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Alunorte | |
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Razão social | Alunorte Alumina do Norte do Brasil S/A |
Empresa de capital fechado | |
Atividade | Alumina |
Fundação | 1978 (47 anos) |
Sede | Barcarena,Pará,![]() |
Proprietário(s) | Norsk Hydro (62%) Glencore (30%) |
Empregados | 2.200 |
Website oficial | [1] |
Alumina do Norte do Brasil (Alunorte) é umaempresabrasileira formada a partir de acordo bilateral pelos governos doBrasil e doJapão em1976, reunindo a empresaVale S.A. e o consórcio Nippon Amazon Aluminium (NAAC).[1] O acordo tinha como finalidade a integração da cadeia produtiva doalumínio noPará (bauxita, que é amatéria-prima daalumina).[2]
Foi construída emBarcarena, situado a 40 quilômetros deBelém. Em 1995, iniciaram-se as operações.[1][2][3] Em 2010, foi vendida pelaVale àNorsk Hydro.[4][5][6]
A Alunorte é a maior refinaria de alumina do mundo fora da China.[7]
Em 1977, foi criada a NAAC – Nippon Amazon Aluminium Company, formada por 32 empresas privadas (60%) e o governo japonês (40%). Em razão dos altos custos da energia elétrica noJapão, o governo do país buscou promover investimentos internacionais na área dealumínio, que não era mais produzido no país, embora fosse um dos maiores consumidores mundiais.[8]
Em fevereiro de 1978, o governo brasileiro criou o Programa Especial de Desenvolvimento Regional e da Infraestrutura do Complexo Alumínico Albrás-Alunorte. Em dia 20 de junho de 1978, foram assinados diversos acordos pelaCompanha Vale do Rio Doce, Valenorte, Albrás, Alunorte e NAAC.[8]
Foi a planejada a construção daUsina Hidrelétrica de Tucuruí, tendo em vista que a indústria de alumínio demanda alto consumo de energia. A usina começou a operar em 1984.[9]
A Alunorte foi criada por meio de uma associação entre a Companhia Vale do Rio Doce (60,5%) e a NAAC (39,5%), tendo sido implantada junto à fábrica da Albrás em Barbacena (PA), com objetivo de produzir alumina para abastecer a Albras.[8]
O projeto enfrentou atrasos em virtude da conjuntura do mercado internacional do alumínio, em meados dos anos 1980. O capital da NAAC na empresa foi reduzido e ingressaram novos sócios, como aMRN eCBA, e posteriormente aNorsk Hydro.[8]
A Alunorte iniciou suas operações em 1995, quando foi inaugurado o Depósito de Resíduos Sólidos.[8]
Em 2011, a Vale anunciou a conclusão da transação com a Norsk Hydro ASA (Hydro) para transferir todas as suas participações naAlbras - Alumínio Brasileiro, Alunorte - Alumina do Norte do Brasil e Companhia de Alumina do Pará (CAP). A Vale também criou a empresa Mineração Paragominas (Paragominas) e transferiu a mina de bauxita de Paragominas e todos os seus demais direitos minerários de bauxita do Brasil. A Vale vendeu 60% da Paragominas à Hydro e os outros 40% foram vendidos até 2016.[10]
Em 2016, foi inaugurado o Depósito de Resíduos Sólidos 2.[8]
Em 2023, aGlencore adquiriu 30% de sua participação na Alunorte[11] e no ano seguinte adquire sua participação na empresa que pertencia à CBA.[12]
A bauxita que abastece a Alunorte vem da Mineração Paragominas, através de um mineroduto, e da Mineração Rio do Norte (MRN), por meio do porto de Vila do Conde. Uma parte da alumina produzida é exportada e a outra parte é fornecida para a planta de lingotes de alumínio da Albras.[7]
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