Esta páginacita fontes, mas quenão cobrem todo o conteúdo. Ajude ainserir referências (Encontre fontes:ABW • CAPES • Google (notícias • livros • acadêmico)).(Julho de 2021) |
Alejandro Agustín Lanusse Gelly | |
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Alejandro Agustín Lanusse Gelly | |
34.ºPresidente da Argentina | |
Período | 22 de março de1971 a25 de maio de1973 |
Antecessor(a) | Roberto Marcelo Levingston |
Sucessor(a) | Héctor José Cámpora |
Comandante em Chefe doExército Argentino | |
Período | 26 de agosto de1968 a25 de abril de1973 |
Antecessor(a) | Julio Rodolfo Alsogaray |
Sucessor(a) | Jorge Carcagno |
Embaixador daArgentina naSanta Sé | |
Período | 1956-1958 |
Antecessor(a) | Carlos María Oliva Vélez |
Sucessor(a) | Santiago Alberto de Estrada |
Dados pessoais | |
Nascimento | 28 de agosto de1918 Buenos Aires,Argentina |
Morte | 26 de agosto de1996 (77 anos) Buenos Aires,Argentina |
Profissão | Militar (general) |
Alejandro Agustín Lanusse Gelly (Buenos Aires,28 de agosto1918 —Buenos Aires,26 de agosto1996) foi ummilitarargentino que ocupoude facto a presidência do país entre22 de março de1971 e25 de maio de1973.[1][2]
Lanusse se incorporou à Cavalaria do Exército Argentino em1938, depois de haver cursado estudos num liceu militar. Fez parte do aristocráticoRegimiento de Granaderos a Caballo, o qual comandou até ser condenado aprisão perpétua por sua participação nogolpe de estado orquestrado por Benjamín Menéndez contraJuan Domingo Perón em1951 depois da reeleição deste. Foi libertado em1955, depois da derrubada de Perón pelo levante dirigido por José Domingo Molina Gómez.
No ano seguinte foi enviado comoembaixador aoVaticano, de onde regressou em1960 ao ser nomeado subdiretor daEscuela Superior del Ejército (Escola Superior do Exército argentino). Decidido antiperonista, esteve implicado no levante deJosé María Guido contraArturo Frondizi e o deJuan Carlos Onganía contraArturo Umberto Illia. Em1962 passou a comandar a primeira divisão encouraçada, e em1968 foi nomeado comandante em chefe do exército.
As divergências com a política participacionista de Onganía o levaram a exigir a renúncia deste e, após sua negativa, a derrubá-lo, substituindo-o na Presidência em1971.[1] Durante seu mandato mostrou traços de agudo pragmatismo, restabelecendo as relações diplomáticas com aChina, repatriando o cadáver deEva Perón e convidando Perón a regressar do exílio em1972.[1][2] Lanusse se comprometeu a convocar eleições em1973 com a condição de que Perón não participasse nelas.[1][2] A fórmula vitoriosa consagrouHéctor José Cámpora como presidente.[1][2] Depois da posse deste, Lanusse se retirou da vida pública.
Lanusse foi um crítico ativo da atuação dasjuntas militares durante oProceso de Reorganización Nacional', e declarou isto nos julgamentos celebrados após o retorno dademocracia em1985. Antiperonista até o final da vida, foi preso em1994 após criticarCarlos Menem em uma entrevista. Faleceu em26 de agosto de1996.[1]
Precedido por Roberto Marcelo Levingston de facto | Presidente da Argentina 1971 -1973 | Sucedido por Héctor José Cámpora
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