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Aguinaldo Caiado de Castro | |
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Marechal Caiado de Castro | |
Senador peloRio de Janeiro | |
Período | 1 de janeiro de 1955 até 1 janeiro de 1963 |
14.º Chefe do Gabinete Militar da Presidência da República | |
Período | 1° abril de 1952 até 24 de agosto de 1954 |
Presidente | Getúlio Vargas |
Dados pessoais | |
Nome completo | Aguinaldo Caiado de Castro |
Nascimento | 2 de outubro de1899 Rio de Janeiro,Distrito Federal |
Morte | 7 de julho de1963 (63 anos) Rio de Janeiro,Guanabara |
Nacionalidade | brasileiro |
Alma mater | Academia Militar das Agulhas Negras Escola de Comando e Estado-Maior do Exército |
Partido | PTB |
Religião | Católico |
Serviço militar | |
Lealdade | ![]() |
Serviço/ramo | ![]() |
Anos de serviço | 1917–1963 |
Graduação | ![]() |
Comandos | |
Conflitos | Batalha de Monte Castello,Segunda Guerra Mundial |
Aguinaldo Caiado de Castro (Rio de Janeiro,2 de outubro de1899 — Rio de Janeiro,7 de julho de1963) foi ummilitar epolíticobrasileiro, chefe do Gabinete Militar da Presidência da República esenador peloDistrito Federal.
Cursou oColégio Militar do Rio de Janeiro, ingressando noExército Brasileiro, em 1917, naEscola Militar do Realengo. Em outubro de 1922, já havia sido promovido aprimeiro-tenente. Entre 1924 e 1927 participou do combate aosmovimentos tenentistas. Ao eclodir a revolta, em 5 de julho de 1924, foi preso pelos rebeldes. Ao recuperar a liberdade, ajudou a combater o movimento.
Entre junho e novembro de 1925, participou da repressão àColuna Prestes. Participando da perseguição à coluna naBahia, sob o comando do então capitãoGóis Monteiro, foi promovido acapitão por bravura em outubro de 1926.
De 1927 a 1930, serviu na Diretoria de Aviação Militar, no Rio de Janeiro. Transferido paraCaçapava,São Paulo, em 1932, aderiu àRevolução Constitucionalista deflagrada nesse Estado. Derrotado o movimento, foi reformado administrativamente, passando a cursardireito, diplomando-se na Faculdade de Direito deNiterói.
Voltou ao Exército com a anistia ocorrida em janeiro de 1934, sendo promovido amajor em maio de 1936. Esteve envolvido no episódio doPlano Cohen, que seria utilizado na preparação do golpe doEstado Novo, havendo versões conflitantes sobre sua atuação.
Em setembro de 1944 integrou aForça Expedicionária Brasileira que combateu naItália, comandando o1º Batalhão de Infantaria Motorizado (Escola) mais conhecido como Regimento Sampaio naBatalha de Monte Castello. Com o fim daSegunda Guerra Mundial, apoiou o general Góis Monteiro no movimento que veio a deporGetúlio Vargas, em outubro de 1945.
Já comogeneral-de-brigada, foi nomeado, em abril de 1952, chefe do Gabinete Militar da Presidência da República, onde permaneceu até a morte de Getúlio Vargas, em 24 de agosto de 1954.
Participou da apuração das responsabilidades sobre a morte do major-aviadorRubens Vaz, noatentado da Rua Toneleros. Com a confissão deGregório Fortunato e o aumento da tensão, aconselhou Getúlio Vargas a dissolver sua guarda pessoal e se licenciar por um ou dois meses. Devido aos boatos de renúncia, escreveu a nota à imprensa na noite de 22 de agosto, informando que o presidente pretendia completar o mandato, contando com o apoio dasforças armadas.
Informado da pressão de generais pela renúncia de Vargas, exigiu que o presidente mantivesse seu mandato. Osuicídio do presidente lhe trouxe forte abalo emocional. Alguns veículos de imprensa chegaram a noticiar que chegara a desmaiar ao ver o corpo do presidente, mas tal fato não ocorreu. Foi, ainda assim, o porta-voz da família de Vargas na comunicação ao novo presidente,João Café Filho, do desejo da família de que não fossem prestadas homenagens fúnebres pelo governo, agora identificado com a oposição.
Em outubro de 1954 concorreu a uma vaga para o Senado pelo Distrito Federal, na legenda doPTB. Mesmo sem tradição política, foi eleito com grande votação, devido à grande ligação com Vargas, cumprindo integralmente seu mandato até janeiro de 1963.
Nas eleições presidenciais de 1955, foi contra a orientação de seu partido de apoiar a chapaJuscelino Kubitschek-João Goulart, preferindo apoiar a chapa derrotada,Ademar de Barros-Danton Coelho.
Votou favoravelmente aoimpedimento de Café Filho, em 27 de novembro de 1955, que pretendia retornar ao cargo de presidente da República, do qual havia se licenciado. O impedimento aprovado pelo Congresso manteveNereu Ramos no cargo, garantindo a posse de Juscelino Kubitschek.
Em dezembro de 1958, foi promovido ageneral-de-exército e transferido para areserva, sendo então promovido ao posto demarechal.
Foi Interpretado pelo atorLeonardo Medeiros no filmeGetúlio (2014).
Precedido por Ciro do Espírito Santo Cardoso | ![]() 14º Chefe do Gabinete Militar da Presidência da República 1952 — 1954 | Sucedido por Juarez Távora |