempenho entre os estados do país naquele ano.[155] Em relação àindústria madeireira, produzem-secarvão vegetal,lenha e madeira em tora. Na silvicultura, o estado produz produtos alimentícios como oaçaí,castanha-do-pará (também chamada castanha-do-brasil ou castanha-da-amazônia) eumbu, além delátex coagulado e produtos oleaginosos. Há também produção de fibras, como oburiti epiaçava. O estado caracteriza-se com a segunda maior produção de açaí, sendo superado apenas pelo Pará.[156]

Setor secundário

[editar |editar código]
José Serra visita alinha de montagem daHonda noPolo Industrial de Manaus
Fábrica daSamsung emManaus

Responsável por 28,9% do PIB do Amazonas, de acordo com dados IBGE de 2018, o setor secundário destaca-se naGrande Manaus pelo fato da região concentrar a maioria das indústrias presentes no estado. OPolo Industrial de Manaus consolidou-se como o terceiro maior centro industrial do Brasil.[148][157] EmCoari, aProvíncia Petrolífera de Urucu, descoberta em 1986, é a maior reserva terrestre depetróleo egás natural do Brasil.[158] Outros municípios com notáveis indústrias no estado sãoItacoatiara,Iranduba,Manacapuru eTabatinga, onde originam-se unidades madeireiras e de materiais de construção. O órgão responsável pelas indústrias amazonenses ou sediadas no estado é aFederação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM).[136]

Osetor secundário cresceu gradativamente no Amazonas. A participação relativa do setor industrial no PIB do estado, que era de 14,7 % em 1970, passou para 19,00% em 1975 e 37,2% em 1980, o que fez com que a variação percentual do crescimento real do produto industrial regional tenha alcançado 826,28 % na década de 1970. Em sua história recente, o Amazonas possui participação majoritária no produto industrial da Região Norte, detendo 48 % entre os sete estados regionais.[159]

AZona Franca de Manaus (ZFM), também conhecida comoPolo Industrial de Manaus, é o principal centro industrial da região Norte e um dos maiores do Brasil. Foi implantado peloregime militar brasileiro com o objetivo de viabilizar uma base econômica naAmazônia Ocidental, promovendo melhor integração produtiva e social dessa região ao país e garantindo a soberania nacional sobre suas fronteiras[160][161] É considerado um dos mais modernos daAmérica Latina[162] e tem como abrangência os estados da Amazônia Ocidental (Acre, Amazonas, Rondônia e Roraima) além de dois municípios do estado do Amapá (Macapá eSantana).[163] Segundo dados daSUFRAMA, o faturamento total do Polo Industrial obtido em 2016 foi de R$ 74,7 bilhões.[164] Suas indústrias são voltadas, em geral, para a produção de produtos eletroeletrônicos, plásticos, madeireiros e polo de duas rodas.[165]

Seus principais polos industriais são:

  • Região Metropolitana de Manaus; maior polo de riqueza estadual, concentra a maioria indústrias no Amazonas, onde a capital do estado detém o oitavo maior PIB municipal do Brasil. O faturamento desse polo é em média cerca de US$ 20 bilhões por ano, com exportações superiores a US$ 2,2 bilhões. São mais de 700 fábricas de grande, médio e pequeno porte que fabricam uma grande quantidade da produção brasileira de motocicletas, televisores, monitores para computadores, cinescópios, telefones celulares, aparelhos de som, DVDs players, relógios de pulso, aparelhos de refrigeração, bicicletas, produtos químicos, madeiras, tijolos, bebidas e materiais de construção.[166]
  • Coari; a segunda maior economia do estado, apresenta concentrações de indústriasalimentícias,madeireira,petrolífera etijolos.[166][158]
  • Parintins; a quinta maior economia do estado, a indústria é composta basicamente por micro e pequenas nos setores demadeireira,alimentos,gráfica,naval, oleira,química evestuário.[166]

Setor terciário

[editar |editar código]
Região portuária deItacoatiara, o segundo município mais rico do estado.

Osetor terciário é o mais importante do PIB amazonense, pois corresponde a metade das atividades econômicas do estado. Em 2018, a participação dos serviços representava 49,9 % do valor total adicionado à economia de todo o estado.[148]

A unidade federativa abrigava em 2009, cerca de 4 530 unidades empresariais, de acordo com a Pesquisa Anual de Serviços (PAS) promovida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).[167] Aproximadamente 774 357 habitantes exerciam a função de empregados no setor público ou privado, revelado pelo censo de 2010. Destes, 419 804 empregados exerciam atividades profissionais com carteira de trabalho assinada e 259 972 profissionais não possuíam carteira de trabalho assinada.[113] 374 116 habitantes eram autônomos e 94 582 habitantes eram funcionários públicos estatutários ou militares. Destacam-se também, o número de pessoas que trabalhavam na produção para o próprio consumo, cerca de 128 130 pessoas e 33 141 que declararam não receber remuneração por suas atividades profissionais.[113] Na questão salarial, 444 398 pessoas declararam receber até um salário mínimo, 360 494 pessoas declararam receber entre 1 e 2 salários mínimos, 86 546 pessoas declararam receber entre 3 a 5 salários mínimos e 7 928 declararam receber mais de 20 salários mínimos.[113] É no estado que se registra a menor porcentagem de trabalhadores que exercem seu trabalho fora de seu município de origem. Apenas 1,4% dos habitantes trabalhadores do Amazonas exercem sua atividade profissional em outro município que não seja o seu domiciliar.[168] O nível de ocupação de pessoas empregadas com mais de 10 anos no estado, foi registrado em 48,5 estando abaixo da média nacional, de 53,3.[101] Dados do Censo brasileiro de 2010 indicaram a existência de 1 466 464pessoas economicamente ativas no estado, sendo que destas, 1 323 402 exerciam alguma ocupação no período em que ocorreu o censo e 143 058 encontravam-se desocupadas. Em contrapartida, 1 261 576 pessoas declararam não serem economicamente ativas.[113] Entre os habitantes que declararam serem economicamente ativos, o maior número está na faixa etária dos 25 a 29 anos, onde 226 703 habitantes são ativos na economia, em um total de 323 533 que vivem no estado. O menor número registrado foi na faixa etária entre 50 a 54 anos, onde 87 960 habitantes dos 125 349 que vivem no estado são ativos na economia. É notável ainda, o número de crianças e adolescentes que exercem alguma atividade profissional e movimentam a economia: 43 233 em um total de 400 422 habitantes entre 10 e 14 anos. O número de habitantes com mais de 70 anos que declarou estar em idade ativa na economia também é notório: 16 338 em um total de 88 949 habitantes nesta faixa etária que vivem no estado.[113] Quanto a sua pauta de exportação, é representada principalmente por motocicletas (20,60%), outros preparos comestíveis (20,28%), telefones (13,81%), navalhas e lâminas de barbear (12,46%) e compostos de materiais preciosos (3,83%).[169]

Infraestrutura

[editar |editar código]

Saúde

[editar |editar código]
Mortalidade infantil (2006)24,2 por mil nascimentos[170]
Médicos8,4 por 10 mil hab. (2005)[170]
Leitos hospitalares656,1 por mil hab. (2005).[170]
Hospital 28 de Agosto, o maior complexo hospitalar de urgência e emergência da região Norte.[171]

Conforme dados de 2009, existiam, no estado, 1 010estabelecimentos hospitalares, com 5 310leitos.[172] Destes estabelecimentos hospitalares, 786 eram públicos, sendo 609 de caráter municipais, 117 de caráter estadual e 60 de caráter federal.[172] 224 estabelecimentos eram privados, sendo 216 com fins lucrativos e 8 sem fins lucrativos. 148 unidades de saúde eram especializadas, com internação total, e 848 unidades eram providas de atendimento ambulatorial.[172] Ainda em 2009, 83,05% da população amazonense tinha acesso à rede de água, enquanto 58% tinha acesso à rede de esgoto sanitário. No mesmo ano, verificou-se que o estado tinha um total de 656,1 leitos hospitalares por habitante e, em 2005, registrou-se 8,4 médicos para cada grupo de 10 mil habitantes. A mortalidade infantil é de 24,2 a cada mil nascimentos, de acordo com dados de 2009.[173] Uma pesquisa promovida peloIBGE em 2008 revelou que 81,6% da população do estado avalia suasaúde como boa ou muito boa; 58,9% da população realiza consulta médica periodicamente; 37,4% dos habitantes consultam odentista regularmente e 6,0% da população esteve internado em leito hospitalar nos últimos doze meses. Ainda conforme dados da pesquisa, 24,6% dos habitantes declararam ter algumadoença crônica e apenas 12,9% possuíam plano de saúde. Tratando sobre os domicílios particulares no estado que são cadastrados no programa Unidade de Saúde da Família, 52% destes possuem o cadastro.[174]

Na questão da saúde feminina, 28,5% das mulheres com mais de 40 anos fizeram exame clínico das mamas nos últimos doze meses; 45,9% das mulheres entre 50 e 69 anos fizeramexame demamografia nos últimos dois anos; e 73,3% das mulheres entre 25 e 59 anos fizeram exame preventivo paracâncer do colo do útero nos últimos três anos.[174]

Educação

[editar |editar código]
Ver artigos principais:Educação no Amazonas eLista de municípios do Amazonas por IDEB
Resultados noÍndice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB)[175]
AnoIDEB
20114,3
20093,9
20073,6
20053,1

O Amazonas possui várias instituições educacionais, sendo as mais renomadas delas localizadas principalmente naRegião Metropolitana de Manaus e em outras cidades de médio porte. A educação do Amazonas é considerada a quarta melhor do país, comparado à dos demais estados brasileiros, cujo índice, de acordo com dados de 2010, era de 0,561, ficando navigésima colocação no país e na quinta na Região Norte, ficando atrás do Amapá (0,629), de Roraima (0,628), do Tocantins (0,624) e de Rondônia (0,577), e à frente do Acre (0,559) e do Pará (0,528).[176]

Quando se trata sobre o analfabetismo, alista de estados brasileiros por taxa de alfabetização, mostra o Amazonas com a décima quarta maior taxa, com 90,40% de sua população considerada alfabetizada.[177] O estado superou-se significativamente nesse ranking na última década. Em 2001, aparecia em décimo quinto lugar, com 15,5% de sua população tida como analfabeta.[178][179] O estado possui a maior porcentagem, entre os estados brasileiros, de pessoas entre 7 e 14 anos de idade que não frequentam unidades escolares. De acordo com dados do censo de 2010, 8,2% dos habitantes do Amazonas nesta faixa etária encontram-se nesta situação.[180] Entre a população na faixa etária de 15 a 17 anos de idade, 19,6% destes não frequentam unidades de ensino, de acordo com o censo de 2010, colocando o estado na 23ª posição nacional, no ranking que abrangeu todas as 27 divisões administrativas do Brasil. Apenas os estados de Rondônia, Santa Catarina,Mato Grosso do Sul e Acre estão em situação semelhante ou pior.[180] A população do Amazonas em idade escolar alcançava 1 088 463 habitantes em 2010, um total de 31,2%.[181]

NoÍndice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), em 2015, o Amazonas obteve nota 5,0 nos anos íniciais do ensino fundamental, 4,2 nos anos finais do ensino fundamental, e 3,7 no 3º ano do ensino médio.[182] Os municípios do estado que atingiram as melhores colocações na rede pública de ensino, nos anos iniciais do ensino fundamental foram:Boca do Acre (6,1); Manaus (5,5); Parintins (5,4);Beruri (5,3) eNhamundá (5,3). Nos anos finais do ensino fundamental, na rede pública de ensino, os municípios que alcançaram as melhores posições foram: Parintins (4,6); Boca do Acre (4,5);Envira (4,5); Itacoatiara (4,5), Manacapuru (4,5), Nhamundá (4,5) eNovo Airão (4,5).[182] Nos anos iniciais do ensino fundamental,Pauini foi o município com a pior avaliação educacional, segundo o IDEB, atingindo 2,9 pontos. Nos anos finais do ensino médio, o município que alcançou o pior desempenho foiFonte Boa, também com 2,9 pontos.[182]

A nota média do Amazonas noExame Nacional do Ensino Médio (ENEM) é de 35,55 na prova objetiva e 57,77 na prova de redação, sendo a maior nota entre os estados das regiõesNorte eNordeste. Em relação ao número de estudantes, 7 463 participaram do ENEM em 2010, sendo que destes, 2 404 eram concluintes do ensino médio e 4 493 egressos. 85,52% do total de estudantes eram oriundos de escola pública. Do total de estudantes do ensino médio em 2010, 44,4% estudavam em período noturno.[181]O Enem de 2008 identificou que o estado possuía o pior ensino médio público do país, com uma pontuação de apenas 33,48 pontos.[183] A Escola Estadual Indígena Cacique Manuel Florentino Mecuracu, no município deBenjamim Constant, foi identificada peloMinistério da Educação como a terceira pior escola pública do país. No ano seguinte, 2009, a educação do estado foi identificada novamente como uma das piores no Brasil. A Escola Estadual Indígena Dom Pedro I, emSanto Antônio do Içá, foi identificada como a pior escola pública no país, com 249,25 pontos no Enem, muito abaixo da média nacional de 500 pontos definida pelo Inep.

Neste mesmo ano, das 20 melhores escolas do estado, 16 eram particulares e 4 federais, com destaque para o Centro Educacional Lato Sensu e Fundação Nokia, em Manaus, e o Colégio Nossa Senhora do Rosário e Instituto Adventista Agro Industrial, em Itacoatiara e Rio Preto da Eva, respectivamente.[184] Em números absolutos, o estado possuía 145 181pessoas com nível superior completo em 2010, um percentual de 5,32%. Há demasiadas instituições de ensino superior no estado. Três delas são de caráter público:Universidade Federal do Amazonas (UFAM),Universidade do Estado do Amazonas (UEA) eInstituto Federal do Amazonas (IFAM).[185]Entre as principais instituições de ensino superior de caráter privado, no Amazonas, destacam-se oCentro Universitário do Norte (Uninorte),Universidade Nilton Lins,Universidade Paulista (UNIP), Faculdade Metropolitana de Manaus (FAMETRO), Centro Integrado de Ensino Superior do Amazonas (CIESA),Universidade Luterana do Brasil (ULBRA), Fundação Getúlio Vargas, Faculdades Martha Falcão e Faculdade Batista Ida Nelson.[186]

Transportes

[editar |editar código]
Navio cruzeiro norio Negro, próximo aoPorto de Manaus

Otransporte hidroviário é o mais comum, sendo também o de maior relevância.[187] O estado possui cinco terminais hidroviários, todos localizados naHidrovia do Solimões-Amazonas: Terminal de Boca do Acre, Terminal de Itacoatiara,Porto de Manaus, Porto de Parintins e Terminal de Humaitá. Todos são administrados peloMinistério dos Transportes, com exceção do Porto de Manaus.[188]

Todos os municípios possuem pistas para operações de aeronaves, sendo que a maioria é servida poraeroportos, havendo emManaus eTabatinga os únicosaeroportos internacionais no Amazonas. Existem também aeroportos regionais, porém em poucos municípios, sendo oAeroporto Regional de Parintins e oAeroporto Regional de Coari os mais importantes, além dos aeroportos deEirunepé,Lábrea eTefé. Manaus conta com oAeroporto Internacional Eduardo Gomes, nos moldes dos construídos nadécada de 1980. É o maior aeroporto da região Norte e o terceiro em movimentação de cargas do Brasil (atrás apenas deGuarulhos eViracopos).[189] Poucas rodovias são encontradas no estado, e em sua maioria estão situadas nos arredores da capital. A principal destas é aBR-174, principal acesso de Manaus a Boa Vista, capital de Roraima, e também principal via de ligação do Brasil àVenezuela e aos países doCaribe. Outras rodovias de destaque são aBR-319, que se inicia em Manaus e destina-se aPorto Velho, encontrando-se quase que intransitável em muitos de seus trechos devido aos impasses governamentais;BR-230 (Rodovia Transamazônica), iniciando emCabedelo, no estado daParaíba, e finalizando emLábrea; AM-010, de Manaus a Rio Preto da Eva e Itacoatiara; e AM-258, de Manaus aNovo Airão. Há ainda aBR-317, no sul do estado, principal acesso ao Acre e aoOceano Pacífico,[190] AM-070, AM-174 e AM-254. Grande parte das rodovias situadas no território estadual estão em condições inadequadas de uso.

Serviços e comunicações

[editar |editar código]

O Amazonas conta com outros serviços básicos. Na capital do estado, Manaus, a empresa responsável pelo abastecimento de água é a Águas de Manaus, que atua na cidade desde junho de 2018 e faz parte do Aegea Saneamento.[191] Outros municípios tem seus próprios Serviços Autônomos de Águas e Esgotos, enquanto outros catorze municípios são atendidos pelaCompanhia de Saneamento do Amazonas (COSAMA) que, por sua vez, faz parte da administração direta do Governo estadual.[192] Conforme dados de 2009, 83,05% da população estadual tinha acesso à água potável, no referido ano, e 58% tinha acesso à rede de esgoto sanitário.[193] A primeira publicação jornalística no estado do Amazonas surgiu em 1850, ano de sua emancipação política, e chamava-seA Província do Amazonas.[194] O jornal teve pouco tempo de duração, encerrando suas atividades em 1852.[195] Apesar deste ter sido o primeiro periódico a circular na então província, a primeira publicação a ser impressa no estado foi o jornalCinco de Setembro, que iniciou suas atividades em maio de 1851 e dedicava-se a publicar atos governamentais, tais como anúncios sobre escravos fugitivos e as realizações doImpério brasileiro. Em 1854, o jornal renomeou-se paraEstrella do Amazonas.[194]

Grande parte dos periódicos que surgiram no Amazonas, noséculo XIX, exibiam suas publicações emportuguês, por isso viam suas atividades serem ameaçadas, pelo fato de a maioria da população do Amazonas falar onhengatu naquela época.[194] Além destes dois, destacaram-se ainda os jornaisO Argos, publicação lançada em 1870 e defensora dos interesses republicanos,O Abolicionista do Amazonas, cujo surgimento deu-se em 1884 através de um grupo de mulheres que defendia o fim da escravidão na província amazonense, eO Humaythaense, o primeiro jornal registrado nointerior do estado, lançado em 1891 emHumaitá, dedicado principalmente à economia da borracha. Também em Humaitá foi notável o jornalO Madeirense.[194]

O jornal mais antigo em circulação no Amazonas é oJornal do Commercio, fundado em 2 de janeiro de 1904, por J. Rocha dos Santos. É ainda, o jornal mais antigo em atividade na Amazônia e um dos mais antigos do Brasil.[194] A exemplo do Jornal do Commercio, outros jornais impressos de destaque, no estado, são:A Crítica, lançado em 1949 por Umberto Calderaro Filho;Diário do Amazonas, surgido em 1986;Amazonas Em Tempo, fundado em 1988;O Estado do Amazonas, lançado em 2002; eAmazônia Oportunidades & Negócios, também lançada em 2002.[194]

Cultura

[editar |editar código]

A cultura amazonense tem seu referencial em três raízes étnicas bem distintas entre si, sendo essencialmente de base ameríndia e europeia.[196] ASecretaria de Estado da Cultura é o órgão vinculado aoGoverno do Estado do Amazonas responsável por atuar no setor de cultura do estado. Tem como secretário Robério Braga.[197] O estado é sede de importantes monumentos e entidades culturais, como aAcademia Amazonense de Letras, fundada em 1918,[198] e a Academia de Ciências e Artes do Amazonas.[199]

Manaus eParintins possuem traços da imigração japonesa em sua cultura. OFestival Folclórico de Parintins também é um destaque na cultura amazonense, sendo uma grandiosa referência nacional.

Espaços teatrais

[editar |editar código]
Teatro Amazonas, inaugurado em 1896, é considerado uma das mais belascasas de ópera do mundo.[200]

O estado conta com vários teatros. Na capital, destacam-se vários teatros, como oTeatro Amazonas, principal espaço de teatro e patrimônio cultural arquitetônico daregião.[201] Sua construção deu-se em 1882, sendo mandado construir pelo governadorEduardo Ribeiro, e foi inaugurado em 1896.[202] É um exemplo da opulência existente no apogeu dociclo da borracha. O Teatro Amazonas foi tombado comoPatrimônio histórico em 28 de novembro de 1966,[202] e sedia eventos artísticos como oFestival Breves Cenas de Teatro,Festival Amazonas de Ópera,[202]Festival Amazonas de Jazz,Festival de Teatro da Amazônia eAmazonas Film Festival.[202] Há também, outros espaços de teatro na capital, Manaus, como o Teatro da Instalação, um edifício oriundo daBelle-Époque e que chegou a sediar a Ópera dos Três Vinténs.[203] Outros espaços teatrais são o Teatro Américo Alvarez, Teatro Gebes Medeiros, Teatro Jorge Bonates e Teatro Luiz Cabral.[204]

Festivais

[editar |editar código]
Ver artigos principais:Carnaval de Manaus,Festival da Canção de Itacoatiara,Festival de Ciranda de Manacapuru, eFestival Folclórico de Parintins

Há registros de diversosfestivais nos municípios do estado. Muitos dos festivais mostram a influência do folclore da região. OCarnaval de Manaus é realizado todos os anos na cidade, entre os principais eventos estão o desfile deescolas de samba, o tradicional desfile de fantasias, que acontece noTeatro Amazonas, a Banda do Galo, blocos de rua,etc.[205]

Há um grande desfile deescolas de samba em uma passarela construída especialmente para o evento, oCentro de Convenções de Manaus, conhecido popularmente como Sambódromo. O primeiro desfile oficial de escolas de samba em Manaus ocorreu em 1947, sendo que a escola de sambaMixta da Praça 14 de Janeiro foi a campeã. Até 1979 os desfiles eram realizados naAvenida Eduardo Ribeiro. De 1980 a 1990 passou àAvenida Djalma Batista, naZona Centro Sul, e a partir de 1992 no Sambódromo, que possui a maior capacidade de público do Brasil (mais de 100 mil pessoas),[206] superando os sambódromos doAnhembi, emSão Paulo (30 mil), e aMarquês de Sapucaí, noRio de Janeiro (72 mil). Em fevereiro de 1994, sem verba para transmitir os carnavais do Rio de Janeiro e São Paulo, aTV Manchete opta transmitir na íntegra o desfile das escolas de samba doGrupo Especial de Manaus para todo o Brasil.[207] A pista do sambódromo possui 400 metros de extensão e 12 metros de largura, sendo os desfiles das escolas de samba são quinta (Grupo de Acesso C), sexta (Grupos de Acesso A e B) e sábado (Grupo Especial).[208][209]

Outro festival de destaque nacional é oFestival Folclórico de Parintins, que se realiza no municípiode mesmo nome no fim do mês de junho e tem como atração principal a modalidade competitiva entre oBoi Caprichoso, boi preto com a estrela azul na testa, cujas cores são o preto e o azul, e oBoi Garantido, boi branco com o coração vermelho na testa, cujas cores emblemáticas são o vermelho e o branco.[210][211] O Festival Folclórico de Parintins é tido como o segundo maior evento folclórico e popular do Brasil, perdendo somente para oCarnaval.[210]

OFestival Folclórico de Parintins é consideradoPatrimônio Cultural do Brasil peloIPHAN.[212]

O festival é realizado oficialmente desde 1965, embora a criação dos bois é oriunda do início doséculo XX. Caracteriza-se pela exposição dos ritos, costumes e histórias dos nativos, apresentados pelas duas agremiações folclóricas.[210] Diversos personagens podem ser vistos no festival, entre estes um apresentador oficial, chamado de levantador de toadas; o amo do Boi; a sinhazinha da fazenda; os elementos típicos da região e as lendas da Amazônia; a porta estandarte, a rainha da festa e a Cunhãporanga, um mito feminino folclórico.[210] O Boi Garantido foi criado por Lindolfo Monteverde, descendente de açorianos, em 1913, e o Boi Caprichoso provavelmente foi criado no mesmo ano, por Roque e Antônio Cid, migrantes do Ceará, e Furtado Belém.[211][nota 3] As duas figuras folclóricas, ao tempo de suas fundações, costumavam brincar em terreiros e saíam nas ruas onde confrontavam-se com desafios e inevitáveis brigas, dando origem à rivalidade existente até os dias atuais.[211] Há registros de outras agremiações folclóricas em Parintins também chamadas de bois, como oBoi Bumbá Campineiro, entretanto, apenas os bois Garantido e Caprichoso permaneceram.[211] A data de realização do evento popular, historicamente realizado nos dias 28, 29 e 30 de junho, foi modificada em 2005 por uma lei municipal, transferindo-o para o último fim de semana do mês.[210]

Há outros festivais nas cidades amazonenses: oFestival de Ciranda de Manacapuru, uma manifestação folclórica realizada desde 1997, que consiste na disputa de cirandas, representadas pelas agremiaçõesFlor Matizada,Tradicional eGuerreiros Mura;[213] oFestival da Canção de Itacoatiara, um festival de música realizado desde 1985 emItacoatiara;[214] a Festa do Guaraná, uma manifestação folclórica que apresenta lendas e mitos indígenas do Amazonas, emMaués;[215] o Festival do Mestiço, realizado nas cidades deAutazes,Careiro da Várzea eManaus[216] e a Festa da Melancia, realizada emManicoré.[217]

Turismo e artesanato

[editar |editar código]
Cachoeira de Iracema emPresidente Figueiredo.[218]

O Amazonas recebeu o prêmio de melhor destino verde daAmérica Latina, prêmio este concedido em votação feita pelo mercado mundial de turismo, durante a World Travel Market, ocorrido emLondres em 2009.[221] Em pesquisa realizada em 2018 e 2019, a taxa de satisfação dos turistas de navios cruzeiros que passaram pelo Amazonas alcançou o percentual de 77,38%. Os turistas entrevistados em um estudo realizado pela Empresa Estadual de Turismo do Amazonas (Amazonastur) responderam a um questionário contendo 16 itens, entre comidas regionais, internet, opções de lazer, informações turísticas, bares e restaurantes. Entre os pontos melhores avaliados pelos visitantes, em passagem pelo estado, estão: comida típica (98,34%); opções de lazer (96,22%); informações turísticas (95,85%); internet (91,47%); Centro de Atendimento ao Turista (89,15%); bares e restaurantes (88,25%) e segurança pública (87,23%).[222]

Manaus, capital estadual, é tida como o 7.º melhor destino turístico no Brasil, conforme pesquisa doTripAdvisor, anunciada durante a 5ª edição doTravelers Choice Destinations em 21 de maio de 2013.[223][224] De acordo com a pesquisa, os maiores atrativos são os hotéis de selva, museus e atrativos naturais, como reservas florestais.[223] O artesanato do estado é originalmente de cultura indígena e possui traços da biodiversidade da Amazônia. Usa-se objetos e utensílios pessoais e domésticos, oriundos da floresta, como sementes de frutos, folhas, penas de aves, raízes, fibras vegetais, palhas e outros elementos da natureza. A produção do artesanato dar-se-á em aldeias indígenas das tribos Tukano, Dessana e Baniwa, no Alto Rio Negro, e da tribo Tikuna e Kokama, no Alto Solimões. Também há incentivo ao artesanato produzido por famílias ribeirinhas e caboclas, que geralmente vivem afastadas dos centros urbanos do estado. Além do artesanato feito com utensílios modelados da floresta, também é possível encontrar produtos e cosméticos naturais produzidos a partir destas ferramentas, em formato artesanal.[225][226]

Há espaços dedicados à comercialização do artesanato, assim como a divulgação deste como parte de cultura. Um destes espaços permanentes são a Central de Artesanato Branco e Silva, o Mercado Municipal Adolpho Lisboa, o Centro Cultural Povos da Amazônia, a Praça Tenreiro Aranha e a Praia da Ponta Negra. Também realiza-se no Amazonas, anualmente, a Feira de Artesanato de Parintins e a Feira de Artesanato Mundial.[227][228]

Culinária e frutos

[editar |editar código]
Ver artigo principal:Culinária do Amazonas

Aculinária amazonense preservou as origens ameríndias, tendo sofrido pouca influência europeia e africana.[carece de fontes?] Os principais ingredientes usados na composição dos pratos típicos do Amazonas são os peixes de água doce, a farinha de mandioca (também chamada de farinha do Uarini), jambu, chicória e frutas regionais.[carece de fontes?]

Cupuaçu, fruto típico daAmazônia

Por estar situado na maior bácia hidrográfica do planeta, o Amazonas possui mais de duas mil espécies de peixes. O pescado é usado na maior parte da culinária típica da região, hábito este influenciado pelos costumes ameríndios e europeus.[carece de fontes?] Além do pescado, a mandioca também é muito usada nos pratos típicos amazonenses, sendo uma influência indígena com técnicas de plantio e cultivo.[carece de fontes?] Entre os pratos tradicionais do estado, estão oPirão,Tacacá, Caldeirada,Tucupi,X caboquinho,Chibé, Pirarucu à casaca,Leite de castanha,Paxicá e Tucunaré de Forno.[carece de fontes?]

O Amazonas, assim como a Amazônia, apresenta mais de uma centena de espécies comestíveis, as denominadas frutas regionais, e em muitas vezes apresentando um exótico sabor para as suas sobremesas. Concentra a maior diversidade de frutas do mundo.[229] Oaçaí, fruto oriundo de uma palmeira amazônica, é o mais conhecido no mundo, em grande parte devido ao suco feito com a polpa do fruto, conhecido como "vinho de açaí" e comercializado em lojas no Brasil e exterior.[230] OAraçá-boi é outro fruto nativo do Amazonas e da Amazônia Legal que tornou-se bastante apreciado pelo mercado internacional.[231] Ocupuaçu, fruto amazônico também muito conhecido, pertence à família das esterculiáceas e acredita-se ser parente docacau. O fruto é comumente usado para a fabricação de balas, bolos e tortas, além de refrescos, sorvetes e cremes.[232]

Outros frutos de origem amazônica são oguaraná, obacuri e oburiti.[233][234] O guaraná é um arbusto cultivado principalmente emMaués, pertencente à família Sapindaceae. O fruto possui grande quantidade de cafeína e estimulantes, sendo usado na fabricação de xaropes, pós e refrigerantes.[233] O bacuri é um fruto com polpa agridoce e ainda em ascensão.[234] O buriti, além de cosmetível, é usado principalmente na fabricação de cosméticos e remédios.[235] Há outros frutos, tais como otucumã,pupunha,graviola,[236]Bacaba,[237]patauá,[238]marimari[239] eCamu-camu.[236]

Esportes

[editar |editar código]
Vista aérea daArena da Amazônia, emManaus, uma das sedes daCopa do Mundo FIFA de 2014 e dosJogos Olímpicos de 2016

Na área esportiva, a Secretaria de Estado da Juventude, Desporto e Lazer (SEJEL-AM), é o órgão do governo estadual com a missão principal de estabelecer diretrizes, desenvolver e executar ações relativas à prática de esporte no estado.[240] Desde 1914, o estado realiza oCampeonato Amazonense de Futebol, sob responsabilidade daFederação Amazonense de Futebol, existente desde 26 de setembro de 1962.[241] O evento teve caráter amador até 1963, e passou a ter caráter profissional a partir de 1964. Antes da criação da Federação Amazonense de Futebol, os campeonatos e demais eventos esportivos no estado eram administrados por ligas. A primeira delas,Liga amazonense de Foot-ball, foi fundada em 15 de janeiro de 1914 e em 1916 passou a chamar-seLiga Amazonense de Sport Athléticos (LASA), tendo durado até 1917.[242] Após esta, criou-se aFederação Amazonense de Desportos Atléticos (FADA).[242] Há algunsclubes de futebol sediados no estado conhecidos em âmbito regional e nacional, sendo os principais oNacional Futebol Clube,São Raimundo Esporte Clube,Fast Clube,Atlético Rio Negro,Princesa do Solimões,Sul América Esporte Clube,Nacional Borbense,Iranduba,Operário,Manaus Futebol Clube,Amazonas Futebol Clube, dentre outros.[243][244][245][246] Entre estes clubes, o detentor do maior número de títulos no Campeonato Amazonense de Futebol é o Nacional Futebol Clube, seguido por Atlético Rio Negro, São Raimundo, Fast Clube e Sul América.[242] Acredita-se que 1906 foi o primeiro ano em que partidas de futebol foram registradas no Amazonas. Essas partidas ocorreram no Campo do Parque Amazonense, onde atualmente encontra-se oParque dos Bilhares, e foram iniciativas demarinheiros,empresários e despachantesbritânicos que imigravam para o Amazonas.[242] Nesse mesmo espaço também ocorreram outras atividades esportivas, como corrida de cavalos.[242] O primeiro estádio de futebol de grande porte construído no estado foi oEstádio Vivaldo Lima, inaugurado em 5 de abril de 1970[247] e conhecido também comoColiseu do Norte,Tartarugão eVivaldão.[248] O estádio foi remodelado em 1995 e demolido em 2010, para a construção daArena da Amazônia, que sediou partidas daCopa do Mundo de 2014.[249]

O estado é o único no Brasil a realizar a Copa Indígena, evento esportivo que tem como alvo osPovos Indígenas do Amazonas.[250][251] O evento foi iniciado a partir de 2009. A Copa Indígena consiste na disputa de clubes de futebol formado apenas por etnias indígenas que disputam entre si.[250] Outros eventos esportivos são realizados e sediados no estado, como os Jogos Escolares do Amazonas (JEA'S), que consiste na disputa entre escolas, públicas e privadas, em várias modalidades esportivas como torneio de vôlei de praia,[252] torneio de futsal,[253] torneio de voleibol,[254] entre outros. Nos últimos anos, oatletismo, ojudô e otênis de mesa, regulamentados pela Federação Amazonense de Atletismo (Feama), Federação Amazonense de Judô (Fejama) e Federação de Tênis de mesa do Amazonas (Ftma), respectivamente, ganharam bastante espaço entre os esportes no Amazonas.[255] Outras modalidades esportivas que também ganharam espaço nos últimos anos são asArtes marciais mistas, em especial oJiu-jitsu,taekwondo,boxe eMuay thai. O Muay thai é regulamentado pela Federação Amazonense de Boxe Tailandês-Muay Thai (FABT) e reconhecido no estado desde 1987. O lutadorJosé Aldo, um dos maiores lutadores brasileiros na modalidade, é natural do estado.[256] O Amazonas já sediou eventos esportivos internacionais, como a Copa América masculina de Vôlei em 2007, o Pan-Americano Cadete de Luta Olímpica em 2010 e oUltimate Fighting Championship (UFC) em 2012.[257][258] A capital do Estado também possui um complexo olímpico de esportes, a Vila Olímpica Danilo Duarte de Mattos Areosa,[259] gerida pelo Governo do Estado. Manaus foi uma das cidades-sede da Copa do Mundo de 2014.[260][261]

Feriados

[editar |editar código]

No estado do Amazonas, há dois feriados estaduais: o dia5 de setembro, em homenagem à Elevação do Amazonas à categoria de província, ocorrida em 1850, e o dia 8 de dezembro, em homenagem àNossa Senhora da Conceição, padroeira do estado.[262]

Notas e referências

Notas

  1. Além de São Gabriel da Cachoeira, os municípios dePomerode, emSanta Catarina, eSanta Maria de Jetibá, noEspírito Santo, reconhecem como língua cooficial secundária as línguasalemã epomerano.
  2. A língua oficial da República Federativa do Brasil é o português (Art. 13 da Constituição da República Federativa do Brasil). É ainda reconhecida e protegida oficialmente e alíngua brasileira de sinais (lei n° 10.436 de 24 de abril de 2002). Além disso, as línguastucano,nhengatu ebaniua são reconhecidas oficialmente no município deSão Gabriel da Cachoeira, no Amazonas.
  3. As datas precisas de criação dos Bois Garantido, Caprichoso, dentre outros, variam em uma história que é basicamente oral e da qual participa o fator rivalidade. Não há registros escritos para a data de fundação destas figuras folclóricas.

Referências

  1. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).«Área Territorial Oficial - Consulta por Unidade da Federação». Consultado em 29 de agosto de 2021 
  2. abc«Estimativa populacional para 2021». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 27 de agosto de 2021. Consultado em 28 de agosto de 2021 
  3. «Sistema de Contas Regionais: Brasil 2021»(PDF). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 17 de novembro de 2023 
  4. «Tábua completa de mortalidade para o Brasil – 2015»(PDF). IBGE. Consultado em 2 de dezembro de 2016 
  5. «Sinopse do Censo Demográfico 2010». IBGE. Consultado em 2 de dezembro de 2016 
  6. Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil. Pnud Brasil, Ipea e FJP.«Atlas Brasil: Ranking». Consultado em 27 de março de 2023 
  7. abcGoverno do Estado do Amazonas.«Dados». Consultado em 23 de novembro de 2012 
  8. ab«Amazonas».cidades.ibge.gov.br. Consultado em 30 de agosto de 2018 
  9. «Manaus».cidades.ibge.gov.br. Consultado em 21 de dezembro de 2024 
  10. «Itacoatiara».cidades.ibge.gov.br. IBGE. Consultado em 21 de dezembro de 2024 
  11. «Manacapuru».cidades.ibge.gov.br. Consultado em 21 de dezembro de 2024 
  12. «Parintins».cidades.ibge.gov.br. Consultado em 21 de dezembro de 2024 
  13. «Coari».cidades.ibge.gov.br. Consultado em 21 de dezembro de 2024 
  14. «Conheça os Dados do estado do Amazonas - Limites territoriais». City Brazil UOL. Consultado em 14 de novembro de 2014 
  15. «Região metropolitana de Manaus (AM) – FNEM».fnembrasil.org. Consultado em 25 de agosto de 2018 
  16. «Estado do Amazonas - Dados Econômicos, Geografia, Pontos turísticos, Bandeira». Sua Pesquisa. Consultado em 10 de abril de 2018 
  17. «Censo 2022: Brasil tinha 16,4 milhões de pessoas morando em Favelas e Comunidades Urbanas | Agência de Notícias».Agência de Notícias - IBGE. 8 de novembro de 2024. Consultado em 21 de dezembro de 2024 
  18. «Capitania de São José do Rio Negro - Atlas Digital da América Lusa».Atlas Digital da América Lusa. Consultado em 22 de março de 2023 
  19. «História do Amazonas». Governo do estado do Amazonas. Consultado em 19 de fevereiro de 2018 
  20. C-Humanas.«Criação da Província do Amazonas». Ciências Humanas e Suas Tecnologias. Consultado em 5 de agosto de 2013 
  21. «Pesquisa científica comprova contribuição do PIM para a redução do desmatamento na Amazônia».Superintendência da Zona Franca de Manaus SUFRAMA. Consultado em 30 de agosto de 2018 
  22. «Municípios com os 10 maiores PIB – 2018». Agência IBGE Notícias. 16 de dezembro de 2020. Consultado em 19 de dezembro de 2020 
  23. «Governo vê retomada da exploração de petróleo na Amazônia após leilão». Folha de S.Paulo. 2 de janeiro de 2021. Consultado em 4 de janeiro de 2021 
  24. Ramusio, Giovanni Battista (1606).Carvajal carta I. [S.l.]: In Venetia, : MDCVI. Appresso i Giunti. Consultado em 12 de junho de 2018 
  25. Historia general y natural de las Indias Islas y Tierra-Firme del Mar Oceáno por el Capitán Gonzalo Fernández de Oviedo y Valdés, pags 576/577, Cap VIII Tomo III
    Gonzalo Fernández de Oviedo publicado em 1535
    Madrid: Real Academia de la Historia
    Acesso em 20/16/2016
  26. «Amazon» (em inglês). Dictionary.com. Consultado em 28 de julho de 2013 
  27. «Carvajal, Gaspar de, 1504-1584. [from old catalog» ; Medina, José Toribio, [from old catalog] ed
    Tirada de doscientos ejemplares. Ejemplar núm. 22.
    Acesso em 20/06/2016]
  28. Excmo. Sr. duque de T'Serclaes de Tilly
    Descubrimiento del río de las Amazonas según la relación hasta ahora inédita de Fr. Gaspar de Carvajal, con otros documentos referentes á Francisco de Orellana y sus compañeros: publicados á expensas del Excmo. Sr. duque de T'Serclaes de Tilly
    Google Livros Acesso: 20/06/2016]
  29. John Roach.«Ancient Amazon Cities Found; Were Vast Urban Network» 
  30. abcAnna Roosevelt (1997).«Amazonian Indians from Prehistory to the Present» 
  31. Discovery News.«Ancient Amazon Civilization» 
  32. Monica Trindade e Mauricio Paiva.«Amazonia Antiga» 
  33. «Tratado de Tordesilhas». Info Escola. Consultado em 28 de julho de 2013 
  34. O Guia dos Curiosos.«10 curiosidades sobre o Rio Amazonas». O Guia dos Curiosos. Consultado em 28 de julho de 2013 
  35. «Gaspar de Carvajal».The Catholic Encyclopedia (em inglês). Nova York: Robert Appleton Company. 1908 
  36. ab«Francisco de Orellana, explorador espanhol». Brasil Escola. Consultado em 28 de julho de 2013 
  37. CASCUDO, Câmara,Dicionário do Folclore Brasileiro, 10ª ed., Ediouro, Rio de Janeiro, s/d,ISBN 85-00-80007-0
  38. «Amazonas - História». Portal do Governo do Estado do Amazonas. Consultado em 28 de julho de 2013 
  39. abcde«História do Amazonas». Ache tudo e Região. Consultado em 28 de julho de 2013 
  40. «A expedição de Pedro Teixeira e o "Tesouro Escondido"». Portal multirio - Rio de Janeiro. Consultado em 24 de abril de 2011 
  41. «Raposo Tavares». Portal São Francisco. Consultado em 24 de abril de 2011 
  42. «Os Jesuítas na Amazônia Portuguesa: A "crise de vocações" e seus reflexos na missão do Maranhão e Grão-Pará». Revista Opsis. Consultado em 5 de agosto de 2013 
  43. «As missões na Amazônia». Revista do Instituto Humanista Unisinos. Consultado em 5 de agosto de 2013 
  44. O ensino superior de indígenas no Brasil.«A Formação do Estado de Roraima». Trilha de conhecimentos. Consultado em 5 de agosto de 2013 
  45. «Amazonas - História do Estado». Mochileiros Tur. Consultado em 24 de abril de 2011 
  46. abc«Amazonas - Apresentação». Guia do Turista. Consultado em 24 de abril de 2011 
  47. abcElis de Araújo Miranda.«As Capitanias do Grão-Pará (1616-1753)»(PDF). 25 e 26 de Outubro de 2007. Lisboa: II Simpósio Luso-Brasileiro de Cartografia Histórica. Consultado em 11 de junho de 2011 
  48. «A Justiça no Amazonas Colonial».Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (TJAM). Consultado em 8 de novembro de 2019 
  49. Universidade de São Paulo (USP).«O Século XIX na Amazônia: a Cabanagem e o Enfraquecimento da Língua Geral»(PDF). Consultado em 12 de outubro de 2019 
  50. Reis, Gustavo Morais Rego (1965).A Cabanagem. Manaus: Edições Governo do Estado do Amzonas 
  51. LEI Nº 582 - DE 5 DE SETEMBRO DE 1850, conforme tem em: Coleção de Leis do Império do Brasil de 31/12/1850 - vol. 001] (p. 271, col. 1)
  52. Miranda, Elis de Araújo.As Capitanias do Grão-Pará (1616-1753)(PDF). Lisboa - 25 e 26 de Outubro de 2007. II Simpósio Luso Brasileiro de Cartografia Histórica: [s.n.] Consultado em 11 de junho de 2011 
  53. ab«Há 129 anos o Amazonas abolia a escravidão quatro anos antes da Lei Áurea». Revista do Amazonas. Consultado em 13 de julho de 2013. Arquivado dooriginal em 9 de abril de 2014 
  54. Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, 1948, Volumes 192-194, pg. 15
  55. Papali, Maria Aparecida Chaves Ribeiro.Escravos, libertos e órfãos: a construção da liberdade em Taubaté (1871-1895), pg. 72.
  56. abc«O Ciclo da Borracha». Portal São Francisco. Consultado em 16 de junho de 2011 
  57. «Suframa não apoia mudança de nome; empresários cobram outras pautas - ACA».ACA. 15 de fevereiro de 2018 
  58. «Câmara aprova inclusão do Amapá em conselho da Suframa». Câmara dos Deputados. 20 de agosto de 2008. Consultado em 16 de junho de 2011 
  59. ab«Modelo Zona Franca - História». SUFRAMA. Consultado em 16 de junho de 2011 
  60. «Em dez anos, população do Amazonas deve crescer 28%». D24 Amazonas. 8 de janeiro de 2011. Consultado em 10 de agosto de 2013 
  61. «PIB do Brasil por estado em 2012». Grupo Escolar. 2012. Consultado em 5 de agosto de 2013 
  62. «Secas severas na Amazônia deixam cientistas em alerta». Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (INPA). 2011. Consultado em 5 de agosto de 2013 
  63. Editora Abril (2010).«Seca na Amazônia em 2010 foi a mais severa em 100 anos». Revista Veja. Consultado em 5 de agosto de 2013 
  64. «Amazonas perde 11 mil quilômetros de terras para o Acre». Portal Amazônia. 13 de abril de 2008. Consultado em 16 de junho de 2011 
  65. «Wilson Lima assina filiação do União Brasil, maior partido da Câmara». A Crítica. 9 de março de 2022. Consultado em 10 de março de 2022 
  66. «Amazonino Mendes assume o Governo e anuncia novo secretariado». 4 de outubro de 2017. Consultado em 6 de novembro de 2017 
  67. «Geografia do Amazonas». Só Geografia. Consultado em 5 de agosto de 2013 
  68. «UEA alerta para alteração no horário de provas do Vestibular e SIS em 13 municípios». Portal do Governo do Estado do Amazonas. 4 de novembro de 2013. Consultado em 10 de março de 2015 
  69. [1]
  70. abcde«Aspectos naturais do Estado do Amazonas - Clima». Brasil Escola. 2012–2013. Consultado em 28 de julho de 2013 
  71. IBGE (2020).«Anuário Estatístico do Brasil»(PDF). Consultado em 29 de janeiro de 2024.Cópia arquivada(PDF) em 6 de julho de 2021 
  72. «Amazonas ganha atlas geológico». Universia. Consultado em 27 de junho de 2011 
  73. abcde«Clima equatorial». Mundo Educação - BOL. 2011. Consultado em 17 de janeiro de 2019 
  74. Topgyn.«Clima do Amazonas». Consultado em 5 de agosto de 2013 
  75. Correio do Povo.«Amanhecer desta quinta terá geada generalizada». Consultado em 5 de agosto de 2013 
  76. ab«Rio Amazonas». Agência Nacional de Águas. Consultado em 17 de outubro de 2019 
  77. abc«Bacia Amazônica». Sua Pesquisa. Consultado em 28 de julho de 2013 
  78. abc«Rios da Bacia Amazônica, afluentes do rio Negro»(PDF). Instituto de Pesquisas Ambientais da Amazônia (INPA). Consultado em 28 de julho de 2013 
  79. abcdefg«Principais afluentes do Rio Amazonas». Ambiente Brasil. Consultado em 5 de agosto de 2013 
  80. abScielo (2006).«Nutrientes na solução do solo em floresta de terra firme na Amazônia Central submetida à extração seletiva de madeira1»(PDF). Acta Amazônia. Consultado em 5 de agosto de 2013 
  81. Sávio J. Filgueiras FERREIRA, Solução do solo em florestas de terra firme, Edit. Valer, 2006, pp. 2-3.
  82. abcVieira, Lúcio Salgado; Santos, Paulo Tadeu C. dos (2011).«Amazônia Legal - Solos». Amazônia Legal. Consultado em 28 de julho de 2013 
  83. abVieira, Lúcio Salgado; Santos, Paulo Tadeu C. dos, - Amazônia seus Solos e Outros Recursos Naturais (1987) p. 414. Editora Agronômica Ceres Ltda. São Paulo - SP.
  84. abcd«Unidades de Conservação na Amazônia Legal». Imazon. 2011. Consultado em 28 de julho de 2013 
  85. «Unidade de Conservação de Mamirauá». Instituto Mamirauá. 2010. Consultado em 28 de julho de 2013 
  86. «Parque Nacional do Jaú (AM)». Portal do Governo do Brasil. 2010. Consultado em 28 de julho de 2013 
  87. «Parque Nacional da Amazônia». Instituto Chico Mendes. 2010. Consultado em 28 de julho de 2013 
  88. ICMBio (2010).«Parque Nacional do Pico da Neblina». Instituto Chico Mendes (MMA). Consultado em 22 de fevereiro de 2015 
  89. «Geociências: IBGE revê as altitudes de sete pontos culminantes | Agência de Notícias».Agência de Notícias - IBGE. 29 de fevereiro de 2016. Consultado em 28 de fevereiro de 2024 
  90. «Parques nacionais e estaduais, ecologia e turismo - Parque Estadual Nhamundá». BV Via Rural. 2010. Consultado em 28 de julho de 2013 
  91. «Parque Estadual Nhamundá (AM) é recategorizado para Área de Proteção Ambiental».ISA. Unidades de Conservação no Brasil. Consultado em 10 de outubro de 2019 
  92. «Amazonas prepara Parques Estaduais para a Copa de 2014». Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do estado do Amazonas (SDS). 2011. Consultado em 28 de julho de 2013 
  93. «Parque Sumaúma completa 16 anos com programação gratuita». Secretaria de Estado do Meio Ambiente (SEMA). Consultado em 12 de outubro de 2019 
  94. «Parque Estadual Sucunduri». BV Via Rural. 2006. Consultado em 28 de julho de 2013 
  95. «Parque Estadual Cuieiras». BV Via Rural. 2006. Consultado em 28 de julho de 2013 
  96. Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SDS) (12 de março de 2014).«Governo do Amazonas avança na Gestão de Áreas Protegidas Estaduais». Governo do Estado do Amazonas. Consultado em 22 de fevereiro de 2015 
  97. «Parques nacionais e estaduais, ecologia e turismo». BV Via Rural. 2010. Consultado em 28 de julho de 2013 
  98. IBGE.«Tabela 1286 - População e Distribuição da população nos Censos Demográficos». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 13 de janeiro de 2014 
  99. «Tabela 4714 - População Residente, Área territorial e Densidade demográfica». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 9 de dezembro de 2022 
  100. «Amazonas - História». Portal do Governo do Estado do Amazonas. 2010. Consultado em 4 de agosto de 2013 
  101. abcCenso brasileiro de 2010 (2010).«Proporção de pessoas não naturais do município e proporção de pessoas não naturais da Unidade da federação, ordenados por pessoas não naturais do município, segundo as Unidades da Federação - 2010»(PDF). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 1 de julho de 2012 
  102. ab«Sinopse do Censo Demográfico 2010». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 26 de julho de 2013 
  103. «Estimativas da população - 2012».Estimativas de População. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 2012. Consultado em 5 de agosto de 2013 
  104. SUDAM (2010).«Demografia». Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia. Consultado em 4 de agosto de 2013 
  105. «Censo Demográfico 2010: Características da População e dos Domicílios: Resultados do Universo». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 2012. Consultado em 13 de dezembro de 2014 
  106. «Censo Demográfico 2010: Resultados Preliminares da Amostra». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 23 de março de 2012 
  107. ab«Censo Demográfico 2010: Resultados Preliminares da Amostra». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 1 de julho de 2012 
  108. «Em 12 anos, população do Amazonas teve aumento de 700 mil habitantes». A Crítica. 31 de agosto de 2012. Consultado em 13 de fevereiro de 2013 
  109. Abril (8 de março de 2006).«Amazônia, terra prometida - A história dos judeus sefarditas que emigraram para o Pará e o Amazonas». Revista Veja. Consultado em 5 de agosto de 2013 
  110. Fazenda.gov (10 de outubro de 2007).«Conflito de terras envolve projeto da Alcoa». Valor Econômico. Consultado em 4 de agosto de 2013 
  111. abc«Associação conta a história dos japoneses no Amazonas». Made in Japan. 8 de outubro de 2003. Consultado em 4 de agosto de 2013. Arquivado dooriginal em 20 de maio de 2011 
  112. «Imigração no Brasil». Imigração no Brasil. Consultado em 5 de dezembro de 2008. Arquivado dooriginal em 20 de maio de 2011 
  113. abcdefghijkl«Censo Demográfico 2010: Migração - Amostra». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 2010. Consultado em 26 de julho de 2013 
  114. «Panorama Censo 2022». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 2022 
  115. ab«A Presença dos Imigrantes Portugueses em Manaus»(PDF). Universidade do Estado do Amazonas (UEA). Consultado em 17 de novembro de 2012 
  116. ab«Imigração japonesa na Amazônia merece mais investigação». Revista Fapesp. 18 de março de 2013. Consultado em 8 de agosto de 2013 
  117. «Pastoral estima que 1 800 haitianos estejam refugiados em Manaus». G1 Amazonas. Consultado em 16 de novembro de 2012 
  118. ab«Curiosidades do Censo sobre raça no Brasil - Amazonas tem a maior população indígena». UOL Notícias. Consultado em 8 de agosto de 2013 
  119. «Censo Demográfico e Contagem da População». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 8 de agosto de 2013 
  120. «Síntese dos Indicadores Sociais 2010»(PDF).Tabela 8.1 - População total e respectiva distribuição percentual, por cor ou raça, segundo as Grandes Regiões, Unidades da Federação e Regiões Metropolitanas - 2009. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 19 de setembro de 2010. Arquivado dooriginal(PDF) em 22 de agosto de 2011 
  121. «Amazonas é primeiro estado do Brasil a ter feriado no Dia do Mestiço». Portal Amazônia. 28 de junho de 2012. Consultado em 7 de agosto de 2013 
  122. «24 de Junho O Estatuto das Raças e o Caboclo - A Realidade na Amazônia (Dia do Caboclo)». Portal São Francisco. Consultado em 7 de agosto de 2013 
  123. «Autazes estabelece feriado pelo Dia do Mestiço». Nação Mestiça. 14 de janeiro de 2012 
  124. «Direitos originários: Careiro da Várzea institui feriado do Dia do Mestiço». Nação Mestiça. 28 de agosto de 2012. Consultado em 14 de março de 2013 
  125. Cavalcante, Larissa (21 de julho de 2023).«Estado do Amazonas passa a ter 16 línguas indígenas oficiais».Estado de Minas. Consultado em 3 de fevereiro de 2024.Cópia arquivada em 21 de maio de 2025 
  126. Estado do Amazonas passa a ter 17 línguas oficiais, MSN
  127. Amazonas passa a ter 16 línguas indígenas oficiais; saiba quais são, G1
  128. ab@Estados (2010).«Amazonas: Censo Demográfico 2010: Religião - Amostra». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 25 de abril de 2015 
  129. «Festa de Santo Antônio de Borba».Rádio Mar FM. Consultado em 1 de julho de 2023 
  130. «Festa de Santo Antônio de Borba».Diocese de Borba. Consultado em 1 de julho de 2023 
  131. «Templo Mórmon em Manaus». Missão Brasil Manaus. 10 de junho de 2012. Consultado em 8 de agosto de 2013 
  132. ab«Polícia Militar do Amazonas - Histórico». Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP). Consultado em 23 de novembro de 2012 
  133. Waiselfisz, Julio Jacobo (2010).«Mapa da Violência 2010 - Anatomia dos homicídios no Brasil»(PDF). Instituto Sangari. Consultado em 8 de agosto de 2013 
  134. WAISELFISZ, Julio Jacobo (2010).«Mapa da Violência 2010». Instituto Sangari. Consultado em 8 de agosto de 2012 
  135. WAISELFISZ, Julio Jacobo (2010).«Mapa da Violência 2010». Instituto Sangari. Consultado em 24 de novembro de 2012 
  136. abWebCite.«Estados Brasileiros - Amazonas». Consultado em 23 de março de 2012 
  137. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).«Panorama do estado do Amazonas». Consultado em 9 de maio de 2020 
  138. Supremo Tribunal Federal (STF) (10 de novembro de 1999).«Lei nº 9.868 de 10 de novembro de 1999». Consultado em 26 de junho de 2011 
  139. «Filiados - Tribunal Superior Eleitoral (TSE)». Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Abril de 2016. Consultado em 29 de maio de 2016 
  140. abInstituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2017).«Divisão Regional do Brasil». Consultado em 17 de agosto de 2017.Cópia arquivada em 17 de agosto de 2017 
  141. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2017).«Base de dados por municípios das Regiões Geográficas Imediatas e Intermediárias do Brasil». Consultado em 9 de fevereiro de 2018 
  142. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2017).«Divisão Regional do Brasil». Consultado em 9 de fevereiro de 2018.Cópia arquivada em 9 de fevereiro de 2018 
  143. Instituto Brasileiro de Geografia e Esatística.«Município de Alvarães - Amazonas»(PDF). Consultado em 27 de agosto de 2010 
  144. «Exportações do Amazonas (2012)».Plataforma DataViva. Consultado em 13 de janeiro de 2014 
  145. «Amazonas é o segundo melhor lugar do Brasil para abrir um negócio». Rede Notícia. Consultado em 17 de março de 2013 
  146. «Produto Interno Bruto Trimestral do Amazonas - 1.º Trimestre de 2019»(PDF). SEPLANCTI. Consultado em 12 de outubro de 2019 
  147. «Contas regionais do Brasil 2010»(PDF). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 24 de novembro de 2012 
  148. abc«Produto Interno Bruto Regional 2018»(PDF). Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (SEDECTI). 13 de novembro de 2020. Consultado em 13 de novembro de 2020 
  149. abEstados@ - IBGE (2011).«Pecuária 2011». Consultado em 21 de agosto de 2013 
  150. «Contas Regionais 2018». Agência de Notícias IBGE. 13 de novembro de 2020. Consultado em 17 de dezembro de 2020 
  151. «Produto Interno Bruto Municipal 2018»(PDF). Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (SEDECTI). Consultado em 17 de dezembro de 2020 
  152. II, Redação (14 de agosto de 2017).«Governador fará repasse a produtores da malva e da juta, em Manacapuru».Correio da Amazônia 
  153. Estados@ - IBGE (2011).«Lavoura temporária 2011». Consultado em 21 de agosto de 2013 
  154. Estados@ - IBGE (2011).«Lavoura permanente 2011». Consultado em 21 de agosto de 2013 
  155. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2008).«Contas regionais do Brasil 2004-2008»(PDF). Consultado em 22 de novembro de 2012. Arquivado dooriginal(PDF) em 14 de junho de 2011 
  156. Estados@ - IBGE (2011).«Extração vegetal e silvicultura 2011». Consultado em 21 de agosto de 2013 
  157. «Manaus 350 anos». Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação - (SEDECTI). 23 de outubro de 2019. Consultado em 14 de novembro de 2019 
  158. ab«Urucu: completamos 30 anos na Amazônia com gestão responsável». Petrobras. 12 de outubro de 2016. Consultado em 19 de dezembro de 2020 
  159. Revistas fee (2011).«Perspectivas de Crescimento Industrial: O caso da Amazônia». Consultado em 23 de março de 2012 
  160. «A Zona Franca de Manaus». Frigolleto. Consultado em 22 de novembro de 2012 
  161. «Zona Franca de Manaus». Info Escola. Consultado em 22 de novembro de 2012 
  162. «Pólo Industrial de Manaus». SUFRAMA - Superintendência da Zona Franca de Manaus. Consultado em 11 de setembro de 2010 
  163. Suframa - Superintendência da Zona Franca de Manaus.«Área de benefícios». Consultado em 16 de abril de 2010 
  164. «Faturamento do Polo Industrial de Manaus cresceu 10% entre janeiro e novembro».SEPLANCTI 
  165. D24 AM.«Setor industrial em Manaus atinge o segundo maior faturamento do ano». Consultado em 23 de março de 2012 
  166. abc«Produto Interno Bruto Municipal 2018»(PDF). Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (SEDECTI). 16 de dezembro de 2020. Consultado em 19 de dezembro de 2020 
  167. «Cadastro Central de Empresas».cidades.ibge.gov.br. Consultado em 5 de agosto de 2018 
  168. «Percentual de pessoas que exerciam seu trabalho em outro município na população de pessoas de 10 anos ou mais de idade, ocupada na semana de referência, em ordem decrescente, por Unidades da Federação - 2010»(PDF). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 1 de julho de 2012 
  169. «Exportações do Amazonas (2012)».Plataforma DataViva. Consultado em 14 de janeiro de 2014 
  170. abcTOSCANO, Fernando.«Portal Brasil - Amazonas». Portal Brasil. Consultado em 24 de novembro de 2012 
  171. «28 de Agosto vai ser transformado em complexo hospitalar e maternidade». Governo do Estado do Amazonas. 8 de julho de 2008. Consultado em 14 de janeiro de 2020 
  172. abc«Serviços de saúde 2009 - Amazonas». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2009. Consultado em 17 de agosto de 2013 
  173. «Estados brasileiros - Amazonas». 2004, 2005 e 2009. Portal Brasil. Consultado em 24 de novembro de 2012 
  174. abPNAD (2008).«Acesso e Utilização dos Serviços, Condições de Saúde e Fatores de Risco e Proteção à Saúde 2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 24 de novembro de 2012 
  175. INEP.«Qualidade do sistema educacional será medida por desempenho e taxa de aprovação». Consultado em 6 de fevereiro de 2009 
  176. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD-Brasil).«Índice de Desenvolvimento Humano Municipal, 2010 - Todos os Estados do Brasil». Consultado em 29 de julho de 2013 
  177. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2010).«Tabela 8.2 - Taxa de alfabetização das pessoas de 10 anos ou mais de idade, por cor ou raça, segundo as Grandes Regiões, Unidades da Federação e Regiões Metropolitanas - 2010». Consultado em 2 de maio de 2011 
  178. IBGE,Anuário estatístico do Brasil 2001, p. 2-81. Citado em: ADAS, Melhem e ADAS, Sergio.Panorama geográfico do Brasil. 4a. ed. São Paulo:Editora Moderna, 2004. p. 248
  179. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) (2013).«Mapa do Analfabetismo no Brasil - INEP». Plataforma do Letramento. Consultado em 22 de fevereiro de 2015 
  180. ab«Percentual de pessoas que não frequentavam escola na população de 7 a 14 anos de idade, por Unidades da Federação - 2010»(PDF). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 1 de julho de 2012 
  181. ab«Dados Educacionais: Indicadores por localidade - Amazonas». Todos pela Educação - Portal do Ministério da Educação. 2010. Consultado em 22 de fevereiro de 2015 
  182. abc«Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) - Resultados e Metas». IDEB 2005, 2007, 2009, 2011, 2013, 2015 e Projeções para o Brasil.Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Consultado em 12 de abril de 2018 
  183. UOL Educação.«DF tem melhor ensino médio do país; Amazonas, o pior, segundo Enem 2008». UOL - Educação. Consultado em 20 de abril de 2011 
  184. D24 AM.«Amazonas tem a escola com a pior nota no Enem 2009». D24 AM. Consultado em 20 de abril de 2011 
  185. «Universidades públicas no Brasil». Rede Emancipa - Educação Popular. 2 de fevereiro de 2013. Consultado em 22 de fevereiro de 2015 
  186. «Universidades brasileiras - Amazonas». Portal Brasil. Consultado em 13 de agosto de 2013 
  187. David, Robert Carvalho de Azevedo (16 de dezembro de 2010).«As dinâmicas do transporte fluvial de passageiros no Estado do Amazonas». Universidade Federal do Amazonas - UFAM. Consultado em 12 de outubro de 2019 
  188. «Investimento privado mantém o Porto Público de Manaus em constante revitalização». Porto de Manaus. 25 de outubro de 2012. Consultado em 6 de agosto de 2013 
  189. «Movimento Operacional dos 63 aeroportos administrados pela Infraero entre janeiro e dezembro de 2012»(PDF). Infraero - Aeroportos. Consultado em 6 de agosto de 2013. Arquivado dooriginal(PDF) em 9 de abril de 2014 
  190. «BR-317 é motivo de audiência pública no interior do Amazonas». Jornal A Crítica. 26 de abril de 2013. Consultado em 6 de agosto de 2013 
  191. «Página Inicial».Águas de Manaus. Consultado em 7 de dezembro de 2022 
  192. «Companhia de Saneamento do Amazonas (COSAMA)». Portal do Governo do Estado do Amazonas. Consultado em 12 de julho de 2013 
  193. «Estados brasileiros - Amazonas». Portal Brasil. 2009. Consultado em 12 de julho de 2013 
  194. abcdef"Mais de 180 anos de imprensa na Amazônia", Paulo Roberto Ferreira pp 2-10
  195. "100 anos de imprensa no Amazonas (1850-1950)", Francisco Jorge Santos pp 5.
  196. Amazônia de A a Z.«Cultura na Amazônia». Consultado em 2 de fevereiro de 2013 
  197. André Alves, Espaço Vida (3 de março de 2013).«Robério diz que interior do AM fica para trás por falta de comprometimento». Jornal A Crítica. Consultado em 10 de agosto de 2013 
  198. «A criação da Academia Amazonense de Letras - Subsídios para uma história da Academia Amazonense de Letras». Portal Entre Textos. Consultado em 20 de janeiro de 2013 
  199. «Academia de Letras, Ciências e Artes do Amazonas». Portal Amazônia. Consultado em 20 de janeiro de 2013 
  200. «Manaus's opulent Amazon Theatre» (em inglês).The Guardian. 14 de abril de 2015. Consultado em 5 de outubro de 2025 
  201. " «Teatro Amazonas, em Manaus». Os lugares do mundo. 24 de dezembro de 2008 
  202. abcd«Teatro Amazonas». Manaus Mais. Consultado em 6 de julho de 2013 
  203. «Teatro da Instalação». Manaus Mais. Consultado em 6 de julho de 2013 
  204. «Teatros - Pontos turísticos». Manaus Mais. Consultado em 6 de julho de 2013 
  205. «Carnaval de Manaus». Portal Cultura Amazonas. Consultado em 12 de outubro de 2019 
  206. «Carnaval de Manaus leva 120 mil pessoas ao sambódromo». Terra. Consultado em 12 de outubro de 2019 
  207. Lozano, André (6 de fevereiro de 1994).«TV vai mostrar desfile ao vivo para todo o país». Folha de S. Paulo. Consultado em 10 de outubro de 2019 
  208. SALES, Daniel (2008).É Tempo de Sambar - História do Carnaval de Manaus (com ênfase às Escolas de Samba). Manaus: Nortemania. 236 páginas |acessodata= requer|url= (ajuda)
  209. BARBIERI, Ricardo José (2011).«As escolas de samba e a cidade de Manaus (AM): construindo uma proposta de pesquisa etnográfica».Universidade Federal do Amazonas - UFAM. Consultado em 12 de outubro de 2019 
  210. abcde«Festival Folclórico de Parintins». Info Escola. Consultado em 7 de julho de 2013 
  211. abcd«O Boi-Bumbá de Parintins, Amazonas: breve história e etnografia da festa». Scielo. Consultado em 7 de julho de 2013 
  212. «Boi Bumbá do Amazonas agora é Patrimônio Cultural do Brasil». Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Consultado em 12 de outubro de 2019 
  213. «Festival de Ciranda agita Manacapuru no fim de semana». Portal Cultura Amazonas. Consultado em 12 de outubro de 2018 
  214. Festival da Canção de Itacoatiara (FECANI) (20 de novembro de 2011).«Festival da Canção de Itacoatiara - História do FECANI». Consultado em 7 de julho de 2013 
  215. Vida & Estilo - Terra.«Festa do Guaraná tem rainha, lendas e mitos indígenas no Amazonas». Consultado em 7 de julho de 2013 
  216. «Festa comemora feriados do Dia do Mestiço em Autazes e Careiro da Várzea». Movimento Pardo-Mestiço Brasileiro. Consultado em 7 de julho de 2013 
  217. «Município de Manicoré, AM». Gente de Opinião. Consultado em 8 de agosto de 2013 
  218. Gurgel, Geraldo (20 de junho de 2016).«Presidente Figueiredo: o paraíso das cachoeiras do Amazonas». Ministério do Turismo. Consultado em 10 de maio de 2020 
  219. «Complexo de Conservação da Amazônia Central | UNESCO».www.unesco.org. Consultado em 17 de agosto de 2018 
  220. «Parque Nacional de Anavilhanas».sistemas.mma.gov.br. Consultado em 11 de agosto de 2018 
  221. «Amazonas conquista, em Londres, prêmio de "Melhor destino verde da América Latina"». Portal do Governo do Estado do Amazonas. 12 de novembro de 2009. Consultado em 10 de agosto de 2013 
  222. «Média de satisfação dos turistas no Amazonas é de 77,38%». Empresa Estadual de Turismo do Amazonas (Amazonastur). Consultado em 12 de outubro de 2019 
  223. ab«Manaus é eleita por viajantes como 7º melhor destino do Brasil, diz pesquisa». G1 Amazonas. 28 de maio de 2013. Consultado em 10 de agosto de 2013 
  224. «Curitiba e Foz estão entre os 10 melhores destinos turísticos do Brasil, diz site». Gazeta do Povo. 12 de julho de 2013. Consultado em 10 de agosto de 2013 
  225. «Artesanato do Amazonas é destaque de exposição em centro de referência». D24 AM. 23 de maio de 2013. Consultado em 5 de agosto de 2013 
  226. «Artesanato do Amazonas». Visita Amazonas - O destino verde no Brasil. Consultado em 5 de agosto de 2013 
  227. «Amazonas sediará 1ª edição da Feira do Artesanato Mundial». Portal do Governo do Estado do Amazonas. Consultado em 5 de agosto de 2013 
  228. «Feira de Artesanato em Parintins fortalece a economia local». Correio da Amazônia. Consultado em 5 de agosto de 2013 
  229. «Amazonas, Manaus - Gastronomia». Secretaria de Planejamento do Estado do Amazonas (SEPLAN). Consultado em 13 de fevereiro de 2013 
  230. «O Açaí, fruto típico de uma palmeira amazônica, ganhou o mundo». Ambiente Amazônia, Ambiente Brasil. Consultado em 10 de agosto de 2013 
  231. «Cultivo do Araçá-boi - Descrição da planta».Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA). Consultado em 10 de agosto de 2013 
  232. «Cupuaçu uma fruta típica da Amazônia». Ambiente Amazônia. Consultado em 15 de fevereiro de 2013 
  233. ab«Guaraná da Amazônia». Amazônia de A a Z. Consultado em 15 de fevereiro de 2013 
  234. ab«Bacuri: fruta amazônica em ascensão». Ciência Hoje - UOL. Consultado em 13 de fevereiro de 2013 
  235. «Buriti». Amazônia de A a Z. Consultado em 15 de fevereiro de 2013 
  236. ab«Frutas da Amazônia». Amazônia de A a Z. Consultado em 15 de fevereiro de 2013 
  237. «Bacaba». Amazônia de A a Z. Consultado em 15 de fevereiro de 2013 
  238. «Patauá: a "oliveira" da Amazônia». Ambiente Brasil. Consultado em 15 de fevereiro de 2013 
  239. «As frutas da Amazônia que previnem doenças». Revista Abril. Consultado em 13 de fevereiro de 2013 
  240. «Secretaria de Estado da Juventude e Lazer – SEJEL». Portal do Governo do Estado do Amazonas. Consultado em 7 de julho de 2013 
  241. «Conheça a Federação Amazonense de Futebol (FAF)». Federação Amazonense de Futebol (FAF). Consultado em 5 de agosto de 2013 
  242. abcdewww.area51am.com.«A Federação | FAF - Federação Amazonense de Futebol».Federacao Amazonense de Futebol. Consultado em 1 de janeiro de 2023 
  243. «Clubes de futebol filiados à Federação Amazonense de Futebol (FAF)». Federação Amazonense de Futebol (FAF). Consultado em 5 de agosto de 2013 
  244. «Clubes de futebol filiados à Federação Amazonense de Futebol (FAF)». Federação Amazonense de Futebol (FAF). Consultado em 5 de agosto de 2013 
  245. «Clubes de futebol filiados à Federação Amazonense de Futebol (FAF)». Federação Amazonense de Futebol (FAF). Consultado em 5 de agosto de 2013 
  246. «Clubes de futebol filiados à Federação Amazonense de Futebol (FAF)». Federação Amazonense de Futebol (FAF). Consultado em 5 de agosto de 2013 
  247. Craque (15 de abril de 2013).«Flaviano Limongi é considerado um dos nomes mais influentes da história do futebol amazonense». Jornal A Crítica. Consultado em 5 de agosto de 2013 
  248. «Vivaldo Lima, Vivaldão, Tartarugão, Colosso do Norte e Arena da Amazônia Vivaldo Lima».Portal Amazônia. Consultado em 1 de janeiro de 2023 
  249. «Obras de demolição do estádio Vivaldo Lima». Jornal A Crítica. Consultado em 5 de agosto de 2013 
  250. ab«Governo do Amazonas vai realizar a 1ª Copa Indígena da Região Metropolitana de Manaus». Portal do Governo do Estado do Amazonas. 1 de dezembro de 2011. Consultado em 5 de agosto de 2013 
  251. «Copa Indígena». Jornal A Crítica. 2011. Consultado em 5 de agosto de 2013 
  252. «Maués fatura título no Vôlei de Praia Feminino Juvenil (JEA'S) 2013». Secretaria de Estado da Juventude, Desporto e Lazer do Amazonas (SEJEL-AM). 9 de agosto de 2013. Consultado em 10 de agosto de 2013 
  253. «Recanto da Criança dá show e conquista título no Futsal Infantil do JEA'S 2013». Secretaria de Estado da Juventude, Desporto e Lazer do Amazonas (SEJEL-AM). 9 de agosto de 2013. Consultado em 10 de agosto de 2013 
  254. «La Salle bate Nilton Lins e fatura ouro no torneio de voleibol dos JEA'S 2013». Secretaria de Estado da Juventude, Desporto e Lazer do Amazonas (SEJEL-AM). 9 de agosto de 2013. Consultado em 10 de agosto de 2013 
  255. «Entre estudo e esporte, atletas do Amazonas preferem o primeiro». D24 Amazonas. 9 de setembro de 2010. Consultado em 10 de agosto de 2013 
  256. «Muay thai cresce com ajuda do MMA e atrai mais adeptos em Manaus». D24 Amazonas. 15 de outubro de 2012. Consultado em 10 de agosto de 2013 
  257. Guia do Brasil.«Amazonas». Rio 2016. Consultado em 10 de agosto de 2013 
  258. «Após Rio de Janeiro, Manaus receberá evento do UFC em agosto de 2012». Esportes UOL. 23 de agosto de 2011. Consultado em 10 de agosto de 2013 
  259. «FVO».FVO. Consultado em 25 de outubro de 2015 
  260. Portal da Copa.«Cidades Sede da Copa do Mundo FIFA de 2014». Ministério dos Esportes. Consultado em 11 de agosto de 2013 
  261. «Destino - Cidades-Sede». FIFA. Consultado em 11 de agosto de 2013 
  262. Bom negócio.com.«Feriados estaduais dos estados brasileiros». Feriados municipais. Consultado em 7 de julho de 2013 

Bibliografia

[editar |editar código]
  • Sales, Daniel;É Tempo de Sambar - História do Carnaval de Manaus; Manaus: Nortemania, 2008

Ligações externas

[editar |editar código]
Outros projetosWikimedia também contêm material sobre este tema:
WikilivrosLivros e manuais noWikilivros
WikiquoteCitações noWikiquote
CommonsImagens emedia noCommons
WikinotíciasNotícias noWikinotícias
Tópicos sobre oAmazonasAmazonas
Bandeira do Estado do Amazonas
Bandeira do Estado do Amazonas
Amazonas
Estados
Mapa da Região Norte do Brasil
Mapa da Região Norte do Brasil
História
Geografia
Economia
Outros tópicos
Comissões
Países limítrofes
Por Macrorregiões
Por Estados
Por Municípios
Socioeconômico
Bifronteiriços ou
tríplices fronteiras
Fronteira simples
Controle de autoridade

Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Amazonas&oldid=71241398"
Categorias:
Categorias ocultas:

[8]ページ先頭

©2009-2025 Movatter.jp